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GTL - C10: As Sete Festas do Senhor

SEÇÃO C10 -AS SETE FESTAS DO SENHOR

 

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SEÇÃO C10

AS SETE FESTAS DO SENHOR

 Ralph Mahoney

 

Capítulo 1

 

Apresentação das Festas

 

“Estas o as festas [festivais] do Senhor, as santas convocações que proclamareis no seu tempo determinado (Lv 23:4).

 

A. TRÊS ÉPOCAS DE FESTAS

O Senhor ordenou que fossem observados três períodos de festas, todos os anos, pelos filhos de Israel.

Três vezes no ano Me celebrareis uma festa”. A Festa dos Pães Asmos [Páscoa] guardareis; sete dias comerás pães as mos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito: ninguém apareça vazio perante Mim. E a Festa da Colheita [Pentecostes] dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Ceifa [Tabernáculos] no fim do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho (Ex 23:14-16).

Três Festas Principais eram observadas anualmente. Páscoa e Tabernáculos [também conhecida como “Cabanas” ou Tendas Temporárias”] tinham, cada uma, Três Festas Secundarias, observadas ao mesmo tempo uma após a outra. Pentecostes era realizada cinquenta dias depois da Páscoa e não tinha nenhuma festa secundaria associada a ela.

O seguinte esboço sumariza as Épocas, os Nomes, e as Partes das Festas:

1Abril (Abibe) Páscoa (seguida pela Festa dos Pães Asmos e da Oferta dos Feixes das Primícias).

2.  Junho (Sivan) Pentecostes

3Setembro/Outubro (Ethanim) – Tabernáculos (precedida por Trombetas e o Dia da Expiação).

 

B. TRÊS ASPECTOS DAS FESTAS

As sete Festas do Antigo Testamento são como um calendário cobrindo 3.500 anos de história espiritual da época de Moisés ate a Segunda Vinda de Cristo. Elas nos mostram:

como Deus lidou com o Seu povo no passado;

o que Ele queria que eles fizessem no presente; e

como Ele trabalharia com eles no futuro.

 

Elas o um “Cronograma divinamente preparado, mostrando o que Deus está fazendo com o Seu povo e com a humanidade.

Veremos neste estudo como Deus já provou a importância destas Festas. Mostraremos ainda um pouco sobre a maneira pela qual Deus usará as Festas como um “Cronograma” para o futuro.

Como foi afirmado anteriormente, estas festas têm três aspectos principais:

 

1.  Aspecto Passado (Histórico)

As festas são celebradas em memória de algo que Deus já fez. Deus deixa memoriais dos Seus feitos milagrosos. Eles o importantes e devem ser respeitados, em vez de serem destruídos.

a.  A Páscoa aponta para trás e nos faz lembrar dos eventos relacionados com a libertação de Israel do Egito.

b.  Pentecostes comemora os acontecimentos no Sinai, quando Deus apareceu para dar a Moisés os Dez Mandamentos. “...houve trovões e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e um sonido de trombeta muito forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial (Ex 19:16).

c.  Tabernáculos era para relembrar os israelitas dos anos em que habitaram em tendas no deserto que, num sentido espiritual, “...eram  estrangeiros  e peregrinos na terra (Hb 11:13).

 

2Aspecto Profético (Futuro)

As Festas apontavam para algo que Deus faria. Por exemplo: Jesus foi crucificado na Páscoa, ressuscitou na Festa da Oferta dos Feixes das Primícias, e derramou o Seu Espírito sobre os discípulos que O aguardavam, cinquenta dias mais tarde, no Pentecostes.

Nenhum destes eventos foi acidental. Foram épocas e estações divinamente designadas, cumprindo os aspectos proféticos das Festas. Os aspectos proféticos de Tabernáculos virão num futuro próximo, na consumação da Era da Igreja.

 

3.  Aspecto Pessoal

O significado destas Festas deve ser cumprido em nossa vida. Cristo, por exemplo, precisa ser recebido como nosso Cordeiro Pascal a nossa libertação do pecado e do inferno.

“...Porque Cristo, a nossa Páscoa [Cordeiro Pascal] já foi sacrificado por nós (1 Co 5:7).

Todos nós precisamos ser batizados no Espírito Santo e experimentar o nosso próprio Pentecostes. Jesus nunca enviou a ninguém para pregar ou ministrar sem primeiramente ordenar que a pessoa fosse capacitada pelo Espírito.

“E, estando com os Seus discípulos, ordenou-lhes que o se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem pela promessa do Pai... (At 1:4).

Aprenderemos mais sobre o significado de Tabernáculos mais tarde, nesta mesma seção.

 

C. POR QUE AS FESTAS ERAM OBSERVADAS?

Muitas vezes usamos a palavra “festa para descrevermos um banquete de celebração, como uma festa de casamento. Esta o é a única maneira pela qual esta palavra está sendo usa- da no contexto das Festas do Senhor.

As Festas do Senhor do Antigo Testamento eram também reuniões santas, e às vezes solenes, de todos os varões de Israel.

Todos os teus varões aparecerão  diante do Senhor (Ex 23:17).

Cada uma das Festas esclarece realidades espirituais especificas cumpridas no Novo Testamento e na Era da Igreja.

No Antigo Testamento, estas realidades o descritas simbolicamente através de atos e rituais religiosos. Os rituais eram meras “sombras”, “tipos”, ou “ilustraçõesque falavam profeticamente sobre algo que Deus faria no futuro.

 

1Um Relacionamento é Honrado

As Festas não eram meros festivais alegres. Eram também ocasiões sérias e importantes, nas quais Israel honrava ao Senhor por Seu relacionamento com eles. Os israelitas formavam uma nação singular, com um relacionamento especial com Deus. As Festas eram uma maneira de relembrá-los disto.

 

Como foi afirmado anteriormente, a Páscoa era um memorial eterno de como Deus os protegeu e os libertou do Egito. Pentecostes era um memorial da entrega da Lei e dos acontecimentos no Monte Sinai. Tabernáculos rememorava os anos em que eles viveram em habitações temporárias (tendas, abrigos de galhos, habitações temporárias como fazem atualmente os ciganos) no deserto.

 

2.  Uma  Necessidade é Reconhecida

As Festas estavam ligadas também as épocas da agricultura as colheitas e as chuvas. Nas épocas das Festas, Israel reconhecia a necessidade de Deus abençoar as suas colheitas, rebanhos e manadas.

(As nações pagãs ofereciam sacrifícios humanos, faziam “danças de chuva” e outros rituais com propósitos semelhantes).

Os israelitas foram instruídos a fazerem certas ofertas de suas colheitas como uma declaração de , ou seja, uma declaração de que era Deus quem supria as suas necessidades.

 

D. AS FESTAS NA ÉPOCA DO NOVO TESTAMENTO

Da primeira Páscoa no Egito, na época de Moisés, até a chegada de Jesus passaram-se aproximadamente quatorze séculos (1.400 anos).

 

1.  Observadas por  Homens Devotos

Na época do Novo Testamento, os judeus haviam sido dispersos por todo o mundo. Na primeira comemoração do Pentecostes após a ressurreição de Jesus, a Bíblia confirma que havia “homens DEVOTOS de todas as nações que estão debaixo do céu (At 2:5) em Jerusalém para esta Festa  de Pentecostes.

Isto mostra que a maioria dos judeus não estava observando mais o mandamento de viajar a Jerusalém. Somente os devotos estavam fazendo esta dispendiosa e perigosa jornada de terras distantes para honrarem o mandamento de Deus referente às Festas.

 

Sempre que estas Festas eram observadas tornavam-se um quadrvivo profético, apontando para algo que Deus faria. Houve longos séculos antes e durante o cativeiro de Israel na Síria e na Babilônia em que estas Festaso foram observadas regularmente em Jerusalém. Sob a liderança de Esdras e Neemias, a observância foi restaurada, mas mencionaram com tristeza que “isto o havia acontecido... desde os dias de Josué (Ne 8:14-17). Isto significa mais de quinhentos anos de não observância.

 

A observância destas festas era uma declaração de em ação. Elas eram uma confissão de que o Senhor Soberano tinha um plano para Israel e para as nações dos gentios. Em Seu tempo (nas épocas determinadas) Deus agira e “...  quem poderá impedi-Lo? (Jo 11:10).

A grande maioria dos israelitas o compreendia o profundo significado das Festas que celebravam.

Os homens DEVOTOS, no entanto, continuariam a obedecer e a honrar a Deus na observância delas.

 

2.  O Significado Profético Revelado

Alguns tentaram descobrir o que estas coisas significavam. “...os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir (1 Pe 1:10,11).

Imaginem só a sensação de alegria e emoção quando Pedro se levantou naquele primeiro Pentecostes cristão e disse: “Isto é o que foi dito pelo profeta Joel... (At 2:16).

Sob orientação divina, Moisés instituiu a Festa de Pentecostes (Colheitas). Joel falou sobre o seu significado profético. Pedro anunciou o cumprimento deste grande quadro vivo profético na primeira Festa de Pentecostes após a ressurreição de Jesus.

 

Um grande u foi removido, e o significado profético da Páscoa e do Pentecostes foi subitamente revelado à multidão de judeus devotos que constituíam a platéia de Pedro. Isto resultou num arrependimento que era mais do que uma mera tristeza por causa do pecado. Os judeus crentes começaram a ver toda a sua herança judaica sob uma nova luz. Entenderam que Jesus era a figura central sobre a qual os profetas haviam falado.

“Não foi claramente predito pelos profetas que o Messias teria que sofrer todas estas coisas antes de entrar em Seu tempo de gloria? (Lc 24:46).

A Igreja nasceu naquele Dia de Pentecostes. Naquele momento os homens viram com os “olhos de seu entendimento espiritual”  que Jesus era o Cordeiro Pascal de Deus (Jo 1:29; 1 Co 5:7).

“Então os que receberam com alegria a sua palavra  [de Pedro], foram batizados; e, no mesmo dia, agregaram-se aproximadamente três mil almas (At 2:41).

 

E. TEMPOS DE REFRIGÉRIO ESPIRITUAL

“Estas  o as festas determinadado SENHOR... que proclamareis em seus tempos determinados (Lv 23:4).

É este mesmo Espírito de revelação que nos levou a examinarmos uma vez mais as Festas do Senhor.

Talvez já seja tempo de um Pedro da atualidade novamente se levantar e dizer:

“Isto e o que foi dito pelos profetas para incender os nossos corações com a conscientização de que estamos celebrando novamente o ASPECTO PROFÉTICO de algumas das Festas em sua época espiritual!

três épocas nas quais as Festas são observadas:

 

1.  Páscoa

2.  Pentecostes

3.  Tabernáculos

 

É isto o que significa as Festas observadas em suas épocas”.

“Arrependei-vos portanto... para que tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor (At 3:19).

Num sentido espiritual, há épocas ou períodos durante os quais as realidades espirituais (reavivamentos ou tempos de refrigério) retratadas pelas Festas são experimentadas.

Isto tem acontecido na história da Igreja quando uma determinada ênfase ou experiência de avivamento vem para toda a Igreja. Exemplos disto serão dados mais tarde neste estudo.

 

(OBSERVAÇÃO: A Seção C6 contém comentários detalhados sobre isto. As Festas retratam a progressão histórica da restauração de muitas verdades doutrinárias que foram perdidas durante a Idade Media ou “Era das Trevas”.)

Por enquanto, vamos examinar mais detalhadamente cada uma destas sete Festas do Senhor. Vamos descobrir as suas muitas e ricas verdades HISTÓRICAS, PROFÉTICAS e ATUAIS.

  

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