* *

Tradutor da Página

teste menu

E7.12 - O Chamado  da Colheita

O Chamado da Colheita

SEÇÃO E7

CONSERVANDO A COLHEITA

Leo Harris

Capítulo 12

O Chamado da Colheita

 

“Enquanto isso, os Seus discípulos Lhe rogaram  insistentemente  dizendo: Rabi, come!

“Mas Ele Lhes disse: Tenho uma comida para comer que vocês o conhecem.

“Assim sendo, os discípulos disseram uns aos outros: será que alguém Lhe trouxe algo para comer?

“Jesus Lhes disse: A Minha comida é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e terminar a Sua obra.

Vocês o  dizem: Ainda há  quatro meses até que venha a colheita? Eis que Eu Lhes digo: Levantem os seus olhos e olhem para os campos, pois já estão brancos para a colheita!

“E o que colhe recebe recompensas e ajunta frutos para a vida eterna: para que tanto aquele que semeia como o que colhe possam se regozijar juntos (Jo 4:31-36).

 

A. SIGA O PADRÃO DO CEIFEIRO MESTRE.

Jesus sempre estava consciente do tempo de colheita, sempre pronto para aproveitar a oportunidade. Freqüentemente durante o Seu ministério terreno Ele citava a colheita amadurecida e a necessidade de ceifeiros trabalhando nos campos. Ele era o Ceifeiro Mestre, e Ele convoca outros ceifeiros a se unirem a Ele nos campos de colheita.

Consideremos agora o exemplo do Ceifeiro Mestre, para que possamos seguir o Seu padrão. Nisto poderemos compartilhar da Sua alegria no dia em que viermos com regozijo, trazendo os feixes da colheita (Sl 126:6).

 

1.  A Comida do Mestre Precisa Ser  a Nossa Comida

O início de João 4 nos dá o pano de fundo desta história. No versículo 4 lemos o seguinte: “Era-Lhe necessário passar por Samaria.”

Isto não somente era necessário porque a estrada seguia aquele caminho, mas também cremos que o Mestre sabia que havia uma alma a ser salva. Como resultado desta única alma, uma grande Colheita deveria ser realizada.

O versículo 6 nos diz que Ele estava cansado e Se assentou ao lado do poço. Em seguida, aproximou-se a mulher samaritana para tirar água, e Jesus lhe pediu um pouco de água. Lá estava o Seu ponto de contato e uma abertura a um diálogo que levaria a uma Colheita de almas em Samaria.

Considere o Mestre, ministrando a uma congregação de uma pessoa. então os discípulos voltaram com a comida que compraram na cidade. Eles Lhe ofereceram o alimento, pois sabiam que Ele estava cansa- do e faminto. Para surpresa deles, Ele replicou: “Eu tenho uma comida parcomer que vocês não conhecem!”

O cansaço do corpo e as dores agudas da fome haviam sido esquecidos, pois a Sua fome mais profunda havia sido satisfeita ao ministrar e salvar uma alma da dor, da angústia, da aflição, e do tormento eterno.

 

a.  Fazendo a Vontade do Pai. Não é de admirar que Ele pode dizer: A Minha comida é fazer a vontade d‘Aquele que Me enviou e terminar  a Sua obra.”  Isto era uma comida mais nutritiva e que satisfazia mais do que qualquer iguaria que os discípulos pudessem comprar.

Com que entusiasmo ávido o Mestre havia testemunhado a uma única alma! Quão absorto Ele havia estado nesta evangelização pessoal! Esta era a Sua comida: fazer a vontade do Seu Pai!

Amigos, o Mestre nos ensinou que a comida da evangelização, de ganharmos almas, é para ser mais desejada do que a comida natural, o descanso e os confortos da vida.

Ele era completamente dedicado a vontade do Seu Pai. Ele havia sido enviado para buscar e salvar os que estavam perdidos.

E não havia nada de “beliscar” nesta refeição. Alguns de s talvez tenhamos a inclinação de “beliscar os alimentos” no que se refere à vontade de Deus. O Mestre tinha um imenso apetite pela vontade do Pai: A Minha  comida  é fazer a  vontade d’Aquele que Me enviou E TERMINAR A SUA OBRA. “Que s também possamos ser tão dedicados ao chamado de Deus em nossa vida que nunca nos desviemos até que a obra esteja terminada e a vontade de Deus cumprida.

 

Sim, amigos, a comida do Mestre precisa ser a nossa comida!

 

2.  O Momento do Mestre Precisa Ser  o Nosso Momento.

Jesus estava sempre consciente do urgente desafio do momento: Vocês o dizem que ainda há quatro meses até que venha a colheita? Eis que Eu Lhes digo: Levantem os seus olhos e olhem para os campos, pois já estão brancos para a colheita.” Demorava quatro meses desde a semeadura até a colheita do milho, mas este não era o caso com a colheita de almas. Aparentemente há simultaneamente uma semeadura e uma colheita.

A semente mal havia acabado de ser semeada no coração dessa mulher samaritana e a colheita estava pronta para ser feita. Levantem os seus olhos e vejam as multidões de samaritanos saindo de sua cidade: E muitos dos samaritanos daquela cidade creram n‘Ele por causa da palavra daquela mulher (Jo 4:39).

Uma pecadora salva – uma alma salva testemunhando e como conseqüência, multidões buscando o Senhor. Este é o padrão que segue uma total obediência à vontade do Pai.

Em Atos 8, Filipe, o evangelista, continua a fazer a Colheita Samaritana. Até mesmo depois que Cristo havia voltado ao Céu, os efeitos do testemunho daquela mulher foram evidentes.

Onde o Mestre havia feito a semeadura e uma Colheita, Filipe agora faz uma Colheita ainda maior:

“E as multidões, unanimemente, prestavam atenção nas coisas que Filipe dizia, ouvindo e vendo os milagres que ele fazia. “Pois  os espíritos imundos, clamando em alta voz, saíam de muitos que eram possuídos por eles; e muitos paralíticos e coxos eram curados.

E havia uma grande alegria naquela cidade (At 8:6-8).

 

a.  Um Tempo Limitado. A Colheita é um tempo designado. É um tempo de uma oportunidade limitada, um tempo que precisa ser reconhecido e um momento que não pode ser perdido.

Durante toda esta era tem havido muitos tempos de colheita, muitos períodos de colheita com a foice do Evangelho.

No entanto, Jesus nos disse que haveria uma grande colheita culminante no final desta era: A colheita é no final do mundo [ou era] (Mt 13:39).

Estamos vivendo no tempo da “Colheita de todas as Colheitas”. Estamos vivendo no final dos tempos. É um tempo preestabelecido, é um tempo limitado, é a oportunidade de todas as oportunidades.

E olhei, e eis uma nuvem branca,  e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, tendo sobre a Sua cabeça uma coroa  de ouro, e na Sua mão uma foice aguda.

E um outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a Tua foice, e colhe, pois chegou a hora para que colhas, pois a colheita da terra está madura.

E O que estava assentado sobre a nuvem lançou a Sua foice sobre a terra,  e houve a colheita da terra (Ap 14:14-16). Cristo é o Ceifeiro Mestre. O momento do Mestre precisa ser o nosso momento!

 

3.  O Método do Mestre Deve Ser o Nosso Método.

Em Mateus 9:36-38, Jesus citou a Colheita dos Seus dias e exortou: “Rogai pois ao Senhor da seara,  que mande ceifeiros para a Sua seara.”

O versículo 35, no entanto, nos mostra os métodos que o Mestre usava para fazer a Colheita dos Seus dias: “...pregando  o Evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e todas as doenças entre o povo.”

Aparentemente, estas palavras sintetizariam o ministério de Jesus. Ele pregava ou proclamava o Evangelho às pessoas. Ele ensinava e instruía as pessoas na Palavra de Deus. E, em toda parte, Ele trazia a cura aos enfermos e a libertação aos cativos.

Na Colheita dos nossos dias, prevalecem os mesmos métodos: pregação das boas novas, ensino da Palavra de Deus, e a cura e libertação das pessoas.

 

a.  Os Sinais  e Maravilhas Confirmam o Evangelho. Não é suficiente ensinarmos sobre as curas; não é suficiente termos uma fé doutrinária neste ministério. São as curas e libertações factuais pelo poder de Deus que nos capacitam fazermos a Colheita do nosso tempo.

O Evangelho precisa ser confirmado com sinais e maravilhas. As pessoas o somente necessitam ouvir as boas novas, mas necessitam também do poder do Senhor para libertá-las.

Estes o os métodos que o Mestre usou,  e eles também  precisam  ser  os nossos métodos. Deus não mudou; Cristo o mudou; a natureza humana o mudou; e o poder de Deus ainda se encontra dispo- nível para libertar as pessoas.

 

Estes métodos são adaptáveis a todas as gerações, a todas as civilizações, e a todas as pessoas. À medida que sairmos para fazermos a Colheita da nossa geração, façamos dos métodos do Mestre os nossos todos!

 

4.  As Motivações do Mestre Precisam Ser  as Nossas Motivações.

Muitas são as motivações que levam as pessoas ao serviço cristão, mas não é da nossa alçada julgarmos isto. No entanto, é imperativo que tenhamos as mesmas motivações que o Mestre tinha.

O que O levava adiante, impelindo-O a buscar e salvar os perdidos e a trazer curas aos enfermos? Encontramos a resposta em Mateus 9:36: Vendo as multidões, Ele teve compaixão delas, porque eram molestadas e estavam desamparadas  como ovelhas sem pastor.

A compaixão era a motivação no ministério de Jesus. Ao levantar os Seus olhos e ver as multidões, Ele as via como um vasto campo de Colheita amadurecido. Ele ficava comovido no mais profundo do Seu ser,  sentia compaixão, e agia, movido por esta compaixão por elas.

 

a.  A Compaixãnos Leva à Ação. A compaixão  o  é só um sentimento  de pena. Talvez tenhamos dó das pessoas, mas não fazemos nada para ajudá-las.

A compaixão o é um sentimentalismo. Muitas pessoas se comovem sentimentalmente pelas necessidades dos outros, e, contudo, nada fazem para suprir as suas necessidades.

A compaixão sempre leva as pessoas a entrarem em ação.

Quando Jesus Se comovia com compaio pelas multidões, Ele imediatamente convocava obreiros para entrarem na Colheita e ministrarem às necessidades dessas multidões.

Considere estas ocasiões em que o Senhor Se moveu com compaixão e imediatamente agiu para suprir as necessidades das pessoas:

“E Jesus... moveu-Se com compaixão para com eles e curou os Seus enfermos” (Mt 14:14).  “E Jesus, movido de grande  compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe:

Quero; limpo” (Mc 1:41).

“E Jesus... moveu-Se com compaixão para com eles porque eram como ovelhas que não tinham pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6:34).

E quando o Senhor a viu, Ele teve compaixão dela e disse-lhe:o chores. E então, ressuscitou o filho dela (Lc 7:13-15).

Estes e outros versículos demonstram que a compaixão é muito mais do que um sentimento de dó. A compaixão nos leva à ação. A compaixão nos leva a orarmos. A compaixão nos leva a testificarmos. A compaixão nos leva a estudar e a nos preparar para um serviço ativo.

Quando a compaixão é a motivação dos nossos ministérios, o ficamos satisfeitos, a menos que as almas sejam trazidas a Cristo, que os enfermos sejam curados, que as pessoas sejam abençoadas com a plenitude do Evangelho.

Se quisermos seguir o exemplo do Ceifeiro Mestre, aí então as motivações do Mestre precisam ser as nossas motivações também.

 

5.  O Galardão do Mestre Precisa Ser o Nosso Galardão.

Um galardão é uma recompensa. Jesus disse: “O que faz a colheita recebe galardões e ajunta frutos para  a vida eterna” (Jo 4:36).

uma recompensa para o serviço fiel. Há uma coroa para o obreiro digno.

O Apóstolo Paulo escreveu: “Pois qual é a nossa esperança ou alegria, ou coroa de regozijo? Porventura o sois s na presença do nosso Senhor Jesus Cristo na Sua vinda? Pois vós sois a nossa glória e alegria” (1 Ts 2:19,20). Que alegria haverá na presença do Senhor quando os feixes forem trazidos e quando a Colheita final for completada!

 

a.  “Frutos Para  a Vida Eterna”. No entanto, não somente os galardões futuros; também os galardões presentes. Os que fazem a Colheita ajuntam “frutos para a vida eterna”.

Quando uma alma é salva, isto significa mais do que “uma outra decisão”, ou “um outro contato”, ou “um novo membro”.

Quando uma alma é salva, alguém acabou de nascer para a vida eterna.

À medida que saímos para os campos da Colheita embranquecidos, pregando o Evangelho de Cristo, estamos ajuntando “frutos para a vida eterna”.

então, quando o Senhor da Colheita aparecer, os semeadores e os ceifeiros receberão juntos os seus galardões.

A última mensagem do Evangelho terá sido pregada, o último testemunho pessoal terá sido assegurado, o último contato terá sido feito, o último feixe terá sido colhido.

Vamos compartilhar da visão do Ceifeiro Mestre. Vamos seguir os Seus passos.

Vamos nos engajar nesta “Operação Evangelística” e fazer a Colheita antes que Cristo volte e esta era termine. AMÉM!

 

 

 

 

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Anterior  Voltar ao Estudo Anterior  Prosseguir

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário