SEÇÃO E5
DAR INSTRUÇÕES AOS NOVOS CONVERTIDOS
Capítulo 4
Padrões da Moralidade Sexual
Zac Poonen
Hebreus 13:4 diz “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julga”.
A. DEUS NOS CHAMA PARA A PUREZA.
Os crentes, primeiramente, devem ser moralmente e sexualmente puros (compare 2 Co 11:2; Tt 2:5; 1 Pe 3:2).
A palavra “puro” ou “casto” significa: ser livre de toda e qualquer mácula daquilo que é lascivo. Ela sugere abster-se de todos os atos e pensamentos que incitem desejos que não estejam de acordo com a virgindade ou com os votos do matrimônio.
Ela enfatiza a restrição e a anulação de todas as ações sexuais e excitamentos que manchariam, aviltariam ou depreciariam a pureza de alguém perante Deus.
Ela abrange o controle de alguém sobre o próprio corpo “em santificação e honra” (Ts 4:4), e não em “concupiscência” ( Ts 4:5). Este ensinamento das Escrituras é para aqueles que são solteiros e para os que são casados.
Com respeito ao ensinamento bíblico referente à moralidade sexual, observe o seguinte:
1. Intimidade Sexual Reservada Para o Casamento.
A intimidade sexual é reservada para o relacionamento matrimonial e é aprovada e abençoada por Deus, somente nesta situação.Através do casamento, o homem e a mulher se tornam um só corpo, de acordo com a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais resultantes de um relacionamento fiel no casamento, são determinados por Deus e são mantidos na dignidade, por Ele (Hb 13:4).
2. Os Pecados Sexuais São Severamente Condenados.
Adultério, fornicação, homossexualidade, sensualidade, desejos impuros e paixões degradantes, são considerados pecados graves na visão de Deus. Ele são uma transgressão à lei do amor e uma profanação ao relacionamento matrimonial. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras. A prática desses pecados coloca a pessoa fora do Reino de Deus (Rm 1:24-32; 1 Co 6:9,10; Gl 5:19-21).
3. Os Pecados Sexuais Ocorrem Fora do Casamento.
A imoralidade sexual e a impureza são definidos como relações ou atos consumados fora do matrimônio. Qualquer ato de prazer sexual com uma outra pessoa que não seja o parceiro do matrimônio, é imoral. Descobrir ou explorar a nudez de alguém que não seja o seu cônjuge, leva ao julgamento de Deus.
Alguns professores contemporâneos dizem que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos “comprometidos” mas que ainda não são casados, é aceitável se essa intimidade para um pouco antes de se consumar a união sexual. Esta idéia é contrária à santidade de Deus e ao padrão bíblico de pureza. Deus proíbe explicitamente a “exposição da nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa que não seja uma esposa ou um esposo, casados pela lei (Lv 18:6-30; 20:11, 17,19-21).
4. Os Crentes Devem Exercitar o Auto-Controle.
O crente deve exercitar o autocontrole e a restrição firme, com referência a todos os assuntos sexuais antes do matrimônio. Justificar a intimidade pré-matrimonial sob o pretexto de um compromisso legítimo,
compromete, flagrantemente, os santos padrões de Deus. As formas impuras do mundo justificam a imoralidade. Como crentes, não ousemos.
Após o matrimônio, a intimidade sexual deve se restringir ao parceiro matrimonial.
A Bíblia vê o aspecto do autocontrole como fruto do Espírito. Isto evidencia em nossas vidas, o comportamento puro e positivo que é oposto aos atos sexuais imorais. Prazer, fornicação, adultério e impureza nunca devem ser aceitos entre os crentes. O compromisso de alguém para com a vontade de Deus, abre o caminho para receber o dom do autocontrole (Gl 5:22-24).
5. Termos Bíblicos Para Imoralidade Sexual.
Os termos bíblicos usados para imoralidade sexual, descrita como o corpo do diabo, são os seguintes:
a. Fornicação. (Em grego, porneia) descreve uma enorme variedade de atividades sexuais antes ou fora do matrimônio. Qualquer atividade sexual íntima ou desempenho fora da relação matrimonial, incluin- do o tocar as partes íntimas do corpo de alguém, ou ver a nudez de uma outra pessoa, está incluída nesses termos e é uma transgressão aos padrões morais de Deus para o povo d’Ele (veja Levíticos 18:6-30; 20:11,12,17,19-21; 1 Coríntios 6:18; 1 Tessalonicenses 4:3).
b. Lascívia. (Em grego, aselgia ) denota a ausência de princípios morais puros; especificamente o desprezo a discrição e a restrição sexual que mantém o comportamento puro e casto (1 Tm 2:9). Ela inclui a inclinação em direção à entrega ou à provocação da concupiscência pecaminosa e, assim, pode levar alguém a participar de uma conduta não bíblica (Gl 5:1; Ef 4:19; 2 Pe 2:2,18).
c. Enganar. (Em grego, pleonekteo) significa privar uma outra pessoa da pureza e da castidade moral que Deus deseja para ela, a fim de satisfazer seus próprios desejos egoísticos. Provocar desejos sexuais em alguém e não poder realizá-los com retidão, é enganar aquele alguém (1 Ts 4:6; Ef 4:19;
d. Concupiscência. (Em grego epithumid) é ter um desejo imoral, o qual se realizaria se surgisse a oportunidade (veja Mateus 5:28; Efésios 4:19,22; 1 Pe 4:3; 2 Pe 2:18).
A verdadeira moralidade é manter os Padrões de retidão quando ninguém, mas somente Deus, saberá o que estamos fazendo.
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