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GTL - C4.2 - Os Sinais e Maravilhas na História  da Igreja

Capítulo 2 - Os Sinais e Maravilhas na História da Igreja

 SEÇÃO  C4

OS SINAIS E MARAVILHAS  HOJE

 

Pesquisa e Adaptação  de Várias Fontes por Ralph Mahoney

Capítulo 2

Os Sinais e Maravilhas na História da Igreja

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

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Introdução

Ainda que uma simples amostra, o seguinte material documenta os sinais e maravilhas em toda a história da Igreja. As fontes foram limitadas a personalidades e movimentos importantes, com algumas ilustrações de pessoas menos conhecidas.

 

Para esta análise, a história da Igreja foi separada em quatro eras: Patrística, Medieval, Reforma Moderna e o Século XX.

 

A. A ERA PATRÍSTICA, 100 600 D.C.

 

1.  Justino Mártir (cerca de 100 - 165)

Justino foi um apologista cristão que havia estudado todas as grandes filosofias da sua época. Em sua Segunda Apologia (cerca de 153), Justino, ao falar sobre os nomes, o significado e o poder de Deus e de Cristo, escreve o seguinte com relação ao exorcismo e às curas:

 

Pois inúmeros endemoninhadoem todo o mundo, e na sua cidade, muitos dos nossos homens cristãos, exorcizando-os em Nome de Jesus Cristo... m curado e curam de fato, despojando-os e expulsando os demônios que os possuíam, muito embora não pudessem ser curados por to- dos os outros exorcistas, e os que usavam de encantamentos e drogas.1

 

aDons Espirituais em Uso.

Em seu Diálogo com Trifo (um judeu erudito), Justino cita o uso corrente dos dons espirituais:

Pois os dons proféticos permanecem conosco, até o presente momento. E, portanto, vocês deveriam compreender que os dons que estavam anteriormente em sua nação foram transferidos para nós.

...Eu já disse, e digo uma vez mais, que foi profetizado que isto seria feito por Ele, após a Sua ascensão ao Céu. Concordantemente, foi dito que “Ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos filhos dos homens.”

E uma vez mais, numa outra profecia, foi dito o seguinte: “E acontecerá depois que derramarei do Meu Espírito sobre toda carne, e sobre os Meus servos, e sobre as Minhas servas, e profetizarão.”

Agora, é possível vermos em nosso meio mulheres e homens que possuem Dons do Espírito de Deus...2

 

No ano de 150 aproximadamente, Justino Mártir fundou uma escola de discipulado e treinamento numa casa em Roma e documenta a ocorrência de “sinais e maravilhas” (exorcismos, curas e profecias), e escreve:

Os primeiros apóstolos, doze em mero no poder de Deus, saíram e proclamaram a Cristo a todas as raças de homens.

o há sequer uma raça de homens, quer sejam bárbaros ou gregos ou qualquer que  seja  o  nome  deles,  nômades,  ou vagantes, ou andarilhos, ou pastores que habitam em tendas, dentre os quais orações e ações de graças não sejam oferecidas através do Nome de Jesus Crucificado. Ele foi martirizado em Roma.3

 

2.  Irineu (140 - 203)

Irineu foi o bispo de Lião. Ele documenta recentes “charismata” (exorcismos, visões, profecias) e ensina que o Anticristo será um Judeu da Tribo de e que Cristo inaugurará um Milênio literal de 1.000 anos.

 

a.  Defende os Dons Espirituais. Os seus cinco livros Contra as Heresias são devotados à heresia do Gnosticismo. Ao refutá-la, ele diz:

Pois alguns têm presciência de coisas vindouras: têm visões e fazem pronunciamentos proféticos. Outros ainda curam os enfermos, impondo as suas mãos sobre eles, os quais o completamente curados.4

O historiador Eusébio cita Irineu:

Alguns (crentes), na verdade, com toda a certeza e veracidade, expulsaram os demônios, de forma que, freqüentemente, essas próprias pessoas que foram libertas de espíritos malignos creram e foram recebidas na Igreja.

 

E, além disso, como dissemos anteriormente, até mesmo os mortos foram ressuscitados e continuaram conosco muitos anos...

Segundo o que se ouve, muitos dos irmãos da Igreja possuem dons proféticos e falam em todas as línguas através do Espírito. Outros também trazem à luz os segredos dos homens para o próprio benefício deles e expõem os mistérios de Deus.5

 

Repreendendo os que se opunham ao Frigianismo (Montanistas), Irineu escreveu:

Em seu desejo de frustrarem os Dons do Espírito, os quais foram derramados de acordo com o beneplácito do Pai sobre a raça humana nestes tempos, eles o aceitam o aspecto [da dispensação evangélica] apresentado pelo Evangelho de João, onde o Senhor prometeu que Ele enviaria o “Paracleto”, mas rejeitaram simultaneamente tanto o Evangelho quanto o Espírito profético.

Homens mesquinhos de fato, que desejam ser pseudo-profetas, deveras, mas que rejeitam os Dons de Profecia da Igreja...

Pois, em sua Epístola aos Coríntios, Paulo fala expressamente dos dons proféticos e reconhece homens e mulheres profetizando na Igreja. Pecando, portanto, em todos estes aspectos contra o Espírito de Deus, eles caem no pecado irremissível.

 

1) A Vinda do Espírito  é Evidente.

O argumento de Irineu nesta citação é especialmente aplicável ao atual debate sobre o exercício contemporâneo da “pneumatika”.

Em primeiro lugar, ele argumenta por implicação que a vinda do Espírito profetizada em João 14 e 15 não é meramente a promessa de uma experiência altamente pessoal, individualizada e silenciosa, no profundo do coração do indivíduo. Ao contrário, Irineu sugere que há algo visível com relação à vinda do Espírito, algo poderoso, algo evidente. Isto é certamente confirmado pelo Livro de Atos.

 

2) ElementFundamental.

Em segundo lugar, Irineu argumenta a partir de l Coríntios que a experiência do Espírito, especialmente na profecia, deve ser um elemento fundamental da vida da Igreja.

A Primeira Epístola aos Coríntios é reconhecida como tendo autoridade, e o que Paulo escreveu é aceito pelo seu valor declarado. Ele não faz nenhuma tentativa de “invalidá-la por explicações”.

 

3) O Pecado Imperdoável.

Em terceiro lugar, Irineu faz uma ligação entre a rejeição do ministério sobrenatural do Espírito Santo e o pecado imperdoável (Mt 12:31), o que corresponde precisamente ao ensino de Jesus sobre este assunto. Ele também, semelhantemente aos frígios (montanistas), foi acusado de ministrar milagres por meio de um outro espírito.

Ouvimos um eco familiar na popular objeção  à  “pneumatika”:  “Falar em línguas é do diabo”.

 

3. O Montanismo (cerca de  120 - 175)

A ascendência do Montanismo ocorreu sob um novo convertido chamado Montano (ano 156 aprox.) na Frigia. Foi um movimento puritano, profético, carismático, milenarista e apocalíptico, que afirmava ter sido chamado para dar origem a uma nova era do poder do Espírito Santo.

 

a. Uma Experiência Pentecostal. Montano teve uma experiência pentecostal em seu batismo na água. Ele falou em línguas e começou a profetizar, declarando que o Paracleto, o Espírito Santo prometido no Evangelho de João, o estava usando como Seu porta-voz.

 

Em 206, Tertuliano uniu-se aos montanistas. Em 230, o movimento foi excomungado pelo Sínodo de Icônio, mas, muito embora perseguido, continuou como um movimento “secreto” até o ano de 880 aprox.6

 

Wesley, juntamente com muitos outros de séculos posteriores, acreditavam que os montanistas formavam um “movimento de reavivamento genuíno muito difamado por líderes eclesiásticos invejosos, endurecidos, e desviados da daquela época os quais se opunham às manifestações do poder do Espírito (veja John Wesley à frente).

 

4.  Tertuliano (cerca d160 - 220)

o há muitos detalhes conhecidos com relação à vida de Tertuliano. Ele foi criado no paganismo culto de Cartago. Ele se tornou cristão e uniu-se ao grupo Montanista no ano de 206, e foi um escritor prolífico. Em sua obra A Scrapula”, Capítulo 5, ele faz a seguinte narrativa sobre a expulsão de demônios e a cura:

 

Tudo isto poderia ser oficialmente levado à sua atenção, e pelos próprios defensores, os quais, eles próprios, também m obrigações para conosco, muito embora no tribunal expressem as suas opiniões da maneira que lhes convém. O funcionário de um deles, o qual foi lançado ao chão por um espírito maligno, foi liberto da sua aflição, como foi também o parente de um outro, e o filhinho de um terceiro. Quantos homens de classe social elevada (sem mencionarmos as pessoas comuns) foram libertos de demônios e curados de enfermidades! Até mesmo o próprio Severus, o pai de Antonino, foi graciosamente atencioso com os cristãos, pois ele procurou o cristão Próculus, cujo sobre nome era Torpacion, mordomo de Evódia, e, com gratidão, porque ele o curou certa vez pela unção, o manteve em seu palácio até o dia da sua morte.7

Ele também escreveu o seguinte: “Cristo ordenou que eles fossem e ensinassem todas as nações. Imediatamente, portanto, assim fizeram os apóstolos.”

O sangue dos mártires é uma semente.” “Não nenhuma nação de fato que não seja cristã.8

 

5.  Novaciano (210 - 280)

Novaciano de Roma é famoso por dois motivos: ele era o antipapa do partido puritano da Igreja, e ele deu à Igreja Ocidental o seu primeiro tratado completo sobre a Trindade. No Capítulo 29 do Tratado com Relação à Trindade, ele escreve o seguinte sobre o Espírito:

 

É Ele quem coloca os profetas na Igreja, instrui os mestres, dirige as línguas, poderes e curas, faz obras maravilhosas, oferece a discriminação dos espíritos, proporciona as autoridades de governo, sugere os conselhos, e ordena e arranja qualquer outro dom existente na “Charismata” e, portanto, aperfeiçoa e completa a Igreja do Senhor em toda parte e em todos.9

 

6.   Antônio  (cerca de 251 - 356)

O nosso conhecimento de Antônio depende muito da sua biografia escrita por Atanásio. O Capítulo 40 desta biografia mostra o trabalho de Antônio com o sobrenatural, especialmente no que se refere a lidar com demônios:

 

Certa vez um demônio muito alto apareceu com uma procissão de espíritos malignos e disse ousadamente: “Eu sou o poder de Deus, e também a Sua providência. O que queres que eu te conceda?” Em seguida, soprei sobre ele, invocando o Nome de Cristo, e tentei golpeá-lo. Tive êxito, aparentemente, pois imediatamente, por maior que fosse, ele e todos os seus demônios desapareceram ao Nome de Cristo.

 

7.  Hilário  (cerca d291 - 371)

Hilário era um ascético, educado e convertido em Alexandria. Depois de haver estado no deserto durante vinte e dois anos, ele ficou muito famoso em todas as cidades da Palestina. Jerônimo, em sua obra A Vida de o Hilário, fala sobre muitos milagres, curas, e expulsões de demônios que ocorreram durante o seu ministério:

 

Facídia é um pequeno subúrbio de Rinocorura, uma cidade do Egito. Deste vilarejo, uma mulher que havia sido cega por dez anos foi levada para ser abençoada por Hilário. Ao ser apresentada a ele pelos irmãos (já havia muitos monges com ele), ela lhe disse que havia dado todos os seus bens aos médicos.

O santo replicou-lhe: “Se o que você perdeu com os médicos tivesse sido dado aos pobres, Jesus, o verdadeiro Médico, a tericurado.”  Consequentemente, ela chorou em voz alta e implorou que ele tivesse misericórdia dela. Aí então, seguindo o exemplo do Salvador, ele esfregou saliva sobre os olhos dela, e ela foi curada imediatamente.10

Jerônimo conclui a seção que devotou para contar sobre a vida de Hilário afirmando o seguinte:

Não haveria tempo se eu quisesse contar a vocês todos os sinais e maravilhas executados por Hilário...11

 

8.  Macrina, a Mais  Jovem (cerca de  328  -380)

Macrina era irmã de Basil, bispo de Cesaréia, e também de Gregório, bispo de Nissa. Gregório conta sobre a seguinte cura:

 

Estava conosco a nossa garotinha, a qual estava sofrendo de uma enfermidade na vista em consequência de uma doença infecciosa. Era algo terrível e lamentável vê-la, pois a membrana ao redor da pupila estava inchada e esbranquiçada pela enfermidade.

 

Fui ao alojamento masculino onde o seu irmão Pedro era Superior, e a minha esposa foi para o alojamento feminino para ficar com a Santa Macrina. Após algum tempo estávamos nos preparando para sairmos, mas a abençoada não permitia que a minha esposa fosse embora e disse que não desistiria da minha filha, a qual segurava em seus braços, até que nos desse uma refeição e nos oferecesse “a riqueza da filosofia”.

Ela beijou a criança como seria de se esperar e colocou os seus lábios sobre os olhos dela, e, ao perceber a pupila enferma, disse: “Se vocês me fizerem o favor de ficar para o jantar eu vos darei uma recompensa de acordo com esta honra.” Quando a mãe da criança perguntou-lhe o que era esta honra, a grande senhora respondeu: “Eu tenho um remédio que é especialmente eficaz para a cura de enfermidades dos olhos.”

 

Ficamos de bom grado e mais tarde começamos a jornada para casa, animados e felizes. Cada um de nós contou a sua própria história no caminho. A minha esposa estava contando tudo em sua ordem, como se estivesse fazendo um tratado, e quando ela chegou no ponto em que o re- médio foi prometido, interrompendo a narrativa, disse: O que fizemos? Como pudemos esquecer a promessa, o remédio para os olhos? Fiquei aborrecido pelo nosso descuido, e rapidamente enviei de volta um dos meus homens para pedir o remédio, quando a criança, que por acaso se encontrava nos braços de sua babá, olhou para a sua mãe, e a mãe, fixando o seu olhar nos olhos da criança, disse: “Parem de ficar preocupados pelo nosso descuido.” Ela falou isto em voz alta, com alegria e temor. “Nada do que nos foi prometido foi omitido, mas o verdadeiro remédio que cura as enfermidades, a cura que vem da oração, isto ela nos deu e já funcionou. Absolutamente nada sobrou da enfermidade dos olhos.”

 

Enquanto estava dizendo isto, ela pegou a nossa filha e a colocou em meus braços, e então eu também compreendi os milagres do Evangelho em que eu não havia crido antes, e disse: “Que coisa grandiosa é que a visão seja restaurada aos cegos pelas mãos de Deus, se agora a Sua serva faz curas deste tipo e fez uma coisa assim através da fé n’Ele, um fato que não é menos impressionante do que aqueles milagres.”

 

9.  Ambrósio (cerca de  339 - 397)

Um leigo, Ambrósio, foi aclamado bispo de Milão por seus entusiásticos seguidores. Ao ser ordenado bispo, o seu primeiro ato foi distribuir as suas riquezas dentre os pobres. Ele era um notável pregador e mestre, e muito franco. Ambrósio na obra O Espírito Santo (Patriarcas da Igreja) afirma que as curas e as línguas ainda estavam sendo dadas por Deus.

Em seus escritos ele documenta atuais curas e “glossolalia” (falar em outras línguas pelo Espírito). Ele ensina posteriormente que a Segunda Vinda de Cristo será precedida pela destruição de Roma e pelo aparecimento do Anticristo na Terra.12

 

Eis que o Pai estabeleceu os mestres, Cristo também os estabeleceu nas igrejas. E assim como o Pai dá a graça das curas, assim também o Filho a dá. Assim como o Pai concede o Dom de Línguas, assim também o Filho o concedeu.13

 

10. Agostinho (354 -430)

AGOSTINHO, o mais famoso de todos os patriarcas da Igreja Primitiva, escreveu: Ainda fazemos o que os apóstolos fizeram ao impor as suas mãos sobre os samaritanos, pedindo que o Espírito Santo viesse sobre eles durante a imposição de mãos. Espera-se que os convertidos falem com novas línguas.14

Agostinho serviu como bispo de Hipo. Ele foi batizado por Ambrósio em Milão, na Páscoa do ano de 387. No final de sua vida, ele escreveu A Cidade de Deus (cerca de 413 - 426). Ele argumenta que os milagres que aconteceram e que foram registrados no Novo Testamento o “absolutamente fidedignos”. Em seguida, ele escreve no Livro 22, Capítulo 28, sobre os milagres que estavam ocorrendo na sua época:

 

Contesta-se às vezes que os milagres, que os cristãos afirmavam ter ocorrido, não acontecem mais. A verdade é que até mesmo hoje em dia os milagres estão sendo operados no Nome de Cristo, às vezes por meio dos Seus sacramentos, e, às vezes, pela intercessão dos Seus santos.

a.  Lista de Milagres.

então Agostinho fala sobre os milagres que aconteceram:15

 

Um homem cego cuja visão foi restaurada.16

O Bispo Inocente de Cartago, curado de fístula retal.17

Inocência, de Cartago, curada de câncer de mama.18

Um médico de Cartago,  curadde gota.19

Um ex-artista teatral de Curcubis, curado de paralisia e de uma hérnia no escroto.20

A cura de Espério, um dos vizinhos de Agostinho, cujas enfermidades eram causadas por “espíritos malignos”.21

Um garoto endemoninhado  curado, depois que o demônio arrancou o seu olho e o deixou “pendurado por uma pequenina veia como se fosse uma raiz. A pupila que estava negra tornou-se branca.22

Uma garotinha de Hipo, liberta de demônios.23

Florêncio de Hipo, o qual orou pedindo dinheiro e o recebeu.24

A ressurreição de uma freira.25

O filho de um amigo de Agostinho, o qual foi ressuscitado dos mortos.26

Agostinho conclui a sua narrativa de milagres dizendo aos seus leitores que há demasiados milagres para serem citados. É um fato simples”, escreve Agostinho, “que não há nenhuma falta de milagres até mesmo em nossos dias.

E o Deus que opera os milagres sobre os quais lemos nas Escrituras usa qualquer meio e maneira que Ele escolher.”

 

b.  Foi Contrário a Teorida Cessação.

Ele se opôs à emergente teoria da cessação dos Dons Carismáticos, como uma reação exagerada ao que alguns achavam ser extremismos do Montanismo. Ele se opôs à ideia de que os milagres e a “Charismata” (Dons do Espírito Santo, como os que aparecem em l Coríntios 12) terminaram com a Era Apostólica.27

 

11. Gregório de Tours (cerca de  538 - 594)

Gregório foi um bispo e historiador. Ele foi um escritor prolífico, cujas obras fornecem um inestimável conhecimento sobre a vida eclesiástica do Século VI.28

muitas narrativas de curas que ocorreram na época de Gregório, as quais podem ser encontradas em sua obra Diálogos, onde ele também relata a expulsão de um demônio e a sua própria cura:

 

Eleutério, já mencionado anteriormente, abade do Mosteiro de São Marcos Evangelista, adjacente às muralhas de Spoleto, morou comigo por muito tempo no meu mosteiro de Roma e lá morreu. Os seus discípulos dizem que ele ressuscitou uma pessoa através do poder da sua oração. Ele era bem conhecido pela sua simplicidade e contrição de coração, e, indubitavelmente, através de suas lágrimas, esta humilde alma, semelhante a de uma criança obteve muitas graças do Deus Todo-Poderoso.

 

Vou contar-lhes um milagre dele, o qual lhe pedi que me descrevesse em suas próprias palavras simples.

Certa vez, enquanto ele estava viajando, anoiteceu antes que ele pudesse encontrar um alojamento para dormir. Assim sendo, ele parou num convento. Havia um garotinho neste convento que era atormentado todas as noites por um espírito maligno. Portanto, depois de darem as boas-vindas ao homem de Deus ao seu convento, as freiras lhe pediram que mantivesse o garoto com ele naquela noite. Ele concordou e permitiu que o garoto descansasse perto dele.

Pela manhã, as freiras lhe perguntaram muito solicitamente se ele havia feito qualquer coisa pelo garoto. Um tanto quanto surpreso pela indagação delas, ele disse: “Não”. Em seguida, elas o inteiraram das condições do menino, informando-o que sequer uma noite havia passado que o espírito maligno atormentasse o menino. Elas pediram a Eleutério o favor de levá-lo consigo para o Mosteiro porque o podiam mais suportar vê-lo sofrendo. O homem de Deus concordou em fazer isto.

 

O menino permaneceu por muito tempo no Mosteiro sem ser absolutamente importunado. Muito satisfeito com isto, o idoso abade permitiu que a sua alegria pela saudável condição do menino excedesse a moderação.

“Irmãos”, disse ele aos seus monges, “o diabo debochou das irmãs, mas assim que encontrou verdadeiros servos de Deus, ele não ousou aproximar-se mais desse menino. Naquele mesmo instante, quase que sem esperar que Eleutério terminasse de falar, o diabo tomou o garotinho uma vez mais, atormentando-o na presença de todos.

 

Quando o velhinho viu isto, o seu coração ficou muito pesaroso, e, depois que os seus monges tentaram consolá-lo disse: “Dou a minha palavra que nenhum de vocês comerá o hoje até que este menino seja libertado do poder do diabo!”

Ele se prostrou em oração com todos os seus monges e continuaram orando até que o menino foi liberto do poder do espírito maligno. A cura foi completa e o diabo não ousou molestá-lo mais.

Ele coloca dentre os seus maiores objetivos, o planejamento detalhado de missões organizadas a todos os pagãos, por causa da iminência do Juízo Final.29

 

12.  Gregório I (O Grande) (540 - 604)

Gregório o Grande foi Papa de 590 a 604. Os seus Diálogos (593 - 594) foram descritos pelo próprio autor como sendo histórias dos “milagres que foram feitos na Itália pelos Patriarcas.”

Os Diálogos contêm relatos sobrenaturais, os quais se dividem ordenadamente em três classes: histórias de visões, histórias de profecias e histórias de milagres.

A seguinte citação, um sumário de uma das histórias de Gregório, é tirada da obra germinativa de Frederick Dudden sobre a vida de Gregório:

 

Certo dia em Subiaco, o pequeno monge Plácido, o futuro Apóstolo da sua Ordem [de Gregório] na Sicília foi para o lago para tirar água, mas perdeu o equilíbrio e caiu no lago.

Benedito, que estava sentado em seu pequeno quarto, foi sobrenaturalmente conscientizado desta ocorrência e clamou apressadamente ao seu discípulo Mauro: “Corra, Irmão Mauro, pois a criança que foi buscar água caiu no lago e a correnteza o carregou muito longe. Mauro correu até a margem do lago, e, então, “pensando que ainda estivesse em terra seca, correu sobre as águas”, agarrou pelos cabelos o garoto que estava sendo levado pela correnteza e o trouxe de volta com segurança.

 

Foi somente depois de estar novamente em terra firme que Mauro percebeu que um milagre havia acontecido, e, “muito atônito, pensou consigo mesmo como ele havia feito aquilo que, conscientemente, ele o teria ousado fazer.30

 

B. A ERA MEDIEVAL (600 - 1500)

 

1.  o Vladimir Príncipe de Rus (Cerca de  988)

A seguinte narrativa ilustra como um sinal milagroso levou à conversão e ao batismo cristão de VLADIMIR, príncipe de Rus (que mais tarde se tornou Rússia). Estes eventos aconteceram quase no final do primeiro milênio do cristianismo.

 

Por mediação divina, Vladimir estava sofrendo de uma enfermidade nos olhos e o conseguia enxergar nada, o que o deixava muito angustiado. A princesa lhe declarou que se ele desejasse ser curado desta enfermidade, ele deveria ser batizado o mais rapidamente possível. Caso contrário, esta enfermidade o poderia ser curada.

Ao ouvir a mensagem dela, Vladimir disse: “Se for provado que isto é verdadeiro, então certamente o Deus dos cristãos é grande, e ordenou que ele deveria ser batizado. O Bispo de Kherson, juntamente com os sacerdotes dprincesa, depois de dar as notícias, batizou a Vladimir, e, enquanto o bispo impunha as mãos sobre ele, Vladimir recobrou a vio imediatamente.

Ao experimentar esta cura milagrosa, Vladimir glorificou a Deus, dizendo: “Agora sei quem é o verdadeiro e único Deus.” Quando os seus seguidores viram este milagre, muitos deles também foram batizados.31

 

2.  São Francisco de Assis (1181  - 1226)

o Francisco foi o fundador da Ordem Franciscana. Ele tinha um amplo ministério de cura. As seguintes citações foram selecionadas de inúmeros milagres que ocorreram no ministério de o Francisco de Assis:

 

Certa vez, quando o santo homem de Deus Francisco passava por várias regiões para pregar o Reino de Deus, ele chegou a uma certa cidade chamada Toscanella.

, enquanto semeava a semente de vida de sua maneira habitual, um certo soldado desta cidade o hospedou. Ele tinha um filho único que era aleijado e de corpo debilitado. Muito embora ainda fosse muito novinho, o garoto já havia passado da idade de ser desmamado, mas mesmo assim ainda ficava num berço. Quando o pai do garoto viu a grande santidade do homem de Deus, lançou-se humildemente aos seus pés, implorando-lhe saúde para o seu filho.

 

Francisco, no entanto, que se considerava inútil e indigno de o grande poder e graça, recusou-se por muito tempo a fazer isto. No entanto, vencido pela insistência das suas petições, ele orou e em seguida colocou a sua o sobre o garoto, e, abençoando-o, o levantou. Imediatamente, com todos os presentes observando e regozijando-se, o menino levantou-se completamente restaurado e começou a andar, para e para cá, e em redor da casa.

 

Certa vez, quando o homem de Deus, Francisco, havia chegado a Narni para ficar por alguns dias, um certo homem daquela cidade de nome Pedro, jazia em sua cama paralisado. Por um período de cinco meses ele ficou o destituído do uso de todos os seus membros que não conseguia levantar-se absolutamente ou sequer mover-se um pouco. Assim sendo, tendo perdido completamente o uso dos seus pés, mãos, e cabeça, ele conseguia mover somente a língua e abrir os olhos.

Ao ouvir que Francisco havia vindo a Narni, ele enviou um mensageiro ao bispo da cidade para pedir-lhe pelo amor de Deus que lhe enviasse o servo do Deus Altíssimo, confiante de que ele seria liberto da enfermidade da qual sofria ao contemplar e estar na presença de Francisco de Assis.

E aconteceu então que, depois que o abençoado Francisco veio até ele e fez o sinal da Cruz sobre ele, da cabeça aos pés, ele foi imediatamente curado, restaurado ao seu antigo estado de saúde.32

 

3.  Comunidade Valdense

Este foi um movimento da Idade Média cujas características incluíam a obediência evangélica ao Evangelho, um rigoroso asceticismo, uma aversão ao reconhecimento do ministério de sacerdotes indignos, crença em visões, profecias e possessão demoníaca.33

A. J. Gordon, em seu livro O Ministério de Cura  cita a seguinte doutrina dos valdenses:

 

Portanto, com relação a esta unção dos enfermos, cremos como artigo de fé e professamos sinceramente do coração que os enfermos, ao pedirem, podem ser licitamente ungidos com o óleo da unção por alguém que se una a eles em oração para que ele seja eficaz para a cura do corpo, de acordo com o desígnio, a finalidade, e o efeito mencionado pelos apóstolos. Professamos também que uma unção deste tipo, executada de acordo com o desígnio e prática apostólicos, significará a cura e será útil.34

 

4.  Vicente Ferrer (1350  - 1419)

Vicente foi um pregador dominicano nascido em Valença. Conhecido como o “Anjo do Juízo”, pregou por toda a Europa durante quase vinte anos. A Nova Enciclopédia Católica registra o seguinte:

 

Vicente ficou desiludido e gravemente enfermo. Numa visão, foi comissionado pelo Senhor... a percorrer o mundo, pregando a Cristo. Depois que um ano havia se passado, Benedito permitiu que ele saísse.

 

ENovembrd1399,  portanto, ele partiu de Avignon e passou 20 anos na pregação apostólica. À medida que o Espírito o dirigia ou que era requisitado, ele visitava e revisitava lugares por toda a Espanha, Sul da França, Lombardia, Suiça, Norte da França e os Países Baixos.

 

Com ardente eloquênciapregava a necessidade do arrependimento e a vinda do juízo. Ele raramente permanecia num só local por mais de um dia. E, neste caso, somente quando as pessoas haviam sido negligenciadas por muito tempo, ou, quando a heresia ou o paganismo eram comuns. Milagres na ordem da natureza e da graça acompanhavam os seus passos.35

O Dicionário da Enciclopédia Católica também menciona o seguinte:

“Alguns diziam que ele tinha o Dom de Línguas...36

 

5.  Colette de Corbi (1447)

Foi registrado o seguinte sobre Colette na obra As Vidas dos Santos:

Em 1410, ela fundou um convento em Besançon. Em 1415, ela introduziu uma reforma no Convento dos Cordeliers, em Dole, e, em sequencia, em quase todos os conventos de Lorraine, Champagne,  e Picardy. Em 1416, ela fundou uma casa de sua ordem em Poligny, aos pés do Jura, e uma outra em Auxonne.

“Estou morrendo de curiosidade para ver esta maravilhosa Colette, que ressuscita os mortos”, escreveu a Duquesa de Bourbon, aproximadamente nesta época, pois a fama dos milagres e obras da filha do carpinteiro estava na boca de todos. 37  

 

C. A REFORMA E A ERA MODERNA (1500 - 1900)

 

1.  Martinho Lutero (1483  - 1546)

Em Lutero: Cartas de Conselho Espiritual,  é registrada a seguinte carta de Martinho Lutero:

 

O arrecadador de impostos de Torgau e o membro do conselho de Belgern me escreveram, pedindo que eu oferecesse algum bom conselho e ajuda para o marido aflito da Sra. John Korner. o conheço nenhuma ajuda secular que pudesse dar. Se os médicos estão perdidos no sentido de encontrar algum remédio, vocês podem ter a certeza de que o se trata de um caso de melancolia comum. Ao contrário, deve ser um tormento proveniente do diabo, e isso precisa ser neutralizado pelo poder de Cristo com a oração da fé.

 

É isto o que fazemos e o que estamos acostumados a fazer, pois o marceneiro daqui estava semelhantemente sendo atormentado por uma loucura e o curamos pela oração em Nome de Cristo.

Consequentemente, vocês deveriam proceder da seguinte maneira: Vá até ele com o diácono e dois ou três homens bons. Esteja confiante de que você, na qualidade de pastor do lugar, está revestido com autoridade do cargo ministerial. Imponha as suas mãos sobre ele e diga:

“Paz esteja contigo, caro irmão, de Deus nosso Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo.”

Depois então repita o Credo dos Apóstolos e a Oração do Senhor sobre ele em alta voz, e conclua com as seguintes palavras: Ó Deus, Pai Todo-Poderoso, que nos disseste através do Seu Filho: ‘Em verdade, em verdade vos digo que qualquer coisa que pedirdes ao Pai em Meu Nome, Ele vo-los dará’, que nos ordenou e nos estimulou a orarmos em seu Nome: ‘Pedi e recebereis’, e que, semelhantemente disseste: ‘Invoca-Me no dia da angústia, e Eu te libertarei e tu Me glorificarás’...

 

“...nós, pecadores indignos, confiando nestas Tuas palavras e mandamentos, oramos pela Tua misericórdia, com a fé que podemos concentrar. Concede graciosamente a libertação deste homem de todo mal e aniquila a obra que Satanás fez nele. Honra o Teu Nome e fortalece a fé dos crentes, através do mesmo Jesus Cristo, Teu Filho, nosso Senhor, o qual vive e reina Contigo, para todo o sempre. Amém!”

Em seguida, quando for embora, imponha as suas mãos sobre o homem novamente e diga: “Estes sinais seguirão aos que creem; imporão as suas mãos sobre os enfermos e eles serão curados. Faça isto três vezes, uma vez em cada um de três dias sucessivos.38

 

Em Obras de Lutero, com relação à profecia, ele diz o seguinte: “Se você deseja profetizar, faça-o de forma tal a não ir além da , de maneira que o seu profetizar possa estar em harmonia com a singular qualidade da fé.” Ele escreve ainda que “uma pessoa pode profetizar coisas novas, mas não coisas que vão além dos limites da fé...39

 

“O Dr. Martinho Lutero era um profeta, evangelista, falava em línguas e as interpretava – tudo isto numa só pessoa e foi dotado com todos os Dons do Espírito Santo. Ele orava pelos enfermos e expulsava os demônios. Ele era um luterano pentecostal.40

 

2.  Inácio de Loyola (1491 - 1556)

Inácio foi fundador da Sociedade de Jesus. Ele foi ferido no Exército Espanhol em 1521. Enquanto se recuperava, ele leu a Vida de Cristo de Ludolph da Saxônia. Isto o inspirou a tornar-se um “soldado para Cristo. Ele entrou no monastério e passou quase um ano em práticas ascéticas. Aí compôs a essência de exercícios espirituais, onde escreve o seguinte sobre o Espírito:

 

“O Espírito de Deus sopra onde quiser. Ele não pede a nossa permissão. Ele trava relações conosco com base em Suas Próprias condições e distribui os Seus carismas da maneira que Lhe aprouver.

Portanto, precisamos estar sempre despertos e prontos. Precisamos ser maleáveis para que Ele possa nos usar em novos empreendimentos.

Não podemos ditar a lei ao Espírito de Deus! Ele somente Se faz presente com os Seus dons onde Ele sabe que o combinados com a multiplicidade de carismas na Igreja única. Todos os Dons desta Igreja derivam-se de uma única fonte: Deus.

O que Paulo diz no décimo segundo capítulo da sua Primeira Epístola aos Coríntios ainda é verdadeiro hoje em dia! Isto deveria nos dar a força para vencermos todas as formas de inveja clerical, suspeitas mútuas, usurpação de poder, e a recusa de permitir que os outros – que possuem os seus próprios dons do Espírito – prossigam em seus próprios caminhos.

É isto o que o Espírito deseja de nós! Ele não é tão bitolado como nós às vezes o somos com as nossas receitas! Ele pode direcionar as pessoas a Si Próprio de diferentes maneiras, e Ele quer dirigir a Igreja através de uma multiplicidade de funções, cargos e dons.

A Igreja o deve ser uma academia militar onde tudo é uniforme, mas ela deve ser o Corpo de Cristo onde Ele, o Único Espírito, exerce o Seu poder sobre todos os membros. Cada um destes membros prova que é de fato um membro deste Corpo, permitindo que os outros membros se desenvolvam.”41

 

3.  Teresa de  Ávila (1515  - 1582)

Teresa, uma reformadora mística e escritora carmelita, nasceu na Espanha e foi educada por freiras agostinianas. Em sua autobiografia, há frequentes narrativas do êxtase que ela experimentou de Deus. Ela escreve o seguinte:

 

“O que digo sobre não subir a Deus a menos que Ele levante a pessoa é linguagem do Espírito. Quem já teve alguma experiência me compreenderá, pois não sei como descrever esta ação de sermos levantados se ela o for compreendida através da experiência.42

 

Ela recorre a este tipo de linguagem novamente ao falar sobre a oração:43

 

“Não conheço nenhum outro termo que possa descrevê-la ou explicá-la. Tampouco sabe a alma o que fazer porque ela não sabe se deve falar ou se deve ficar em silêncio, se deve rir ou chorar. Esta oração é uma gloriosa insensatez. Uma loucura celestial onde se aprende a verdadeira sabedoria, e é para a alma uma maneira muito deleitável de se usufruir as coisas. Aliás, há cinco ou até mesmo seis anos atrás, o Senhor freqüentemente me dava esta oração em abundância,  e eu o a compreendia, e o sabia como descrevê-la.”

 

4.  Os Huguenotes (Formalmente Organizados em  1559)

“Huguenotes” foi um apelido para os calvinistas franceses. Henry Baird escreve o seguinte em seu livro Os Huguenotes com relação a alguns fenômenos deste grupo religioso:

 

Com relação às manifestações físicas, há poucas discrepâncias entre as narrativas dos amigos e dos inimigos. As pessoas afetadas eram homens e mulheres, idosos e jovens. Muitos deles eram crianças, meninos e meninas com nove e dez anos de idade.

Surgiram dentre o povo diziam os seus inimigos, da ralé da sociedade ignorantes e incultos, em sua maioria, incapazes de ler ou escrever, e falando na vida cotidiana o “patuá”, que era a única coisa em que estavam versados.

Estas pessoas caíam subitamente de costas, e, enquanto se encontravam totalmente estendidas no chão, passavam por contorções estranhas e aparentemente involuntárias, com o tórax aparentemente inchando e o estômago inflando-se. Ao saírem gradativamente desta condição, pareciam recobrar instantaneamente o poder da fala.

Geralmente começando com uma voz interrompida por soluços, logo derramavam uma torrente de palavras clamores de misericórdia, apelos para um arrependimento, exortações aos expectadores para cessarem de frequentar a missa, denúncias da Igreja de Roma, profecias sobre o julgamento vindouro.

Das bocas dos que eram pouco mais do que bebês vinham textos das Escrituras e discursos num bom e inteligível francês, algo que nunca usaram em suas horas conscientes.

Ao cessar o momento de êxtase, declaravam que não se lembravam de nada do que haviam dito. Em casos raros retinham uma impressão genérica e vaga, mas nada mais. Não havia nenhuma aparência de engano ou trama, e nenhuma indicação de que, ao expressarem as suas predições com relação aos eventos vindouros, eles tinham qualquer pensamento de prudência ou de dúvida com relação à verdade do que haviam predito.

 

Brueys, o mais inveterado oponente deles, o é nada menos positivo neste ponto do que as testemunhas que lhes são mais favoráveis. “Estes pobres loucos”, disse ele, “acreditavam que estavam de fato sendo inspirados pelo Espírito Santo. Profetizavam sem nenhum desígnio (dissimulado), sem nenhuma intenção maligna, e com tão poucas reservas, que sempre marcavam ousadamente o dia, o local, e as pessoas de quem falavam em suas predições.”44

 

a. Calvino Defendeu as Línguas. Calvino, ao citar as línguas, escreveu o seguinte:

 

“Atualmente, grandes teólogos... discursam contra elas com furioso zelo. Assim como é certo que o Espírito Santo tem honrado aqui o uso de línguas com um louvor eterno, também podemos concluir muito prontamente qual é o tipo de espírito que impulsiona estes reformadores, os quais disparam o maior número possível de repreensões contra a busca delas... “Paulo, no entanto, recomenda o uso das línguas. Esta é a distância enorme que ele se encontra de desejar que elas sejam abolidas ou descartadas.”

 

5.  Valentim Greatlakes (1638)

David Robertson escreve em seu artigo “De Epidauros a Lourdes: Uma História de Cura Pela sobre um irlandês chamado Greatlakes:

 

Ele era um protestante na Irlanda Católica e fugiu para a Inglaterra em 1641 na deflagração da Rebelião Irlandesa. Por algum tempo ele serviu sob as ordens de Cromwell. Em 1661, após um período de depressão, ele passou a acreditar que Deus lhe havia dado, ainda que um mero plebeu, o poder de curar escrófula.

Quando começou a tentar curar a escrófula, os seus amigos e conhecidos ficaram estarrecidos ao descobrirem que ele de fato parecia ser capaz de produzir uma regressão nesta enfermidade.

 

Esta estonteante façanha o levou a experimentar as suas mãos em outras enfermidades como a epilepsia, a paralisia, a surdez, úlceras e diversas doenças nervosas, e ele descobriu que o seu toque era eficaz nestes casos também.

Muito em breve as informações da sua excepcional habilidade se espalharam por toda parte e ele foi rodeado por multidões de pessoas enfermas. As multidões que vinham até ele eram tão grandes que ele não conseguiria atender todas elas até mesmo se trabalhasse desde as 6:00 da manhã até as 6:00 da noite.45

 

6.  Os  Quakers (1640  - até  o presente)

As origens dos Quakers remontam ao puritanismo inglês da década de 1640. O primeiro líder foi George Fox, que pregava uma mensagem da Nova Era do Espírito. Tanto os puritanos quanto os anglicanos se opunham a eles.

Uma típica reunião dos “Quakers caracterizava-se pelas pessoas esperando que o Espírito falasse através delas e por elas “tremerem à medida que Deus Se movia no meio delas (N.T. Em inglês, a palavra “Quaker” significa Tremedor”). As seguintes citações foram extraídas do Diário de Fox:

 

No ano de 1648, eu estava sentado na casa de um amigo em Nottinghamshire (pois naquele tempo o poder de Deus havia aberto os corações de alguns para receberem a palavra da vida e da reconciliação) Eu vi que havia uma grande fenda que deveria percorrer toda a terra, e uma grande fumaça que deveria seguir a fenda; e que depois da fenda deveria haver um grande tremor. Isto significava a terra do coração das pessoas, a qual deveria ser sacudida antes que a semente de Deus pudesse ser levantada para fora da terra.

 

E foi assim que aconteceu, pois o poder do Senhor começou a sacudi-las e começamos a ter grandes reuniões, e houve dentre o povo um tremendo poder e obra de Deus, para espanto do povo, como tamm dos sacerdotes.46

 

7.  Os Morávios (cerca de  1700  - 1760)

O Conde Van Zinzendorf estabeleceu uma cidade de refúgio perto de Dresden, Alemanha, chamada Herrnhutt. Os cristãos perseguidos vinham de toda a Europa para fazerem desta cidade o seu lar.

O seguinte é uma breve narrativa de uma visitação especial do Espírito que aconteceu no vilarejo no verão de 1727. Como consequência disto foi iniciada uma reunião de oração que durou sem cessar, vinte e quatro horas por dia por mais de 100 anos.

 

a.  Batizados num Só Espírito.  Crendo firmemente ser da vontade de Deus, Zinzendorf havia começado assim a moldar um grupo dividido de refugiados de diferentes denominações numa Congregação unida e que testificava sobre Cristo. Mas durante todo o verão, as pessoas pareciam estar esperando e se preparando para uma visitação do Senhor.

 

O domingo, 2 de julho foi muito abençoado. O Conde pregou em Herrnhut. Toda a vizinhança estava ardentemente agradecida a Deus...

Em 16 de julho, ele orou com os jovens. Além da vigília obrigatória, pequenos grupos dos irmãos solteiros tiveram vigílias de oração e meditação durante a noite toda, as quais provaram ser um verdadeiro repouso em Deus, e Zinzendorf participou da maioria delas.

De 22 de julho a 4 de agosto, Zinzendorf esteve visitando o Barão Gersdorf na Silésia. Na Biblioteca, ele encontrou por acaso o Ratio Disciplinas,  e, desde o Prefácio, tomou conhecimento da primitiva visão ecumênica da antiga Igreja Irênica.

 

Ele copiou um trecho em alemão do Ratio, e, na sua volta, o deu às equipes de oração em Herrnhut. Imediatamente, eles reconheceram a semelhança entre esta igreja e o que Deus estava fazendo entre eles.

Um morávio escreveu o seguinte: “Descobrimos nisto o dedo de Deus e nos encontramos, por assim dizer, batizados sob a nuvem dos nossos pais, com o espírito deles.

“Pois este espírito  veio sobre nós, e grandes sinais e maravilhas foram operados no meio dos Irmãos naqueles dias, e uma grande graça prevaleceu em nosso meio e em todo o país.”

Havia de fato uma grande graça prevalecendo em Herrnhut. Havia uma contagiante e santa expectativa. Parecia como se as pessoas de Herrnhut estivessem sendo dirigidas inevitavelmente, passo a passo, ao Pentecostes de 13 de Agosto, o que seria a própria coroação daquele verão de ouro. Uma gloriosa unidade cristã viria em seguida.

Enquanto dirigia a reunião da tarde em Herrnhut no dia 10 de Agosto, Rothe foi o sobrepujado pela proximidade de Deus que foi se prostrando em terra diante d’Ele. Toda a congregação seguiu o exemplo do pastor e continuarajuntos até a meia-noite, louvando a Deus e entrando em aliança uns com os outros, com muitas lágrimas e sinceras súplicas de habitarem juntos em amor e unidade.47

 

8 Os  Jansenistas (cerca de  1731)

“A expectativa de milagres e de outros sinais sobrenaturais havia se tornado quase que uma parte integral da visão mundial jansenista no final do Século XVII”, escreve Robert Kreiser em seu livro “Milagres, Convulsões, e a Política Eclesiástica na Paris do Início do Século XVIIL.”

Um desses milagres que ele registra é a cura da sobrinha de Pascal em março de 1656. Marguerite havia sofrido por muito tempo de uma fístula lacrimal grave e desfigurante no canto do seu olho.

Ela foi curada quando um espinho santo foi simplesmente encostado em seu olho. O milagre foi corroborado por evidências dicas consideráveis e teve uma profunda impressão sobre o público.

 

9.  John Wesley (1703  - 1791)

John Wesley foi o fundador da Igreja Metodista. Em seu Diário, ele escreve:

 

Quarta-feira, 15 de agosto de 1750 Refletindo num livro peculiar que eu havia lido nesta jornada, O Engano Geral dos Cristãos com Relação à Profecia fiquei plenamente convencido do que outrora eu havia suspeitado:

 

•       Que os Montanistas, no segundo e terceiro séculos, eram cristãos genuínos e bíblicos; e

•      Que a principal razão pela qual os dons milagrosos foram tão rapidamente retirados o foi somente o fato de que a fé e a santidade quase foram perdidas, mas também que homens ressequidos, formais e ortodoxos começaram até mesmo a ridicularizar quaisquer dons que eles próprios o tivessem e a censurá-los todos como sendo uma loucura ou um embuste.

 

a.  Os Dons São Para  Hoje.

Wesley escreveu uma carta a Thomas Church em 1746, onde afirma:

 

Contudo, o tenho conhecimento de que Deus tenha de alguma maneira Se impossibilitado de exercer o Seu poder soberano de operar milagres, de qualquer tipo ou nível, ou em qualquer era, até o fim do mundo.

Não me recordo de nenhum versículo bíblico onde sejamos ensinados que os milagres deveriam estar confinados aos limites da era apostólica, ou da era cipriânica, ou de qualquer outro período... Nunca observei, nem no Antigo Testamento, nem no Novo, absolutamente nenhuma insinuação deste tipo.

São Paulo disse uma vez de fato com relação a dois dos Dons milagrosos do Espírito (no sentido, penso eu, de que um teste seja geralmente subentendido): “Havendo profeciafalharão;  havendo línguas, cessarão.  

No entanto, ele o diz que estes ou quaisquer outros milagres cessarão até que a fé e a esperança cessem também, até que todos eles sejam tragados na visão de Deus...48

 

Orando por uma jovem endemoninhada:

 

“Nós a interrompemos, invocando Deus... continuamos em oração até depois das onze, quando Deus, num só momento, falou paz em sua alma... Ela se uniu a nós no cântico de louvores a Ele, o Qual havia aquietado o inimigo e o vingador.

Págin 130:  “Passei  pela  casa  de William Shalwood. Tanto ele quanto sua esposa estavam doentes e na cama, com poucas esperanças de recuperação. Contudo (após a oração), cri que o morreriam, mas que viveriam e declarariam a benignidade do Senhor. Na próxima vez que os visitei, ele estava sentado no andar de baixo, e a sua esposa já podia viajar.

Págin146: “Quando saí de Smeton, o meu cavalo estava mancando tanto... que ele quase o conseguia colocar a sua pata no chão. Depois de cavalgar mais de onze quilômetros, fiquei exausto, e a minha cabeça estava doendo mais do que havia doído durante meses. Foi aí que pensei: Será que Deus o pode curar os homens ou os animais, de alguma forma, ou até mesmo sem usar nenhum intermediário?Imediatamente, o meu cansaço e dor de cabeça cessaram, como também a coxeadura do meu cavalo no instante seguinte, e ele o mancou mais naquele dia nem no dia seguinte.”49

 

10.  Os Batistas (cerca de  1740)

 

Da Inglaterra, os primeiros batistas americanos receberam uma tradição de imposição de mãos após o batismo nas águas “para um recebimento adicional do Espírito Santo da promessa, ou para o acréscimo da graça do Espírito...” pois “todo o Evangelho era confirmado nos tempos primordiais através de sinais, maravilhas e diversos milagres e Dons do Espírito Santo em geral.”

O historiador batista Edward Hiscox aponta para os primeiros registros da associação da Filadélfia, onde há indicações de que vários Dons do Espírito estavam em operação nas igrejas daquela região ao redor de 1743.

 

11.Evangelistas Bem-Conhecidos (cerca de  1820  - 1920)

 

Exemplos do Século XIX de se falar em línguas podem ser atribuídos a um reavivamento em Port Glasgow, Escócia, liderado por James e George MacDonald, homens de um caráter irrepreensível.

Em 1830, o Dr. Thompson, um membro leigo da Igreja Presbiteriana de Regent Square, em Londres, levou notícias sobre este reavivamento ao seu pastor, Edward Irving. Os membros da Igreja de Irving buscaram e receberam uma experiência pentecostal do Batismo no Espírito e começaram a falar em línguas e a profetizar nos cultos públicos.

O reavivamento se espalhou à Suécia, Irlanda e Armênia. A congregação de Londres foi logo dividida por controvérsias e foi forçada a formar uma nova denominação, a Igreja Católica Apostólica. “Apóstolos e profetas” autodesignados logo usurparam a autoridade de Irving e interromperam as suas pregações e a comunhão.

 

a.  Charles  Finney.  Charles Finney afirmou: “Recebi um poderoso Batismo do Espírito Santo. Nenhuma palavra pode expressar o maravilhoso amor que foi derramado em meu coração. Chorei audivelmente de alegria e amor, e não sei mas deveria dizer que literalmente berrei os inexprimíveis borbulhões do meu coração.

 

b.  Charles  H. Spurgeon.  

Do livro A Vida de Charles Spurgeon, de Russell H. Conwell:50

 

Página  77Os dias da profecia não passaram, tampouco terminou o período de milagres.

Página  102Ele ensinou uma classe de Escola Dominical, que cresceu e ficou muito desproporcional ao resto da escola, mas ele a reduziu, pedindo veementemente aos estudantes para saírem e se tornarem evangelistas, na distribuição de folhetos, cuidando dos pobres e orando pelos enfermos.

Página  173Ao ser indagado se ele acreditava que todas as pessoas poderiam ser curadas pelo uso da oração sincera por pessoas que acreditavam em Cristo e cujas vidas fossem retas, ele anunciou: “...provavelmente nenhum homem da Inglaterra ou dos Estados Unidos, neste Século (XIX) já curou tantas pessoas como o Sr. Spurgeon, muito embora o fosse um médico.”

Milhares de casos foram curados em resposta à oração, dentre eles, paralisia parcial, reumatismo, doenças mentais e febre contagiosa. Ele se considerava um mero agente do poder divino e disse sobre si mesmo em duas ocasiões que se achava indigno de possuir o Dom de Cura.

 

c.  Dwight L. Moody. Do livro A Vida de Dwight L. Moody, escrito por seu filho:51

 

Uma intensa fome e sede por poder espiritual foi suscitada nele por duas mulheres que costumavam frequentar as suas reuniões e que se assentavam no banco da frente.

No final dos cultos, elas lhe diziam:

Temos orado por você.” Moody respondia: “Por que vocês o oram pela congregação?” As mulheres diziam: “Porque você precisa do poder do Espírito.”

Ao relatar o incidente anos mais tarde, o Sr. Moody disse: “Eu preciso de poder? Eu achava que tinha poder! Eu tinha as maiores congregações de Chicago, e havia muitas conversões. Mas, estas duas mulheres devotas continuaram orando por mim o tempo todo, e a sincera conversa delas sobre a unção para um serviço especial me fizeram refletir sobre isto.

Pedi-lhes que viessem conversar comigo e elas derramaram o seu coração em oração para que eu pudesse receber o Batismo do Espírito Santo. Surgiu uma grande fome na minha alma, mas eu o sabia o que era.

 

“Comecei a clamar como nunca havia feito antes. De fato senti que eu não queria viver se o pudesse ter este poder para o serviço.”

Enquanto o Sr. Moody encontrava-se nestas condições a cidade de Chicago ficou em cinzas por um incêndio que quase destruiu a cidade. A sua igreja foi totalmente incendiada. Em seguida, o fogo atravessou o rio e os Moodys tiveram que fugir de noite enquanto as chamas também engoliam a casa deles.

Assim que a sua esposa e família estavam a salvo com amigos, o Sr. Moody se devotou a um trabalho de assistência social. Ele foi para o leste para angariar dinheiro para os desabrigados e também para uma nova igreja.

Nesta época, a fome por mais poder espiritual ainda estava sobre o Sr. Moody. O meu coração o estava na obra de pedir dinheiro. Eu o conseguia fazer apelos, pois clamava o tempo todo que Deus me enchesse com o Seu Espírito.”

 

1)  Batizad no  Espírito.  “Bem, certo dia, na cidade de Nova Iorque ó, que dia! não consigo descrevê-lo e raramente falo sobre ele. É uma experiência quase que sagrada demais para se mencionar. Paulo teve uma experiência da qual nunca falou por catorze anos.

“A única coisa que posso dizer é que Deus Se revelou a mim e que tive uma tamanha experiência do Seu amor que tive que pedir-Lhe para deter a Sua mão.

Voltei a pregar novamente. Os sermões não foram diferentes. Não apresentei nenhuma nova verdade, e, contudo, centenas de pessoas se converteram. Eu o voltaria onde me encontrava antes de ter esta abençoada experiência mesmo se você me desse o mundo inteiro seria como a poeira da balança.”

 

EM TRIBULAÇÕES E TRIUNFOS  DA FÉ, 1875,52

 O Dr. Richard Boyd, um amigo de Moody, escreveu:

 

“Quando cheguei nas salas da A.C.M., encontrei a reunião em chamas. Os rapazes estavam falando em línguas e profetizando. O que será que isto significava? O mero fato de que Moody havia estado lá, discursando para eles naquela tarde.”

DE MOODY  E SUA OBRA,53

Numa reunião em Los Angeles, o Dr. Torrey contou como, num dos grandes cultos do Sr. Moody em Londres, ao se levantar para ler as Escrituras, ele começou involuntariamente a pronunciar palavras que nem ele nem a sua congregação compreenderam.

 

12. Rua Azusa (1906)

 

Em 1905, Charles Parham mudou a sua escola de Topeka, Kansas, para Houston, Texas. , William J. Seymour, um evangelista negro, ingressou na escola. Ele adotou o “ensino sobre as línguas”, mas não o experimentou em Houston.

Em 1906, Seymour foi convidado para falar numa pequena Igreja Nazarena para negros em Los Angeles. Em l de abril de 1906, Seymour falou em línguas. O pequeno grupo logo ficou maior que a casinha da Ladeira Bonnie e mudou-se para um antigo estábulo na Rua Azusa, 312.

Seymour foi a figura central do reavivamento da Rua Azusa. O reavivamento continuou por três anos e meio na Rua Azusa. Havia cultos três vezes por dia. De manhã, de tarde e à noite. O falar em línguas era uma atração principal, mas a cura dos enfermos não vinha muito atrás. Seymour era o pastor da congregação, que se constituía tanto de negros quanto de brancos, até a sua morte em 1929. Os peregrinos à Rua Azusa eram comuns e vinham de todas as partes do mundo.54

 

**** Veja  missão na Rua Azusa. ****    e      **** Veja Também Documentário ****    (Nota do Compilador)

 

Temos aqui testemunhos de Irineu, Agostinho, Lutero, Wesley, Finney, Spurgeon, Moody e muitos outros. Todos eles provam que a teoria da cessação está errada.

 

" Leia a Seção E4, sobre “GANHAR ALMAS ", para ver como você pode ter sinais e maravilhas em seu ministério.

 

 

                   NOTAS FINAIS    

(1)

Coxe 6:190

(30)

Dudden.  vol. 1,1905,334

(2)

Coxe 1:243

(31)

Christian History, 18:P11

(3)

D Barrett, 700 plans, App B

(32)

Hermann n.d., 59-60

(4)

D Barrett, 700 plans, App B

(33)

Douglas 1974, 1026

(5)

Eusebius’ Ecclesiastical History, pages 186-

 

(34)

Gordon 1802, 65

 

187.

(35)

NCE 14:681

(6)

D Barrett, 700 plans, App B

(36)

NCE 1002

(7)

Coxe 3:107

(37)

Baring-Gould 1897, 3:99-100

(8)

D Barrett, 700 plans, App B

(38)

Tappertn.d., 18:52

(9)

Coxe 5:641

(39)

Oswald n.d., 25:444-451

(10)

Coxe 15:254-255

(40)

Souer’s  History of the Christian Church,  Vol

(11)

Coxe 15:262-263

 

3, page 406

(12)

D Barrett, 700 plans, App B

(41)

Rahner 1962, 254-255

(13)

Deferrari 44:150

(42)

AB 12:5

(14)

Tongues The Dynamite  Of God, Leonard

(43)

AB 16:1-2

 

Darbee, page 22.

(44)

2:186-187

(15)

Deferrari 24:431-432

(45)

Frazier1973, 187

(16)

Deferrari 24:433

(46)

Fox 1901,23

(17)

Deferrari 24:433-437

(47)

Excerpts From Zinzendorf the Ecumenical

(18)

Deferrari 24:437-438

 

Pioneer pp. 55-59, by A. J. Lewis, S.C.M.

(19)

Deferrari 24:438-439

 

Press, London, 1962

(20)

Deferrari 24:439

(48)

Telford n.d., 2:261

(21)

Deferrari 24:439

(49)

John Wesley’s Journal records,  March 17,

(22)

Deferrari 24:440-441

 

1746. Pages 81-82

(23)

Deferrari 24:441

(50)

Edgewood Publishing Co. 1892

(24)

Deferrari 24:441-442

(51)

Fleming Revell Co., 1900: pages 146, 147,

(25)

Deferrari 24:444

 

149

(26)

Deferrari 24:445

(52)

Page 402

(27)

D Barrett, 700 plans, App B

(53)

by W.H. Daniels, 1896, American Publishing

(28)

Douglas 1974, page 436

 

Co., Hanford, Conn.

(29)

D Barrett, 700 plans, App B

(54)

Frank Bartleman in Azusa Street, page 136

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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