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GTL - G1:  As Últimas Coisas

AS ÚLTIMAS COISAS

Seção G1

 

AS ÚLTIMAS COISAS

 Ralph Mahoney

 

Introdução:

 

OBSERVAÇÃO: Para mais ensinamentos sobre os Últimos Dias e a Vinda do Senhor, veja o Capitulo 6, A Festa das Trombetas, na Seção C10.

 

vários pontos de vista conflitantes dentre os cristãos com relação à maneira de se interpretar as afirmações bíblicas sobre o final da Era da Igreja e os eventos subseqüentes.

O estudo disto é chamado de “Escatologia e provém da palavra grega eschatos”, que é traduzida por “último(s) dia(s)”, ou “tempo final em nossas Bíblias.

Cinco vezes no Evangelho de João Jesus usa esta palavra com relação à ressurreição dos justos mortos:

“... Eu levantarei no último dia (Jó 6:39,40,44,54; 11:24). Neste contexto, “eschatos seria uma referência à época da Sua Segunda Vinda à terra, “...na última trombeta... os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e seremos transformados”  (1 Co 15:52). “Pois  o Próprio Senhor descerá do Céu... e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4:16).

Um texto bem útil é Atos 2:16,17 na Bíblia Amplificada: “Isto é o início daquilo que foi falado pelo profeta Joel... E acontecera nos últimos dias, diz Deus, que derramarei do Meu Espírito sobre toda carne...”

Pedro disse que as profecias de Joel com relação ao “eschatos” estavam começando a se cumprir quando o Espírito foi derramado no Cenáculo cinqüenta dias após a crucificação de Jesus.

No contexto mais amplo, então, os “últimos dias” começaram no Pentecostes, no ano 33 D.C. A maioria das pessoas acreditam que os “últimos dias” terminam quando Jesus voltar novamente à terra.

 

A. NOVE EVENTOS ASSOCIADOS COM OS ÚLTIMOS  DIAS.

Os seguintes versículos englobam a maio- ria (nove) dos eventos associados com os últimos dias.

A proeminência do som “da trombeta”, deveria ser observada. O último festival celebrado por Israel, a cada, ano no final da sua estação de colheita (O Festival dos Tabernáculos) começava com o tocar das trombetas (Lv 23:24; Nm 29:1).

Este festival era um quadro vivo profético que retratava os últimos dias da Era da Igreja. Eis algumas das coisas que acontecerão:

 

1.  A Volta de Cristo.

“Porque  o Próprio Senhor descerá do Céu com um grito, com a voz do arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4:15, 16).

“Eis que vos mostro um mistério: Nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, “Num momento, num piscar de olhos, na última trombeta: pois a trombeta tocará e ..

 

2.  Os  Mortos Ressuscitarão.

“... os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e...”

 

3.  Os Vivos  Serão Transformados.

“... seremos transformados”  (1 Co 15:51,52).

E o sétimo anjo tocou a sua trombeta e houve grandes vozes no Céu, dizendo...”

 

4.  Cristo Reina.

“Os reinos deste mundo tornaram-se os reinos de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre (Ap 11:15).

 

5.  Nações Iradas.

“E iraram-se as Nações, e...”

 

6. A Ira de Deus.

“... veio a Tua ira, e...”

 

7. Os Mortos Julgados.

“... o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e...”

 

8. Galardões Dados.

“... a fim de dares o galaro  aos Tens servos, os profetas, e os santos, e os que temem o Teu nome , pequenos e grandes, e...”

 

9.  Os Pecadores Destruídos.

“... para  destruíres os que destroem a terra”  (Ap 11:18).

 

Estas nove coisas são os eventos principais que acompanham a consumação da Era da Igreja e a vinda da Era Milenarista ou do Reino.

 

B. UM BREVE EXAME DA ESCATOLOGIA.

 

1. Não Fique Demasiadamente Absorto.

 

Há várias Bíblias Inglesas que dedicam uma grande parte das suas anotações a interpretações escatológicas (Scofield e Dakes, citando apenas duas delas).

Ao estudarmos o Novo Testamento, percebemos a curiosidade dos discípulos de Jesus com relação aos tempos finais. “E, estando Ele assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os Seus discípulos, em particular,  dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo (Mt 24:3).

A parte mais importante da resposta de Jesus a esta indagação encontra-se em Mateus 24:14: E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações; e aí então virá o fim.”

A palavra grega traduzida por “Nações” e ethnos que significa os grupos étnicos nao-judaicos (os gentios). Os tradutores ingleses usaram todas as seguintes palavras para traduzirem ethnos:  gentios, pagãos, nação, nações, povos. Nas nações ocidentais, os missiologistas agora citam ethnos como sendo “grupos étnicos”.

 

Poucos comentaristas enfatizam que o final da era depende de o Evangelho ser pregado a todos os grupos étnicos.

Jesus era consistente em tentar desviar o interesse dos Seus discípulos do “doce porvir” para o “carente presente”. Em Atos 1 lemos sobre a tentativa de Jesus de preparar os apóstolos para a tarefa à frente deles (a evangelização do mundo).

Ele lhes deu instruções sobre o recebimento do poder do Espírito. Qual foi a resposta deles? Exatamente como a maioria dos líderes de igreja, eles tiveram uma pergunta escatológica e estavam pouco interessados nas responsabilidades do presente.

 

Observe em Atos 1:6-8: “Quando, portanto, se reuniram, perguntaram-Lhe, dizendo: Senhor, restaurarás neste tempo o reino a Israel?

E Ele lhes disse: o vos pertence saber os tempos ou as estações, que o Pai estabeleceu em Seu Próprio poder”.

“Mas recebereis poder depois que o Espírito Santo vier sobre vós: E sereis testemunhas  para  Mim, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, e Samaria, e até os confins da terra.”

A Sua resposta foi uma repreensão branda pela curiosidade carnal deles com relação ao futuro e a apatia deles com relação ao atual programa de Deus para a Era da Igreja. “...Não vos pertence saber os tempos ou as estações...”

Um assunto sério estava diante deles. Eles deveriam ser “... testemunhas [no grego = “mártires”] a Ele até os confins da terra. É óbvio que Jesus tinha muito mais interesse na salvação atual dos perdidos do que no estímulo da curiosidade carnal com relação ao futuro (escatologia).

Jesus o quer que o líder de igreja desenvolva uma ênfase e interesse indevidos ao tentar delinear os detalhes dos últimos dias. É bem melhor que você esteja “... tratando dos negócios do Seu Pai (Lc 2:49), esforçando-se para “... pregar  o Evangelho onde Cristo ainda o foi anunciado” (Rm 15:20).

 

2.  As Opiniões Escatológicas se Diferem.

 

a.  “Daquela História”. várias opiniões conflitantes. A opinião imediatista ou daquela história refere-se às profecias do Livro do Apocalipse, por exemplo, como que totalmente relacionadas com a própria época de João, o Revelador.

Os que mantêm esta posição acreditam que o que João viu e registrou no Apocalipse já foi cumprido, e, portanto, não é algo para a nossa preocupação contemporânea. Os estudiosos “liberais (a maioria dos quais não crê nos milagres registrados na Bíblia) amplamente apóiam esta opinião.

 

b.  Toda  a História”. A opinião histórica  ou de toda a história considera as visões do Livro do Apocalipse como sendo uma pré-estréia da história da época de João até o final da Era da Igreja. A maioria dos reformadores protestantes apoiavam esta opinião.

 

Dentre estes, alguns acreditavam que cada uma das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3 representava uma previsão progressiva de sete períodos que se desenrolariam desde a época de João até o final da Era da Igreja.

Por exemplo, o que lemos sobre a primeira das sete igrejas (Éfeso) revelaria como a Igreja seria nos últimos anos da vida de João, no fim do primeiro século.

O que foi escrito sobre a última das sete igrejas (Laodicéia) revelaria como seria a Igreja na última parte da Era da Igreja, pouco antes de Jesus voltar à terra. As outras representariam os períodos entre Éfeso (a primeira) e Laodicéia (a última).

O seguinte é um exemplo da explanação de um escritor sobre esta opinião:

“As sete cartas foram escritas a assembléias de crentes históricas e verdadeiras que existiam no final do primeiro século na província da Ásia – oeste da Turquia de hoje”.

“As cartas foram entregues às sete igrejas. Eram cidades verdadeiras e igrejas verdadeiras”.

“Havia, obviamente, naquela época, muitas outras igrejas cristãs em cidades como Roma, Corinto, Colossos e assim por diante”.

“Estas sete, na providência de Deus, nos fornece um microcosmo (modelo em miniatura) de todas as igrejas de todas as épocas, e, portanto, são representativas”.

Semelhantemente, os problemas que estas sete igrejas enfrentaram são hoje enfrentados pelas igrejas em níveis diversificados. Através dessas cartas podemos aprender quais são as qualidades que desagradam a Deus e o que Cristo advoga para remediar essas situações.

“Alguns também viram nessas igrejas uma qualidade profética, isto é, que neste livro de profecias elas prefiguram as sete características dominantes de toda a Igreja na terra através das várias eras até que o Senhor volte”

. Estas eras sugeridas, retrocedendo-se do presente, são as seguintes:

 

Éfeso Igreja Apostólica - (30-100 D.C.)

Smirna Igreja Perseguida - (100-313 D.C.)

Pérgamo Igreja Estatal - (313-590 D.C.)

Tiatira Igreja Papal - (590-1517 D.C.)

Sardo Igreja da Reforma - (1517-1730 D.C.)

Filadélfia Igreja Evangelística - (1730 D.C. até o Arrebatamento)

Laodicéia Igreja Apostata - (1900 D.C. até a Segunda Vinda)

 

“Cristo escreveu às sete igrejas locais porque cada uma dessas congregações era um corpo com governo próprio. Uma igreja local pode ser afiliada a uma comunidade, a uma denominação, ou a uma sociedade corporativa mais ampla, mas Deus considera a liderança responsável pelos ensinamentos da sua congregação.”

 

O segredo do estudo de cada carta é reconhecermos o problema principal de cada igreja, da maneira identificada pelo Senhor, e aí então considerarmos como todos os detalhes da carta a aparência de Cristo, Suas admoestações e promessas de galardões – se relacionam com esse problema.

 

c.  “Acima da História”. A opinião poética ou acima da historia o profeta descrevendo de uma maneira dramática o triunfo certo de Deus sobre todos os poderes malignos.

Ela tem pouco ou nada a ver com o futuro, ou com a história. Ela representa um “drama” do triunfo final do bem sobre o mal.

 

3.  As Visões Milenaristas Diferem.

A palavra “milênio” significa “um período de mil anos”. Este período de 1000 anos é, citado seis vezes em Apocalipse 20.

o as opiniões milenaristas que geralmentcausam  a maioria  dos conflitos quando falamos das últimas coisas ou últimas dias. Elas se centralizam na interpretação do reinado de 1000 anos de Cristo, o Milênio (Ap 20).

Será que Cristo voltará antes do Milênio (Opinião Premilenarista)?

Após o Milênio (Opinião Posmilenarista)? Ou será que o Milênio é basicamente figurativo o literal (Opinião Amilenarista)?

 

Os intérpretes conservadores estão divididos em quatro categorias:

1) Posmilenarista;

2) Amilenarista;

3) Premilenarista Dispensacional; e

4) Premilenarista Histórico.

 

Todos estes quatro grupos o literalistas se podemos definir a palavra “literal”como sendo a “interpretação das palavras em suas designações normais e apropriadas”. Há até mesmo uma divisão dentre os intérpretes conservadores entre os literalistas rígidos e os moderados.

 

a.  Pós-Milenarismo. Uma opinião popular na primeira parte do Século Vinte é chamada de Pós-Milenarismo. Este grupo está convencido do crescimento da Igreja Cristã pelo poder do Espírito até que ela traga a condição milenarista sobre a terra.

 

b.  Amilenarismo. Uma outra opinião adotada por muitos devotos estudiosos da Bíblia é chamada de Amilenarismo. Este grupo acredita que as profecias feitas a Israel o cumpridas na Igreja. Se estas profecias o cumpridas desta maneira, então nenhum milênio na terra é necessário.

 

c.  Premilenarismo. Há diferentes opiniões premilenaristas.

 

1) O  Premilenarismo Dispensacional: especifica uma interpretação literal exata, especialmente com o que tem a ver com Israel, a Igreja e o futuro.

De acordo com esta opinião, Israel e a Igreja são dois povos separados, que não devem ser misturados nem confundidos, já que Deus tem dois programas: um para Israel e um para a Igreja.

O programa teocrático de Deus com Israel foi interrompido quando Israel rejeitou a Cristo. Portanto, Deus voltou-Se para a Igreja para realizar o Seu propósito redentor. Isto será cumprido (completado) no Milênio.

 

Aí então Deus retomará o Seu programa teocrático com Israel, sendo que a própria nação de Israel governará sobre as nações da terra com uma Monarquia Davídica restaurada na Palestina.

Haverá um trono literal, uma restauração literal do Templo, uma restauração literal da ordem sacerdotal da época do Antigo Testamento, e um reinício literal do sistema de sacrifícios. Todas as promessas do Antigo Testamento serão literalmente cumpridas.

Esta opinião divide as Escrituras de acordo com as classes de pessoas (Israel ou a Igreja). Ela insiste que nenhuma passagem bíblica isolada pode ter uma aplicação básica a duas dispensações ao mesmo tempo.

 

O Arrebatamento Pré-Tribulacional é proveniente do conceito deles sobre a Igreja ela o pode encontrar-se na terra quando os propósitos terrenos de Deus começarem novamente a restaurar o literal reinado terreno de Cristo de acordo com a opinião deles sobre as Alianças Abraâmica e Davídica.

 

2) A opinião que adota o ArrebatamentPré-Tribulacional: é dispensacional, arraigada no principio de interpretação que separa a Igreja do plano redentor total de Deus. A Igreja precisa ser “arrebatada” (removida) do mundo antes da “Grande Tribulação porque ela o faz parte do Reino.

O Reino encontrar-se-á em seu estágio inicial de restauração através do remanescente de Israel que sobreviver à tribulação.

A Igreja é removida da terra no Arrebatamento. O período de tribulação de sete anos que se segue é dividido em dois períodos, com cada um deles durando três anos e meio.

Durante o primeiro período, Israel entra numa aliança com o Anticristo, que a quebra no final.

O segundo período começa quando Satanás capacita o Anticristo, e “o tempo da aflição de Jacó” é derramado sobre o mundo.

Durante estes sete anos de tribulação, o Evangelho do Reino (que os proponentes desta teoria distinguem do Evangelho da Graça) é pregado. Um remanescente eleito de Israel, totalizando 144.000, sobrevive à tribulação para tornar-se o Reino, para o qual Cristo volta após os sete anos.

O reinado milenarista é inegavelmente judaico: a consumação do plano de Deus para Israel; o cumprimento literal das profecias do Antigo Testamento; Cristo estará num trono físico; e todas as nações serão subservientes a Israel.

 

Alguns dizem que a Igreja voltará para a terra no início destes mil anos e viverá sobre a terra durante este período. Outros, no entanto, dizem que a Igreja permanecerá na Cidade Santa, a qual estará pairando (como um satélite) sobre a terra. O Templo deve ser reconstruído, e os sacrifícios devem ser reinstituídos. A relação deste sistema sacrificial com a morte de Cristo é “comemorativa”, e não “antecipatória”.

A “abençoada esperança para os dispensacionalistas, aparentemente, é que Cristo arrebatará a “Igreja parentética a fim de poder reinar através de Israel, e não da Igreja.

(A Igreja é citada como sendo “parentética” porque, de acordo com esta opinião, a Igreja é um fenômeno temporário, existindo somente entre o Dia de Pentecostes e o Milênio).

 

De acordo com esta opinião, a Igreja organizada sobre a terra é apóstata. Os dispensacionalistas logo fizeram distinção entre a “verdadeira Igreja e a “cristandade a igreja organizada”. A “verdadeira Igreja era composta somente das pessoas nascidas de novo e salvas. Somente alguns dentre muitos cristãos professos estão incluídos. Assim sendo, a “verdadeira Igreja poderia ser descrita somente em termos do relaciona- mento do crente com Cristo, e não em termos da estrutura organizada.

 

3) O Premilenarismo Histórico:  é uma opinião entre o Amilenarismo e o Dispensacionalismo.

Esta opinião tenta combinar os aspectos futuros e presentes do Livro do Apocalipse. A besta de Apocalipse 13 é refletida primeiramente no imperador romano, mas é finalmente apresentada como um Anti-cristo pessoal no fim dos tempos.

Apocalipse 19 descreve, em termos simbólicos apocalípticos, a Segunda Vinda de Cristo para destruir o mal satânico personalizado em Roma e no Anticristo.

Isto é retratado como uma batalha sangrenta, mas a única arma é a palavra procedente da boca do Messias vencedor (Ap 19:15). O Milênio é um intervalo de tempo na realização do domínio redentor de Deus (o Reino de Deus).

 

4.  Conceitos Fundamentais Para se Estudar.

Alguns conceitos fundamentais a serem considerados no estudo das últimas coisas o os seguintes: A Segunda Vinda de Cris- to, O Milênio, O Arrebatamento, A Tribulação, O Julgamento do Grande Trono Branco.

Esta não é uma ilustração completa de todas as opiniões diversificadas. Tampouco temos o propósito de decidirmos pelo estudante da Bíblia. Seria melhor se isto fosse feito através do estudo, da oração, e do Espírito Santo.

Pelo fato de existir esta enorme variedade de sínteses (combinações de pontos de vista), quase todo estudioso da Bíblia adota alguma opinião escatológica distinta.

No entanto, uma coisa a história provou: muito raramente esteve correto alguém que tivesse feito predições com relação aos eventos do “final dos tempos” ou o que a Bíblia quer dizer ao descrever os “últimos dias”.

 

5.  Três Coisas Certas.

As três coisas das quais podemos estar certos são as seguintes:

 

a.  A Fidelidade Traz o Galardão. Se nos ocuparmos com o que Ele nos disse para fazermos durante a Era da Igreja, receberemos o elogio final: “... Muito bem, bom e fiel servo. Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu Senhor (Mt 25:23).

 

b.  Os que o Esperam Verão. Se (continuarmos “esperando” por Ele, nós O veremos. “... Aos que O aguardam, Ele aparecerá  pela segunda vez, não para  lidar com o pecado desta vez, mas para levar a uma plena salvação aos que O aguardam avidamente” (Hb 9:28). NÃO espere pelo Anticristo, e sim por Jesus!

 

c.  O Tempo de Deus e o o Nosso. Deus vai realizar a obra toda de acordo com a Sua Própria vontade e propósito, e em Seu Próprio tempo. Ele não vai consultar os nossos “quadros proféticos” quando estiver pronto para fazer o que a Bíblia fala em Apocalipse sobre os últimos dias.

 

6.  A Consumação.

A consumação começará quando o anjo anunciar: “Não haver a mais demora! (Ap 10:6).

E tocou o sétimo anjo a sua trombeta e houve no u uma grande voz que dizia:”

Os reinos deste mundo passaram a ser os reinos do nosso Senhor e do Seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre.

E iraram-sas nações, e veio a Tua ira, e o tempo dos mortos para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos Teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o Teu nome, pequenos e grandes,  e o tempo de destruíres os que destroem a terra (Ap 11:15,18).

“Regozijemo-nos e alegremo-nos... Porque vindas o as bodas do Cordeiro, e a Sua Esposa já se aprontou... Bem-aventurados os que o chamados à ceia das bodas do Cordeiro... (Ap 19:7,9).

 

C. OPINIÃO PREMILENARISTA DISPENSACIONAL REFUTADA.

 

A opinião “Premilenarista Dispensacional que substitui a Igreja por Israel e restaura um templo judaico, o sacerdócio levítico, e o sacrifício de animais é especialmente problemática.

 

1.  Jesus Mudou o Sacerdócio.

Deus fez um juramento de que Jesus mudaria o sacerdócio de Levi para Melquisedeque PARA SEMPRE.

“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança da lei” (Hb 7:12).

“Porque o Senhor jurou [com relação a Cristo]: Tu és um sacerdote para  sempre segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7:17; Sl 110:4).

“Mas este Homem [Jesus], porque permanece eternamente, tendo um sacerdócio imutável (Hb 7:24).

“Portanto, Ele pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, já que Ele vive para sempre para fazer intercessão por eles” (Hb 7:25).

 

2. O Sacrifício de Jesus Foi Para Todas as Épocas.

o foi algo para ser substituído por sacrifícios de animais “comemorativos”.

“Pois Ele nunca necessita do sangue diário dos sacrifícios de animais, como aqueles sumo-sacerdotes [do Antigo Testamento], para primeiramente cobrirem os seus próprios pecados, e, em seguida, os pecados do povo; pois Ele terminou todos os sacrifícios, de uma vez por todas, quando Se ofereceu a Si Próprio (Hb 7:27).

 

3.  A Nova Aliança Substituiu a Antiga.

A Nova Aliança substituiu a Antiga Aliança com promessas melhores, um sacerdócio melhor e um sacrifício melhor.

“Porque Deus fala de ‘uma nova aliança’, Ele envelheceu a primeira. Pois a antiga está desatualizada agora e foi colocada de lado para sempre (Hb 8:13).

“... Ele remove a primeira para  poder estabelecer a segunda” (Hb 10:9).

Estes versículos parecem refutar claramente algumas das idéias adotadas por alguns “Premilenaristas Dispensacionais’.

 

Parece muito improvável que jamais venhamos a ver um dia um templo judaico novamente, com sacrifícios de animais. Jesus predisse o fim do Templo e a sua destruição (Lc 21:6). Qual seria o propósito de um Templo restaurado? “... O Altíssimo não habita em templos feitos com mãos...” (At 7:48; 17:24).

 

4.  Os Reis e Sacerdotes Reinam com Cristo.

“Se sofrermos, também haveremos de reinar com Ele... (2 Tm 2:12).

“... Com o Teu sangue compraste homens para Deus de toda tribo, e língua, e povo, e nação. Tu os fizeste reis e sacerdotes para servirem ao nosso Deus, e reinarão sobre a terra” (Ap 5:9,10).

Os que reinam com Cristoo chamados de reis e sacerdotes.  Estes reis e sacerdotes o os que estão dispostos a sofrerem por Cristo, provenientes de todas as tribos, línguas e nações (no grego = ethnosque significa um grupo  étnico gentio).

Os doze apóstolos do Cordeiro possuem um relacionamento especial com as doze tribos de Israel. “... Quando o Filho do Homem Se assentar  no Trono da Sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, julgando as doze tribos de Israel (Mt 19:28).

Contudo, no que se refere às nações gentias, o privilégio de se reinar e do sacerdócio é compartilhado pelos indivíduos de todas as Nações que se qualificarem.

 

“Ao que vencer Lhe concederei que se assente Comigo em Meu Trono, assim como Eu venci e Me assentei com o Meu Pai no Seu Trono (Ap.3:21).

 

O versículo acima foi escrito à Igreja de Laodicéia (Ap 1:11).

Esta igreja era principalmente constituída de gentios asiáticos. Contudo, se vencessem, tinham a promessa de que receberiam um lugar com Cristo em seu Trono.

          

Isto colocaria em duvida a idéia de que um grupo geopolítico chamado Israel governaria o mundo. Os judeus e gentios que estiverem numa união correta com Cristo compartilharão do Seu Trono. Eles serão reis e sacerdotes, (exatamente como Melquisedeque).

G

  

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