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E7.11 - Todas as Igrejas  Locais São Uma Base Para  a Evangelização

Todas as Igrejas Locais - Uma Base Para a Evangelização

SEÇÃO E7

CONSERVANDO A COLHEITA

Leo Harris

Capítulo 11

Todas as Igrejas Locais - Uma Base Para a Evangelização

 

A. A IGREJA NEO-TESTAMENTÁRIA.

De acordo com o padrão neo-testamentário, as igrejas locais (ou “caseiras”) deveriam ser:

sustentadas pelo dinheiro dado pelos membros,

governadas por presbíteros locais, e

servidas por diáconos localmente designados.

Elas deveriam também estar ocupadas na evangelização e na propagação do Evangelho. Para que o Evangelho seja eficazmente compartilhado com outras pessoas ao nosso redor, cada igreja local (ou “caseira”) precisa tornar-se uma base para atividades evangelísticas. Este era o padrão na Igreja Neo-Testamentária Primitiva.

 

1.  A Igreja de Jerusalém.

Os sete primeiros capítulos do Livro de Atos descrevem as atividades da primeira igreja de Jerusalém.

Aparentemente houve vários anos de treinamento e preparação dos novos membros para o ministério, após o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Aí então, a igreja assentou-se num conforto espiritual e esqueceu-se das instruções dadas por Jesus.

Jesus havia dito: “Mas recebereis poder depois que o Espírito Santo vier sobre vós; e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judéia, e Samaria, e até os confins da terra (At 1:8).

O testemunho precisa começar em Jerusalém (nossas cidades natais), e aí então ser levado às regiões vizinhas (Judéia), e aí então a pontos mais distantes e, finalmente, aos confins da terra.

 

2.  A Perseguição Produz a Evangelização.

Quando a Igreja de Jerusalém deixou de obedecer este mandamento, o Senhor permitiu a perseguição que fez com que as pessoas fossem dispersas. Somente assim o Evangelho foi levado por uma grande porcentagem dos membros a outros lugares.

Atos 8 conta a história. Dentre os que foram disperses pela perseguição encontrava-se  Filipe. Ele desceu a Samaria  e pregou Cristo às pessoas. Seguiu-se um maravilhoso reavivamento.

No Capítulo 9 descobrimos que havia crentes em Damasco, e, no versículo 31, lemos sobre “as igrejas... por toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria.”

Indo para Atos 11:19 lemos o seguinte:

“E os que foram disperses com a perseguição que surgiu por causa de Estêvão viajaram até a Fenícia, e Chipre, e Antioquia, pregando a Palavra...”

 

3.  A Igreja de Antioquia.

Todos estes novos centros de cristianismo foram o resultado das atividades evangelísticas da Igreja de Jerusalém. Contudo, em Atos 13, descobrimos que uma destas novas igrejas desenvolveu-se e transformou-se numa outra “base operacional”. Foi a Igreja  de Antioquia.


 

Durante um tempo de oração e jejum em Antioquia, o Espírito Santo confirmou o chamado de Paulo e Barnabé para fazerem uma viagem missionária a lugares distantes. Foi em Antioquia que eles impuseram as mãos nestes dois apóstolos e os enviaram.

Os Capítulos 13 e 14 descrevem o itinerário de Paulo e Barnabé. Cerca de dois anos depois que partiram lemos o seguinte:

“De Atália navegaram de volta a Antioquia, onde haviam sido encomendados à graça de Deus para a obra que haviam acabado de completar.

“Ao chegarem lá, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus havia feito através deles, e como Ele havia aberto a porta da para os gentios.

“E ficaram por muito tempo com os discípulos (At 14:26-28).

A Igreja de Jerusalém sempre foi altamente respeitada como o centro original de onde veio o Evangelho, mas eis que surgiu Antioquia, patrocinando as suas próprias atividades evangelísticas e tornando-se uma base para operações missionárias.

o foi a Jerusalém que Paulo e Barnabé retornaram para relatar as suas atividades, e sim a Antioquia a igreja de cidade que havia patrocinado a viagem pioneira deles.

É verdade que Paulo, Barnabé e outros irmãos foram a Jerusalém, onde houve uma conferência de apóstolos e presbíteros (At 15). O propósito desta conferência era o de se resolver uma questão doutrinária funda- mental. No entanto, o quadro que nos é apresentado no Livro de Atos é o de igrejas de cidades e igrejas locais (ou “caseiras”) localmente governadas, tornando-se envolvidas na evangelização.

Uma variedade dos cinco dons ministeriais funcionava sob a liderança de Jesus Cristo em Antioquia, os quais se moviam no poder do Espírito Santo e patrocinavam viagens evangelísticas e missionárias.


 

4.  Reconhecimento dos Dons Ministeriais.

Todas as igrejas locais (ou “caseiras”) funcionavam sob a supervisão de seus presbíteros, mas todos reconheciam plenamente os dons ministeriais que Deus havia ordenado para a sua liderança, instrução e exortação.

Os ministérios apostólicos do Livro de Atos geralmente funcionavam por vários anos, provenientes de um centro. Verificamos que Paulo esteve em Antioquia durante “um ano inteiro” antes do seu itinerário missionário descrito em Atos 13 e 14.

Após o retorno de sua viagem missionária, ele “permaneceu por muito tempo com os discípulos” em Antioquia.

Em Corinto, Paulo ficou por dezoito meses (At 18:11). Em Éfeso ele ficou durante três anos (At 20:17,31).

Assim sendo, vemos como o ministério apostólico de Paulo usou estas igrejas, localizadas em cidades importantes, como centros para o seu ministério durante longos períodos de tempo.

No entanto, estas igrejas de cidades e igrejas locais (ou “caseiras”) eram bases evangelísticas que dispunham do seu próprio governo para a propagação do Evangelho.

 

5.  O Padrão Para Hoje.

Este é certamente o padrão que o Senhor queria que seguíssemos. Deveríamos continuar isto através dos séculos da Era da Igreja, durante toda a história da Igreja sobre a terra.

Que Deus possa cada vez mais levantar igrejas locais (ou “caseiras”) solidamente estabelecidas e buscando vigorosamente um programa para se evangelizar e ganhar as almas. É a vontade de Deus que as igrejas locais gerem outras  igrejas  locais.

Desta forma, através da lei da multiplicação composta, o Evangelho pode não somente ser propagado, mas assembléias locais (ou “caseiras”) também podem ser formadas como lares espirituais para os que são trazidos a Cristo.

 

B. MÉTODOS  SUGERIDOS PARA OS ESFORÇOS EVANGELÍSTICOS DE NOSSOS  DIAS.

O programa de cinco pontos para o reavivamento que foi esboçado no início desta seção é:

Desejo Profundo

Programa Definido

Equipe Dedicada

Mentes Disciplinadas

Ministério de Libertação

Todos estes pontos foram abordados, com exceção do segundo ponto.

O programa definido, ou os métodos de esforços evangelísticos de cada assembléia ou grupo de igrejas, precisam ser elaborados de acordo com as condições e as circunstâncias locais. No entanto, eis aqui sugeridas algumas formas de evangelização, as quais estão provando ser eficazes em muitos lugares e que podem ser adaptadas conforme a orientação do Espírito Santo.

 

1.  A PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Nada pode substituir a pregação ungida da Palavra de Deus. Este é o método ordenado por Deus para a salvação das almas. Sob este título incluiríamos: a pregação em lugares fechados, em igrejas, em salões, ou em tendas, como também ao ar livre (Veja 1 Coríntios 1:21).

 

2.  Campanhas com Evangelistas Visitantes.

O ministério ungido de um evangelista pode causar um grande impacto. A evangelização é um método bíblico para a salvação das almas. Há evangelistas chamados por Deus, cuja integridade e qualificações são provadas, e que podem ser usados com muito proveito nos esforços evangelísticos das igrejas de cidades ou das igrejas locais (ou “caseiras”).

 

3.  Filmes Cristãos.

O êxito dos filmes dependerá muito das diferentes condições de cada localidade. O filme certo, na hora certa, no local certo, pode ser muito usado pelo Senhor. Este método de esforço evangelístico, se usado com sabedoria, pode trazer muitas pessoas novas para a igreja local (ou “caseira”), e assim alcançá-las com o Evangelho.

 

4.  A Página Impressa.

A publicação da Palavra de Deus é uma forma muito importante de esforço evangelístico. Muitas organizações demonstraram o tremendo poder da página impressa.

Deveríamos objetivar a colocação de alguma literatura cristã nas mãos de tantas pessoas quanto possível. grandes oportunidades para as assembléias locais no uso deste método de esforço evangelístico.

 

5.  Testemunhos Pessoais.

Parece que a grande maioria das almas que são salvas são ganhas através do testemunho pessoal. Um dos testemunhos mais eficazes da igreja local (ou “caseira’) é o testemunho pessoal dos que provaram a graça e o poder de Deus em sua vida. Os crentes podem exercer este ministério no trabalho, em contatos sociais, e até mesmo indo de casa em casa, conversando com as pessoas.

 

6.  Atividades com os Jovens.

Dizem que uma coisa que falta em todo criminoso juvenil é uma experiência cristã vital. Eis aqui um vasto campo de oportunidades: alcançarmos os jovens, desde a mais jovem criança até o adolescente de mais idade. As igrejas locais (ou “caseiras”) m uma maravilhosa oportunidade neste método de esforço evangelístico.

 

7.  Propagandas.

Ainda que seja verdade que um milagre pode fazer mais do que qualquer outra coisa no sentido de fazermos publicidade do Evangelho, podemos também usar eficazmente os vários veículos de comunicação que se encontram disponíveis para nós.

A propaganda em jornais geralmente tem provado ser eficiente. Folhetos e impressos também podem ser usados com grandes vantagens. O rádio e a televisão também o duas formas pelas quais podemos alcançar milhares de pessoas com as Boas-Novas.

Neste mundo moderno, as igrejas das cidades deveriam buscar usar todas as maneiras modernas de se alcançar esta geração atual. O Evangelho nunca deixa de satisfazer os corações de todos.

Vamos tentar nos conformar ao padrão neo-testamentário. Vamos aceitar o desafio dos nossos tempos. Vamos nos engajar numa “operação evangelística”. Vamos ganhar os perdidos a qualquer custo antes que

Cristo volte. Haveremos de ser bem recompensados com a alegria de servirmos ao Senhor aqui e agora, e recebendo a coroa das Suas mãos quando Ele vier.

 

(OBSERVAÇÃO: Para mais ajuda sobre Como Ganhar Almas, veja a Seção E4.)

 

 

 

 

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