* *

Tradutor da Página

teste menu

E4.3 - Seguindo os Sinais do Evangelismo

Seguindo os Sinais do Evangelismo

SEÇÃO  E4

 

APRENDER  COMO  GANHAR ALMAS

Ralph Mahoney e Dr. T. L. Osborn

Capítulo 3

Seguindo os Sinais do Evangelismo

 

A. SINAIS E PRODÍGIOS DADOS PARA CONFIRMARAPALAVRA.

À medida que você prega o Evangelho, é importante lembrar que uma das principais razões porque o Espírito de Deus tem sido concedido, é para confirmar a Palavra d’Ele através dos Dons do Espírito.

 

1.  No Antigo Testamento.

Milagrosamente, Elias levanta dentre os mortos, o filho de uma viúva que diz, “...Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavrdo Senhor na tua boca é verdade (1 Rs 17:24).

 

2.  No Novo Testamento.

E eles, tendo partidopregaram  por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram (Mc 16:20).

Jesus disse: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho  a todas as gentes, e então virá o fim (Mt 24:14).

 

A palavra grega para testemunho, no versículo acima, é maturion”, que significa “alguma coisa comprobatória, com prova, com evidência.” Em outras palavras, alguma coisa para verificar sua autenticidade.

Jesus estava dizendo que o evangelho será pregado com alguma coisa para verificar  a sua autenticidade e que é para isso que temos os Dons do Espírito Santo.

 

3.  A Aprovação de Deus Demonstrada ao Ministério de Cristo.

“...Jesus  Nazareno, varão  aprovado por Deus... com maravilhas,  prodígios e sinais que Deus por ele fez...” (At 2:22).

“Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou (Jo 5:36).

“Chegando pois à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas [miraculosas] que fizera em Jerusalém no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa” (Jo 4:45).

 

4.  Verifique a Ajuda de Deus ao seu Ministério.

Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade (Hb 2:4).

 

B. OS RESULTADOS  MILAGROSOS NA SALVAÇÃO DOS INCRÉDULOS.

 

1.  Pedro Cura um Coxo – Atos 3:1-11

Quando Pedro e João foram ao templo para orar, Pedro foi guiado pelo Espírito para curar um homem coxo.

Este acontecimento trouxe o povo para ouvir a pregação dos apóstolos (vs 12-26) e, enfim, muitos receberam o Senhor“Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil (At 4:4).

 

2.  Os Apóstolos Oraram por Autoridade Atos 4:29-31.

Tendo experimentado o sobrenatural, os apóstolos oraram para pregar ousadamente a palavra e para fazer mais sinais e prodígios.

“Agora pois, ó Senhor, olha para a suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua o para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.

    

3.  Os Apóstolos Fazem Sinais e Prodígios Atos 5:12-16.

“... sinais e prodígios eram feitos entre o povo (versículo 12).

E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais” (versículo 14).

 

4.  Filipe Faz Milagres Atos 8:5-8

“E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia (versículo 6).

 

5.  Pedro Cura Enéias – Atos 9:32-35.

Enéias era paralítico oito anos e após Pedro tê-lo curado, muitos creram. “E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor (versículo 35).

 

6.  Pedro Levanta Dorcas Dentre os Mortos Atos 9:36-42.

Uma mulher cristã, de nome Dorcas, foi levantada dentre os mortos, na cidade de Jope e muitos creram em Jesus.

E foi isto notório por toda a Jope,  e muitos creram no Senhor (versículo 42).

 

7.  Elimas o Mágico Cego – Atos 13:6-12

O Espírito deu a Paulo os Dons do Espírito (a Palavra de Sabedoria e a Palavra de Conhecimento) que ajudaram a salvar o proconsul. “Então o proconsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor (versículo 12).

 

C. SINAIS E PRODÍGIOS NÃO GARANTEM FRUTOS DURADOUROS.

Não garantia de que alguém seguirá Jesus, mesmo após haver experimentado pessoalmente o Seu poder milagroso.

Jesus Se moveu poderosamente em sinais e prodígios, mas confessou o Seu desapontamento de que a maioria das pessoas que O seguiram  o fizeram por razões errôneas.

Elas estavam mais preocupadas em comer os pães e os peixes do que fazer Jesus o Senhor de sua vida (Jo 6:26).

Lembre-se de que dez entre milhares de pessoas que viram Jesus Se mover nos milagres, praticamente nenhuma se manteve ao lado d’Ele durante a Sua crucificação. Mesmo em Pentecostes, somente um restante de 120 discípulos (At 1:15) oravam, apesar de 500 terem visto pessoalmente o ressurreto Cristo (1 Co 15:16).

 

1.  Somente um Creu – Lucas 17:12-19.

Jesus foi a uma aldeia e curou dez leprosos mas somente um deles se voltou para expressar a sua gratidão e glorificar a Deus.

Apesar da sua vida ter sido milagrosamente tocada por Deus, 90 por cento deles seguiram o seu caminho sem vontade de submeterem o seu coração a seguir Jesus.

 

2.  Alguns Creram, Alguns o – Atos 14:1-7.

Paulo e os outros discípulos continuaram a pregar ousadamente, e Deus confirmava as suas palavras, com sinais e prodígios.

“Detiveram-se pois muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho a palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios (versículo 3).

Mesmo com sinais e prodígios, alguns creram e alguns não.

E dividiu-se a multidão; e uns eram pelos judeus, e outros pelos apóstolos.”

O povo quis apedrejá-los até a morte:

E havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios, com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem.”

“Sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades de Licaônia, e para a província circunvizinha. E ali pregavam o Evangelho (versículos 4,5,6,7).

Os discípulos foram “guiados pelo Espírito” (após quase serem apedrejados) a deixarem aquela cidade estranha e a irem pregar em outra parte.

“E aconteceu que em Icônio entraram juntos na sinagoga dos judeus, e falaram de tal modo que creu uma grande multidão, o só de judeus mas de gregos (versículo1).

Paulo e outros foram pregar o Evangelho e muitas pessoas creram nas palavras deles.

“Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios” (versículo 2).

Os incrédulos incitaram o povo contra eles.

 

D. SINAIS E PRODÍGIOS COMPROVAM A PALAVRA DE DEUS.

 

1.  Uma Verdadeira História de Vida.

A história, a seguir, mostra o que aconteceu na vida de um jovem missionário evangelista na sua busca pela eficácia em “seguir os sinais do evangelismo.”

a.  Fracasso na Índia. muitos anos atrás, um jovem missionário cristão e sua esposa, foram para a Índia. Eles não entendiam os versículos esboçados acima. Eles o entendiam o milagre da . Eles guiaram algumas almas para Cristo, mas na maioria das vezes eles fracassaram.

Quando eles pregaram no nome de Jesus Cristo, os hindus polidamente O aceitaram na teoria, como qualquer outro bom deus, para acrescentar aos vários milhões de outros deuses mas nenhuma mudança ocorreu na vida deles.

Os muçulmanos argumentaram: “Como você sabe que Jesus Cristo é o Filho de Deus ou que Deus O ressuscitou dos mortos?” Eles declararam, “Ele era um homem bom, mas não era o Filho de Deus e, certa- mente, não foi ressuscitado dos mortos.”

Eles argumentaram que o Alcorão era a palavra de Deus e que Maomé era profeta de Deus.

O jovem casal declarou que a Bíblia era a Palavra de Deus e que Jesus Cristo era o Seu Filho.

“Então provem,” escarneceram os muçulmanos.

“Provaremos. Olhem estes versículos. Prestem atenção ao que eles dizem!” Eles começaram a ler a Bíblia para os muçulmanos.

“Oh, não!” eles replicaram, “essa não é a palavra de Deus. Isto não é prova. O Alcorão é a palavra de Deus.”

 

A BÍBLIA ou o ALCORÃO? Qual deles era a palavra de Deus? Como poderia o jovem casal provar-lhes que a Bíblia era a Palavra de Deus? Sem milagres, eles não poderiam.

Eles almejaram uma experiência como aquelas sobre as quais lemos na Bíblia. “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho [maturion = evidencial, com prova] da ressurreição do Senhor Jesus... (At 4.33).

O casal retornou ao seu país de origem triste, desanimado e com o espírito desfeito. Mesmo assim, eles não desistiram. Eles jejuaram e oraram pela salvação das massas desprivilegiadas sem o Evangelho. Qual foi a resposta?

 

b.  Uma Visão de Jesus. O desanimado missionário conta a sua própria história.

Uma manha, às 6:00 horas, eu estava acordado no momento em que Jesus Cristo veio ao nosso quarto. Olhando para Ele permaneci lá, deitado como um morto. Eu não conseguia mover um dedo sequer. Corria água dos meus olhos, muito embora eu não estivesse consciente do pranto.

o sei por quanto tempo olhei fixamente para os Seus olhos penetrantes, antes que Ele desaparecesse, nem quanto tempo se passou até que eu pudesse sair da cama. Pulei da cama com o rosto voltado para o chão e permaneci prostrado diante d’Ele, até a tarde.

Naquele dia, ao deixar o quarto, eu era um novo homem. Eu havia encontrado Jesus! Ele não era somente uma religião. Ele estava vivo e era real. Eu O vi! Ele Se tornou o Senhor da minha vida.

Desde aquele dia, a mim não importa o que as pessoas pensam ou digam. Eu descobri o Cristo vivo e Ele Se tornou o Senhor da minha vida.

Seguindo aquela experiência, um homem de Deus veio a nossa cidade, orando e pregando para os enfermos. Testemunhamos centenas de conversões e momentos de milagres de curas, infalíveis. Eu fiquei completamente dominado pelo que vi.

Parecia que dez mil vozes rodopiavam sobre a minha cabeça dizendo, Você pode fazer isto. Isto foi o que Jesus fez. Isto foi o que Pedro e Paulo fizeram. Isto prova que os métodos da Bíblia são para os dias atuais. Você pode fazer isto.”

Eu sabia que podia. Eu sabia que Cristo podifazê-lo em mim e através  de mim. Ele nunca mudou.

 

c.  Cruzadas de  Evangelismo  em Massa.

1) Os Caraíbas. Fomos, então, atrás dos não-convertidos. Voamos para a Jamaica. Em treze semanas, mais de 9.000 almas aceitaram a Cristo; 90 pessoas totalmente cegas foram curadas; mais de 100 surdos- mudos se recuperaram. Centenas de outros milagres aconteceram “...cooperando com eles o Senhor (Mc 16:20).

A seguir, fomos para Porto Rico, onde as cruzadas eram ainda maiores. Elas eram mágicas! A nossa mensagem era simples e as pessoas queriam realidade. Elas creram quando “...via os sinais que operava sobre os enfermos (Jo 6:2).

Fomos, então, para o Haiti, onde a mesma coisa aconteceu. Multidões imensas demais para caber no pátio de qualquer edifício ou mesmo nas pistas de qualquer rodovia.

Depois fomos para Cuba. Naquela época começou a parecer mais do que uma simples visitação espiritual espontânea, em alguns países. Começou a surgir como um padrão.

Aquelas reuniões haviam sido anunciadas através do mundo.

Mas a tradição é forte na igreja. Ministros bem intencionados começaram a nos consolar e a nos preparar para o fracasso inevitável. Pois, certamente, nos foi dito que não devíamos esperar que tais coisas acontecessem em toda parte.

Alguns nos disseram que de tempos em tempos Deus predestina grandes acontecimentos, mas que poderiam não ser um padrão.

Nos foi dito que deveríamos estar preparados para a derrota, tanto quanto para o sucesso, e que eles viriam porque Deus trabalha dessa forma, com receio de que nos tornemos orgulhosos.

Tudo aquilo nos soou muito tradicional e não aceitamos as palavras deles. Estávamos convencidos de que a Grande Comissão dada por Jesus era para “todas as nações, a todas as criaturas.” Ele prometeu que esses sinais seguiriam “aqueles que crêem e nunca mencionou exceção “até aos confins da terra”.

Acreditamos que qualquer pessoa, em qualquer nação, no mundo inteiro, creria quando visse os milagres. Nos parecia lógico que se pregássemos o Evangelho, Cristo o confirmaria com milagres.  Permanecemos firmes sobre este ponto.

Não estávamos preparados para fracassos e continuamos a não estar. Cremos no sucesso. Cristo nunca falha. Sua Palavra nunca falha. O Evangelho nunca falha.

Quando chegamos em Cuba, líderes espirituais conversaram conosco sobre a sabedoria do equilíbrio e da paciência, e nos disseram que o devíamos esperar por uma grande assembléia em Cuba por causa do sucesso que havíamos experimentado na Jamaica e em Porto Rico.

A lógica que eles defendiam era de que a “Jamaica já era tradicionalmente cristã e que Porto Rico, é claro, tinha sido o influenciado pelos Estados Unidos que a oposição religiosa não era um fator lá.

“Mas, aqui em Cuba, eles disseram, “as pessoas o radicais na sua tradição religiosa “cristã” e pode não ser a mesma coisa aqui.”

A despeito dessas advertências, confirmou-se que as pessoas reagem exatamente do mesmo modo quando o Evangelho do Reino de Deus é pregado.

Uma procissão organizada, de uma centena de líderes “cristãos da igreja tradicional, marchou pelas ruas para advertir o público contra a nossa cruzada mágica. Mas milhares se voltaram para o Senhor, e a cruzada foi um sucesso.

 

2) Venezuela.  Ainda me lembro do que nos disseram lá:

“Oh, aqui é diferente. Em Cuba e Porto Rico a oposição religiosa não conta muito porque as pessoas são influenciadas pelos Estados Unidos. Mas, aqui, vocês estão no continente Sul Americano e poderiam ser apedrejados até a morte, pelas pessoas da igreja tradicional.”

Na Venezuela foi exatamente como em Cuba. Multidões creram e milhares foram salvos.

 

3) Japão. Quando a notícia de que estávamos a caminho se espalhou, muitas foram as cartas cheias de precipitação que recebemos: “Não venham até aqui. O Japão é difícil. Os milagres não são para esta terra. O Japão busca somente esclarecimento acadêmico. Eles olham para os seus ancestrais como sua fonte espiritual.

Muitas das religiões, aqui, m cultos de curas. s cristãos o queremos que a nossa religião seja identificada como a desses “curadores”. Além do mais, milagres jamais convencerão os japoneses, sobre Jesus Cristo.”

Outros disseram, “O Japão é budista e xintoísta e vocês não estão acostumados a eles. As pessoas do hemisfério ocidental são fáceis de serem alcançadas. Elas já crêem na Bíblia. Elas crêem que Jesus é o Filho de Deus e que o Seu sangue foi derramado pelos nossos pecados; mas os japoneses jamais creriam nisto. Vocês não encontrarão aqui o que encontraram nos outros países. Estas pessoas o o emotivas e o reagirão.”

O padrão de sucesso em nossas cruzadas parecia apresentar uma ameaça ao verdadeiro alicerce de tradições da igreja no Japão, o qual provou ser bem ineficiente.

Naquela ocasião, era desconhecido ir-se para uma nação pregar em lugares públicos e colher milhares de almas. Os tradicionalistas disseram que aquilo devia ser “sentimentalismo”. Os convertidos do novo evangelismo em massa o durariam.

Os missionários e os líderes de igrejas nunca fizeram desse modo, no ultimo século. Eles trabalharam pacientemente durante muitos anos, para conseguirem uns poucos convertidos. Assim, muitos achavam que o evangelismo em massa era superficial e que não suportaria a prova do tempo.

Um pastor na Índia me disse, Tenho ministrado aqui durante cinco anos e jamais ganhei uma alma para Cristo. Na Índia é assim. Você deve aprender a ser paciente.” Um padrão revolucionário parecia estar tomando forma. Instintivamente, as mentes tradicionais rejeitam qualquer coisa nova que ameace substituir as políticas e posições instituídas e aceitas pela igreja.

Parecia que Deus queria mostrar ao povo d’Ele, em toda parte, que o existem exceções no evangelismo. Jesus quis que todos soubessem que a Grande Comissão d’Ele provasse eficácia onde quer que o Evangelho fosse proclamado  com viva fé e ações obedientes.

Nem todos os líderes de igrejas, no Japão, eram pessimistas e negativos.

Alguns escreveram, Venham e nos ajudem também. Os conceitos teológicos modernosobre Cristo  o podem jamais salvar os japoneses. Eles m de ver milagres!”

Ainda me recordo a lógica de um pastor batista que escreveu: “O Japão está cheio de falsos cultos de curas. Os japoneses têm que ver a coisa verdadeira. Falta o poder do milagre nas nossas igrejas modernas. Venham e nos ajudem. Vocês têm o que precisamos para ganhar essa nação.”

Aceitamos o desafio e o Japão provou ser exatamente como Cuba, Jamaica e Venezuela. Quando viram os milagres, os japoneses gritaram, choraram e se arrependeram com muito mais emoção do que jamais ha- víamos visto em qualquer outro lugar.

Fomos ao coração histórico e religioso do Japão Kyoto. Lá, num grande campo próximo a área do centro da cidade, milhares ouviram o Evangelho. Quarenta e quatro surdos-mudos afirmaram terem sido curados naquela cruzada. Muitos grandes milagres foram feitos.

Aqueles xintoístas e budistas reagiram exatamente como os jamaicanos e os cubanos. Milhares creram sobre Cristo. Os japoneses reagiram como qualquer outro povo.

 

4) Tailândia. Fomos à Tailândia, a poderosa monarquia budista no Sudeste da Ásia. Alguns disseram: “Isto o será como o Japão. Os japoneses budistas têm sido influenciados pela ocupação pós-guerra. Os japoneses o suscetíveis para com os americanos mas, aqui na Tailândia, temos os budistas antiquados. Eles nunca foram governados por um poder estrangeiro. Eles não ouvirão os estrangeiros.”

Quando ministramos pela primeira vez na Tailândia, havia menos de uma dúzia de pessoas, no país inteiro, que havia recebido o batismo apostólico no Espírito Santo. Mesmo aqueles líderes batizados no Espírito, não estavam entusiasmados em proclamar o Evangelho em lugares públicos ao ar livre. Isso violaria a cultura tailandesa.

Tal aproximação pareceria agressiva demais para qualquer comunidade tailandesa. Elas são pessoas muito serenas e sensíveis.

Qualquer aproximação com elas deve ser em manter o tradicional equilíbrio delas.

É desnecessário dizer que quando o povo tailandês viu os milagres o cego enxergando, o paralítico andando, o leproso purificado e o surdo ouvindo a reação deles não foi diferente da dos japoneses, dos venezuelanos, dos cubanos, dos porto-riquenhos ou dos jamaicanos. Eles receberam o Cristo vivo e entusiasticamente começaram a segui-Lo.

Hoje, milhares de cristãos cheios do Espírito, por toda a Tailândia. Grandes ministérios de ganhar almas têm prosperado lá, construindo igrejas poderosas.

 

5) Indonésia.  Quando ministramos pela primeira vez em Java, Indonésia, a população era 95 por cento muçulmana. Na volta ao mundo, ouvimos o quanto era difícil atingir os muçulmanos. Eles não crêem que Jesus é o Filho de Deus ou que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos.

Recordamos como nos sentimos desamparados para convencer o povo da Índia.

Entretanto, quando atingimos a cidade da capital na Ilha de Java, as coisas foram diferentes. Sabíamos como crer por milagres.

Na primeira noite em que preguei para a multidão, fiz uma coisa incomum no final da mensagem. Eu Lhes disse que não esperava que eles aceitassem Jesus Cristo, a menos que Ele provasse estar vivo, através de milagres infalíveis. Expressei meus sentimentos de que um Cristo morto não Lhes faria nenhum bem.

Enfatizei o fato de que Jesus Cristo confirmava ser o Filho de Deus através de milagres 2.000 anos atrás e que se Ele estava vivo hoje, então Deus confirmaria esse fato fazendo milagres infalíveis na presença deles.

Eles sabiam sobre o Jesus Cristo histórico. Eles tinham ouvido que Jesus era um homem bom e um profeta com poderes para fazer milagres de curas. Eles também sabiam que Jesus tinha sido crucificado e estavam convencidos de que o ensinamento cristão de Sua ressurreição era falso.

Há somente uma mensagem para os muçulmanos: Se Jesus estiver vivo deixe-O fazer os milagres que Ele fez antes de ser morto. Se Ele estiver morto, Ele o poderá fazê-lo. Se Ele estiver ressuscitado, Ele o fará.

Chamei pelas pessoas surdas e Lhes disse que oraria no Nome de Jesus. Se Cristo estiver morto, o Seu nome não terá poder. Se Ele estiver vivo, Ele fará o mesmo que Ele fez, antes de morrer na cruz.

O primeiro homem por quem oramos, era um sacerdote muçulmano, por volta dos seus 55 anos de idade. Ele usava o seu barrete turco, preto, que indicava ser ele um peregrino na venerável cidade muçulmana de Meca, na Arábia. Ele era surdo de nascença, de um dos ouvidos e jamais ouvira som algum naquele ouvido.

Eu testifiquei para ele sobre Jesus Cristo e, então, lhe disse como eu oraria. Expliquei que Deus estava olhando por nós e testifiquei que Deus ressuscitou Seu Filho dentre os mortos. Expliquei-lhe também que Deus queria que as pessoas soubessem que Cristo está vivo e que por essa razão daria provas da Sua ressurreição dentre os mortos, fazendo milagres.

Então, eu disse à audiência, Talvez seja conhecido que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que Deus O ressuscitou dentre os mortos, que somente através d’Ele e do Seu sangue derramado podemos chegar a Deus e receber a vida eterna. Deixe que isto seja conhecido de acordo com as Escrituras, fazendo com que este ouvido surdo ouça, em Nome de Jesus Cristo. Amém!”

A audiência inteira ofegou quando o sacerdote muçulmano pode ouvir o mais débil murmúrio e mesmo o tic-tac de um relógio de pulso.

Milhares levantaram as mãos naquela noite, indicando o seu desejo de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador. Como tudo foi diferente do embaraço que sofremos ao tentarmos convencer os muçulmanos na Índia, sete anos atrás!

Os muçulmanos eram exatamente como os japoneses. Quando eles viram a prova das boas novas, de que Jesus está vivo, eles creram.

 

O cristianismo  sem milagres o pode provar  que Jesus está vivo. Retire os milagres do cristianismo e tudo o que resta será uma outra religião morta.

 

Os muçulmanos sabem que o seu profeta Maomé está morto, mas s sabemos que o nosso Salvador Jesus está vivo. Quando isso é provado pelos milagres, as pessoas renunciam ao profeta morto e seguem Aquele que está vivo. Sem milagres não prova.

Foi por isso que Jesus incumbiu a todos os crentes de pregar ao mundo todo, prometendo que os sinais sobrenaturais os seguiriam “em todo o mundo... até aos confins da terra. Ele sabia que os milagres seriam sempre exigidos para mostrar, realmente, que Jesus está vivo.

Quando estivemos na Índia, como jovens missionários, os muçulmanos nos desafiaram: “Provem que o seu Cristo vive!” Ficamos desamparados e embaraçados. Tivemos que deixar a Índia, ou aceitar o estado atual daqueles que acreditavam que “lealdade e paciência sem resultados” era uma virtude. Não podíamos nos levar a fazer aquilo.

Mas, na Indonésia foi diferente. Uma noite, naquela grande campanha, um jovem sacerdote muçulmano um verdadeiro fanático levantou-se bruscamente na plataforma, para me interromper, quando eu pregava. A minha esposa, Daisy, avistou-o vindo e o interceptou nos degraus.

Ele disse, “Aquele homem é mentiroso. Jesus está morto e Ele o é o Filho de Deus. Deixe-me falar para as pessoas sobre Maomé, o verdadeiro profeta de Deus.” Minha esposa tentou argumentar com ele, mas ele estava muito agitado emocionalmente.

Por fim, ela lhe disse: “Ouça, eu sou uma cristã e eis o que vou fazer. Eu interromperei o meu marido, com uma condição: Iremos juntos para o microfone e não discutiremos. Mostraremos qual dos dois profetas e verdadeiro e está vivo, chamando por alguém totalmente cego para que venha até aqui.

Você vai orar por ele, na presença de todas essas pessoas e em nome de Maomé.

Se ela enxergar, acreditaremos no seu profeta.

“Se o milagre não acontecer, orarei por ela em Nome de Jesus. Se ela enxergar, então você e o seu povo reconhecerão que o que a Bíblia diz é verdadeiro que Ele é o Filho de Deus e que Deus O ressuscitou dos mortos para ser o Salvador do mundo.” O jovem sacerdote muçulmano recusou o desafio feito pela minha esposa. Ele virou- se e foi embora enfurecido.

Isso foi o que o pudemos fazer na Índia, como jovens missionários.

 

6) Norte  da Índia.  Finalmente, experimentamos a alegria de retornar ao Norte da Índia, quatorze anos mais tarde, a mesma cidade onde havíamos fracassado tão miseravelmente. Voltamos à universidade da cidade de Lucknow, onde havíamos sido incapazes de provar aos hindus e muçulmanos  que  Jesus  Cristo  é  o  vivo  e ressurreto Filho de Deus, e o Salvador do mundo.

Dessa vez foi diferente! 20.000 a 40.000 pessoas se concentraram em frente ao gramado do grande estádio.

Pregamos que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13:8). E, então, oramos. O surdo ouviu; os paralíticos andaram; as pessoas cegas recuperaram a visão; os leprosos foram purificados. Milhares aceitaram a Cristo.

Jesus estava Se mostrando à Índia, através de nós. A nossa busca pela Verdade havia sido paga. Esta foi a forma que o evangelismo mundial foi destinado a ser executado.

“...se apresentou vivo com muitas e infalíveis provas...” (At 1:3).

Um jovem estudante universitário hindu, levantou-se na multidão, ridicularizando tudo. Quando oramos, Jesus Cristo, repentinamente, apareceu para ele, vestido num robe roxo. Ele abriu as Suas mãos trespassadas pelos pregos e as estendeu para o jovem rapaz e ao fazê-lo, Ele disse essas palavras: “Olhe para as minhas mãos, Eu sou Jesus.”

O jovem caiu no chão chorando, se arrependendo e soluçante. Ele correu para o microfone e com lágrimas banhando o seu rosto ele contou o que tinha visto e incitou o seu povo a acreditar sobre Jesus.

Como tinha sido diferente das nossas assembléias, quatorze anos atrás! Com milagres, a Índia era como as outras nações.

 

7) África. Depois foi a África onde, novamente, provamos que as pessoas são iguais em toda parte.

Um mendigo muçulmano, na África, estava paralítico devido à poliomielite e trinta anos ele se rastejava pelo chão. Ele se arrastou na poeira até alcançar a cruzada. Ele ouviu o Evangelho e, quando creu sobre Jesus Cristo, foi curado instantaneamente.

Ele ficou de pé na plataforma e, em lágrimas, exclamou: “Jesus Cristo deve estar vivo, do contrário, como Ele poderia ter me curado? Maomé está morto mas Jesus está vivo. Olhem para mim. Vocês me conhecem e sabem que tenho mendigado na suas ruas. Agora posso andar. Olhem! Jesus vive!”

Que melhor sermão que este, poderia ser pregado? Soava como o Livro de Atos sendo reinterpretado em nossos dias.

Temos visto pelo mundo inteiro que as pessoas querem a Cristo. Elas procuram realidade e crêem quando m prova de que Jesus está vivo e é verdadeiro.

Deus fez todos os seres humanos parecidos. As pessoas são criadas para caminhar com Deus. Instintivamente, elas procuram por Ele. Esta é a razão porque toda tribo evangelizada pratica algum tipo de ritual religioso em busca de Deus.

Assim é o Evangelho: direto e em termos simples não explicado, mas proclamado “pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...”

As pessoas querem o Evangelho. A nossa tarefa é pregá-lo, testemunhá-lo, contá-lo, confessá-lo em toda parte para multidões ou individualmente, em lugares públicos ou nos lares privados. As pessoas querem o que temos. Nós temos provado isto pelo mundo inteiro. Por isso é que somos ganhadores de almas por causa do que temos visto.

 

 

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Anterior  Voltar ao Estudo Anterior  Prosseguir

Nenhum comentário:

Postar um comentário