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GTL-C9.4 - Passagens Problemáticas Sobre as Mulheres no Ministério

Capítulo 4 - Passagens Problemáticas Sobre as Mulheres no Ministério

 

SEÇÃO  C9

AS MULHERES NO MINISTÉRIO

 

Drs. T.L. e   Daisy Osborn ,  com Ralph Mahoney

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

 E DEPOIS  CLIQUE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E PESQUISE NO GOOGLE, DEPOIS É  SÓ FECHAR A JANELA QUE FOI ABERTA.

 

 

Capítulo 4

 

Passagens Problemáticas Sobre as Mulheres no Ministério

 

 

 

A. O PROPÓSITO DE DEUS PARA O HOMEM E A MULHER

 

1.  A Mulher Como Auxiliar

Deus disse ao homem: “Não é bom para você estar só.”

Aparentemente, nunca foi o propósito de Deus que o homem vivesse só. Desde o limiar da história humana, o propósito de Deus para o homem incluía uma mulher e ajudante ao seu lado, para que pudessem compartilhar um com o outro, trabalhar e viver juntos, lado a lado uma unidade sob a autoridade de Deus.

Isto é companheirismo, o que subentende uma cooperação, trabalhando lado a lado, adorando e orando juntos, servindo juntos, ministrando juntos, e ganhando almas juntos.

“Far-lhe-ei uma ajudante...”

Que os homens cristãos aprendam que as suas esposas são as suas “ajudantes” na vida e não suas escravas ou servas, e sim suas parceiras, participantes e companheiras.

“Então o Senhor Deus fez cair um profundo sono sobre Adão, e ele adormeceu, e Deus tomou uma das suas costelas e serrou a carne em seu lugar”.

E da costela, que o Senhor Deus havia tomado do homem, Ele formou uma mulher, e a trouxe ao homem. E Adão disse: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne (Gn 2:21-23).

Isto é o que o homem deveria pensar sobre a sua esposa. Ele deveria amá-la como a sua própria carne (Ef 5:28,29).

“Adão disse... ‘Ela será chamada de Mulher, porque ela foi tirada do Homem’. Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e ambos serão uma só carne (Gn 2:23,24).

 

Esta é a vontade de Deus para o homem e para a mulher! É um companheirismo de amor. O casamento é o feliz estado de um homem e uma mulher, compartilhando a vida juntos. Esta foi a intenção de Deus para o casamento.

 

2.  A Mulher Como Uma Parceira Sexual

“Portanto, o homem... apegar-se-á à sua mulher: e ambos serão uma carne” (Gn 2:24).

É contrário à Lei Bíblica que uma mulher (ou homem) que o seja casada tenha relações sexuais. Ela deve permanecer virgem até após a cerimônia de casamento. Na época do Antigo Testamento, se qualquer pessoa pudesse provar que uma mulher não era virgem ao se casar, ela era levada à porta da casa do seu pai e os homens da cidade a apedrejavam até a morte (Dt 22:20,21).

Na época do Novo Testamento, Jesus mostrou misericórdia aos que transgrediram as leis morais. Ele os perdoou e os restaurou com a seguinte admoestação: “...Nem eu tampouco a condeno: vai-te, e não peques mais” (Jo 8:11).

O sexo, no entanto, era uma parte muito importante da vida conjugal. Deus havia ordenado que o relacionamento sexual fosse desfrutado no lugar apropriado e com as pessoas apropriadas: os cônjuges.

Os judeus levavam isto tão a sério que um homem recém-casado era isentado dos seus deveres militares ou trabalhistas por um ano inteiro a fim de que ele pudesse “...alegrar a sua mulher, que tomou (Dt 24:5).

A única restrição era que o marido e a esposa não deveriam ter relações sexuais durante o período de menstruação dela (Lv 18:19).

 

O sexo deveria ser desfrutado tanto pela esposa quanto pelo marido. Deus disse a Eva: ...o teu desejo será para o teu marido (Gn 3:16).

Nos Cantares de Salomão, a mulher era muito agressiva, beijando o seu marido e dirigindo-o ao quarto. Ela expressava o seu amor por ele repetidas vezes e o incitava a desfrutar do relacionamento físico deles (Ct 1:2; 2:3-6; 8:10,14).

 

Na época do Novo Testamento, houve uma divergência na Igreja de Corinto sobre o papel do sexo. Algumas pessoas, aparentemente, defendiam os valores hedonísticos (tudo o que alguém quisesse fazer sexualmente deveria ser permitido incluindo-se a fornicação, o adultério, a prostituição e os atos homossexuais).

 

Outras pessoas achavam que o sexo era de certa forma maligno e que as pessoas não deveriam absolutamente ter nenhuma relação física, nem mesmo com seus próprios maridos e esposas (Veja l Coríntios 7).

Paulo relembrou aos coríntios que o adultério e o homossexualismo eram pecados e deveriam ser evitados (l Co 6:9-11).

No entanto, ele disse que os maridos e as esposas deveriam desfrutar juntos do dom divino do sexo. Paulo instruiu que “...o marido deveria dar à esposa os seus deveres conjugais e, semelhantemente, a esposa ao seu marido...”

“Não se recusem, exceto por um acordo mútuo por algum tempo, para que vocês possam se devotar à oração. Aí então, juntem-se novamente, para que Satanás não os tente através de uma falta de autocontrole (l Co 7:3,5).

 

3.  O Casamento Ideal Foi Perdido

Adão e Eva estavam satisfeitos. Eles se amavam e eram uma carne. Aconteceu então que aquele primeiro homem e aquela primeira mulher desobedeceram a Deus, e o pecado deles lhes trouxe a penalidade da Sua lei: A alma que pecar, essa morrerá...(Ez 18:20).

Eles foram expulsos do Jardim do Éden, porque não poderiam viver na presença de Deus depois de haverem pecado.

Eles se tornaram escravos de Satanás, a quem haviam obedecido. Vocês não sabem que a quem vocês se entregarem como escravos para obedecerem, deste vocês são escravos a quem vocês obedecem; quer seja do pecado para a morte, ou da obediência para a retidão? (Rm 6:16). Assim sendo,

 

Adão e Eva tinham agora um novo mestre, e foi que começou o problema.

No coração do homem e da mulher, a concupiscência começou a tomar o lugar do amor. A cobiça e o mal tomaram o lugar do bem. As paixões malignas foram desencadeadas.

À medida que os séculos se passaram, pelo fato de o homem ter um físico maior e músculos mais fortes, o mal em seu coração fez com que ele transformasse a mulher em sua escrava.

Ao invés de uma amorosa ajudante e companheira para ser protegida e cuidada, ele a reduziu a um meio físico inferior para a satisfação da sua própria concupiscência.

 

4.  Recuperação Providenciada

Mas, semelhantemente a todas as consequências malignas do pecado, graças a Deus que foi providenciada uma recuperação deste estado decaído da mulher (e do homem) uma redenção através da qual ela foi restaurada ao seu devido lugar ao lado do homem.

Este remédio encontrou-se na morte e no sacrifício de Jesus Cristo nosso Senhor.

Ele veio para sofrer as consequências de todos os nossos pecados – os das mulheres, como também os dos homens. Ele veio para resgatar todos nós e para nos restaurar à nossa posição com Deus e de uns para com os outros.

 

B. TRADIÇÃO DA IGREJA

Em Mateus 19:3-9 Jesus apresentou o Seu padrão para os relacionamentos entre um homem e uma mulher. Os judeus da época de Jesus tinham um padrão que havia sido rebaixado por Moisés, e, mais tarde, pelas interpretações e ensinos talmúdicos.

Jesus esclareceu que estas tradições não anularam o propósito original de Deus para o homem e a mulher. Ele veio para estabelecer a intenção e o propósito originais de Deus. “Ele lhes disse: Moisés, por causa da dureza dos seus corações, permitiu que vocês repudiassem as suas mulheres: mas no principio o era assim.”

 

1.  As Mulheres Proibidas de Falar

Os teólogos não têm enfatizado o fato de que a obra redentora de Cristo deveria restaurar o propósito original de Deus, restaurando a mulher ao seu lugar original ao lado do homem. Assim sendo, eles proíbem muitas vezes que as mulheres falem na igreja.

Já se passaram quase 2.000 anos desde que Jesus elevou as mulheres. Contudo, hoje em dia, a tradição eclesiástica muitas vezes proíbe que as mulheres preguem ou ensinem.

 

A base dos teólogos para esta restrição encontra-se em algumas instruções apostólicas práticas dadas por Paulo para remediar certos abusos dentre as mulheres recém-liberadas (e na grande maioria incultas). Paulo estava simplesmente reforçando regras básicas de etiqueta e civilidade.

A liberdade para as mulheres orarem e profetizarem em reuniões religiosas era tão nova que ela causou alguns problemas nas igrejas onde os judeus e os gentios se misturavam.

o era fácil para aqueles primeiros cristãos judeus aceitarem esta nova igualdade espiritual para as mulheres. A ideia de as mulheres participarem de uma cerimônia religiosa era tão remota a ponto de ser um total sacrilégio. Nem ao menos se permitia que as mulheres entrassem no átrio de adoração do templo judaico.

 

Os judeus que haviam se convertido a Cristo apegavam-se a antigos costumes. Os crentes judeus ainda se atinham às leis de alimentação do Antigo Testamento. (Veja a Seção Os 500 Anos Entre os Testamentos.)

Eles continuavam a prática da circuncisão, e até mesmo faziam com que professores judeus se infiltrassem entre os gentios, insistindo que fossem circuncidados. Portanto, a permissão de as mulheres se expressarem na igreja certamente não era o menor dos seus aborrecimentos.

A tradição judaica proibia que as mulheres falassem na sinagoga. Ainda que o existisse nenhuma autoridade bíblica para estas regras, os judeus crentes ainda assim insistiam na adesão às suas tradições religiosas.

 

2.  Arranjos de Assentos Especiais

O arranjo dos assentos em seus locais de reunião era um remanescente direto da tradição do templo judaico. Sempre houvera um restrito Átrio das Mulheres, e, assim sendo, as mulheres ficavam limitadas às seções posteriores das sinagogas, onde os seus mexericos e tagarelices não perturbavam a adoração sagrada.

Os homens, que sempre haviam sido os instrumentos santos de Deus, ocupavam a seção principal, onde podiam exercer a adoração espiritual, dirigir as suas reuniões, debater e discutir as questões atuais, negócios e problemas, e oficiar as suas cerimônias. (As Igrejas de alguns países, como o Egito por exemplo, ainda assentam as mulheres separadamente.)

No que se refere às mulheres, na época de Paulo elas eram geralmente consideradas como sendo pouco mais do que meros objetos ou escravas. Geralmente eram incultas, sem nenhuma instrução ou sofisticação.

 

Na nova revolução cristã, os homens judeus convertidos relutantemente admitiam o fato de que as mulheres poderiam ser salvas.

Considerando-se, porém, os seus preconceitos contra as inferiores mulheres, era uma agonia mental integrá-las no santuário, e era algo fora de questão que estas “criaturas inferiores” falassem ou ensinassem. A superioridade masculina não poderia tolerar este nível de indignidade.

Esta recém-descoberta liberdade das mulheres em Cristo estava em conflito direto com o antigo sistema judaico, e o resultado foi a permanência de uma distinta barreira entre os homens e as mulheres no convívio destes primeiros cristãos.

 

3.  Ordem e Dignidade Indispensáveis

Para piorar ainda mais as coisas, as mulheres geralmente não eram instruídas e tinham a tendência de ostentar a sua nova liberdade como qualquer outro povo oprimido que é repentinamente emancipado. Elas sempre haviam sido mantidas no Átrio das Mulheres. Agora elas podiam entrar no local, ver, e ouvir tudo.

Isto era intrigante e inflamava os seus espíritos. Algumas falavam sem rodeios, outras eram impetuosas e clamorosas, outras eram insaciavelmente curiosas e inquisitivas. Esta era uma nova dimensão, mas a presença e palavreado delas era uma ofensa aos homens judeus que já estavam a ponto de explodir por esta nova liberdade que permitia que as mulheres entrassem na assembleia dos adoradores.

 

Quando estas mulheres ouviam por acaso argumentações na igreja, algumas delas o conseguiam resistir à tentação de berrarem para seus maridos, pedindo-lhes explicações. Ou uma delas talvez fizesse objeção a certa questão, ou talvez entrasse na discussão, ou fizesse uma pergunta, ou até mesmo desse uma profecia ou interpretação e, geralmente, de uma forma desordenada, chamando da seção das mulheres e bradando para ser ouvida pelos homens.

Lembre-se que esta agitação era a expreso das primeiras mulheres emancipadas do mundo. Elas não eram treinadas nem disciplinadas em seu novo papel de liberdade em Cristo.

 

O fato de as mulheres se assentarem dentro da igreja, e de ouvirem e verem tudo pela primeira vez foi uma experiência avassaladora. Elas o haviam aprendido a se conterem, e assim sendo, expressavam inadvertidamente todo e qualquer pensamento ou sentimento.

Paulo estava tentando estabelecer um pouco de ordem e dignidade nesta nova liberdade cristã. Parecia-lhe totalmente inadequado que estas mulheres ostentassem a sua nova liberdade e berrassem de trás, do “Átrio das Mulheres”.

Não era decente que elas fizessem perguntas, nem reivindicassem a sua nova liberdade, dando profecias ou fazendo debates doutrinários. o era costumeiro que as mulheres ensinassem aos homens ideias que eles achavam que lhes haviam sido reveladas.

 

Com as crianças chorando e as mulheres gritando para conseguirem a atenção dos homens, era um quadro vergonhoso e um constrangimento àqueles homens judeus recém-convertidos. Paulo sabia que alguma coisa precisava ser feita. Aquelas mulheres estavam se aproveitando da sua nova liberdade e precisavam aprender a enfrentar o seu novo papel de emancipadas em Cristo. Este é o contexto situacional no qual Paulo deu as suas instruções com relação ao comportamento das mulheres numa reunião de igreja.

 

o era cortês nem apropriado que aquelas ativas e treinadas mulheres se levantassem e perturbassem a assembleia. Algumas delas eram impulsivas o suficiente, em seu estado inconvencional para discordarem dos homens publicamente, ou de discutirem ou persuadirem a opinião pública, ensinando os seus pontos de vista abertamente.

Imaginem o tumulto e a agitação que uma camponesa resoluta poderia ocasionar numa situação como esta.

Eu posso compreender isto, porque já estive em muitos países onde as mulheres ainda estão acorrentadas por costumes tribais, onde o compradas e vendidas como se fossem animais, onde são propriedade dos homens e por eles usadas. Em muitas regiões, as mulheres são proibidas de participarem dos ritos pagãos ou de comparecerem a um sacrifício. Elas o oprimidas e não têm nenhum direito de livre expressão.

 

Em muitos países hoje em dia, quando estas pessoas se convertem e quando estas mulheres descobrem a sua nova liberdade em Cristo, é necessário algum tempo para que elas se ajustem ao seu novo papel como mulheres cristãs livres.

Em regiões subdesenvolvidas, eu vi esta mesma confusão que Paulo experimentou. Eu tive que dizer a mulheres camponesas incultas e rixosas para ficarem em silêncio e esperarem até que chegassem em casa para discutirem o assunto. Era algo impróprio que mulheres com os seios desnudos se levantassem e discutissem um ponto, tendo um bebê mamando, pendurado a um dos seus seios, e, ao mesmo tempo, gesticulando sem nenhuma sofisticação, como se estivessem num mercado.

Em algumas regiões muçulmanas, onde as mulheres usam véus, porque é uma desonra que qualquer homem, exceto os seus maridos, vejam os seus rostos descobertos, elas ficam constrangidas em público.

Eu disse muitas vezes a homens muçulmanos para trazerem as suas esposas, o que é uma experiência muito estranha para estas mulheres.

Eu já as vi ficarem o entusiasmadas com a mensagem do Evangelho que elas perturbavam as nossas reuniões com altas discussões, gritando espontaneamente e fazendo perguntas aos seus maridos, pedindo explicações sobre o que eu havia dito.

Esta era a situação que Paulo estava confrontando e ele tinha que dar algum remédio prático para salvar a igreja de uma divisão e ignomínia.

 

C. PASSAGEM PROBLEMÁTICA

 

1: PROIBIDAS DE FALAR

Uma passagem usada para silenciar as mulheres encontra-se em l Coríntios 13:34,35:

“Que as suas mulheres fiquem em silêncio nas igrejas, pois não lhes é permitido falarem. O mandamento para elas é que fiquem em submissão, como também ordena a lei. E se quiserem aprender alguma coisa, que perguntem aos seus maridos em casa.”

Se Paulo tivesse a intenção de que isto fosse uma imposição absoluta contra qualquer mulher abrindo a sua boca ou usando a sua voz de qualquer maneira num culto na igreja, isto seria uma óbvia contradição das instruções de Paulo em alguns capítulos anteriores.

 

No Capítulo 11 desta mesma epístola, Paulo deu claras instruções sobre a maneira e a postura em que as mulheres (e os homens) deveriam orar e profetizar.

Após estas claras instruções referentes à participação das mulheres no culto da igreja será que Paulo agora se contradiz e revoga estas instruções e sela a boca de todas as mulheres a um status de pobres mudas na igreja? É claro que não! Isto o faz absolutamente nenhum sentido!

 

1.  Três Palavras Explicadas

Três palavras da passagem acima precisam de uma explicação se quisermos compreender o que Paulo estava ensinando aos coríntios. Estas três palavras são: mulheres, falar e fala.

a.  Mulheres.  

A palavra “mulheres” nesta passagem é a palavra grega “gune” que significa “uma esposa” (e não somente qualquer mulher). Estas instruções são específicas para as esposas.

b.  Falar. A palavra falar é a palavra grega “laleo”, que significa “uma arenga prolongada ou casual; gabar-se e bradar (a alguém do outro lado da sala, por exemplo) sem um decoro ou respeito apropriado para com os outros”.

cDiz.

Em contraste com a palavra “laleo”, a palavra diz vem da palavra grega “lego”, que significa “dispor” (uma ideia ou doutrina) em palavras que geralmente são de um discurso sistemático ou estabelecido (“ ...como também diz a lei”).

“Lego” era estimulado.Laleo” era desaconselhado.

Uma versão ampliada destes dois versículos diria então o seguinte: “Que as mulheres se abstenham de [laleo] interromper as reuniões da igreja com uma aranga (Intriga, mexerico, enredo,discussão, discurso), prolongadou casual, cheia de ostentações orgulhosas, ou de gritarem aos outros de uma maneira que esteja destituída de um decoro ou respeito apropriado para com os outros nas igrejas, pois o lhes é permitido falarem [laleo interromper com uma aranga prolongada ou casual, ou gritar para os outros]. A ordem para elas é que fiquem submissas, como também diz [lego dispor (uma ideia ou doutrina) e palavras de um discurso sistemático] a lei. E se desejarem saber alguma coisa, que perguntem aos seus maridos em casa, pois é uma vergonha para  elas falarem [laleo] na igreja.”

 

2.  Comportamento Cortês Necessário

Há muitos anos atrás eu estava em Israel ministrando numa congregação de língua árabe. Na metade do sermão, uma mulher começou a gritar para outra senhora que se encontrava do outro lado do salão. Elas dialogaram por vários minutos. Eu tive que parar e esperar por elas.

então perguntei ao meu intérprete: “Sobre o que estão conversando? “Ó!”, replicou ele: “Ela está perguntando o preço de hoje no mercado dos ovos e diferentes verduras. A outra senhora está lhe respondendo.”

Aí então, neste momento, interrompi aquela senhora e gentilmente lhe pedi que se sentasse e ficasse em silêncio. Em seguida, ordenei a esta igreja árabe: “Que as suas mulheres fiquem em silêncio na igreja. Se isto não for feito, preciso pedir-lhes que saiam. Vocês estão interrompendo o sermão e mostrando um desrespeito para com a Palavra de Deus e os outros presentes na reunião.”

 

Como resultado desta experiência, compreendi perfeitamente o problema que Paulo estava abordando na Igreja de Corinto.

Ele o estava negando às mulheres uma expressão apropriada de ministério na oração, profecia, cura, ou outros ministérios.

Ele estava tentando trazer civilidade a mulheres pagãs sem nenhuma instrução ou sofisticação, cujos comportamentos eram patentemente ofensivos aos eruditos membros judeus da igreja e aos visitantes que talvez estivessem na reunião. “Se toda a igrejse congregar...  e entrareos que o incrédulos, será que o dirão que vocês estão loucos? (1 Co 14:23).

Paulo se interessava pela opinião pública. Um comportamento apropriado e cortês precisava marcar a reunião pública dos coríntios. Estes coríntios eram o rudes que até mesmo ficavam bêbedos em sua observância da Ceia do Senhor (Veja l Coríntios 11:20-26).

 

Estes problemas de falta de bom comportamento, civilidade, cortesia comum e decoro era a questão problemática no ensino de Paulo. Ele o estava colocando uma “focinheira nas mulheres, de forma que não pudessem falar nem participar dos cultos eclesiásticos.

 

3.  Uma Versão de Uma Mulher

Montgomery é a única mulher, pelo que eu saiba, que produziu uma versão de todo o Novo Testamento do grego para o inglês. Ela dá uma tradução interessante desta passagem problemática acima:

1 Co 14:34 Vocês coríntios dizem: Que as suas mulheres fiquem em silêncio nas igrejas:  porque não lhes é permitido falarem; mas a ordem para elas é que fiquem submissas, como também diz a lei.” O ponto de vista de Montgomery é que quando Paulo escreveu os versículos 36 e

37, ele estava desafiando o ensino dos coríntios e ordenando-lhes a o fazerem isto. Paulo estava desafiando o conceito pelo qual as mulheres eram mantidas em silêncio.

Versículo 36 O quê”? A palavra de Deus saiu de vocês? Ou ela veio parvocês somente? (Será que estas perguntas o insinuam que Paulo está desafiando este ensino?) Versículo 37  “Se algum homem se considera como sendo profeta, ou espiritual, que ele reconheça que as coisas que lhes escrevo o mandamentos do Senhor” (1 Co 14:34,36,37).

Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Façam o que lhes ordeno; não ensinem doutrinas erradas sobre as mulheres falando na igreja.”

Eu pessoalmente creio que o texto grego corrobora a primeira tese que explica a palavra laleo traduzida como falar.

No entanto, a opinião de Montgomery pode ter alguma validade. Ambas as explicações esclarecem de uma maneira interessante uma passagem que tem sido mal compreendida e erroneamente aplicada nas igrejas.

 

D. PASSAGEM PROBLEMÁTICA

2: PROIBIDAS DE ENSINAR

Numa outra carta, Paulo escreveu: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem usurpe autoridade sobre o homem; mas que esteja em silêncio” (1 Tm 2:11,12).

 

1.  Significado Verdadeiro

A palavra ensinar é a chave para compreendermos esta passagem problemática. A palavra grega é “didaskaleo”, que significa “instruir ou ensinar doutrina”.

a.  As Mulheres  o Deveriam Estabelecer Doutrinas.

As mulheres não estavam autorizadas a estabelecerem os padrões doutrinários. Esta era uma função desempenhada pelos conselhos apostólicos (Veja Atos 15). E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (At 2:42).

Os conselhos apostólicos estabeleciam os padrões doutrinários, e as mulheres que ensinavam deveriam respeitá-los e não ensinar o contrário. Esta regra o era somente para as mulheres, mas para os homens também.

“...Himeneu e Fileto... Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição havia acontecido, e perverteram a de alguns” (2 Tm 2:17,18).

Estes dois homens se desviaram da doutrina dos apóstolos e foram condenados.

Uma profetisa da Igreja de Tiatira fez a mesma coisa (Ap 2:20). A igreja foi repreendida por permitir esta divergência da doutrina dos apóstolos.

Com isto tudo explicado, vejamos agora como seria uma versão amplificada desta passagem problemática.

“Não permito, porém, que uma mulher ensine uma doutrina contrária à estabelecida pelos apóstolos, usurpando assim uma autoridade sobre eles; mas que permaneçam imperturbadas” (1 Tm 2:11,12).

 

Paulo aparentemente tinha algumas preocupações de que as mulheres, estabelecendo doutrinas, pudessem causar enganos, ao passo que os homens talvez fossem menos propensos a isto.

E Adão o foi enganado, mas a mulher, sendo enganadacaiu na transgressão (1 Tm 2:14).

 

b.  As Mulheres o Deveriam Estar “Sobre  os Homens

Uma outra versão deste versículo sustentaria a interpretação acima. “Não permito, porém, que a mulher ensine sobre o homem, nem usurpe autoridade sobre o homem... (1 Tm 2:11,12).

Esta versão é precisa se a vírgula for omitida do versículo.

A questão é sobre o homem ou seja, exercendo autoridade (grego = exousia) sobre o homem. Para maiores comentários sobre isto, leia l Coríntios 11:1-5.

 

2.  As Mulheres Deveriam Compartilhar no Ministério

Na conclusão deste ponto, considere o seguinte: Qualquer que seja a opinião das pessoas com relação a isto, é certo que a ideia de as mulheres se assentarem nas reuniões e o participarem é totalmente inconsistente com a maior parte do texto das Escrituras já apresentadas e que provam o contrário.

As mulheres deveriam compartilhar do ministério de ganhar almas para Cristo. A oração, a profecia, os milagres e a evangelização para Cristo também são para as mulheres. o vejo nenhuma diferença bíblica entre os homens e as mulheres no ministério, se ambos observarem os limites doutrinários explicados acima.

Isto é importante porque as mulheres constituem um enorme exército de evangelistas para compartilharem do ministério de evangelização comissionado por Cristo.

Em muitas organizações eclesiásticas, as mulheres são proibidas de falar ou ensinar, devido à interpretação de certas afirmações feitas por Paulo. Estas instruções práticas foram necessárias devido a circunstâncias totalmente alheias à maioria das igrejas de nossa geração.

 

a.  As Mulheres  Como Mestras.  

Paulo escreveu a Tito e o instruiu sobre o papel que as mulheres tinham como mestras da Palavra.

Instrua “as mulheres idosas semelhantemente, para que sejam... mestras de coisas boas; para que possam ensinar as mulheres novas a serem sóbrias, a amarem os seus maridos e os seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, obedientes a seus próprios maridos, para que a palavra de Deus o seja blasfemada (Tt 2:3-5).

É importante ressaltarmos que a palavra ensinar”, usada nestas instruções às mulheres, é a mesma palavra grega (didaktikos) usada nas detalhadas qualificações para o bispo ou presbítero (Veja 1 Timóteo 3:2; 2 Timóteo 2:24), o qual precisa ser “apto para ensinar [didaktikos]”.

 

E. AS MULHERES FORA DAS REUNIÕES DA IGREJA

Ainda que a sua igreja insista que a primitiva “focinheira precisa ser mantida nas mulheres cristãs de hoje em dia “nas igrejas”, não há nenhuma restrição tradicional ou bíblica sobre o ministério das mulheres cristãs FORA DO SANTUÁRIO, e é que o ministério da evangelização é mais eficaz de qualquer forma.

A esposa de um proeminente evangelista fez a seguinte pergunta:

“Por que as mulheres deveriam se sentir limitadas em seus ministérios somente pelo fato de serem silenciadas dentro da igreja?”

A mensagem cristã como também o testemunho e o ministério das mulheres são necessários um milhão de vezes mais fora do santuário do que dentro dele.”

 

1.  O Mundo Todo é o Nosso Campo

“As mulheres o precisam se sentir excluídas quando não têm a permissão de falarem dentro da igreja”. O ministério e a mensagem das mulheres são muito mais importantes LÁ FORA ONDE SE ENCONTRAM OS PECADORES.

“Assim sendo, ao invés de reclamarmos sobre os cantinhos para onde somos restringidas, levantemos, como mulheres, os nossos olhos e olhemos para os campos do MUNDO TODO, onde a interpretação tradicional das restrições de Paulo o se aplicam.”

 

2.  Onde Estão os Limites?

“Se nos sentimos obrigados a obedecer a restrições dentrdas reuniões da igreja, será que não deveríamos nos sentir igualmente obrigados a obedecer a nosso Senhor Jesus Cristo fora  do santuário”? Será que deveríamos prestar uma maior obediência à tradição do que a Cristo?

Assim sendo, onde nos propomos estabelecer os limites para as mulheres?

A tradição diz: “É permissível que uma mulher ensine uma classe de escola dominical, ou que em alguns grupos até mesmo fique de na igreja e testemunhe o que Cristo fez por ela. Outros permitem que as mulheres sejam missionárias em países estrangeiros, ou que ministrem numa casa, mas elas não podem pregar nem ensinar.”

Temos, no entanto, de ter o cuidado para não começarmos a entrar em minúcias inconsistentemente. Por exemplo: Se uma mulher pode sair da igreja e evangelizar, será que ela pode incluir as Escrituras em seu testemunho? Em caso afirmativo, quantas Escrituras, antes de ser considerada como estando pregando?

 

Se ela puder testemunhar, a que nível ela poderá levantar a sua voz antes que o seu testemunho seja denominado de “pregação”?

Se ela puder testificar a um pecador, suponha que um grupo se reúna. Será que ela poderá testemunhar a dez pessoas, ou a cem, ou a mil? Em que ponto o testemunho dela excederá os limites para uma mulher? Quantos poderão se congregar antes que ela precise ficar em silêncio e pedir que um homem assuma?

Se ela puder evangelizar um pecador num metrô ou numa casa particular, será que ela poderá evangelizar uma pessoa numa calçada, num parque, ou numa tenda que talvez ela decida levantar? Em que ponto o testemunho dela precisa ser proibido?

Se ela puder testemunhar sobre Cristo ao longo de um caminho para pedestres, suponha que um grupo se reúna. Será que ela poderá subir numa grande pedra, a fim de que os outros possam ouvi-la? Suponha que ela testemunhe numa calçada. Será que ela poderá subir em alguma escadaria adjacente e falar mais alto a fim de que os outros possam ouvi-la?

Em caso afirmativo, será que ela poderá subir numa caixa, ou numa cadeira, ou numa plataforma? Qual é precisamente o volume em que ela poderá falar, ou qual a altura em que ela poderá ficar antes de cruzar os limites proibidos para uma mulher e se intrometer no domínio sagrado dos homens?

 

Se ela pode orar com um pecador, será que ela poderá orar com dois, ou com dez, ou com cem, de uma só vez? Que número de pessoas será demasiado para uma mulher? Se ela pode testificar,  será que ela poderá ensinarou pregar? Qual é a diferença? Quem estará disposto a entrar nestas minúcias com relação à diferença entre testemunhar, pregar, ensinar, evangelizar  ou falar,  a fim de que as mulheres possam saber se deveriam obedecer a Jesus Cristo FORA DO SANTUÁRIO tanto quanto deveriam obedecer a tradição DENTRO DO SANTUÁRIO?

Será que o atual exército de cultas, instruídas e qualificadas mulheres cristãs deveria continuar a permanecer em silêncio na evangelização por causa de duas instruções dadas por Paulo a um grupo de mulheres incultas e sem instrução que berravam a seus maridos de lá do fundo da assembleia sobre assuntos que naquela época elas não eram qualificadas nem treinadas para discutirem?

 

Será que as atuais mulheres cristãs precisam ser restringidas por costumes arcaicos?

No meu ponto de vista, parece que é irracional algemarmos um exército de mulheres cristãs. Aparentemente estamos condenando almas perdidas ao inferno ao restringirmos as mulheres do ministério mundial da evangelização. O fato de colocarmos uma “focinheira” em seu dinâmico testemunho para Cristo, quando este nosso Século XX está se deteriorando tão rapidamente, é uma tragédia.

 

3.  Estimule-as a Irem

Milhares de fortes mulheres cristãs sairiam de bom grado e fariam proezas para Deus se não fossem refreadas por esta tremenda restrição. Como então, nós, homens cristãos, poderemos responder pelo sangue de milhões de almas perdidas, que seriam salvas através dos ministérios de evangelização de esplêndidas mulheres de Deus, caso fossem estimuladas a saírem?

Não posso deixar de perguntar a mim mesmo o seguinte: Qual seria a gravidade do pecado se as mulheres cristãs saíssem do prédio da igreja para evangelizar e ganhar almas centenas ou até mesmo milhares de almas até mesmo se as ordens de Paulo àquelas incultas e tagarelas mulheres devessem ser aplicadas às atuais mulheres instruídas do nosso século?

Prefiro desafiar as mulheres a lançarem as suas campanhas evangelísticas para Cristo da mesma forma como elas organizam e operam atividades comerciais.

E se for um pecado diante de Deus que elas ganhem tantas almas assim, que o pecado delas seja de minha responsabilidade. Creio também que outros líderes cristãos que pensam da mesma maneira.

Vamos nos unir em oração para que um exército de mulheres espirituais arrebatem o mundo para Jesus.

 

4.  Jesus Escolheu Uma Mulher

Um dos versículos mais significativos do Novo Testamento encontra-se em João 20:18. A versão (“Bíblia Viva”) diz: “Maria  Madalena encontrou os discípulos e lhes disse: Eu vi o Senhor. Aí então, ela lhes deu a Sua mensagem.”

Eu o sei o motivo pelo qual os homens o estavam presentes na manha em que o Senhor ressuscitou. Eles haviam ouvido as Suas Palavras. Ele lhes havia dito que ressuscitaria. Eles, no entanto, estavam demasiadamente assustados e duvidosos.

Maria Madalena, no entanto, estava lá. Ela O viu e Ele a chamou pelo seu nome. Ela teve uma visita com o Senhor Ressurreto.

Jesus escolheu uma mulher para ser a primeira pessoa a proclamar a ressurreição.

Maria Madalena pregou o primeiro sermão anunciando que Cristo havia ressuscitado.

 

A mensagem da ressurreição é o coração do cristianismo. “Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é vã, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 15:17). Romanos 10:9,10 associa a salvação de todas as pessoas à crença de “que Deus ressuscitou a Jesus dos mortos” e à confissão deste fato ao mundo.

A RESSURREIÇÃO é a maior mensagem da Igreja, e Jesus ordenou que uma mulher fosse a primeira pessoa a transmitir esta mensagem.

Ele disse: Vai para os Meus irmãos e dize-lhes que Eu subo para  o Meu Pai e vosso Pai;  e para  o Meu Deus e o vosso Deus” (Jo 20:17).

Pense só nisto: Jesus enviou uma mulher para proclamar a maior mensagem da Igreja, aos PRÓPRIOS APÓSTOLOS! Será que poderemos proibir as mulheres de fazerem o que Jesus disse para uma mulher fazer?

Será que vamos colocar limites no testemunho da mulher para Cristo quando Jesus escolheu uma mulher para transmitir a primeira mensagem da Igreja após a Sua ressurreição, a mais vital e poderosa mensagem do cristianismo de que CRISTO RESSUSCITOU”?

Será que ousaríamos reprimir as mulheres cristãs ou limitar o número de pessoas a quem elas podem testificar, quando Cristo usou uma mulher para proclamar a mensagem fundamental do cristianismo aos próprios apóstolos líderes da Igreja? Maria Madalena lhes deu a Mensagem de Cristo”.

 

5.  Se Eu Fosse Mulher

Será que as mulheres cristãs podem continuar em silêncio quando tantas mulheres da Bíblia foram mensageiras de Deus?

Será que as mulheres cristãs usam as palavras de Paulo como uma desculpa para fazerem pouco ou o fazerem nada no ministério da evangelização? Será que é apenas algo conveniente para a sua própria falta de consagração e coragem para a evangelização?

As mulheres cristãs estão dispostas a aceitar tantos limites assim no ministério de Evangelização que Deus deu, quando as mulheres do mundo estão assegurando a sua influência e eficácia nos negócios, na ciência, na medicina, na política e no governo?

Se eu fosse mulher, gostaria de obedecer a Jesus Cristo fora  da igreja pelo menos tanto quanto eu obedeceria a tradição dentro da igreja.

Se eu fosse mulher, eu gostaria de ser considerada uma cristã, uma crente, uma seguidora de Cristo, uma testemunha por Ele, uma mensageira da ressurreição, uma ganhadora de almas.

Se eu fosse mulher, gostaria de fazer a obra de um cristão. Gostaria de me dar conta de que Cristo habita em mim; de que Ele serve aos outros através de mim; de que Ele fala através da minha vida; de que Ele ama e ministra através de mim; de que o meu corpo é o Seu Corpo; de que Ele quer continuar o Seu ministério ATRAVÉS DE MIM; de que “assim como Deus enviou a Cristo para o mundo, assim também Cristo me envia para o mundo (Jo 17:18; 20,21 parafraseado).

 

Se eu fosse mulher, gostaria de fazer as coisas que Cristo mandou os crentes fazerem, mesmo que eu tivesse de sofrer perseguições por isto. O meu Senhor sofreu por mim e eu estaria disposta a sofrer por Ele.


 

Se eu fosse mulher, gostaria de ser uma das pessoas sábias que “ouviram as palavras de Cristo e as CUMPRIRAM (Mt 7: 24), edificando o meu ministério evangelístico sobre a rocha da fé e da ação.

Se eu fosse mulher, batizada no Espírito Santo (At 1:8), eu optaria por ser uma TESTEMUNHA de Cristo “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia, e Samaria, e até os confins da terra.”

Se eu fosse mulher, eu me regozijaria porque o profeta Joel disse: “Derramarei do Meu Espírito sobre TODA carne; e os vossos filhos E AS VOSSAS FILHAS profetizarão (Jl 2:28), e porque o Apóstolo Pedro pregou que “sobre  os Meus servos E SOBRE AS MINHAS  SERVAS derramarei  naqueles dias o Meu Espírito; e ELES profetizarão (At 2:18).

Eu ficaria muito contente porque a palavra hebraica usada por Joel significa “falar ou cantar por inspiração, predizer ou fazer um discurso”; e que a palavra grega usada por Pedro significa “falar sob inspiração divina, exercer um cargo profético; um preletor inspirado.”

 

Se eu fosse mulher, eu me regozijaria porque Jesus nunca fez nenhuma diferença entre os sexos. Eu ficaria impressionada pelas diferentes mulheres que estavam associadas à Sua vida e ao Seu ministério.

Eu gostaria de ser semelhante aquela mais humilde mulher de Samaria a qual, tão logo creu n’Ele, largou o seu cântaro e evangelizou toda uma cidade para Jesus. As pessoas “saíram da cidade e foram ter com Ele”... e muitos dos samaritanos daquela cidade creram n’Ele por causa do testemunho e ministério evangelístico de UMA MULHER (Jo 4:30,39).

 

6.  Ministério Ilimitado

As mulheres têm na vida um papel divinamente privilegiado. Elas têm muitas responsabilidades em seus lares e devem sempre estar submissas a seus maridos, no Senhor. Elas também exercem uma inigualável influência sobre os seus maridos e sobre todo o lar.

Alguém disse: “As mãos que balançam o berço são as mãos que governam o mundo.”

A maternidade é uma privilegiada santidade de vida que excede as recompensas e alegrias de qualquer outra coisa que um homem jamais poderia experimentar. A graça e influência natural de uma mãe é algo excelente e recompensador além de todas as virtudes.

As mulheres possuem um ministério ilimitado, se quiserem fazer o que Jesus lhes disse para fazerem: testemunhar, ganhar almas, evangelizar o campo delas e O MUNDO.

Que nenhuma mulher se preocupe pelas restrições impostas sobre o seu ministério nos cantinhos do nosso mundo chamados de prédios de igreja, quando o há nenhum limite imposto sobre nós FORA DO SANTUÁRIO.

O ministério que Jesus encarregou aos Seus seguidores quando da Sua partida somente pode ser executado fora das igrejas. Felizmente para as mulheres, não nenhuma tradição ou versículo bíblico que proíba os seus ministérios aí.

Assim sendo, a mensagem desta seção é dirigida às mulheres e também aos homens – a de saírem para  onde se encontram  os pecadores por MÃOS A OBRA FORA DO SANTUÁRIO, lá fora nas movimentadas avenidas e cruzamentos da sociedade; lá fora, nos saguões públicos, cinemas, parques, em tendas, nas casas, nos “trailers”, sob as árvores, nos teatros, dizendo ao mundo: “Evi o Senhor, e então ELA LHES ANUNCIOU A SUA MENSAGEM” (Jo 20:18).

 

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