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E4.2 - Porque  Devemos Evangelizar

Porque Devemos Evangelizar

SEÇÃO  E4

 

APRENDER  COMO  GANHAR ALMAS

Ralph Mahoney e Dr. T. L. Osborn

 

 

Capítulo 2

Porque Devemos Evangelizar

 

A. SETE RAZÕES PARA GANHAR ALMAS

 

1.  Porque Jesus Era um Ganhador de Almas.

 

“Esta é uma palavra fiel e digna de toda a aceitação que Cristo Jesus veio ao mundo, para  salvaos pecadores... (1 Tm l:15).

“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19:10).

a.  Jesus  Veio Para  Salvar  as Pessoas. Esta é a missão d’Ele. O primeiro grupo a quem Jesus escolheu para segui-Lo, recebeu este desafio:

“...Vinde após mim e eu vos farei Pescadores de homens (Mt 4:19).

O último grupo que seguiu Jesus para a Sua ascensão, recebeu esta ordem: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

“Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado... (Mt 28:19,20).

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra (At 1:8).

A palavra cristão significa, como Cristo. Cristo veio para salvar as pessoas, para procurar o perdido. Assim, se vamos ser como Cristo devemos ser, também, ganhadores de almas.

 

b.  Ele Foi Aonde as Pessoas Estavam.

Jesus levou a mensagem d’Ele para as pessoas. Ele foi aonde quer que as pessoas estivessem: nos mercados, nas esquinas das ruas, nos lados das montanhas, nos litorais, nas casas.

Ele foi criticado pelos líderes religiosos, por Se identificar com as pessoas, aonde elas estavam.

“...Este recebe pecadores e come com eles” (Lc 15:2).

Ele nos encoraja: “...Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, parque a minha casa se encha (Lc 14:23).

Ele jamais disse, “Vá a igreja e ore para que Deus envie pessoas para dentro dela.”

Ele disse, “...sai e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.”

Após a Sua ascensão, os seguidores de Jesus agiram exatamente como Ele. Eles se ocuparam testemunhando nos mercados, nas ruas, nas casas; falando, argumentando, testemunhando, persuadindo, pregando, ganhando almas, forçando as pessoas a acreditarem no Evangelho – tudo como Jesus fez.

A Bíblia diz, E todos os dias, no tempo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo (At 5:42).

Tire um momento, diariamente, para dar uma volta ao mundo no seu Novo Testamento. Enquanto as igrejas têm raramente, mais do que duas ou três reuniões por semana, os cassinos, os cinemas, os bares, os parques de diversões e os salões de danças, estão realizando negócios diariamente.

Os cristãos do Novo Testamento estavam diariamente, ensinando e pregando sobre Jesus Cristo, no templo e em todas as casas.

 

c.  Ele Disse “Vá e Traga-os. Oramos para que as pessoas sejam salvas. Jesus disse, “Vá e traga-os.” Elas estarão perdidas se tudo o que fizermos for orar.

“...Deuque nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação.

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, o lhes imputando os seus pecados; e s em s a palavra de reconciliação (2 Co 5:18,19).

Deus nos deu o ministério e a palavra de reconciliação para reconciliar os homens com Deus. Deus tem feito tudo o que Ele pode. “Deus... deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê o pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).

Cristo tem feito tudo o que Ele pode. “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz... reconciliasse consigo mesmo todas as coisas...” (Cl 1:20).

Ele nos incumbe de contar as boas novas a todo o mundo, em toda parte. “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em quem o creram? e como crerão naquele de quem o ouviram? e como ouvirão, se o há quem pregue? (Rm 10:13,14).

A nossa parte é contar às pessoas, deixar que elas conheçam as boas novas sobre o que o nosso Pai Celestial e Seu Filho tem feito para nos salvar.

Todos devíamos ser ganhadores de almas, porque Jesus o era.

 

2.  Porque a Colheita é Grande.

“Então disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros” (Mt 9:37).

“E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes, como ovelhas que o têm pastor (Mt 9:36).

a.  Jesus  Enviou  Obreiros Para  os Campos de Colheita. O que Jesus fez após refletir sobre aquela multidão indigente? Ele chamou doze discípulos, deu-lhes poder para expulsar demônios e curar os enfermos, e os enviou para que ajudassem a ceifar aquela colheita.

Por causa da grande colheita, Ele escolheu outros setenta discípulos (veja Lucas 10:1-3). A eles Ele disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc 10:19).

Jesus fez alguma coisa sobre o amadurecimento dessa Colheita. Ele não Se acomodou simplesmente e ponderou e orou a respeito dela. Ele designou obreiros para os campos dessa Colheita.

Nós também podemos ser movidos pela compaixão na direção daqueles que não foram tocados pelo Evangelho. Se somos “como Cristo”, nos tornaremos envolvidos, fazendo alguma coisa sobre compartilhar o Evangelho com eles.

 

b.  Devemos Buscar Lá Fora. O ganhar almas é feito lá onde as pessoas vivem, trabalham e se divertem.  É vital enfatizarmos esse principio básico de ganhar almas.

 

Não vamos pescar nas nossas banheiras. Se desejamos pegar peixes, atiramos a nossa rede no oceano ou no lago. Colocamos a nossa isca no anzol e a jogamos no rio ou no córrego onde os peixes estão.

Ceifamos as nossas colheitas nos campos, lá onde o grão está preparado e pronto para ser colhido. Raramente ganhamos almas, permanecendo dentro da igreja.

Para fazer a colheita dos o convertidos, carregamos o nosso testemunho para fora dos nossos santuários e o levamos para os mercados, para as ruas, para as prisões, para os hospitais, para as casas das pessoas, para o meio deles. Isto é evangelismo.

Os hindus não vão a igreja. Os muçulmanos não entram num templo cristão. Os xintoístas e budistas não tomam parte no culto cristão. O excomungado o vai a igreja.

Devemos ir lá “...pelocaminhos e valados e forçá-los a entrar... (Lc 14:23).

Existe um princípio de urgência quando chega a colheita. Se os campos não são ceifados rapidamente, a colheita pode se estragar. As tempestades podem arruinar o trigo ou o milho. Se não forem colhidos rapidamente os frutos podem amadurecer demais e se estragarem.

Paulo frisou para outros, o seu próprio senso de urgência: “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia... (1 Co 7:29).

Se realmente desejamos colher os frutos da colheita da nossa geração, o segredo é redescobrir a urgência, a paixão e o zelo da Igreja primitiva. Os cristãos daquela época saíram pelas cidades e aldeias, numa busca constante de almas perdidas, mesmo colocando a sua vida em risco. Isto é ser como Cristo. Isto é o verdadeiro cristianismo.

 

c.  Mobilize Para  Evangelizar. Como líder de igreja, é seu dever iniciar o processo de orar, mobilizar e planejar o ganhar almas.

Era esta a ordem no ministério de Jesus:

1) Ver. Jesus viu a colheita e foi movido pela compaixão.

2) Orar. Ele então se pôs a orar para resolver o problema dos obreiros para a Colheita. “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lc 6:12).

3) Escolher. Após orar, Ele selecionou obreiros – os doze e os setenta e os treinou e os equipou para que saíssem e colhessem os frutos da Colheita.

Ele viu Agora, Ele quer que vejamos.

“...Eis que vos digo: Levantai  os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa (Jo 4:35).

Ele orou Agora, Ele quer que oremos.

“...rogapois ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara (Lc 10:2).

Ele escolheu Agora, Ele quer que escolhamos. “Escolhei pois, irmãos,... sete varões... cheios do Espírito Santo... aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6:3).

Este simples plano de ação Ver, Orar, Escolher iniciará o processo de colheita.

Nosso Lema: CadCristão,  um Testemunho!

Nossa Missão:  Lá, Onde  as Pessoas Estão!

Esta é a segunda razão porque somos ganhadores de almas: A Colheita é verdadeiramente excelente!

 

3.  Porque os Obreiros São Poucos.

“Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia- me a mim.” (Is 6:8).

a.  Bilhões PrecisaOuvir.  O número de pessoas no mundo está aumentando numa proporção acima de 70.000.000 (setenta milhões) a cada ano. Menos que 3.000.000 (4%) delas estão sendo alcançadas pelo Evangelho.

Cerca de 40% das pessoas (dois bilhões) no mundo, estão fora do alcance do Evangelho.

b.  Sem Cristo  as Pessoas  Estarão Perdidas.  As pessoas o evangelizadas nunca ouvirão o Evangelho, a menos que você aja para quebrar esta “...fome de... ouvir as palavras do Senhor (Am 8:11). Mobilizando e treinando ganhadores de almas para irem lá onde os pecadores estão é a única solução para esse dilema.

Milhares de cidades e aldeias da China e da Índia, ainda não têm quem Lhes fale sobre Cristo. Lá, as pessoas vivem e morrem sem Cristo. o porque elas O rejeitem mas porque durante os 2.000 anos passados, nenhum cristão foi até para compartilhar com elas o Evangelho do amor de Cristo.

Um em cada 500 líderes de igreja, dedica sua vida a alcançar as pessoas. Necessitamos de um reencaminhamento aos princípios adotados pelo Apóstolo Paulo: E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, o onde Cristo houvera sido no- meado, para o edificar sobre fundamento alheio (Rm 15:20).

Paulo sempre ia “Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além... (2 Co 10:16), lá onde as pessoas ainda o tinham ouvido sobre Cristo. Pedro também compreendeu que O Senhor o retarda a sua promessa... não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pe 3:9).

 

O É A VONTADE DE DEUS, que os homens se percam. Eles se perdem porque não Lhes temos ofertado o Evangelho.

Não é de surpreender que Paulo fosse tão veemente sobre esse assunto. Vigiai justamente e o pequeis; porque alguns aindo m o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa (1 Co 15:34).

São deduzidos três pontos importantes:

1) A Igreja Dorme. As pessoas estão perdidas porque a Igreja está dormindo. O chamado é “Acorda para a retidão...; “...o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv 10:5).

 

2) É Pecado. É PECADO as pessoas não saberem sobre Deus. Somos advertidos, “...não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus...”

Isto é um pecado de omissão. “Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4:17).

 

3) É Vergonhoso.  Esse fato é causa para vergonha. “... o que dorme na sega é filho que envergonha (Pv 10:5).

O lamento aflito dos perdidos se eleva até o Céu, “Passou a sega, findou o verão, e s o estamos salvos (Jr 8:20). Essa condição terrível existe porque o muito poucos os obreiros. “Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara”  (Mt 9:38). s somos ganhadores de almas porque os obreiros o muito poucos.

 

4.  Por Causa da Grande Incumbência.

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura (Mc 16:15). Todo crente é incumbido e chamado.

“Que nos salvou, e chamou com uma santa convocação... segundo o seu próprio propósito e graça... (2 Tm 1:9).

 

a.  Todo Crente Tem Responsabilidade. A “Grande Incumbência” para executar e o “Chamado Santo” para testemunhar e servir, é a autoridade de todo crente, dada por Deus para ministrar. Todo crente tem três ministérios sacerdotais:

 

1) Ministrar ao Senhor  em oração, louvor e adoração.

2) Ministrar uns aos Outros com relação afetuosa e apoio financeiro e espiritual; e

3) Ministrar ao Mundo (incrédulos), através da cura de enfermidades físicas e emocionais, expulsando demônios e lhes contando as boas novas, “...quCristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15:3,4).

Quando os crentes o ensinados a como realizar esses três ministérios, muitos assumirão seus privilégios e responsabilidades dados por Deus e dirão, “...Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8).

 

b.  Um Grande  Privilégio. Cristo não nos deixou um privilégio maior do que o de proclamar o Evangelho para todas as criaturas.

Isto foi o que fizeram, dia e noite, os primeiros cristãos. Eles curaram os enfermos; expulsaram demônios e pregaram o Evangelho de casa em casa, nos mercados, nas aldeias, nas estradas movimentadas, nas ruas, nos lugares de encontros, nas celas das prisões, nos calabouços, em toda parte.

Eles não tinham catedrais ou esmerados prédios de igrejas, para inibir o seu regozijo desenfreado de ministrar e compartilhar com aqueles que esperavam ansiosamente para receber a Cristo.

Eles foram lá onde os pecadores estavam e propagaram o Evangelho.

Devíamos viver e respirar para um único propósito: compartilhar o Evangelho com o maior número de pessoas e através de todos os meios possíveis.

Não temos que ser “ministros ordenados” para compartilhar o Evangelho. Isto é um privilégio de todo crente. Os cristãos não precisam de um chamado especial para fazer as coisas que Deus autorizou que fossem feitas por toda parte, no mundo. Eles só precisam aceitar a honra conferida a eles de se tornarem embaixadores por Cristo.

c.  Todo Crente  é Incumbido.  Porque todo crente é incumbido e chamado, não é necessário um “chamado especial para ser um ganhador de almas. O ensinamento de Jesus é claro: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens... Sai pelos caminhos e valados e força-os entrar, para que a minha casa se encha (Mt 5:16; Lc 14:23).

Jesus disse, “...pregai  o Evangelho a toda a criatura.”

Se uma nação é 95 por cento cristã e uma outra é 95 por cento o cristã, a nossa escolha deve ser alcançar a nação o cristã.

Se um campo pequeno de grãos amadurecidos tivesse 100 ceifeiros trabalhando nele, e um campo grande tivesse somente um ceifeiro, em qual deles você trabalharia para salvar os grãos? Você deveria escolher o campo onde a necessidade é maior e onde há pouquíssimos obreiros para satisfazer as necessidades.

Se dez pessoas estivessem levantando um cepo, estando nove delas na extremidade menor e uma só pessoa na extremidade maior, não seria difícil escolher onde você se colocaria para levantar o cepo.

 

dDeus Conduzirá. À medida que você motivar os seus membros a orarem e irem aos lugares que precisam do Evangelho, o Espírito de Deus começará a guiá-los à medidem que eles caminham.  Você não pode conduzir um navio que esteja parado na água. O movimento do timão é necessário para guiar o navio. Assim é com a orientação de Deus.

Em certa ocasião, Paulo estava a caminho da Ásia, mas “...foram impedidos pelo Espírito Santo... intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus o lho permitiu. E Paulo teve de noite uma visão. Nesta vi- são, “se apresentou um varão da Macedônia, e lhe rogou dizendo: Passa a Macedônia, e ajuda-nos (At 16:6,7,9).

Este é o tipo de direção que você pode receber se você permanecer suscetível e alerta no seu espírito. Paulo era um apóstolo, um evangelista, indo pelo mundo pregando o Evangelho. À medida que ele ia também a “lugares que estão além,” ele recebia esta orientação para a Macedônia.

Quando refletir onde colher, faça esta oração: “Senhor, se existe algum campo, área ou nação onde Tu nos queres, mostra-nos e iremos.

Mas se não mostrares, escolheremos a melhor oportunidade para ceifar a colheita mais frutífera e continuaremos , ceifando, até que Tu nos guies a um outro lugar.”

Ele prometeu, “...eu estou convosco todos os dias (Mt 28:20). São muito claras as ordens d’Ele para nós: ...IDE por TODO o mundo, pregai o evangelho a TODA a criatura.” As palavras de Cristo são para serem cumpridas e não para serem analisa- das, discutidas ou teorizadas.

Somos ganhadores de almas por causa da Grande Incumbência que recebemos de Jesus Cristo.

 

5.  Por Causa do Não Cumprimento das Profecias Concernentes à Volta de  Jesus.

A volta de Cristo à terra é a esperança abençoada de milhões, na Igreja oprimida. Jubilosamente abraçamos esta esperança. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15:19). Almejamos a volta d’Ele.

 

a.  A Pregação do Evangelho no Mundo Todo. Mas, a maioria que ensina isto não está fazendo nada para tornar possível a volta d’Ele. Muitos ensinam que não há profecias não cumpridas prevenindo a volta d’Ele.

Jesus deixou bem claro. Existiriam certas condições antes que Ele pudesse voltar a terra. A mais importante delas está em Mateus 24:14: E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.”

“Em verdade vos digo que... este evangelho for pregado em todo o mundo... (Mt 26:13). “E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações... (Lc 24:47). “...ser-me- eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra (At 1:8).

Na linguagem grega, a palavra nações é ethnos. Ela se refere a grupos “étnicos.”

Especificamente a grupos de pessoas não-judias, que m identidade lingüística e cultural ímpares e que fazem deles diferentes de qualquer outro grupo de pessoas no mundo.

Na Índia há mais de 2.000 desses grupos de pessoas. Muitos desses grupos nunca ouviram o Evangelho e a maioria deles o tem um único versículo da Bíblia em sua língua.

 

b.  Santos  de Todas  as Nações. Foi dada ao Apóstolo João uma visão profética para o futuro.

Ele viu uma cena celestial. “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, [ethnos] e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos. Estes o os que... lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro (Ap 7:9,14).

Este é o resultado final da era da Igreja. Os incontáveis milhões de redimidos que compõem a Igreja, estão envolvidos no servir a Deus perante o Seu trono, por toda a eternidade.

Observe que eles o de todos os grupos étnicos (nações), de todas as tribos e grupos de idiomas.

Se Jesus viesse hoje, a era da Igreja terminaria e s que O servimos seríamos “...arrebatados... a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (1 Ts 4:17).

Mas como existem milhares de grupos de pessoas não alcançadas, que ainda não ouviram o Evangelho, Jesus não pode voltar hoje.

Se Jesus viesse antes que todos os ethnos tivessem ouvido o Evangelho, a visão tida por João não poderia ser verdadeira. As pessoas que não ouvirem o Evangelho não irão para o Céu.

“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em quem o creram? e como crerãnaquele de quem o ouviram? e como ouvirão, se o há quem pregue? E como pregarão  se o forem enviados?” (Rm 10:13-15).

Essas perguntas sensatas deviam calar fundo no nosso coração. Devemos compreender que existe alguma coisa que devemos fazer para trazer o Rei Jesus de volta.

Jesus está perguntando aos líderes de igrejas... “Vós sois meus irmãos, meus ossos e minha carne sois vós: por que pois seríeis os últimas em tornar a trazer o rei?” (2 Sm 19:12).

 

c.  Pregue  o Evangelho  a Todaas Criaturas. A Igreja está envolvida em fazer muitas coisas boas, mas temos negligencia- do a instrução mais importante que Jesus nos deu, o Seu último mandamento: “...pregai o evangelho a TODA a criatura”

Isto, temos deixado de fazer.

“...deveis, porém, fazer estas coisas, e o omitir aquelas (Mt 23:23).

Milhões de pessoas que ainda não ouviram sobre Cristo, morrem sem ter tido essa oportunidade. Elas ainda esperam que os líderes de igrejas organizem um tempo de prioridade, pessoas e dinheiro para fazer com que elas consigam a sua primeira chance de ouvir sobre Jesus.

A Igreja discute sobre a segunda vinda de Cristo, quando milhares de tribos e grupos não ouviram sobre a Sua primeira vinda.

Insistimos na segunda graça divina, enquanto aqueles esquecidos nunca experimentaram a primeira. Argumentamos sobre um reenchimento, quando multidões nunca experimentaram o primeiro enchimento.

É justo isso? Devem, aqueles que estão na frente da fila, receber uma segunda rodada antes que os famintos, no fim da fila, tenham recebido a primeira?

1) Os  Cristãos  Primitivos  Eram Motivados.

Devemos nos arrepender desta desobediência e dedicar o nosso tempo, o nosso povo e o nosso dinheiro à tarefa de levar o Evangelho ao mundo TODO e a TODAS as criaturas.

Esse conceito de ganhar almas para trazer de volta o Rei, motivou de tal modo os cristãos primitivos, que eles propagaram o testemunho do Evangelho através do mundo mais conhecido por eles.

Através do Mar Mediterrâneo, a mensagem foi até a África do Norte, salpicada de lugares cristãos de adoração. Enfrentando tempestades e perigos no mar, e todos os apuros concebíveis, eles propagaram a mensagem com inigualável bravura.

2) A Queda das Trevas Espirituais.

Alguma coisa aconteceu após os primeiros cem anos. Em vez de alugarem as caravanas de camelos do Sul do Saara para as montanhas e florestas africanas, ou se compelirem para leste, além das barreiras continentais das montanhas ou para o norte, em direção às tribos gentias européias, eles se tornaram mais interessados em conservar o que tinham. Eles fracassaram no avanço para fora das partes mais remotas da terra.

As disputas doutrinais tomaram o lugar do testemunho pessoal. As  assembléias começaram a substituir o evangelismo. As disputas denominacionais e o poder político se tornaram mais importantes do que seguir o Cordeiro.

Eles criaram organizações e as chamaram de “igreja. A treva espiritual começou a descer sobre a terra. A longa e sombria noite dos longos mil anos da Era das Trevas, desceu sobre o mundo.

Jesus amou tanto o mundo, que morreu por ele. A igreja, indiferente, abandonou esse mundo para a conquista de Maomé, para as devastações do poderoso mongol Ghenghis Khan, para a espada manchada de sangue, de Napoleão.

3) Os MorávioOravam  e Agiam.

Foram necessárias reuniões de orações durante vinte e quatro horas por dia, por mais de cem anos, para quebrar essa ação mortal de indiferença da Igreja. Aquele ministério foi iniciado cerca de 250 anos atrás, através da influência de um pequeno conhecido e o muito considerado príncipe bavário, chamado Conde Van Zinzendorf.

A Igreja Morávia, que foi creditada a ele como sendo o seu fundador, desenvolveu os primeiros (e por muitos anos, os únicos) missionários evangélicos dos tempos modernos.

Os morávios oravam com paixão pelas almas perdidas dos homens. Eles não oravam somente, eles agiam para levar o Evangelho até eles. Os morávios deram os melhores dos seus jovens, para se tornarem soldados no exército do Senhor.

Dois daqueles jovens ouviram que numa ilha do Mar do Caribe, 40.000 africanos estavam presos, na mais abjeta escravidão. Ninguém era admitido na ilha, a o ser que fosse como um escravo.

Os dois jovens morávios foram movidos pela compaixão daqueles escravos. Eles imaginaram que aqueles escravos morreriam com os seus pecados se eles o levassem o Evangelho até lá.

Então, os dois jovens morávios venderam-se como escravos para poderem alcançar aqueles Africanos. À medida que eles navegavam do cais em Hamburgo, Alemanha, suas últimas palavras ecoaram através das marés do oceano: Estamos indo ganhar  para  o Cordeiro, a recompensa do Seu sacrifício.”

Eles acreditavam que pudessem ajudar a trazer o Rei de volta. Eles acreditavam que Jesus não pudesse voltar até que “...este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes.”

 

4) Aprenda  com os Revolucionários Políticos.

Você estudou, alguma vez, como os revolucionários políticos ganham as nações?

Eles infiltram líderes nas colinas, nas florestas, nos pântanos e de levam a sua influência às tribos locais. Eles prometem escolas, empregos, ajuda e prosperidade (embora raramente cumpram suas promessas).

Uma vez entrincheirados entre aquelas pessoas esquecidas, onde a doença e a pobreza o desmedidas, eles organizam bandos de guerrilhas e começam o seu molestamento. Primeiro as aldeias, depois municípios e cidades; o alvo deles e tomar o país inteiro.

Esses líderes políticos e mercenários buscam as pessoas que m sido constantemente negligenciadas pela Igreja. Eles pagam qualquer preço e fazem qualquer sacrifício para viverem nas áreas mais difíceis.

Os mensageiros do Evangelho geralmente não são equipados ou encorajados a alcançar essas pessoas. Em geral, eles raramente sobrevivem em tais áreas e, assim, as tribos têm sido deixadas sem Cristo.

Em contraste, os rebeldes políticos enviam os seus professores para viverem completamente de modo indígena e fazer sacrifício extremo (freqüentemente a própria vida) para formar aquelas tribos em milícias para os propósitos deles.

O que a Igreja o tem feito, os revolucionários fazem. As pessoas simples que têm sido negligenciadas pela Igreja, têm se tornado solo fértil para as sementes de revolução e derramamento de sangue. E atras desses meios, eles tomam as nações.

Muitos líderes cristãos ensinam, “...todos os sinais da vinda de Jesus têm se realizado. Vem depressa, Senhor Jesus!” Mas as palavras claras de Jesus refutam isto. “... o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as gentes” (Mc 13:10).

As Escrituras nos mostram o que devemos fazer e o que deve acontecer antes que Jesus possa vir novamente.

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi prega- do.”

qual convém que o U CONTENHA até aos tempos da restauração de tudo... (At 3:19-21).

Quando completarmos a obra que Ele nos deu. Jesus retornará para a Igreja d’Ele. É por isso que somos ganhadores de almas – para trazer de volta o nosso Rei.

 

6.  Porque Deus nos Responsabilizará.

Deus adverte especificamente aos seus servos de que eles devem transmitir a mensagem que Ele Lhes deu, às pessoas para as quais Ele os envia. Do contrário, eles serão responsabilizados pelo fracasso deles.

“Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte.

“Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; o o avisando tu, o falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá  na sua maldade, mas o seu sangue da tua o o requererei (Ez 3:17, 18).

“Mas se quando o atalaia vir que vem a espada,  não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue demandarei da o do atalaia.

A ti pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu pois ouvirás a palavra  da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.

“Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu o falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão (Ez 33:6-8).

Alguns professores de Bíblia dirão que esta advertência não se aplica aos cristãos.

Eles insistem em que o existe perigo para os crentes. Mesmo que fracassemos ao obedecer os mandamentos de Cristo, referente à pregação do Evangelho a TODA a criatura em TODO o mundo, esses professores não vêem punição ou conseqüências resultantes disso.

 

a.  Paulo  Reconheceu  a Obrigação Dele. O Apóstolo Paulo O acreditou naquilo. Ele disse, “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos (At 20:26).

Por que Paulo estava seguro de que suas mãos o estavam “manchadas de sangue?”

A inocência dele estava baseada na sua obediência à Grande Incumbência.

Ele diz, “...Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia... Servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas... Como nada que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publica- mente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão de Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20:18-21).

Paulo havia desobrigado a ele próprio. Ele afirma, “...não fui desobediente à visão celestial” (At 26:19).

Paulo não estava presente a ascensão de Cristo. Levaria alguns anos antes dele encontrar o ressurreto Cristo. Quando convertido, Paulo recebeu as instruções que os outros apóstolos receberam na ascensão de Cristo alguns anos antes.

E ele, tremendo e atônito disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e te será dito o que te convém fazer.

O Senhor diz a Ananias para dizer a Paulo, “porque este é para mim um vaso escolhido, para  levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.

“E logo nas sinagogas  pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus” (At 9:6,15, 20).

Paulo não teve dúvida sobre o que ele tinha que fazer. Ele reconheceu a sua dívida, a sua obrigação de pregar o Evangelho – com receio de que as suas mãos ficassem manchadas de sangue por desobediência.

“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros,  tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a s que estais em Roma (Rm 1:14,15).

Paulo conhecia bem as Escrituras, “...o seu sangue eu o demandarei da tua mão.”

Ele tinha a certeza de que havia cumprido a sua dívida, a sua obrigação de pregar o Evangelho para os não alcançados.

Ele escreveria, “...vos escrevi mais ousadamente, ...pela graça que por Deus me foi dada... para obediência dos gentios, por palavra e por obras; Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico [uma área vasta], tenho pregado  o evangelho de Jesus Cristo. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, o onde Cristo houvera sido nomeado, para o edificar sobre fundamento alheio (Rm 15:15,18-20).

Paulo foi aos perdidos, ao menor, ao último. Ele não queria o sangue dos não convertidos em suas mãos.

 

b.  Capte a Visão.

Um grande ganhador de almas escreveu, “Não alegamos que podemos ganhar o mundo sozinhos para Cristo, mas estamos comprometidos no evangelismo do mesmo modo, posto que os planos de Deus dependem apenas de s. “Se não pudermos ganhar todos, certamente poderemos ganhar alguns – e devemos ministrar do mesmo modo como a colheita que depende de s inteiramente.

“Não queremos, nunca, que o sangue do não convertido seja requerido de nossas mãos. É muito simples!”

Muitos estão captando a visão do evangelismo no mundo. Os filipinos estão indo para a China. Os latinos americanos estão ganhando almas no Alaska. Os indonésios estão ganhando os perdidos, na Europa. Os asiáticos estão indo para as ilhas do Caribe.

Nós somos Cristãos  Mundiais.

o deixe que o medo, a incredulidade, o desentendimento ou a censura o detenha.

Lembre-se, “...não é a crítica que conta; não é aquele que chama a atenção de como uma pessoa poderosa tropeça, ou onde o executor das obras poderia tê-las feito melhor.

O crédito pertence àquele que está atualmente na arena em ação cujo rosto está desfigurado pela poeira, pelo suor e pelo sangue; que está se desgastando numa causa valiosa, que sabe o triunfo de empreendi- mento elevado; mas que fracassa enquanto ousar desmedidamente.”

 

Quando você tiver se dedicado, dedicado o seu tempo, os seus recursos financeiros e o seu povo, a este ponto mais alto da prioridade em proclamar o Evangelho, então “...se avisares o ímpio e ele não se con- verter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma” (Ez 3:19).

s somos ganhadores de almas porque não queremos que o sangue dos pecadores seja requerido de nossas mãos.

 

7.  Por  Causa da Experiência que Tivemos

“Como escaparemos nós, se não atentarmos para  uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também Deus com eles, por sinais e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? (Hb 2:3,4).

 

a.  O Evangelho do Reino. Jesus chamou o Seu Evangelho de o Evangelho do Reino.

“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do reino,  e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo (Mt 4:23).

“E percorria  Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo (Mt 9:35).

O Rei Jesus sempre demonstrou domínio através da cura dos enfermos e expulsando demônios.

Para entender este Evangelho, vamos olhar para trás, por um momento. O domínio foi dado primeiro a Adão e Eva, no Jardim do Éden.

E Deus disse: Façamos  o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine... macho e fêmea os criou. E... lhes disse: Frutificai  e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai... sobre... a terra”  (Gn 1:26-28).

 

Em pouco tempo, Satanás estragou os planos de Deus. Satanás queria o domínio dado a Adão e Eva. Ele sabia que para obtê-lo teria que fazer com que eles caíssem em pecado. Se isso acontecesse, a coroa do domínio cairia de suas cabeças, e o cetro cairia de suas mãos. Satanás estaria para pegá-los e, deste modo, usurpar o domínio que acertadamente pertencia ao homem.

Uma prova de que Satanás obteve este domínio, é encontrada na tentação de Cristo.

“Novamente o transportou  o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória  deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se prostrado me adorares” (Mt 4:8,9).

Para ser uma tentação valida, o demônio teve que fazer uma oferta válida. Se Satanás não tivesse o domínio (os reinos do mundo) para oferecer a Jesus, não teria havido tentação. É óbvio que Satanás tinha o domínio

e ele o ofereceu a Jesus.

Jesus restaurou o domínio para o seu legítimo herdeiro o homem. Ele faria isto através da Sua morte na cruz. Isto daria a Ele o acesso ao reino da morte e do inferno. Enquanto estivesse , Ele venceria a ambos e libertaria os prisioneiros.

Davi descreveu esta luta heróica de Cristo, em Salmos 116:3: “Cordéis  da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim...”

Isaías profetizou como Cristo libertaria os pecadores, da morte e do inferno, em Isaías 28:18. “E o vosso concerto com a morte se anulará; e a vossa aliança com o inferno não subsistirá...”

Jesus veio para que “...pela morte aniquilasse [tornou fraco] o que tinha o império da morte, isto é, o diabo (Hb 2:14).

Jesus tornou Satanás ineficiente e tomou dele o domínio.

Jesus “regozijo da vitória” está registrado em Apocalipse 1:18: E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.’ Porque Ele tem as chaves, Ele agora controla os portões do inferno e da morte.

Quando Jesus Se levantou dentre os mor- tos Ele clamou, “É-me dado TODO O PODER no céu e na terra... eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28:18,20).

João descreveu os resultados deste triunfo, nestas palavras: E nos fez reis e sacerdotes para  Deus e seu Pai:  a ele glória e poder para todo o sempre. Amém (Ap 1:6).

Essas são as boas novas do REINO: Jesus, agora, tem o DOMÍNIO! Ele está conosco para restaurá-lo para nós. Agora somos sacerdotes soberanos. “Mas vós sois... o sacerdócio real [que significa sacerdotes soberanos](1 Pe 2:9).

Portanto, podemos proclamar as boas novas de que Satanás o tem mais o domínio.

E este evangelho do reino [Domínio do Rei] será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes... (Mt 24:14).

b.  Na Palavra  e no Poder. Esse Evangelho do Reino foi o que os discípulos e apóstolos primitivos proclamaram e demonstraram. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça (At 4:33).

“Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca  do reino de Deus...”  (At 8:12).

E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. . . E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. “De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.

“E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados  de espíritos imundos; os quais todos eram curados” (At 5:12,14,15,16).

“E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele... aos quais declarava com bom testemunho o reino de Deus, e procurava persuadi-los a de Jesus...” (At 28:23).

A minha palavra e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder” (1 Co 2:4).

 

Esse Evangelho do DOMÍNIO SOBERANO é o segredo para o bom êxito do testemunho, do crescimento da igreja, do apoio financeiro adequado e para a maioria de outros problemas que contaminam a Igreja pelo mundo inteiro.

Aqueles que têm o Evangelho somente em palavras  estão em grande dificuldade.

“Porque  o nosso evangelho o foi a vós somente em palavras, mas também em poder e no Espírito Santo, e em muita certeza... (1 Ts 1:5).

Por causa da apostasia, grande parte da Igreja rejeitou a capacitação sobrenatural do Espírito Santo. (Veja Seção 4, Sinais e Prodígios Hoje, no Manual  de Treinamento de Líderes, para uma explicação mais com- pleta.)

Eles pregam um outro evangelho. “Maravilho-me de que o depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho. O qual o é outro, mas alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo (Gl 1:6,7).

Se vamos aceitar TODA A GRANDE INCUMBÊNCIA e praticá-la, podemos ganhar o mundo para Cristo. Se rejeitarmos o poder do Espírito Santo e falharmos em dar a Ele o Seu legítimo lugar de Senhorio em nosso ministério, teremos muito poucos frutos.

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16:15,16).

 

A Grande Incumbência não para aí. Ela continua:

“E estes sinais seguirão aos que crerem; Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

“Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, o lhes fará dano algum; e porão  as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

“Ora o Senhor, depois de Lhes ter falado, foi recebido no Céu, e assentou-se a direita de Deus [no lugar de domínio].

E eles, tendo partidopregaram  por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém (Mc 16:17-20).

 

 

 

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