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E7.10 - Equipamento Sobrenatural Para a Igreja  Local

Equipamento Sobrenatural Para a Igreja Local

SEÇÃO E7

CONSERVANDO A COLHEITA

Leo Harris

Capítulo 10

Equipamento Sobrenatural Para a Igreja Local

 

OBSERVAÇÃO: Para informações adicionais sobre este tema, estude a Seção D.

 

A. O CRENTE E O ESPÍRITO SANTO.

“Com relaçãaos dons espirituais, meus irmãos, o quero que sejais ignorantes (1 Co 12:1).

Com estas palavras, o Apóstolo Paulo começa a nos ensinar sobre a natureza e a operação dos nove Dons do Espírito Santo. Estes três capítulos (1 Coríntios 12, 13 e 14) o o compreendidos pela grande maioria dos mestres e estudantes da Bíblia. Isto se deve ao fato de eles haverem negado a bênção plena do Espírito Santo na vida do cristão e a plena manifestação do Espírito na Igreja dos dias atuais.

 

Contudo, quando concedemos ao Espírito uma livre expressão (quando Ele o é apagado nem extinto), logo descobrimos que o é o Novo Testamento que é antiquado, e sim a experiência do cristianismo moderno.

O poder e a manifestação do Espírito Santo são os mesmos hoje que os da época em que a Bíblia foi escrita. Se permitirmos que Ele tenha a liberdade para agir como desejar, estes três capítulos da Carta de Paulo aos Coríntios são compreendidos e vivenciados.

 

1.  “Um Outro Consolador”.

Quando Jesus estava na terra em carne, os Seus discípulos dependiam d’Ele dia após dia, para o seu treinamento, poder, direção, e correção. Eles contavam com a SUA fé, com a SUA sabedoria e com o SEU poder.

Quando Ele lhes contou que precisava deixá-los, eles ficaram extremamente angustiados. O que deveriam fazer agora? Com quem poderiam contar?

Foi então que o Mestre lhes disse que se Ele fosse embora, UM OUTRO CONSOLADOR (Ajudante) lhes seria enviado. Este CONSOLADOR foi chamado de a promessa do Pai e o Espírito da verdade”,  o Qual estava habitando COM eles, mas que mais tarde habitaria DENTRO deles (Jo 14:17).

Quando o CONSOLADOR (O Espírito Santo) estivesse habitando DENTRO deles, Jesus disse que os discípulos continuariam a fazer as obras de poder que O haviam visto fazendo.

Jesus ensinou aos Seus seguidores que eles fariam obras ainda maiores do que as que Ele fez porque, muito embora Ele re- tornaria ao Céu, o Espírito Santo capacitaria muitos discípulos em muitas  partes do mundo durante toda esta Era do Evangelho (veja João 14:12-17; 16:7-15).

que os primeiros discípulos dependiam completamente de Cristo, será que o deveríamos depender completa e constantemente deste OUTRCONSOLADOR, o Espírito  Santo?  Ele foi enviado para nos capacitar a continuarmos o miraculoso ministério de Jesus até a Sua gloriosa  Segunda  Vinda.

Jesus disse aos discípulos: Tudo o que pertence ao Pai é Meu. Foi por isto que Eu disse que o Espírito tiraria  do que é Meu parrevelá-lo a vós. O Espírito Santo deveria ser o agente (representante) de Cristo DENTRO de todos os crentes tomando a sabedoria DE CRISTO, o SEU poder, a SUA autoridade, o SEU caráter, e revelando isto tudo dentro e através do crente, e de todas as assembléias de crentes.

 

2.  O Espírito Santo Dentro do Crente.

O Espírito Santo desceu do u no Dia de Pentecostes e batizou os 120 discípulos que estavam aguardando em oração no Cenáculo de Jerusalém.

Depois disto, o Espírito deveria batizar a todos os crentes espiritualmente famintos e sedentos e capacitar a cada um deles a ser uma eficiente testemunha para Cristo (At 1:8; 2:38,39).

O Espírito estava COM todos os crentes, mas os crentes deveriam RECEBER o Espírito para ter o Espírito DENTRO deles.

Esta era uma experiência distinta da salvação e do batismo na água (At 8:12-17; 19:1-6). O padrão neo-testamentário é: ARREPENDA-SE, aí então CREIA EM CRISTO, seja BATIZADO na água, e RECEBA  A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO (At 2:38,39; 19:1-7, etc.).

 

B. OS NOVE DONS DO ESPÍRITO  SANTO.

Foi a uma assembléia de pessoas batizadas com o Espírito Santo desta forma que Paulo escreveu estes três capítulos: 1 Coríntios 12, 13, e 14.

Ele estava explicando como o Espírito Santo havia vindo para trazer vários DONS (capacitações sobrenaturais), para que o ministério do Cristo exaltado pudesse ser continuado através dos membros do Seu Corpo (a Igreja) aqui na terra. Lá estava o equipamento sobrenatural de Deus para o ministério e para a adoração.

Por motivos de conveniência, geralmente dividimos estes nove Dons espirituais em três categorias, com três Dons em cada categoria, da seguinte maneira:

 

DONS DE REVELAÇÃO Palavra de Conhecimento, Palavra de Sabedoria e Discernimento de Espíritos.

DONS DE PODER Dom da , Dons de Curas e Operação de Milagres.

DONS DE FALA INSPIRADA Dom de Línguas, Dom de Interpretação de Línguas e Dom de Profecia.

 

1.  Dons de Revelação.

aPalavra  de Conhecimento.  Não é um conhecimento naturalmente adquirido e amplificado, e sim uma transmissão sobre- natural da onisciência (ou conhecimento infinito) de Deus. É um Dom do Espírito Santo.

É uma transmissão milagrosa de um fragmento do conhecimento de Deus a um crente batizado no Espírito Santo. Assim como uma PALAVRA pode expressar apenas um fragmento do nosso próprio conhecimento, semelhantemente a PALAVRA de Conhecimento é simplesmente uma expressão fragmentada do infinito conhecimento de Deus exatamente o suficiente para suprir a necessidade da ocasião.

Ela funciona quando estamos sob a unção e o poder do Espírito. É uma palavra divinamente transmitida com relação a sabermos algo. Talvez seja um conhecimento com relação a um evento, ou uma revelação no tocante ao que está causando uma enfermidade (especialmente no ministério de curas).

 

Também poderia se referir ao conhecimento sobre certas circunstâncias. É um conhecimento espiritualmente transmitido e que não poderia ser obtido de uma outra forma.

É um fragmento do infinito conhecimento de Deus que é implantado no coração humano para suprir uma necessidade específica no funcionamento do ministério do Corpo de Cristo na terra.

A Palavra de Conhecimento não é dada para satisfazer a nossa curiosidade! Ela é dada com o mesmo propósito de todos os outros Dons do Espírito: “para o bem comum de todos (1 Co 12:7). Ela serve para capacitar os crentes batizados no Espírito a continuarem o milagroso ministério de Jesus.

 

bPalavra  de Sabedoria.  o é uma sabedoria natural, nem a sabedoria do filósofo ou do “pensador”. É o Dom sobrenatural do Espírito Santo. É uma transmissão miraculosa de um fragmento da sabedoria de Deus a um crente batizado no Espírito Santo.

Assim como uma PALAVRA pode expressar somente um fragmento da nossa própria sabedoria, semelhantemente a PALAVRA de Sabedoria é apenas uma expressão fragmentada da infinita sabedoria de Deus exatamente suficiente para suprir as necessidades da ocasião.

Os que m sido abençoados com o exercício deste Dom sabem que ele vem, sobrenaturalmente, para suprir uma necessidade específica. Ele funciona somente quando somos ungidos pelo Espírito Santo.

 

Este Dom geralmente funciona juntamente com (ou após) uma Palavra de Conhecimento. Através da Palavra de Sabedoria, sabemos (através do Espírito) o que fazer com (como aplicarmos de uma maneira prática) o conhecimento (as informações) que recebemos quando a Palavra de Conhecimento veio até nós.

Certamente esta “Palavra de Sabedoria” é necessária para a liderança e o ministério de cada igreja local (ou “caseira”).

 

c.  Discernimento  de Espíritos.  Este NÃO é, como é freqüentemente citado erroneamente, o Dom de DISCERNIMENTO. O discernimento de espíritos  é estritamente limitado ao mundo dos espíritos. Através dele, podemos saber se um milagre ou manifestação é procedente do Espírito Santo, do nosso espírito humano ou de um espírito demoníaco.

Ele é especialmente útil no ministério de expulsão de demônios (Mc 16:17, etc.).

A palavra grega traduzida por “discernimento” é diakrisis, que significa um julgamento minucioso, um sumário, ou uma avaliação.”

Este Dom do Espírito Santo nos capacita a totalmente sumarizarmos a instrução no caso de possessão demoníaca, sabendo o nome, a natureza e a força do demônio, e possuindo o poder para expulsá-lo em nome de Jesus.

que os poderes das trevas geralmente se encontram por detrás dos tormentos mentais e físicos nunca é demais enfatizarmos a importância deste Dom de Discernimento de Espíritos em nenhum ministério de libertação hoje em dia.

 

2.  Dons de Poder.

 

a. Dom da . Todos os cristãos possuem a fé como uma faculdade de seus espíritos humanos. A fé nasce no coração de todos os homens e mulheres. Alguns possuem “pouca fé”, outros uma “fé hesitante”, e outros ainda uma “grande fé”. Este Dom da Fé, no entanto, é uma transmissão Sobrenatural da irresistível  fé de Deus para o coração de um crente batizado no Espírito Santo. É umfé especial para um propósito  especial.

É um equipamento sobrenatural para levarmos adiante o milagroso ministério de Jesus, e é um Dom do Espírito Santo. Este Dom funciona sob a unção do Espírito. Os crentes individuais e as assembléias locais (ou “caseiras”) certamente poderiam alcançar grandes coisas para Deus se este Dom fosse manifesto mais freqüentemente.

 

b.  Dons de Curas. Estes Dons o para a cura de enfermidades físicas.

Há muitas maneiras pelas quais as pessoas o curadas. Existe a cura através de métodos médicos, de métodos naturais de dieta, pelo desenvolvimento de um padrão de pensamento correto, positivo, e saudável, pela nossa própria oração e , ou pela oração e fé dos outros. Nenhum destes métodos, no entanto, inclui os DONS DE CURAS.

Os Dons de Curas o sobrenaturalmente transmitidos ao crente batizado no Espírito através do poder do Espírito Santo. O seu propósito é o de nos capacitar a levarmos adiante o ministério de cura de Jesus.

Eles O se sobrepõem à necessidade de por parte da pessoa enferma. Jesus o podia curar onde o havia nenhuma fé (Mc 6:5,6).

Entretanto, onde os Dons de Curas estiverem em funcionamento no ministério, o poder de cura encontra-se  disponível aos que podem recebê-lo pela fé.

 

Muitos se perguntam o motivo pelo qual Paulo usou o plural “Dons”. Aparentemente, vários Dons são necessários para vários tipos de enfermidades. Seria como no mundo médico, onde há “especialistas em diferentes enfermidades.

Vale a pena observamos que os Dons de Curas deveriam ser uma parte integral do ministério da Igreja ESTABELECIDOS” na Igreja (1 Co 12:28).

 

c.  Operação de Milagres.  A palavra grega é energemo dunamis, que significa literalmente “energia do poder”. Este Dom do Espírito é para a demonstração do poder de Deus. Ele pode ser visto em certas curas milagrosas, como a consolidação instantânea de ossos quebrados, na dissolução de um câncer, etc.

 

Este Dom, no entanto, vai muito além do campo físico. Ele inclui os atos do poder divino sobre a natureza, como a maldição sobre a figueira (Mc 11), e sobre os elementos, como a transformação da água em vi- nho (Jo 2), a tempestade sendo acalmada (Lc 8), etc.

o há dúvida nenhuma de que, à medida que nos aproximamos do final desta era e o derramamento do Espírito Santo aumenta, haveremos de ver muito mais sendo realizado por meio deste Dom espiritual da “operação de milagres” do que jamais vimos em tempos modernos.

 

3.  Dons de Fala Inspirada.

a.  Dom de Línguas. Não é a capacidade de aprendermos e falarmos em outras línguas, como supõem alguns. Tampouco é o propósito deste Dom a pregação do Evangelho no estrangeiro.

No Dia de Pentecostes (At 2) 120 discípulos foram batizados com o Espírito e começaram a falar em outras línguas, de forma que os visitantes de Jerusalém, procedentes de outras nações, puderam entender um pouco aqui e um pouco ali, em suas línguas maternas.

Mas quando foi necessário responder as suas perguntas e pregar o Evangelho a eles, Pedro se levantou e falou com todos eles em aramaico, que era a língua falada naquela parte do mundo. O resultado disto é que 3.000 almas se arrependeram e foram salvas.

Eles certamente compreenderam a pregação de Pedro. Portanto, as “outras línguas foram uma evidência do batismo e da capacitação do Espírito, mas não tinha o propósito da pregação a estrangeiros.

Em 1 Coríntios 14:2, Paulo diz: O que fala numa língua estranha  NÃO fala aos homens, e sim a Deus. E no versículo 4: O que fala numa língua estranha, edifica-se a si mesmo.”

No versículo 5 ele diz: “Eu gostaria que todos vocês falassem em línguas”, no versículo 18: “Dou graças a Deus que falo em línguas mais do que todos vocês”, e no versículo 39: “Não proíbam o falar em línguas.”

No Livro de Atos, Capítulos 2, 10 e 19, as pessoas receberam o Espírito Santo, com o resultado de que falaram em outras línguas. Este é o sinal inicial mais comum do batismo com o Espírito.

Em 1 Coríntios Capítulos 12-14, Paulo está escrevendo sobre o Dom de Línguas, que é a capacidade de se falar numa reunião, e que é seguido pelo “Dom Gêmeo” da Interpretação de Línguas.

Em 1 Coríntios 14:27 ele diz que, se um intérprete estiver presente, dois ou TRÊS poderão falar em línguas numa reunião. Se não houver ninguém presente com o Dom de Interpretação, a congregação deveria permanecer em silêncio com cada um falando consigo próprio e com Deus (1 Co 14:27, 28).

 

Alguns ensinam que o Novo Testamento faz uma distinção entre:

“línguas” como evidência inicial do batismo do Espírito,

“línguas de adoração ou intercessão, exercitadas em nossas devoções a sós, e

o DOM DE LÍNGUAS para ser exercitado numa reunião, seguido pelo DOM DE INTERPRETAÇÃO, para que todos possam ser edificados por meio dele.

Este seu editor descobriu que quando os crentes o adequadamente instruídos e, adquirem experiência com o Dom, eles podem usá-lo em todas as dimensões acima.

Paulo também explica que quando uma pessoa fala em línguas, a sua compreensão (mente) é infrutífera (improdutiva) e o seu espírito (e não a sua mente) está falando com Deus (1 Co 14:14,15). “Por  esta razão, qualquer um que falar numa língua deveria orar para que pudesse interpretar o que diz (1 Co 14:13).

 

O Espírito Santo, o Mestre de todas as línguas, move-Se sobre o próprio espírito da pessoa e a inspira para que ela fale em público numa língua que lhe é desconhecida.

Este é um Dom do Espírito Santo e é tão sobrenatural quanto qualquer um dos outros Dons previamente estudados.

 

b.  Dom de Interpretação de Línguas. É um “gêmeo” do Dom anterior. Em 1 Coríntios 14:5 Paulo diz: “Maior é o que profetiza do que o que fala em línguas, a não ser que interprete, para que a igreja possa receber edificação.”

As “línguas”, por si só, são para o beneficio exclusivo do indivíduo (v. 4), a menos que sejam seguidas pelo Dom de Interpretação de Línguas. Isto torna a mensagem inspirada compreensível à congregação.

Por esta razão, Paulo diz no versículo 13: “Pelo que, o que fala a língua estranha, ore para que possa interpretá-la. Isto capacitaria a pessoa que fala em línguas a trazer edificação à congregação exercitando os Dons gêmeos de Línguas e Interpretação de Línguas.

 

A Interpretação de Línguas é tão sobrenatural quanto o Dom de Línguas, ou qualquer outro dos nove dons espirituais. Não APRENDEMOS a língua, mas o mesmo Espírito Santo que inspira o falar em línguas inspira também a sua interpretação.

Isto tampouco é uma TRADUÇÃO, a qual é geralmente feita palavra por palavra, ou é uma tentativa de uma interpretação literal. Este Dom de Interpretação, no entanto, nos dá o SIGNIFICADO da mensagem em línguas. O Espírito interpreta o significado do que foi dito em línguas. Isto significa que pode haver uma maior elaboração e explicação do que foi contido nas palavras faladas em línguas.

 

Quando a língua for uma oração, a interpretação poderá ser um relatório em detalhe da oração na língua conhecida.

Ou ainda a interpretação poderia incluir a resposta de Deus à oração, inteirando os ouvintes sobre o que Deus vai fazer por causa da oração e quaisquer condições que precisem ser satisfeitas para que a oração seja respondida.

O elo entre o indivíduo que fala em lín- guas e o intérprete é o Espírito Santo inspirando a ambos.

 

c.  Dom de Profecia.  Finalmente, vamos considerar este terceiro Dom de fala Profecia.

Este dom o é uma pregação, muito embora a pregação possa, ocasionalmente, elevar-se a esta dimensão. Se este for o caso, então o preletor estará pregando por profecia (1 Co 14:6). Há várias palavras gregas referentes à “pregação e que o usadas no Novo Testamento.

Mas “profecia” significa falar publicamente de acordo com a inspiração  de um outro”,  “falar  sob inspiração”, “expressão verbal não preparada e não premeditada”.

O Dom da Profecia é tão sobrenatural quanto qualquer um dos outros oito Dons espirituais.

o é uma mensagem preparada e procedentes da mente natural, mas é uma mensagem que flui do interior do nosso espírito.

O seu propósito é triplo: “edificação [desenvolvimento], exortação [encorajamento], e consolo [ânimo] (1 Co 14:3).

Muito embora a profecia seja uma expressão verbal inspirada, este dom está sempre sob o controle da pessoa que fala. Assim sendo, lemos em 1 Coríntios 14:32: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos ao controle dos profetas.”

Isto significa que a própria vontade e as faculdades da pessoa regulam o exercício deste dom espiritual. A “Living Bible” (Bíblia Viva) traduz o versículo acima da seguinte maneira: “Lembrem-se de que a pessoa que tem uma mensagem de Deus tem o poder de se conter ou de esperar a sua vez.” Assim, consideramos brevemente os três Dons de expressão verbal inspirada: Línguas, Interpretação de Línguas, e Profecia.

Estes Dons deveriam estar em funcionamento em todas as igrejas. Eles o características de uma igreja neo-testamentária e fazem parte do padrão neo-testamentário para a Igreja de hoje.

 

(OBSERVAÇÃO: A Seção D1 contém mais ensinamentos sobre os Dons do Espírito.)

 

C. O CAMINHO MAIS EXCELENTE.

Quando o confrontados com o desafio dos dons espirituais hoje em dia, muitos recorrem a um texto mal aplicado, que diz: “Eu prefiro o CAMINHO MAIS EXCELENTE (Veja 1 Coríntios 12:31, e o Capítulo 13).

É uma afirmação errônea que o “caminho mais excelente é o caminho do amor ao invés dos Dons.

Será que devemos crer que o Apóstolo Paulo nos ensinou que deveríamos ter o AMOR, em vez dos DONS DO ESPÍRITO? Absolutamente não!

O Capítulo 13 foi sabiamente colocado entre os Capítulos 12 e 14 a fim de fornecer um maravilhoso equilíbrio entre o FRUTO DO ESPÍRITO (representados pelo amor) e os DONS DO ESPÍRITO. O Fruto do Espírito nos capacita a demonstrarmos aos outros o caráter de Cristo. Os Dons do Espírito nos capacitam a demonstrarmos aos outros o poder de Cristo. Precisamos desesperadamente de ambos.

 

O FRUTO (constituído de nove partes) do Espírito é amplificado em Gálatas 5:22, 23, mas o AMOR sintetiza todo este fruto espiritual.

O FRUTO é o resultado do crescimento. É necessário algum tempo para que o fruto cresça e amadureça. Da mesma forma, o FRUTO do Espírito é o resultado do crescimento e maturidade espirituais. É a evidência do caráter cristão formado em nossa vida pelo Espírito Santo.

Os DONS não são assim: são fornecidos como um equipamento sobrenatural para o serviço e o ministério. Os DONS são distribuídos (dados gratuitamente pelo Espírito). O FRUTO é produzido dentro de nós, como parte de nós, pelo Espírito.

 

Assim sendo, Paulo pode escrever em 1 Coríntios 13 que até mesmo se ele tivesse “as línguas dos homens e dos anjos... profecia... conhecimento... fé”, etc. (com tudo isto sendo bom e recomendável), e, contudo, carecesse de amor em sua vida, ELE não seria nada.

Em outras palavras, é possível possuir- mos todos os DONS do Espírito para o serviço, e, contudo, não produzirmos o FRUTO para o caráter pessoal cristão.

 

1.  Dons com Amor.

Assim sendo, qual é o “caminho mais excelente”? será que é o amor às custas dos Dons? Ou os Dons às custas do amor?

 Não! O “caminho mais excelente são os DONS COM AMOR. Não queremos os dons sem o amor, nem o amor sem os dons. Queremos um maravilhoso equilíbrio dos dons (equipamento) com o fruto (caráter).

Tendo em mente que o havia nenhuma divisão de capítulos nos escritos originais (estas divisões foram introduzidas pelos tradutores), vemos que o Capítulo 13 é sintetizado no primeiro versículo do Capítulo 14: “Sigam o amor e desejem os dons espirituais.” Este, portanto, é o “caminho mais excelente” para os crentes e as igrejas de hoje em dia: SIGAM O AMOR, E DESEJEM OS DONS ESPIRITUAIS. Este “caminho” inclui o fruto do caráter cristão, mais os dons do equipamento sobrenatural.

 

 

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