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GTL - C 10.8 - A Festa dos Tabernáculos

Capítulo 8

SEÇÃO C10

AS SETE FESTAS DO SENHOR

 Ralph Mahoney

 

 

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Capítulo 8

A Festa dos Tabernáculos

 

“Fala aos israelitas: ‘No décimo quinto dia do sétimo s inicia-se a Festa dos Tabernáculos do Senhor, e ela dura por sete dias’ (Lv 23:34).

 

A. OS ASPECTOS HISTÓRICOS E PROFÉTICOS

Como vocês sabem, o nosso Antigo Testamento foi escrito originalmente no hebraico. Os tradutores têm muitas dificuldades em traduzir os conceitos desta língua antiga para as línguas modernas.

Isto se aplica à palavra hebraica cukkah (pronunciada “succó”), de onde obtemos a palavra “tabernáculos”. Ela poderia ser traduzida por “abrigo, pavilhão, tabernáculo, ou tenda”.

 

1.  Abrigos Temporários Sendo Usados

Durante a Festa dos Tabernáculos, abrigos (ou tendas) temporários, feitos com galhos de árvores, eram montados nos telhados planos ou nas ruas.

Até mesmo hoje, se você for a Israel durante a Festa dos Tabernáculos, você verá estas moradias temporárias erigidas em toda a cidade de Jerusalém.

Isto é talvez descrito melhor em Neemias: “...Jeová havia dito a Moisés que o povo de Israel deveria morar em tendas durante a Festa dos Tabernáculos, que deveria ser celebrada naquele mês”.

“Ele havia dito também que uma proclamação deveria ser feita por todas as cidades da terra, especialmente em Jerusalém, dizendo para que o povo fosse para os montes para pegar ramos de oliveiras, murtas, palmeiras, e figueiras, para fazerem cabanas onde pudessem habitar durante a Festa”.

“Assim sendo, o povo saiu e cortou galhos e os usou para construírem cabanas nos telhados de suas casas, ou em seus pátios, ou no átrio do templo, ou na praça ao lado do portão das águas, ou na Praça da Porta de Efraim”.

“Eles habitaram nessas cabanas durante os sete dias da Festa, e todos se encheram de alegria!” (Ne 8:14-17). Isto não havia acontecido desde os dias de José.

Esta Festa era um lembrete a Israel dos dias em que habitaram em tendas no deserto.

 

2.  Uma Grande Colheita Adiante

Esta Festa também era chamada de Festa da Colheita (Ex 23:16). Isto se deve ao fato de que ela ocorria em outubro, depois que todas as colheitas haviam sido feitas. Era uma Festa da Colheita.

Para s que estamos agora vivendo nos últimos dias da Era da Igreja, isto é muito importante. Vocês se lembram do que Jesus disse: “A colheita é o fim do mundo” (Mt 13:39).

Isto sugere claramente que Tabernáculos representa o cumprimento ou a grande conclusão que Deus planeja para a história humana segundo o que sabemos.

E esta será uma época de uma grande Colheita – tão grande que não conseguiremos contê-la nos métodos tradicionais usa- dos nas gerações passadas.

 

B. UM RETORNO AO MODELO DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA

Especificamente, teremos que abandonar o “Conceito Catedral” das igrejas ocidentais para retornarmos aos abrigos temporários, como no Novo Testamento. (Para mais detalhes sobre este importante conceito, veja a Seção E3, Quebrando a Barreira Babilônica.)

Durante a Festa dos Tabernáculos, as pessoas moravam em habitações temporárias como os peregrinos que o possuem nenhuma habitação certa. O mundo não é o nosso lar. Estamos apenas de passagem, a caminho do Céu.

A Igreja da China descobriu esta verdade dinâmica. Deus os abençoou. A maioria de suas catedrais foram tomadas e utilizadas de outras formas.

Assim sendo, o que fizeram? Eles voltaram ao modelo da Igreja Neo-testamentária. Este é o único modelo que pode funcionar em Época de Colheita quando milhões de pessoas se voltam para Cristo.

Este modelo é seguido na maioria dos países onde está chegando uma grande Colheita. Dentre estes países encontram-se o Brasil, o Chile, a Coréia e a China.

 

1.  Qual é Este Modelo?

A seguinte história ilustrará este conceito. Um evangelista dos Estados Unidos chegou ao país africano de Gana em 1959. Nesta época, a maioria das igrejas eram pequenas. Anos de atividades missionárias haviam produzido apenas uma comunidade relativamente pequena de crentes na nação.

Este evangelista tinha um ministério semelhante ao de Filipe da Bíblia. “Filipe desceu a uma cidade de Samaria e lá proclamou a Cristo;".

“Quando as multidões ouviram a Filipe e viram os sinais e milagres que ele fazia, todos prestaram muita atenção ao que ele dizia”.

“Com gritos, os espíritos malignos saíam de muitos, e muitos paralíticos e coxos foram curados. Assim sendo, ouve uma grande alegria naquela cidade. (At 8:5-8).

Como resultado da evangelização com poder semelhante ao que foi descrito acima, mais de 150.000 pessoas por noite estavam comparecendo às reuniões em Gana. Dentre estas, cerca de 25.000 pessoas por semana estavam recebendo a Jesus como seu Senhor e Salvador e assim, nascendo novamente.

Havia um apóstolo em Gana que percebeu imediatamente que algo tinha que ser feito rapidamente para se conservar a Colheita. Caso contrário, esta grande Colheita de almas se perderia.

Ele foi conversar com o evangelista e compartilhou a sua preocupação. A cruzada evangelística deveria durar dez semanas; 25.000 pessoas por semana estavam crendo em Cristo para a sua salvação. No final das dez semanas, haveria 250.000 novos crentes todos precisando de alguém para cuidar destes “bebês recém-nascidos em Cristo” (1 Pe 2:2).

Assim como os bebês nascidos naturalmente precisam de cuidados, da mesma forma os bebês recém-nascidos espiritualmente precisam de cuidados também. O Apóstolo Paulo descreveu esta experiência com os seus convertidos em Tessalônica: “Mas fomos dóceis dentre vós, assim como a ama alimenta os seus próprios filhos(1 Ts 2:7).

Assim sendo, o evangelista perguntou ao apóstolo: O que deveríamos fazer”? Eu faço com que eles sejam salvos e curados, mas não sei o que fazer com eles depois disso.

o posso ficar aqui. Tenho grandes cruzadas planejadas para muitas outras nações.

 

a.  Uma Olhada  no Novo Testamento.

O apóstolo disse: “Faremos o que Paulo fez na Bíblia”. Precisamos começar imediatamente a treinar líderes de igrejas domésticas, que continuem a ministrar a estes bebês recém-nascidos em Cristo depois que o evangelista partir.

Mantenha em mente agora o que a Bíblia diz sobre a Igreja: “Vós sois membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas... (Ef 2:19,20).

O que isto significa? Para descobrirmos, vamos voltar para o evangelista Filipe em Samaria por alguns momentos.

 

1) Apóstolos em Samaria.  

Depois que Filipe conseguiu fazer com que os samaritanos cressem em Jesus e fossem batizados na água (At 8:12-17), os apóstolos de Jerusalém apareceram imediatamente para estabelecê-los na comunhão mútua e para se certificarem de que seriam batizados com o Espírito Santo. Desta maneira, as igrejas foram edificadas (estabelecidas) no “fundamento dos apóstolos e profetas”.

Este método foi seguido em todo o Livro de Atos (Leia Atos 11:19-27).

2) Apóstolos em Antioquia.  

Como em Samaria, chegou um grande reavivamento em Antioquia. Centenas ou talvez milhares de pessoas vieram ao Senhor.

Como eles conservaram esta Colheita?

“Quando a Igreja de Jerusalém ouviu o que havia acontecido, enviaram a Barnabé [que era um apóstolo Atos 14:14] a Antioquia para ajudar os novos convertidos. E naqueles dias vieram profetas de Jerusalém a Antioquia (At 11:22,27). Assim sendo, a Igreja foi edificada (estabelecida) sobre o fundamento dos apóstolos e profetas’.

 

3) Treinamento de Presbíteros. Depois disto, o padrão era a nomeação de presbíteros para alimentarem, guardarem e ministrarem às necessidades dos novos crentes (Veja Atos 14:23; Tito 1:5).

Ora, em épocas neo-testamentárias, mantenha em mente que havia judeus devotos em todas as cidades do Império Romano. Paulo foi a muitas destas cidades com o Evangelho.

Da mesma forma que Jesus antes dele, Paulo entrava nas sinagogas (onde os judeus devotos se reuniam para a oração e o ensino do Antigo Testamento) e lhes pregava sobre Jesus.

“E Jesus percorreu toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas...”

E quando se encontravam em Salamina, eles [Barnabé e Paulo] pregaram a Palavra de Deus nas sinagogas dos judeus” (Mt 4:23; At 13:5).

 

Isto geralmente resultava na conversão de muitos judeus, os quais já eram bem versados nas Escrituras. Dentre estes, com um mínimo de treinamento e ensino, presbíteros para as igrejas podiam ser nomeados;

b.  A África é Diferente. Mas em Gana,  África Ocidental, em 1959, era diferente. A maioria dos convertidos sabiam pouco, ou não sabiam nada sobre a Bíblia. O desafio de se levantar uma liderança eclesiástica em questão de semanas para supervisionar o rebanho de Deus não era um pequeno obstáculo.

Presumindo-se que cada “presbítero” fosse responsável por 100 crentes, seriam necessários mais de 2.000 “presbíteros” para cuidarem de 200.000 convertidos que eram esperados nas dez semanas de poderosa evangelização.

Mas quando há um ministério apostólico presente, sempre há respostas práticas para as situações. O apóstolo tem um dom na área dos fundamentos ele sabe como colocar os fundamentos de maneira que a igreja possa permanecer firme e sólida.

Portanto, foi isto o que o apóstolo de Gana, África, fez. Ele propôs um plano simples para se conservar uma colheita de 200.000 almas, que consistia do seguinte:

 

1) Preencher um Formulário.

Ele idealizou um formulário onde as pessoas em treinamento podiam escrever seus nomes, endereços, ocupações, níveis de instrução, etc.

2) Fornecer  um Local.

Para se qualificar para o treinamento de liderança de igreja doméstica, a pessoa em treinamento precisava fornecer um local (a sua própria casa ou alguma alternativa) onde 75 a 100 pessoas pudessem se reunir para um culto de igreja.

Os que poderiam satisfazer estas qualificações provavelmente teriam características naturais de liderança que poderiam ser desenvolvidos.

Na sociedade ganense, o fato de uma pessoa ter um local que acomodasse tantas pessoas assim geralmente significaria que o indivíduo tem mais bens materiais (dinheiro, propriedades, etc.) que a maioria da população. Sendo assim, era provável que esta pessoa pudesse liderar um grupo.

 

3) Frequentar um Seminário.

Seria exigido que as pessoas em treinamento frequentassem um seminário de treinamento nas manhãs de sábado, todas as semanas, durante oito semanas.

Durante cada seção de treinamento de quatro horas, seria apresentado um estudo bíblico. As pessoas em treinamento copiariam este esboço de estudo bíblico em seus cadernos. O apóstolo prepararia e ensinaria estes estudos bíblicos às pessoas em treinamento.

Temas como: Como Levar Alguém a Cristo, Como Expulsar Um Demônio, Como Curar os Enfermos, Como Preparar Um Sermão ou Estudo Bíblico todos estes e outros mais seriam ensinados.

Isto os prepararia para a primeira reunião de domingo depois da partida do evangelista.

 

4) Fornecer  um Mapa.  

Foram impressos mapas da cidade de Acra, Gana. Estes mapas identificavam a localização de cada igreja doméstica dirigida por uma das 2.000 pessoas em treinamento. Os cultos começariam em todas estas localizações no primeiro domingo após o término da cruzada no sábado à noite.

Foi dito o seguinte às pessoas que compareceram à cruzada: “A cruzada não terminará com a partida do evangelista. Ela continuará em 2.000 diferentes locais da cidade, em grupos menores com cerca de 100 pessoas.”

O Evangelho será pregado, os demônios serão expulsos, os enfermos serão curados, e haverá tempos de uma alegre adoração que poderão ser desfrutados por todos os que comparecerem a uma destas igrejas domésticas.

 

Na última semana desta cruzada de dez semanas, as pessoas receberam os mapas, e disseram-lhes para comparecerem a uma das igrejas domésticas na próxima manhã de domingo.

Quando a contagem foi recebida dos 2.000 líderes de igrejas domésticas que relataram ao apóstolo, todos eles, os seus resultados e a frequência descobriu-se que mais de 170.000 pessoas haviam comparecido neste primeiro domingo depois que a cruzada terminou.

As ofertas recebidas nessas igrejas domésticas forneceram uma ajuda financeira imediata aos líderes das igrejas domésticas. Muito embora Gana fosse um país pobre, o foi necessário nenhum dinheiro do exterior.

Este foi o início do movimento que se espalhou por toda a nação de Gana. Hoje, esta comunidade tem mais de um milhão de membros em toda a nação e está sendo um poderoso instrumento para o Senhor.

 

2.  Métodos Ocidentais Geralmente Errados

Este modelo funciona em épocas de Colheita. Em épocas de colheita, nunca o tempo, o dinheiro, ou o pessoal para se fazer as coisas da maneira que as igrejas das nações ocidentais fazem. Os métodos ocidentais são geralmente errados. Estes são alguns dos métodos insensatos do Cristianismo Ocidental:

 

a.  Mantidas na Escola.

As pessoas em treinamento o mantidas em escolas de 3 a 15 anos. Qual o resultado? Quando a pessoa em treinamento sai da escola, as pessoas eso dizendo: A colheita já passou, acabou o verão e o estamos salvos (Jr 8:20). A colheita se perde quando o é feita ao estar madura.

 

b.  Ênfasna Teoria.  

Muita ênfase é dada ao conhecimento teórico, porém muito pouco no poder de Deus. Isto produz líderes sem poder e sem vida, arrogantes, incompetentes, nada práticos. Para a maioria deles, o “seminário” se torna um “cemitério”, espiritualmente e praticamente (Veja 1 Coríntios 8:1).

 

cDinheiro Gasto em Edifícios.

São construídos dispendiosos celeiros para as “ovelhas” que custam mais de 2.000 dólares para cada assento em seus santuários.

Misericordiosamente, Deus o deu aos crentes da Igreja do Novo Testamento tanto dinheiro assim da mesma forma, a maioria dos crentes do mundo de hoje não receberam dinheiro para serem desperdiçados desta maneira.

 

3.  A Maneira Bíblica

Durante a Festa dos Tabernáculos, acomodações econômicas e temporárias são a ordem do dia. Este mundo o é o nosso lar. Estamos apenas de passagem. Os nossos tesouros deveriam ser guardados em algum lugar além do firmamento azul no Céu.

Assim sendo, voltemos à maneira neo-testamentária: abrigar as ovelhas em acomodações modestas, nos lares dos crentes onde for possível e prático.

 

a.  Igrejas  Domésticas, e o Catedrais.

Observe o seguinte:

1) A Igreja  Começou Numa Casa.

E de repente veio um som do céu, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2:2).

 

2) A Igreja  Cresceu  em Casas.  

À medida que crescia, a Igreja continuou a utilizar casas.


 

“E, continuando diariamente de comum acordo no templo, e partindo o o de casa em casa, eles comiam juntos com alegria e singeleza de coração”  (At 2:46).

E diariamente no templo, e em todas as casas, não cessavam de ensinar e de pregar a Jesus Cristo” (At 5:42).

 

3) Batismo  com o Espírito  Numa Casa.

O Apóstolo Paulo se converteu, foi curado e batizado com o Espírito Santo numa casa.

E Ananias foi e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que possas receber a tua visão e ser cheio com o Espírito Santo (At 9:17).

 

4) Gentios  Salvos Numa  Casa. 

A primeira família de gentios a receber o Evangelho foi o resultado da oração do chefe da família numa casa.

E disse Cornélio: Há quatro dias eu estava em jejum até esta hora, e, na hora nona, eu estava orando em minha casa, e eis que se apresentou diante de mim um varão com roupas resplandecentes (At 10:30).

 

5) Um Apóstolo Orou  SobrUma Casa.

O Evangelho foi proclamado primeiramente aos gentios porque um apóstolo estava orando sobre uma casa. “... Pedro subiu ao terraço da casa para orar quase à hora sexta” (At 10:9). Nesse local, ele recebeu uma visão que resultou em sua ida à casa de Cornélio, um centurião romano.

 

6) O Espírito  Santo Veio Sobre  os Gentios  Numa Casa. 

O Espírito foi primeiramente derramado sobre os gentios numa casa (de Cornélio), onde Pedro estava pregando. E o Espírito me disse para ir... e entramos na casa do homem (At 11:12). “Enquanto Pedro ainda dizia estas palavras, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a palavra (At 10:44).

 

7) Muitos Outros Exemplos.

O tempo e o espaço não me permitem dizer-lhes sobre a casa de Maria, mãe de João (At 12:12), a igreja na casa  do carcereiro filipense (At 16:15-32), a casa de Lídia, Jasom e Crispo (At 16:40; 17:5; 18:8).

Além disso, as epístolas estão repletas de referências da maneira pela qual a Igreja Primitiva se espalhou de casa em casa.

Algumas delas são: Filipe, o evangelista, a casa de Paulo, as igrejas domésticas de Cloe, Estéfanas, Priscila e Áquila, Ninfa, Onesíforo, Filemom e a senhora eleita de 2 João (At 21:8; 28:30; 1 Co 1:11; 16:15,19; Cl 4:15; 2 Tm 1:16; Fm 2).

 

Esta é a maneira bíblica. É a solução mais barata, prática, com o melhor índice custo-benefício de como se conservar e celebrar a poderosa Colheita que está chegando na Festa dos Tabernáculos (abrigos temporários).

É o único padrão viável para a maioria das nações, nestes nossos dias de Colheita sem precedentes. Quase todos os outros métodos estão fadados ao fracasso, especialmente o inútil método ocidental de construção de dispendiosas catedrais para se abrigar as ovelhas.

No Livro do Apocalipse, lemos uma descrição desta Colheita na época em que a noiva se aprontou (Ap 21:2). Certamente tudo isto é uma expectativa da Sua vinda para uma gloriosa Igreja (Ef 5:27).

 

C. O ASPECTO  PESSOAL

A Festa dos Tabernáculos pode ser experimentada agora, antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo.

Eu já estive em movimentos de reavivamentos em várias nações que já possuíam um pouco do espírito da Festa de Tabernáculos.

 

1.  O Reavivamento na Argentina

Estive na Argentina, América do Sul, onde fiquei muito ciente da forte presença de Deus sobre a nação. Lá, pessoas de muitas e muitas denominações lotaram completamente um auditório com capacidade para cerca de 1.800 pessoas.

Harmoniosamente, estas pessoas começaram a reunião, colocando-se de para adorarem ao Senhor. Louvores celestiais e uma adoração repleta de poder no Espírito fizeram com que a presença de Deus enchesse o lugar.

A glória de Deus estava presente tão poderosamente que fiquei imaginando se eu estava de fato com os s no chão ou não! Olhei para baixo para confirmar o fato. Senti-me como se estivesse literalmente flutuando e subindo ao Céu.

Pecadores estavam sendo salvos, outros estavam sendo curados e batizados com o Espírito, enquanto os santos estavam adorando. Era muito mais do que os dons do Espírito em operação. Era o próprio Deus Se manifestando naquele lugar.

Isto foi o cumprimento espiritual do versículo: “Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, e habitarão com Ele e serão o Seu povo, e o Próprio  Deus estará com eles e será o seu Deus...” (Ap 21:3).

 

O Senhor abriu os meus olhos espirituais para ver que estávamos experimentando a alegria e as maravilhas encontradas na Festa dos Tabernáculos.

 

A Festa dos Tabernáculos é experimentada pela impressionante, hilariante e estimulante presença do Próprio Deus vindo sobre o Seu povo. A Sua presença era tão grande lá na Argentina que as prisões e os grilhões simplesmente desapareciam.

Havia urna poderosa liberdade, e, contudo, uma linda ordem. Num canto, cinquenta pessoas, com os seus braços ao redor um do outro estavam dançando em círculos. Numa outra parte, um grupo de pessoas estava chorando e se abraçando. O amor de Deus triunfava sobre tudo.

Todas as divisões feitas pelo homem não conseguiam resistir a esta presença de Deus.

Três outras características marcaram este reavivamento. A primeira delas foi o tremendo amor de Jesus. A segunda foi a convicção de que Jesus verdadeiramente é o Senhor. A terceira foi o conceito de que o Senhor está edificando somente uma Igreja e, portanto, todos os crentes deveriam estar em comunhão mútua.

 

Os líderes reconheceram que a Igreja se reúne em centenas de congregações, com vá- rios tipos de nomes mas, na realidade, há SOMENTE UMA Igreja e o Próprio Jesus é o Edificador.

Devido a isto, a liderança da Igreja em Buenos Aires, Argentina, reuniu-se (sob a inspiração do Espírito) numa amorosa comunhão que atravessava todas as barreiras denominacionais.

Um grupo de batistas se unia a um grupo de pentecostais e presbiterianos para adorarem, e assim por diante. Foi glorioso.

 

2.  O Reavivamento e a Festa dos Tabernáculos

O reavivamento associado com a Festa dos Tabernáculos tem o seu precedente na Bíblia. Um dos mais fascinantes relatos encontra-se no Livro de Neemias e Esdras. Este relato descreve a visita de Deus a um povo, com grande poder, durante a Festa dos Tabernáculos.

“Os líderes dos clãs de todo o povo e os sacerdotes e levitas reuniram-se com Esdras para estudarem a lei mais detalhadamente. “Enquanto  a estudavam, observaram que Jeová havia dito a Moisés que o povo

de Israel deveria habitar em tendas durante a Festa dos Tabernáculos a ser observa- da naquele mês (Ne 8:13,14).

E Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus, e todo o povo disse: ‘Amém’, e eles levantaram as suas mãos para o céu, e, em seguida, prostraram-se e adoraram ao Senhor, com os seus rostos em terra”.

“Enquanto Esdras lia os pergaminhos...”.

Os levitas passavam por entre o povo e explicavam o significado da passagem que estava sendo lida.

Todo o povo começou a chorarao ouvir os mandamentos da lei”.

E Esdras, o sacerdote, e eu, como governador, e os levitas, que estavam me assistindo, dissemos a eles: ‘Não choreis num dia como este! Pois hoje é um dia sagrado diante do Senhor vosso Deus é uma ocasião de celebração com uma refeição vigorosa e para  se enviar presentes aos que estão em necessidade, pois a alegrido Senhor é a vossa força. Não podeis ficar deprimidos e tristes!’”.

os levitas também aquietaram  o povo, dizendo: ‘Está certo! Não choreis! Pois hoje é um dia de alegria santa, e não de tristeza’.

Assim sendo, o povo partiu para  comer uma refeição festiva e para enviar presentes. Foi uma ocasião de uma grande e alegre celebração porque podiam ouvir e compreender as palavras  de Deus (Ne 8:6-12).

E celebraram a Festa dos Tabernáculos...”.

 “...os sacerdotes vestiram as suas vestimentas oficiais e tocaram as suas trombetas e os descendentes de Asafe tocaram os seus címbalos para  louvarem ao Senhor da maneira ordenada pelo Rei Davi.

E revezaram-se no cântico de louvores e de agradecimento a Deus, com o seguinte cântico: ‘Ele é bom, e o Seu amor e misericórdia para com Israel duram para sempre. Aí então, todo o povo deu um grande grito, louvando a Deus porque o fundamento do templo havia sido colocado.

“Mas muitos dos sacerdotes, dos levitas, e outros líderes os homens idosos que se lembravam do lindo Templo de Salomão choraram em voz alta, enquanto os outros estavam gritando de alegria”!

“Assim sendo, os gritos e o choro mesclaram-se numa alta comoção que podia ser ouvida de longe!” (Ed 3:4, 10-13).

Será que podemos crer no sentido de uma vez mais vermos dias de reavivamento semelhantes aos que foram descritos em nossas Bíblias? Senhor, envia a chuva do reavivamento! Envia os rios sobre a terra seca! Estamos com sede, Senhor, visita-nos! Esta é a nossa oração. AMÉM!

 

3.  Um Tempo de Regozijo.

Tabernáculos é um tempo de grande regozijo. Tome cuidado ao criticar os que oram, adoram e louvam ao Senhor com bastante emoção. Avalie isto cuidadosa e corretamente.

O verdadeiro regozijo em Deus é livre e exuberante. Há gritos de alegria, danças, risos. Você se lembra da entrada triunfal de Cristo, da alegria espontânea, e do louvor ruidoso das pessoas?

Toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria e em voz alta por todos os milagres que haviam visto; Alguns dos fariseus da multidão disseram a Jesus”:

“Mestre, repreende os Teus discípulos! Digo-vos, respondeu Ele: ‘Se ficar em silêncio, as pedras [da muralha ao redor de Jerusalém] clamarão’ ” (Lc 19:37,39,40).

 

4.  Um Tempo de Informalidade

Como foi citado várias vezes, a Festa dos Tabernáculos acontece em habitações temporárias.

Em todo o mundo, os crentes estão se reunindo, temporariamente, em conferências de renovação, geralmente em auditórios públicos ou ao ar livre.

Parece que geralmente uma maior liberdade para os santos fora das paredes de suas igrejas (que geralmente o ritualísticas, litúrgicas e sem vida).

Muitos santos devotos que são reprimidos e restringidos em suas igrejas sentem a necessidade de irem a uma convenção ou conferência onde possam celebrar a grandeza do seu Deus.

Esta celebração libertadora ocorre muito facilmente nestes locais de reuniões a curto prazo. Parece mais fácil sermos livres nestes locais do que na atmosfera mais conservadora de algumas igrejas.

Em Neemias 8 há uma narrativa da celebração de Tabernáculos. Eles descobriram que estava escrito na lei que eles deveriam celebrar Tabernáculos com galhos de árvores.

As árvores são mencionadas em Isaías 61:3 como “árvores de justiça”.

muitos e diferentes tipos de árvores envolvidos na construção de abrigos temporários.

Talvez isto retrate para nós as muitas e diferentes denominações que são representadas em Tabernáculos.

O moderno fenômeno de as pessoas se reunirem em conferências de renovação carismática muitas vezes libera este espírito de Tabernáculos.

Muitos líderes de igreja acham que não são capazes de se identificar com elas. No entanto, não podemos impedir que aconteçam, pois fazem parte do que Deus está fazendo. Elas estão fornecendo alimento espiritual para muitas almas famintas e uma liberação espiritual para alguns que estão presos.

 

É quase impossível mantermos as ovelhas afastadas de um campo cheio de grama verde. Se as pessoas não estiverem recebendo alimento espiritual para suas almas, elas irão para onde possam recebê-lo.

Muitos estão tão famintos pela Palavra de Deus que viajam centenas de quilômetros para uma celebração de Tabernáculos.

Ainda que euo aprove tudo o que acontece em algumas conferências, reconheço de fato que Deus está fazendo algo novo hoje em dia e que está reunindo o Seu povo.

 

5.  Um Indicador Autêntico

Creio que haverá um indicador autêntico de qual dessas reuniões têm o selo de aprovação de Deus.

Neemias 8, 9, 10 ressalta uma palavra profética durante esta Festa de Tabernáculos.

“Porque hoje é um dia sagrado diante do Senhor vosso Deus é uma ocasião de celebração...  e parse enviar presentes para os que o m nada preparado.

Este Mandamento faz parte do espírito de Tabernáculos. Deus diz: “Não se regozijem simplesmente mas levem a bênção e a mensagem de liberdade em Jesus Cristo por todo o mundo”.


 

Obedeçam à Grande Missão, “...indo a todo o mundo, e pregando o Evangelho a toda a criatura (Mc 16:15).

Tabernáculos comunica este generoso senso de responsabilidade e solicitude, que é realmente uma parte integral do Espírito de Jesus. Será que você aceitará esta responsabilidade juntamente com as bênçãos?

Somente assim você terá uma genuína e autêntica Festa dos Tabernáculos. Qualquer outra coisa tem todos os elementos da insinceridade egoística.

 

 

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