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GTL-A5.3 - O Poder da Oração Quando se Ora no Espírito

Capítulo 3

Capítulo 3

 

 

O Poder da Oração Quando se Ora no Espírito

 

 

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Introdução

“...não sabemos o que havemos de pedir como convém... (Rm 8:26). Por mais estranho que pareça, o poder da oração é somente para os que são suficientemente humildes para confessar que o sabem como orar.

O Espírito Santo procura por pessoas assim, para que Ele possa capacitá-las a orar.

“...o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque o sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26). Somente se tivermos a capacitação do Espírito Santo na oração, poderemos obedecer à convocação de Paulo em Efésios 6:18: “Continuai orando no Espírito... Estejais em alerta... vigiai e orai”!

O que é “oração no Espírito”? Qual é a diferença das outras formas ou maneiras de oração? Gostaria de explicar a diferença neste capítulo.

 

A. FORMAS DIFERENTES DE ORAÇÃO

muitas maneiras pelas quais podemos nos aproximar do Senhor em oração. Todas são importantes e têm o seu lugar na igreja e no nosso caminhar com Deus.

 

1.  Oração Contemplativa

Algumas ordens religiosas consagram suas vidas inteiras à oração. Dedicam-se ao conhecimento de Deus e ao relacionamento com a Sua vontade através da meditação ou reflexão silenciosa e oração. A preocupação delas pelo mundo é basicamente expressa através da “intercessão” oração em favor de outros. Esta é uma nobre e importante forma de oração. Contudo, os que se envolvem neste tipo de oração, raramente aprendem a “orar no Espírito”.

 

2.  Livros de Oração

Muitos têm as suas orações em “livros de oração”. Temos um livro de oração na Bíblia: é chamado de Livro dos Salmos. Quando estas orações o lidas com um coração que esteja verdadeiramente buscando a Deus, o Espírito Santo pode trazer a vida da Palavra Viva para a Palavra Escrita.

 

3.  Orações Dirigidas

Outros, repetem “orações dirigidas”. Muitos de nós tivemos a ajuda ou direção de outros, em nossas primeiras orações. As criancinhas aprendem a orar com a ajuda de seus pais. Frequentemente, ajudamos as pessoas a fazerem a “oração do pecador”.

Testemunhei, recentemente, um acontecimento engraçado e que me fez bem ao coração, referente à “oração dirigida” numa igreja das Assembleias de Deus. No final do culto, um jovem perguntou a um visitante se ele estava pronto para receber a Cristo como seu Salvador.

“Não, o creio que já esteja pronto foi a sua resposta. O jovem replicou, então: “Será que você saberá o que orar quando estiver pronto?” “Não, acho que não” foi a resposta honesta do visitante.

O jovem disse, então: “Bem, a oração que você deveria fazer é a seguinte. Basta repeti-la depois de mim”. E, em seguida, ele o conduziu numa simples “oração dirigida” de arrependimento para receber a Cristo como seu Senhor e Salvador.

Enquanto o visitante repetia a oração, lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. O seu rosto brilhou de alegria. O Espírito Santo abrandou-o e Cristo entrou em seu coração e ele de fato nasceu de novo! Sim, Deus honra todos os tipos de oração, se formos sinceros e pedirmos com fé. No entanto, por mais maravilhoso que possa ser, isto não é “oração no Espírito”.

 

4.  Orações do Tipo “Lista de Compras”

Uma outra forma de oração é o que alguns chamam de abordagem do tipo lista de compras”. Alguns de nós, temos uma lista de necessidades e desejos que queremos trazer diante de Deus. Escrevemos estes pedidos para que o nos esqueçamos de continuar orando por diferentes assuntos. Estas listas talvez incluam pedidos por nossas famílias, amigos, igrejas e pastores. Quando as nossas motivações são corretas, esta também é uma forma de oração que resulta em bênçãos.

Aliás, Tiago 4:2 nos diz que às vezes “não temos porque o pedimos”.

Um exemplo disto é a parábola do “filho pródigo (Lc 15:11-32). O irmão mais novo havia pedido e recebido a sua parte da fortuna da família. Em rebeldia, ele deixou o seu pai e o seu irmão mais velho e foi embora.

Muitos meses depois, ele voltou ao lar, arrependido, após gastar toda a sua fortuna. Seu pai o perdoou e convocou a família e amigos para uma linda festa para o seu filho pródigo.

Seu irmão mais velho o gostou da ideia e reclamou que seu pai nunca o havia abençoado daquela maneira. O pai simplesmente replicou: Tu sempre estás comigo, e tudo o que tenho é teu”.

Se ao menos o irmão mais velho soubesse o que o seu relacionamento com o pai significava de fato! Parece que ele estava vivendo num nível bem inferior ao que era privilégio seu. Se quisesse mais, tudo o que tinha a fazer era pedir. Ele não tinha, porque o pedia.

 

B. O ABUSO DA ORAÇÃO E DOS DONS ESPIRITUAIS

dois enganos que podemos cometer com relação à oração. O primeiro é fracassar ao pedir. O segundo é mais crítico: pedir egoisticamente por aquilo que queremos – mesmo se o que pedimos seja contrário ao que Deus quer.

Tiago fala sobre ambos os problemas.

“...nada tendes porque o pedis... Pedis e o recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:2,3).

 

1.  Orar Sem Desejo

“Desejo significa querer algo muito ardentemente. Relaciona-se com “cobiça” ou desejos egoísticos e com a “concupiscência”, que significa querer algo que pertença a outros. Ela se evidencia ou se expressa de diferentes maneiras. a cobiça por posições, poder, lucro financeiro e prazer imoral.

Se usarmos as orações para servir aos nossos desejos, estaremos nos colocando em perigo espiritual. Fracassaremos diante de Deus porque as nossas motivações estão erradas. Estaremos orando, na verdade, com o espírito de avareza ou cobiça.

Aprendeu-se que a oração é uma maneira de obtermos qualquer coisa que queiramos de Deus, talvez nem mesmo saibamos que estamos orando mal.

As nossas energias e orações deveriam ser focalizadas em buscarmos “primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça”. Aí, então, todas as “coisas que precisamos nesta vida nos serão acrescentadas (Mt 6:33).

Deus sabe quais são as coisas de que necessitamos e Ele promete supri-las, se colocarmos em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça. Se buscarmos as “coisas materiais” ao invés do Reino de Deus, estaremos nos movendo numa direção que não agrada a Deus e que é espiritualmente perigosa para nós.

 

2.  Orar Mal

Um dos maiores julgamentos que Deus pode enviar sobre s é responder às nossas orações que se originam de motivações erradas. Talvez Ele retenha a resposta por algum tempo, mas se continuarmos orando, pode ser que Ele nos dê o que queremos. Salmos 106:15 diz: “Ele lhes concedeu o seu pedido, porém fez definhar as suas almas”.

Os filhos de Israel ficaram cansados da sua dieta de maná (pão do céu). Assim sendo, pediram que Deus lhes desse “carne” para comida, “...cobiçaram grandemente no deserto e testaram  Deus através de seus desejos fortes” (Sl 106:14).

O Senhor finalmente lhes concedeu o que haviam pedido, porém fez com que suas almas definhassem e enviou doenças e morte aos seus corpos. Orar mal, pode de fato trazer um final muito triste à nossa vida.

3.  Motivações e Atitudes Erradas

Podemos abusar ou usar mal os dons de Deus. A história de Balaão é um bom exemplo de abuso de um dom espiritual (Nm 22- 24).

Balaão tinha um verdadeiro dom de profecia. Suas profecias o as mais eloquentes em toda a Bíblia e nenhuma delas jamais falhou. O problema com Balaão não era o seu dom ou ministério; eram as suas motivações. Balaão usou o seu dom para a sua própria fama e fortuna. Prometeram-lhe ouro e glória caso se unisse com o rei Bala- que para amaldiçoar o povo de Deus.

Balaão perguntou a Deus se ele devia ir ao rei Balaque. “Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás este povo... (Nm 22:12).

A princípio, Balaão obedeceu a Deus e recusou-se a ir. Quando o rei Balaque lhe prometeu mais dinheiro e prestígio, no entanto, Balaão mudou de ideia.

Finalmente, Deus permitiu que ele fizesse a sua própria vontade, porém tentou mostrar-lhe que Ele não se agradara, colocando um anjo em seu caminho. Balaão não podia ver o anjo, muito embora a jumenta em que cavalgava, pudesse vê-lo claramente. Balaão ficou muito enfurecido quando a jumenta se recusou a seguir caminho. A cobiça de Balaão pela fama e fortuna, havia cegado a sua visão.

A Bíblia fala das razões porque Deus engana aos Seus servos desobedientes. “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade”. (2 Ts 2:11,12).

As motivações e atitudes de Balaão estavam erradas. Ele estava disposto a amaldiçoar o povo de Deus por causa de sua própria fama e fortuna. Ele escolheu ter “prazer na iniquidade”. Portanto, Deus enviou-lhe uma forte ilusão. Ele estava no caminho errado e o sabia. Ele ficou o cego, devido às suas motivações e ações corruptas, que ele nem ao menos podia ver a espada de advertência do anjo de Deus.

O final da história foi triste e trágico, tanto para Balaão quanto para Israel. Balaão morreu por causa do seu pecado. (Nm 31:8).

Sejamos como Jesus: “...Pai, se queres, afasta de mim este cálice, todavia o se faça a minha vontade, mas a Tua (Lc 22:42).

 

C. O ESPÍRITO SANTO NOS AJUDA A ORAR

Precisamos compreender a razão pela qual Paulo nos exorta e nos estimula a “orar no Espírito”. Como veremos mais tarde, esta é uma forma garantida de evitarmos orações “vãs”. Paulo desenvolve o seu pensamento em Romanos. Ele explica cuidadosamente o que o Espírito Santo pode fazer por nós, quando nos entregamos a Ele, enquanto oramos:

“Nem ao menos sabemos como ou pelo que orar como deveríamos. O Espírito Santo, contudo, nos ajuda em nossas fraquezas. Ele faz isto, orando por s e através de s com sons e gemidos profundos demais para poderem ser expressos em palavras. Deus conhece os nossos corações e a mente do Seu Espírito. E o Espírito Santo sempre ora pelos santos de acordo com a vontade de Deus (Rm 8:26,27).

Todos nós, em certas ocasiões, enfrentamos circunstâncias e problemas pelos quais não sabíamos como orar de fato, como deveríamos.

Às vezes, os problemas podem ser tão grandes, na vida das pessoas, que o sabemos como ajudá-las. Além disso, há muitos tipos diferentes de problemas. Podem envolver decisões, pessoas, lugares, finanças, saúde e necessidades espirituais.

Em geral, parece que tudo está amarrado num grande . o sabemos onde começar a tentativa de desatarmos este por nós mesmos. Queremos fazer a coisa certa, da maneira certa, com as pessoas certas, no lugar certo, com o motivo certo. Mas, onde começamos?

Que consolo sabermos que o Espírito Santo nos conhece melhor do que s próprios nos conhecemos! Ele sabe quem somos, onde estamos e como estamos. Ele tamm sabe qual é a vontade de Deus e a Sua resposta para a nossa necessidade. A Sua sabedoria e poder compensam a nossa falta de conhecimento e as nossas fraquezas. E mais que isto, Ele está disposto a orar por s e através de nós, para que a vontade de Deus possa ser feita. Como isto acontece? Acontece quando “oramos no Espírito”.

 

1.  Orar no Espírito

Esta expressão é usada no Novo Testamento para descrever um tipo de oração que vai além das limitações do nosso intelecto e do nosso entendimento.

Em Judas 20, temos a seguinte exortação: “Edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo. Em Efésios 6:18, Paulo também nos exorta: “...orando  sempre com toda oração e súplica no Espírito.”

 

a.  O  Dom dLínguas  Dado  Pela Oração. Paulo explica como fazemos isto, em l Coríntios 14:14: “Se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora... Uma das funções principais do dom de línguas é o de “orarmos no Espírito”.

O que fala em língua estranha o fala aos homens, mas a Deus(1 Co 14:2). O falar com Deus em oração é um dos abençoados benefícios secundários de sermos batizados no Espírito Santo, com o resultado de falarmos em línguas.

 

b.  O Espírito Santo nos Ajuda. Quando nos entregamos ao Espírito Santo em oração e começamos a “orar no Espírito”,

Paulo nos ensina em Romanos 8:26,27 que três coisas importantes acontecem:

1) O Espírito Santo nos ajuda a orarmos as orações de Deus.


 

2) O Espírito Santo nos ajuda a sentirmos os sentimentos de Deus.

3) O Espírito Santo nos ajuda a pensarmos os pensamentos de Deus.

 

c. Devemos nos Entregar à Ação do Espírito.

 

1) Orando as Orações de Deus. Em 1968, no Retiro do WORLD MAP em Santa Cruz, Califórnia, estávamos dirigindo um dia de jejum e oração. Uma profetiza mais idosa chamada Ruth Banks fazia parte do grupo de oração que eu estava liderando.

Para surpresa minha, quando ela pôs as mãos na cabeça de um homem e começou a orar, parecia que ela sabia tudo a respeito dele. Ela orou por detalhes íntimos da vida dele, que ninguém conhecia, a não ser ele mesmo (e o Espírito Santo).

As pessoas por quem ela orava, irrompiam em choro de alegria e gratidão ao Senhor, porque sabiam que as orações de Ruth Banks nasciam no Céu. Sabiam que ela estava se entregando à ação do Espírito Santo em sua vida e estava orando as orações de Deus. Estas pessoas se sentiram muito encorajadas, ao compreenderem que Deus sabia tudo sobre seus problemas e que Ele as amava o suficiente para fazer com que uma de suas servas orasse por suas mais profundas necessidades.

A Bíblia nos diz que é isto o que deveria acontecer quando permitimos que o Espírito Santo opere através de nós. “Os segredos dos corações dos homens serão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorarão  a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós (1 Co 14:25).

Pedi ao Senhor, naquele mesmo dia, em Santa Cruz: “Querido Senhor, permite-me orar como a Ruth Banks”. Sinto-me feliz por relatar que nos anos que se seguiram, o Senhor respondeu esta oração, à medida que tenho aprendido a entregar-me à ação do Espírito na minha vida. Ele fará a mesma coisa por você se você passar bastante tempo em Sua presença, esperando no Senhor . Você poderá orar as orações de Deus à medida que você aprender a usar o dom de línguas, de interpretação e de profecia na oração.

2) Sentindo os Sentimentos de Deus. Em Romanos 8:27, Paulo nos ensina que o Espírito Santo faz intercessão através de nós e para nós, de acordo com a vontade de Deus, pois Ele conhece a mente (ou vontade) de Deus.

o há nada mais importante do que a vontade de Deus para a nossa vida. O nosso ministério aos outros será uma bênção somente se revelar a vontade d’Ele para estas pessoas. Esta é uma razão importante para orarmos no Espírito. Deus frequentemente revela a Sua vontade através da oração quando ministramos aos outros. Gostaria de compartilhar alguns exemplos com vocês.

Em nossos retiros de verão, na Costa Oeste dos E.U.A., consagramos um dia para jejum e oração. Em seguida, designamos deres que supervisionem grupos de cinco ou seis crentes espiritualmente maduros. Passamos o dia orando pelas pessoas que têm necessidades, as quais se aproximam, uma de cada vez.

Geralmente, Deus revela detalhes sobre as pessoas por quem estamos orando, para que possamos orar por elas de uma maneira bem específica. Todo o grupo de oração permanece aberto ao Senhor para receber as Suas direções.

Cada integrante do grupo talvez receba uma parte da vontade de Deus, para a pessoa que veio pedir oração. Enquanto surgem as revelações desta forma, pelo Espírito de Deus, elas podem ser “verificadas” pelo grupo como um todo.

É bom sabermos que o somos infalíveis (incapazes de cometer erros) enquanto nos movemos nos dons do Espírito Santo. Há sabedoria e segurança quando recebemos uma “palavra do Senhor que seja confirmada e concordada por outros. Quando todos os membros do grupo concordam sobre algo, podemos seguir esta direção na oração.

Este método segue o modelo da Bíblia:

“Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra(2 Co 13:1). E falem dois ou três profetas e os outros julguem” (l Co 14:29).

Desta forma, à vontade e a palavra de Deus revelam-se à medida que o grupo espera no Senhor e nos ministérios dos outros integrantes.

 

a) Três Exemplos:

1> Um Espírito de Enfermidade.

Um outro exemplo de como o Espírito Santo nos ajuda em nossas orações, aconteceu no mesmo retiro espiritual. Uma senhora pediu que orássemos por um problema físico. Ela tinha um poderoso ministério de “oração intercessória (oração contra o diabo e suas forças), em benefício dos outros. Esta é a “guerra espiritual” sobre a qual falamos em outros artigos.

Enquanto orávamos por ela, Deus nos mostrou que o seu problema físico tinha uma causa espiritual. Quando estava orando contra os poderes das trevas, ela foi atacada pelo inimigo com um golpe que afetara o seu corpo físico. A causa era um poder maligno e o algo do mundo físico natural. Ela o sabia disto e já havia procurado ajuda de outras formas.

Enfrentamos o diabo e suas forças malignas através do poder da oração e da autoridade da Palavra de Deus. Enquanto orávamos em línguas, por ela, havia um tom combativo acompanhando a nossa oração. Sabíamos que estávamos combatendo um espíritde enfermidade  que a estava amarrando. Ordenamos a sua libertação no poderoso nome de Jesus, e ela foi liberta imediatamente! Através da oração no Espírito Santo, à vontade e a direção de Deus quanto à necessidade dela, nos foram reveladas. Ele fez com que orássemos as orações de Deus, que sentíssemos os sentimentos de Deus e que pensássemos os pensamentos de Deus.

 

2> Liberados Para o Senhor.

No fim daquele mesmo dia, oramos por uma outra senhora que estava com um problema muito difícil. Ela tinha marido e três filhos adolescentes, os quais exigiam dela muito do seu tempo e da sua atenção. Além de todas as tarefas que tinha como esposa e mãe, ela ainda tinha que cuidar do seu velho pai que estava com noventa e seis anos de idade. Devido à idade avançada, ele necessitava de cuidados especiais, uma vez que era como um bebê que necessita de fraldas para as suas necessidades fisiológicas. Ele estava muito fraco e, por isso, já o podia sentar-se, levantar-se nem tampouco caminhar. Devido a todos esses problemas, aquela senhora tinha que dedicar-se ao seu pai vinte e quatro horas por dia.

Devido à falta de sono e de descanso, ela estava à beira de um colapso físico e emocional. O que ela devia fazer?

A Bíblia diz, “Honra  a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te bem...” (Dt 5:16).

Ela quis obedecer à Bíblia, dedicando o melhor de si mesma ao seu velho pai, mas todo aquele acúmulo de tarefas a estava levando a autodestruição.

Então, eu disse: “Oremos em outras línguas, por alguns minutos, e esperemos, para ver se o Espírito Santo atende à nossa oração”. Enquanto o grupo orava, o Senhor me revelou alguma coisa (fez-me pensar os pensamentos de Deus). Senti que o Espírito me revelava o seguinte:

O Senhor tinha vindo para levar o pai daquela senhora para o Céu. Quando ele estava morrendo, ela ajoelhou-se ao lado da cama dele e rejeitou a morte, ordenando-lhe em oração que o deixasse viver. O Senhor, então, me disse: “Por haver tomado a responsabilidade pelo próprio pai, respeitei a direção dela sobre a vida dele. Quando ela rejeitou a morte ordenando que deixasse o pai viver, Eu me retirei e deixei-o viver.

Eu fiquei surpreso com aquela revelação e tinha que compartilhá-la com a senhora, a fim de saber se tudo aquilo tinha realmente acontecido ou se aqueles pensamentos tinham vindo da minha própria mente ou se tinham vindo do Espírito. Ela confirmou, dizendo que seu pai havia estado à beira da morte por diversas vezes e que ela havia orado, exatamente como foi descrito acima. Brandamente, a aconselhamos a ir para casa e conversar sobre o assunto, com o esposo e os filhos, a fim de decidirem se podiam deixar que o pai dela fosse ao encontro do Senhor. Dissemos a ela que ele seria muito mais feliz no Céu, livre do seu corpo já quase morto, aos noventa e seis anos.

Ela fez exatamente o que a aconselhamos a fazer. A família, então, fez esta oração: “Senhor, se quereis levar o papai embora, s o liberamos para os seus cuidados afetuosos”. Algumas noites mais tarde, Jesus veio e levou-o para o Céu.

Eu jamais pensaria nestas coisas, nem em mil anos, mas o Espírito teve uma simples Palavra  de Conhecimento e de Sabedoria para darmos àquela senhora, quando oramos em outras línguas (no Espírito).

 

3> Uma Empresa Fracassada.

Recordo-me de um outro caso, sobre um homem que desejava que eu orasse por ele, pedindo a Deus que salvasse a sua empresa fracassada e fizesse com que ele prospera-se financeiramente. A minha resposta foi: “Orarei no Espírito, pedindo ao Senhor que responda à minha oração, fazendo-me pensar os pensamentos d’Ele e sentir os sentimentos d’Ele.”

Após orar em línguas, eu orei a interpretação:

“Senhor, Tu trouxeste este problema para este irmão porque ele não Te obedeceu. Tu fizeste com que ele prosperasse e O abençoaste, mas ele não pagou dízimos nem deu dinheiro para ajudar a Tua obra, conforme Tu mandaste. Tira todo o dinheiro que ele possui e faze com que a sua em- presa fracasse, até que ele se arrependa e aprenda a obedecer-Te. AMÉM!”

O homem ficou aborrecido comigo, mas Deus o Pai respondeu à oração que o Espírito Santo havia feito através dos meus lábios. O homem se arrependeu e, alguns anos mais tarde, ele veio a mim e me agradeceu, pois ele estava sendo abençoado e estava prosperando, porque estava obedecendo ao Senhor.

 

D. CONCLUSÃO

A oração é o direito e responsabilidade de todos os cristãos batizados no Espírito Santo. É a maneira pela qual Deus faz a Sua vontade aqui na terra, assim como é feita no Céu. Oremos, portanto, em todo o tempo e de todas as formas, pelo povo de Deus em toda parte (Ef 6:18).

 

Oração

“Pai Celestial, oro agora pelos que estão lendo esta oração. Peço-Te que derrames o Teu Espírito sobre eles, agora mesmo, parque possam começar a orar no Espírito. Dá-lhes a interpretaçãdo que oram em outras línguas. Faz com que sejam poderosos na oraçãoFaz com que orem as Tuas orações, que sintam os Teus sentimentos e pensem os Teus pensamentos. Peço isto em nome de Jesus, crendo que Tu o farás. AMÉM!”

 

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