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GTL- C 10.7 - A Festa do Dia da Expiação

SEÇÃO C10 - A Festa do Dia da Expiação

SEÇÃO C10

AS SETE FESTAS DO SENHOR

 Ralph Mahoney

 

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

 E DEPOIS  CLIQUE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E PESQUISE NO GOOGLE, DEPOIS É  SÓ FECHAR A JANELA QUE FOI ABERTA.

 

 

 

Capítulo 7

A Festa do Dia da Expiação

 

Introdução

Precisamos parar e estudar o significado da palavra expiação, que é a palavra kaphar. Segundo a definição do dicionário hebraico, ela significa cobrir.  O Rei Davi usou este conceito ao escrever o seguinte nos Salmos: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, cujo pecado é coberto (Sl 32:1). “Perdoaste a iniquidade do Teu povo, pois cobriste todos os seus pecados (Sl 85:2).

 

Além disso, o dicionário hebraico define a palavra expiação como: aplacar, apaziguar, perdoar, pacificar, fazer reconciliação por.

A ideia é de se reconciliar antigos inimigos. O sangue do sacrifício cobre ou paga pela transgressão – que separava as partes que o reconciliadas, “... quando ainda éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do Seu Filho (Rm 5:10).

Os eventos deste Dia da Expiação nos dão revelações fenomenais quanto ao que Jesus faria “... para proporcionar a reconciliação pelos pecados do povo (Hb 2:17).

Nunca poderemos compreender por completo a nossa grande salvação até que esteja- mos intimamente familiarizados com os de- talhes relacionados ao Dia da Expiação.

 

A. O ASPECTO PASSADO (HISTÓRICO)

O Dia da Expiação era o 10° dia do s do calendário religioso judeu. O Dia da Expiação seguia um rígido padrão de eventos. Era o único dia do ano em que alguém podia entrar no Santo dos Santos (Hb 9:7).

Havia um grande perigo para o sumo-sacerdote. A morte era a penalidade para qualquer divergência das regras.

Os filhos de Aarão foram mortos no Lugar Santo (o compartimento antes do Santo dos Santos) por usarem um fogo não autorizado em seus incensários (Lv 10:1).

O Senhor disse a Moisés: Avisa ao teu irmão Aarão para o entrar no Lugar Santo, atrás do véu, onde se encontram a Arca e o Lugar de Misericórdia, quando quer que ele desejar. A penalidade pela intrusão é a morte, pois Eu Próprio  estou presente na nuvem acima do Lugar de Misericórdi[Assento de Misericórdia ou propiciatório] (Lv 16:2).

A expressão Assento de Misericórdia deveria ser traduzida Trono de Misericórdia.

Deus estava entronizado entre os querubins, acima do Trono de Misericórdia. O Salmo do Rei Davi confirma isto: “Mas Tu és Santo, entronizado nos louvores de Israel (Sl 22:3).

 

1.  A Provisão de Deus Pelo Pecado

Esta entrada solene no Santo dos Santos acontecia apenas uma vez por ano. Duas vezes, neste dia santo, o sumo sacerdote entrava com o sangue de um sacrifício. Primeiramente, ele entrava pelos seus próprios pecados, e, em seguida, pelos pecados do povo.

a.  O Sumo Sacerdote.  

O sumo sacerdote levava o sangue de touros e bodes, e espargia o sangue sobre o Trono de Misericórdia.

“Portanto... fixai os vossos pensamentos em Jesus... o nosso Sumo Sacerdote, a quem confessamos”.

“Pois o temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas, mas temos um que foi tentado de todas as maneiras, exatamente como nós o somos contudo, sem pecado”. “Aproximemo-nos, pois, do Trono da Graça [Misericórdia] com confiança, para que possamos recebemisericórdia  e acharmos graça, a fim de sermos ajudados quando for necessário (Hb 3:1; 4:15,16).

Como é maravilhoso termos a Jesus como nosso Sumo Sacerdote.

 

b.  O Trono da Misericórdia.

O Trono da Misericórdia era a tampa sobre uma caixa folheada a ouro (do tamanho aproximado de um caixão) chamada de Arca da Aliança.

Vocês se lembram de que a Arca da Aliança [era] coberta de ouro toda em redor, e continha:

 

[1] o pote de ouro com maná, e

[2] a vara de Aarão que floresceu, e

[3] as tábuas da aliança [sobre as quais os Dez Mandamentos haviam sido escritos com o dedo de Deus] (Hb 9:4).

 

Sobre a tampa desta Arca havia dois querubins de ouro, um de frente ao outro, com suas asas esticadas para cima e para frente, formando uma cobertura santa sob a qual o Próprio Deus aparecia sobre este Trono de Misericórdia.

c.  O Sangue Espargido.  

“... sem derramamento de sangue o há perdão de pecados (Hb 9:22).

 

2.  Dois Aspectos do Pecado

O Dia da Expiação foi dado para se lidar com AMBOS os aspectos do pecado:

Em primeiro lugar, uma PENALIDADE para a qual um PAGAMENTO precisa ser feito. Em segundo lugar, há a CULPA e a MEMÓRIA, que também precisam ser resolvidas.

 

a.  A Penalidade.

A penalidade pelo pecado é clara: A alma que pecar, esta morrerá... (Ez 18:20).

A Adão e Eva Deus disse: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, o comerás, pois no dia em que dela comeres certamente morrerás (Gn 2:17)”

O Novo Testamento confirma isto: “Pois o salário do pecado é a morte (Rm 6:23).

Sob a Antiga Aliança [Testamento], no Dia da Expiação, o sumo sacerdote “Aarão devia oferecer o touro (Novilho) como sua própria oferta pelo pecado, para fazer expiação por si próprio... (Lv 16:6).

Ele precisa espargir o sangue deste touro (Novilho)  sobre o Trono de Misericórdia no Santo dos Santos para si próprio ANTES DE entrar pelos pecados da nação.

“Masomente o sumo sacerdotentrava no compartimento interno, e isto somente uma vez por ano, e nunca sem sangue, o qual ele oferecia por si próprio [na primeira vez que ele entrava no Dia da Expiação] e pelos pecados que o povo ha- via cometido em ignorância  [na segunda vez que ele entrava no Dia da Expiação](Hb 9:7).

 

Os detalhes encontram-se em Levítico:

E tomará uma parte do sangue do novilho e o espargirá  com o seu dedo sobre o lado oriental do Trono de Misericórdia, e, em seguida, sete vezes em frente dele” (Lv 16:14).

Após a oferta pelo seu próprio pecado, o sumo sacerdote oferecia então pelos pecados do povo.

O sacrifício pelo povo consistia de dois bodes com um ano de idade. Um deles era morto diante do Senhor. O sangue do bode morto era introduzido no Santo dos Santos para ser derramado sobre o Trono de Misericórdia.

“Ele matará o bode da oferta pelo pecado, que é pelo povo, e levará o seu sangue para dentro do véu, e fará com o seu sangue como o fez com o sangue do touro, espargindo-o sobre o Trono de Misericórdia e diante do Trono de Misericórdia (Lv 16:15).

 

Este sangue era a EVIDÊNCIA que Deus exigia de que a PENALIDADE pelo pecado havia sido PAGA. Quando Deus via o sangue, Ele sabia que uma vida havia sido dada. A penalidade estava paga. Portanto, Ele poderia ser reconciliado com o pecador. “Porque a vida da carne está no sangue, e vos dei o sangue parespargi-lo sobre o altar  como uma expiação por vossas almas; é o sangue que faz a expiação porque ele é a vida (Lv 17:11)”.

 

b.  A Culpa  e a Memória.  

“Quanto mais o sangue de Cristo... purificará e limpará as vossas consciências...? (Hb 9:14).

Como necessitamos desse milagre em nossa vida também! É maravilhoso sabermos que os nossos pecados podem ser perdoados porque um sacrifício de sangue foi feito para pagar pelos nossos pecados.

No entanto, precisamos também saber que os nossos pecados estão esquecidos, de forma a não vivermos sob o pesado fardo da culpa, da vergonha e da condenação, que são resultantes de nossos pecados.

É difícil termos em Deus se tivermos uma consciência pesada. “Mas,  amados amigos, se as nossas consciências estiverem limpas, poderemos nos aproximar do Senhor com total certeza e confiança (1 Jo 3:21).

 

O plano de Deus de nos fazer pecadores “RECONCILIADOS com Ele fornece uma solução a este problema de uma consciência pesada.

Era necessário um segundo bode no Dia da Expiação para nos ensinar sobre a solução de Deus quanto a este segundo aspecto do pecado. A CULPA e a MEMÓRIA do pecado também precisam ser resolvidas.

O segundo bode era chamado em hebraico de Azazel, que significa literalmente o bode da partida ou o bode para desaparecer (traduzido por bode expiatório em português). Os pecados da nação eram colocados sobre este bode e ele partia para o deserto fazendo com que os seus pecados desaparecessem a fim de que não fossem mais lembrados. A CULPA e a MEMÓRIA do pecado desvaneciam, sendo carregadas pelo bode vivo dentro do deserto.

 

O sumo sacerdote deve impor ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessar sobre ele todas as iniquidades e a rebeldia dos israelitas  – todos os seus pecados e os colocará sobre a cabeça do bode”. Ele enviará o bode ao deserto, pelas mãos de um homem designado para  esta tarefa.

O bode levará sobre si todos os pecados deles a um lugar solitário, e o homem o soltará no deserto (Lv 16:21, 22).

Esta metáfora foi usada por João Batista cerca de 1.400 anos depois que Deus iniciou o Dia da Expiação. “No dia seguinte João viu a Jesus vindo para ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira [carrega ou remove] o pecado do mundo (Jo 1:29).

 

3.  Dois Bodes Ilustram a Redenção

Deus usou dois bodes porque ambos eram necessários para se ilustrar os dois aspectos da nossa redenção:

 

a.  O Primeiro  Bode Morre  Pelo Pecado. Jesus teve que morrer pelos nossos pecados a fim de que o Seu sangue pudesse ser apresentado diante do Seu Pai no Trono Celestial. Assim sendo, o primeiro bode tinha que morrer para fornecer o sangue que é introduzido no Santo dos Santos e espargido sobre o Trono de Misericórdia e, portanto, o podia ser usado para o segundo propósito.

                      

b.  O Segundo Bode Leva Embora  o Pecado.

O segundo bode ilustra que foi necessário que Jesus levasse embora o nosso pecado, para que ele não fosse lembrado nunca mais. Deus não somente perdoa os nossos pecados, mas Ele também Se esquece deles! Aleluia! “Nunca mais Me lembrarei dos seus pecados e iniquidades”  (Hb 10:17).

O bode expiatório ilustra a maneira pela qual Deus Se esquece dos nossos pecados, removendo-os de Sua memória, e até mesmo cura as nossas memórias dos mais dolorosos aspectos do pecado. (Veja a Seção D6, Cura a Alma Ferida,  para mais detalhes sobre isto).

 

B. JESUS SE TORNA O CUMPRIMENTO

Para ilustrar o grande plano de Deus de RECONCILIAR as pessoas Consigo Mesmo, Ele teve que usar três lições práticas:

[1] Aarão, o sumo sacerdote,

[2] O bode sacrificial, que dava o seu sangue para pagar pelos pecados,

[3] O AZAZEL (bode expiatório) para levar embora os nossos pecados até o deserto, para que não fossem mais lembrados.

 

Mas quando Jesus veio, Ele Se tornou TODOS ESTES TRÊS ITENS NUM .

Ele Se tornou:

 

[1] o nosso Sumo Sacerdote,

[2] Aquele que derramaria o Seu sangue para pagar pelos nossos pecados, e

[3] Aquele que também levaria embora os nossos pecados, para o serem lembrados nunca mais.

 

No Antigo Testamento, o Santo dos Santos o lugar sagrado da presença de Deus – não poderia ser adentrado sem o sangue da expiação e somente uma vez por ano – pelo sumo sacerdote.

 

1. O Véu é Removido

Quando Jesus morreu na Cruz, aconteceu uma grandtransformação. “E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o u do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mc 15:37,38).

Esta cortina era uma tapeçaria muito pesada, que encobria o Santo dos Santos, separando o Lugar Santo deste compartimento, que era o mais santo de todos.

Quando este u foi rasgado de alto a baixo, Deus estava confirmando milagrosamente que o mundo havia passado para uma nova dispensação (período), em que um Trono de Julgamento coberto com sangue tornava-se agora um Trono de Misericórdia.

Um compartimento coberto por um véu, que era um lugar de morte para todos os que nele adentrassem (exceto para o sumo sacerdote, uma vez por ano, com o sangue) tornara-se agora um lugar aberto de vida e bênção para todos os que creem que Jesus é o seu Senhor e Salvador.

 

O convite agora é proclamado: “Aproximemo-nos, pois, do Trono da graça [misericórdia] com confiança, a fim de que possamos receber misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados quando for necessário” (Hb 4:16).

E assim, queridos irmãos, agorpodemos entrar diretamente no próprio Santo dos Santos, onde Deus Se encontra, por causa do sangue de Jesus”.

“Este é o novo e vivificante caminho que Cristo abriu para nós, rasgando o u – o Seu corpo humano para permitir a nossa entrada na santa presença de Deus”.

E já que este nosso grande Sumo Sacerdote governa sobre a família de Deus, entremos diretamente na própria presença de Deus, com corações sinceros, confiando plenamente que Ele nos receberá porque fomos espargidos com o sangue de Cristo que nos purifica, e porque os nossos corpos foram lavados com água limpa” (Hb 10:19-22).

 

2.  O Sacrifício Final

Jesus abriu o caminho para o Trono de Misericórdia. O Seu sangue foi oferecido de uma vez por todas porque a Sua vida eterna era suficiente para pagar os pecados do mundo inteiro. Ele não precisa Se oferecer novamente todos os anos, como era feito na época do Antigo Testamento.

Ele foi oferecido como pecado uma só vez, e isto para sempre.

“Poio é possível que o sangue de touros, bodes removam de fato os pecados”.

“É por isto que Cristo disse o seguinte ao entrar no mundo: ‘Ó Deus, o sangue de touros e bodes não pode satisfazê-Lo; portanto, preparaste este Meu corpo para que Eu o entregasse como um sacrifício sob o Teu altar”.

 

3.  O Nosso Grande Sumo Sacerdote

Depois de morrer pelos nossos pecados na Cruz, Ele Se tornou o nosso Grande Sumo Sacerdote. Ele levou o Seu Próprio sangue para espargi-lo no Santo dos Santos no Céu do qual o Tabernáculo de Moisés, e, mais tarde, o Templo de Jerusalém, eram meras réplicas terrenas.

Vocês se lembram de Jesus falando a Maria em João 20:17: “Não Me detenhas, pois ainda o subi para o Meu Pai...”? Jesus teve que levar o Seu sangue e espargi-lo no Céu para provar a Deus que o preço pelo pecado havia sido pago. E foi isto o que Ele fez.

“Ele entrou naquele maior e perfeito Tabernáculo no Céu, que o foi feito pelos homens e que o faz parte deste mundo e, de uma vez por todas, levou o sangue naquele compartimento interno, o Santo dos Santos, e o espargiu no Trono de Misericórdia; mas o era o sangue de bodes e bezerros. Não, Ele levou o Seu Próprio sangue (Hb 9:11,12).

“Porque  Deus enviou a Cristo Jesus para receber a punição pelos nossos pecados e para  terminar  toda a ira de Deus contra nós. Ele usou o sangue de Cristo... como meio para nos salvar da Sua ira...” (Rm 3:25). Como é GRANDE esta nossa salvação!

 

C. UM DIA DE AFLIÇÃO DE ALMA

A nossa compreensão do Livro de Hebreus é tremendamente ampliada ao estudarmos o Dia da Expiação. Este antigo provérbio é uma grande verdade: A Nova Aliança estava na Antiga, contida A Antiga Aliança está na Nova, explicada.”

, no entanto, outro aspecto do Dia da Expiação que é vital na vida de cada crente e da Igreja como um todo: os últimos dias da história humana antes da volta de Cristo devem tornar-se cada vez mais difíceis.

Isto foi previsto nas seguintes palavras referentes ao Dia da Expiação: “...no sétimo mês, no décimo dia do mês, afligireis as vossas almas... (Lv 16:29).

Mandamentos adicionais com relação ao Dia da Expiação podem ser encontrados em Levítico 23.

“Qualquer um que o passar o dia em arrependimento e tristeza pelo pecado será excomungado do seu povo. E matarei a qualquer um que fizer qualquer tipo de trabalho nesse dia (Lv 23:29,30).

Isaías descreveu a maneira pela qual esse dia estava sendo observado alguns séculos mais tarde. ... um dia para que o homem se humilhe... parinclinar a sua cabeça como junco e para se deitar sobre o saco e cinzas... (Is 58:5).

Era um dia solene de aflição de alma. A palavra afligir usada em Levítico 16:29, é a palavra hebraica anah, que expressa a ideia de se desprezar ou se intimidar. Outros significados: degradar-se, castigar-se, ser duro consigo próprio, humilhar-se, etc.

 

1.  A Sanidade Espiritual Restaurada

Por que Deus pediria algo assim no meio do que, sob outros aspectos, era geralmente um festivo e alegre tempo de colheita?

Lembre-se de que esta era a época da última das ricas colheitas – quando os povos antigos tinham mais dinheiro, comida, vinho e as coisas materiais da vida.

Em tempos com este tipo de bênçãos e prosperidade é fácil nos esquecermos de Deus e acharmos que podemos confiar em nós mesmos. Uma atitude deste tipo é perigosa e pode causar sérias consequências.

Moisés alertou os filhos de Israel com relação a esta tendência.

“Quando somente o Senhor os dirigia, e viviam sem deuses estranhos, Deus lhes deu colinas férteis, campos ondulados e férteis, mel da rocha, e azeite de oliva de terrenos pedregosos!”

“Ele lhes deu leite e carne excelentes carneiros de Base e bodes e o melhor do trigo”. Eles beberam o vinho espumante.

“Mas Israel logo passou a ter alimentos em excesso. Sim, ficaram gordos e inchados, e, em seguida, na abundância, abandonaram o seu Deus... (Dt 32:12-15).

Em tempos de apostasia deste tipo, o Dia da Expiação era uma maneira prática pela qual Deus esperava restaurar o povo à sua sanidade espiritual.

 

2.  Um Chamado ao Arrependimento

Jesus usou sete igrejas em Apocalipse 2 e 3 para descrever os sete estágios pelos quais a Igreja passaria. A última delas descreve a Igreja nos últimos dias pouco antes da vinda do Senhor. Esta igreja caiu na armadilha descrita por Moisés. Eles prosperaram e se apartaram de Deus.

Era isto o que a Igreja de Laodicéia dizia sobre si mesma: “...estamoricos, com abundâncide bens, e o necessitamos nada... (Ap 3:17).

Esta igreja foi surpreendida pelos ““...cuidados deste mundo, e o engano das riquezas, e as ambições de outras coisas que, entrando, sufocam a Palavra,  que fica infrutífera (Mc 4:19).

Além disso, a opinião divina era bem diferente do próprio engano em que a Igreja de Laodicéia caiu. Deus disse: “Não sabeis que sois desventurados, miseráveis, pobres, cegos, e nus” (Ap 3:17).

Quando problemas espirituais deste tipo se desenvolvem, Deus geralmente tem um Dia de Expiação, um dia de aflição de alma que Ele libera em igrejas deste tipo. Deus espera que elas se arrependam e ouçam o chamado profético: “... é tempo de buscar ao SENHOR, até que Ele venha e chova a retidão sobre vós” (Os 10:12).

 

Para a igreja que responde se humilha, e se quebranta diante do Senhor, Ele faz esta espantosa promessa: “Ohabitantes  de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos continuar indo e orando diante do SENHOR, e buscando o SENHOR dos Exércitos”. Eu Próprio irei também’

“Sim, muitos povos e nações fortes virão para buscarem o SENHOR dos Exércitos... e para orarem diante do SENHOR (Zc 8:21,22).

O reavivamento irromperá e a glória de Deus virá à Igreja. Centenas de pessoas seo salvas, curadas e enviadas para fazerem a obra do Senhor.

Davi disse: “Antes de ser afligido eu andava fora do caminho certo, mas agora guardo a Tua Palavra (Sl 119:67). Os Dias de Expiação o bons para nós. Que s possamos abraçá-los à medida que vierem, pois eles nos mantêm perto do coração de Deus.

 

D. A PRESENÇA ENTRONIZADA DE DEUS

O Dia da Expiação também prefigura uma época de calamidades nos dias que precedem a Vinda do Senhor.

Jesus ensinou isto muito claramente.

”Então haverá estranhos eventos nos céus avisos, presságios malignos no sol, lua, e nas estrelas; e aqui embaixo na terra, as nações estarão tumultuadas...”.

A coragem de muitas pessoas vacilará por causa do terrível destino que percebem estar vindo sobre a terra, pois até mesmo a estabilidade dos próprios céus será quebrada”. “Aí então os povos da terra Me verão, o Messias, vindo numa nuvem, com poder e grande glória (Lc 21:25-27).

 

1.  Uma Furiosa Batalha se Intensifica

A época em que nos encontramos é um tempo de batalha espiritual dirigida à humanidade, a qual está destinada a ser redimida ou amaldiçoada, e uma furiosa batalha é travada para cada vida, para cada família, para cada cidade, para cada nação.

A Igreja de Jesus Cristo precisa desesperadamente experimentar a autoridade de Deus para que possamos ser triunfantes em nossas circunstâncias pessoais e também nos círculos mais amplos da nossa sociedade.

 

O que cada crente deseja é que de alguma forma ele possa ser capaz de repreender os seus problemas com a autoridade de Jesus.

o precisamos somente da autoridade, mas também da profunda sabedoria de Deus. Precisamos COMPREENDER AS NOSSAS CIRCUNSTÂNCIAS, e então recebermos AUTORIDADE SOBRE ELAS.

O acesso à presença entronizada de Deus é o que precisamos. No Trono de Misericórdia encontram-se toda a sabedoria e a autoridade de que necessitamos, pois lá Cristo encontra-Se entronizado. Deste Trono Cristo reina.

Se pudermos experimentar a Sua presença entronizada em nossa vida, receberemos a autoridade e a sabedoria.

 

2.  Entronizados com Cristo

Efésios 2:4-10 ensina que fomos ressuscitados com Cristo e entronizados com Ele no Céu.

Esta passagem enfatiza que este impressionante privilégio veio através da graça ou da misericórdia de Deus.

A misericórdia de Deus o é uma piedade sentimental. Recebemos a misericórdia de Deus porque o sangue de Jesus Cristo foi derramado por s por um alto preço. E agora Ele pleiteia a causa diante do Trono.

Em Efésios 2, Paulo nos informa sobre o nosso tremendo privilégio de estarmos entronizados com Cristo. Deus quer que creiamos de todo o nosso coração que esta informação é precisa. Ele quer que permitamos que o Espírito Santo realmente explique e comunique esta realidade.

Lembre-se que o Dia da Expiação era o dia de descanso mais santo para Israel. Nenhum trabalho deveria ser feito.

Compreenda que não temos o acesso a este glorioso lugar de autoridade e sabedoria através de qualquer obra ou qualificação pessoal.

Entramos neste lugar através da graça de Deus que consegue nos alcançar porque Jesus Cristo apresentou o Seu sangue por nós.

Sem este sangue estaríamos além do alcance da graça de Deus e proibidos de entrarmos no Santo dos Santos. No entanto, somos convidados a entrarmos com ousadia uma ousadia santa, e não uma despreocupação irresponsável.

A perspectiva que obtemos de nossas circunstâncias é totalmente diferente da presença entronizada de Deus. É desta posição que podemos olhar com fé e confiança para as nossas tribulações e problemas.

A compreensão do nosso acesso e lugar na presença entronizada de Deus é essencial para recebermos o quebrantamento, a humildade e a aflição de alma, de onde é gerado o reavivamento.

 

3.  Busque o Senhor

Se você acha que está numa terra seca e sedenta, busque o Senhor. Observe um Dia de Expiação – você vai ver que Ele virá e cumprirá a Sua Palavra de promessa.

“Os que semeiam em lágrimas colheo com alegria (Sl 126:5). “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Sl 126:6).

“Porque  derramarei  água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derrama- rei o Meu Espírito sobre a tua posteridade, e a Minha bênção sobre os teus descendentes” (Is 44:3).

“Buscai ao SENHOR, enquanto Ele pode ser encontrado;  invocai-O enquanto Ele está perto” (Is 55:6). “E Me buscareis, e Me achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29:13).

“Buscai ao SENHOR, s todos os mansos da terra, que executastes o Seu julgamento. Buscai a retidão, buscai a mansidão. Talvez sejais escondidos no dia da ira do SENHOR (Sf 2:3).

 

 

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