* *

Tradutor da Página

teste menu

SEÇÃO A4.6 e 7 - INTERCESSÃO, NAÇÕES

Capítulo 6

   

Capítulo 6

 

Intercessão a Fim de Alcançarmos o Mundo Para Jesus

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

 E DEPOIS  CLIQUE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E PESQUISE NO GOOGLE, DEPOIS É  SÓ FECHAR A JANELA QUE FOI ABERTA.

 

 

 

 

 

A. UMA IGREJA-MODELO PARA A ORAÇÃO E AS MISSÕES

Encontramos no Livro de Atos uma igreja notável. Era uma igreja que orava e que se aplicava às missões. Portanto, é uma igreja de especial interesse para nós.

Localizava-se na cidade de Antioquia, na costa norte da Síria. Foi a primeira igreja gentia, e alguns líderes notáveis do início do cristianismo estavam entre os seus membros. Lucas nos conta algumas coisas sobre o seu caráter e ministério especiais:

E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e mestres, a saber: Barnabé e Simeão...  Lúcio... Manaém... e Saulo. Enquanto estavam orando, jejuando, e adorando ao Senhor, o Espírito Santo disse: Apartai-Me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando,  e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13:1-3).

Estes três versículos contêm seis ideias que nos ajudarão a compreender o tipo de pessoas que Deus usa para alcançar o mundo:

 

1.  Era um Povo da Palavra

Pela lista de profetas e mestres dada no versículo um, sabemos que era um povo ensinado e fundamentado na Palavra de Deus.

 

2.  Era um Povo de Adoração

Era hábito deles “ministrarem ao Senhor”. Através da sua adoração, convidavam Deus a entrar em seu mundo cotidiano. A Sua santa presença em seu meio era a fonte da vida espiritual deles.

 

3.  Era um Povo que Conhecia a Disciplina do Jejum

Com isto, colocavam a parte anímica e sensual de suas vidas sob o controle do Espírito Santo. O jejum é uma maneira de dizermos: “O meu ser espiritual está acima do meu ser físico.”

 

4.  Era um Povo que Ouvia e Obedecia a Voz do Espírito Santo

Estavam em harmonia com a Sua presença e buscavam a Sua direção para sua própria vida e para a vida da igreja.

 

5.  Era um Povo de Oração

A segunda referência à oração e jejum mostra que eles sabiam que a guerra espiritual seria um aspecto importante do ministério missionário deles. Seus missionários seriam sustentados com o poder de batalha de um povo que orava.

 

6.  Era um Povo Comprometido com seus Missionários

Quando impunham as mãos sobre eles, ligavam as suas vidas com os que estavam sendo enviados ao campo missionário. Continuavam a sustentá-los de todas as formas possíveis. Seus missionários não eram esquecidos.

Esta descrição da Igreja de Antioquia nos uma introdução prática das Escrituras a todo o assunto da oração intercessória. Desenvolveremos o tema da intercessão, considerando um bom número de seus vários aspectos. Aprenderemos também como dividir em partes, a nossa responsabilidade de oração pelo mundo a fim de que possa- mos dar “conta do recado”, sem ficarmos assoberbados. Se acharmos que uma tarefa é grande demais, há sempre o perigo de nem ao menos começarmos.

Deus quer que compartilhemos do mesmo entusiasmo e alegria que a Igreja de Antioquia sentiu quando Paulo e Barnabé voltaram e contaram sobre as muitas maneiras pelas quais suas orações haviam sido respondidas. As orações respondidas são uma rica recompensa pela e obediência.

 

B. PROBLEMAS NA ORAÇÃO

Orar pelas nações é diferente dos tipos de oração que já comentamos até aqui nesta série de estudos. O número de países e a extensão de suas necessidades exigem uma abordagem que vá além do alcance da nossa rotina de oração diária.

 

1.  Ideias Erradas Sobre Oração

Muitos cristãos acham difícil acreditar que suas “pequenas orações possam de fato fazer uma diferença no curso dos acontecimentos internacionais. Para eles é algo quase além da razão. Este tipo de pensamento deve- se principalmente a ideias fracas e errôneas sobre a natureza e a prática da oração.

A oração o é somente um sentimento agradável ou uma atitude nobre. o é algum tipo de influência misteriosa flutuando por e que esperamos que talvez venha a fazer algum bem a alguma pessoa em algum lugar. A oração é nosso papel no enfoque do propósito e poder de Deus com relação a um ponto específico de necessidade. Deus nos deu o privilégio e a responsabilidade de fazermos a Sua vontade na terra, assim como é feita no Céu. Ele promete sustentar as nossas orações de fé com o Seu poder e autoridade.

 

2.  Dúvida e Desânimo

Sem Ele o podemos; mas sem nós, Ele não quer. Devido ao fato de que a oração libera o poder de Deus, o diabo o quer que oremos, e ele nos desencoraja de qualquer forma possível. Ele quer que sintamos que as nossas orações o curtas demais, fracas demais, ou pequenas demais para terem qual- quer efeito real em questões tão grandes e distantes como os acontecimentos internacionais. Além disso, muitas pessoas têm uma visão fatalística sobre as ações e reações de nações estrangeiras. Creem que nada pode ser dito ou feito para fazer qualquer diferença. O que será, será!

Esta dúvida mentirosa do diabo talvez seja difícil de ser posta de lado porque nem sempre temos respostas rápidas e imediatas para as nossas orações pelas nações. Em nossas orações sobre questões diárias, bem à mão, geralmente vemos as respostas um tanto quanto rapidamente. Isto edifica e estimula a nossa fé. Contudo, as confusas questões mundiais talvez requeiram mais tempo até que o propósito divino seja realizado plenamente. E mesmo então, muitas coisas podem acontecer sem que tenhamos conhecimento porque estamos muito longe do local dos acontecimentos.

Além disso, os caminhos de Deus nem sempre o os nossos caminhos. O processo e plano divinos, em geral, estão além da nossa esfera limitada de compreensão. Paulo nos diz que até mesmo os profetas do Antigo Testamento o anteviam totalmente o mistério da Igreja. A ideia de que os judeus e os gentios deveriam tornar-se um só Corpo em Cristo Jesus estava totalmente fora de seus padrões de pensamento. Alguns eventos da história dos judeus devem ter sido muito difíceis de serem compreendidos sem esta revelação. Somente no tempo certo de Deus foi que o Seu propósito tornou-se claro.

Este princípio ainda se aplica a nós hoje em dia. Deus responde às nossas orações de Sua maneira e no Seu tempo certo. Às vezes sabemos, mas às vezes não. Contudo, o que sabemos de fato é que Ele prometeu responder às nossas orações quando oramos com e obediência.

 

3.  Motivações Erradas

As motivações erradas podem ser uma outra fonte de dificuldades na oração intercessória. Se estivermos orando com uma motivação de mero senso de dever legalístico, os nossos esforços logo tornar-se-ão um peso morto. A verdadeira intercessão precisa surgir num coração e mente que sejam motivados e dirigidos pelo Espírito Santo.

Os métodos errados também podem derrotar os nossos desejos de orar. O nosso inimigo quer arrastar-nos para um extremo ou outro. Se ele não puder nos impedir de orar, ele desejará que as nossas orações sejam vagas e gerais a ponto de o sabermos se Deus as respondeu ou não: “Deus, abençoe a nossa família, a nossa nação, o mundo” não é de fato uma oração muito satisfatória para nós ou para Deus. Isto porque a fé sempre procura encontrar um enfoque. Com orações específicas vem um senso de expectativa definida.

No outro extremo, longas listas de necessidades específicas sem a direção divina, ou mesmo sem uma ordem prática, podem tornar-se cansativas e maçantes. Jesus nos admoestou contra a prática de “vãs repetições” nas orações – muitas palavras com pouco propósito ou poder (Mt 6:7).


 

Quando as nossas motivações ou métodos estão errados, rapidamente desanimamos e desistimos. Ficamos então com um sentimento de culpa e de impotência. Simplesmente o sabemos o que fazer. Por estas razões, gostaríamos de passar algum tempo examinando o propósito e também a prática da oração intercessória. Precisamos saber o que é a verdadeira intercessão e como ela funciona de uma forma pessoal e prática.

 

C. DEFINIÇÃO DE INTERCESSÃO

Gostaria de dar-lhes agora uma definição simples de intercessão. Mais tarde analisaremos o conceito da oração intercessória bem detalhadamente.

A oração intercessória pode ser definida da seguinte maneira: orarmos em prol de outros, sob o poder e a direção do Espírito Santo, cientes de que haverá  resultados divinos.”

A afirmação acima pode ser dividida em três partes. Consideraremos cada uma delas, separadamente.

 

1.  A Oração em Prol  de Outros

A intercessão significa orarmos por outras vidas, além de s mesmos. Estas “outras vidas podem ser pessoas que nos sejam íntimas e queridas. Importamo-nos muito com as suas condições atuais e com o seu bem-estar eterno. Portanto, oramos com fervor e insistência por elas. Estas “outras pessoas podem até ser pessoas que o conhecemos pessoalmente pessoas que moram num longínquo país estrangeiro. Talvez “estas pessoas sejam missionários naquele país. Poderia até mesmo ser o próprio país. A ideia básica da intercessão é a de ser uma oração em prol de alguma outra pessoa.

 

2.  Com  o Poder e a Direção do Espírito Santo

A intercessão é a oração com a direção e ajuda do Espírito Santo. O Apóstolo Paulo nos diz que o Espírito Santo está sempre pronto a nos ajudar quando o sabemos exatamente como, ou pelo que, orarmos (Rm 8:26,27). Muitas questões estão muito além da nossa compreensão. Nessas ocasiões, é um consolo sabermos que temos um Santo Ajudador que dirige as nossas orações de acordo com a vontade de Deus.

O Espírito Santo o somente dirige, mas também “inspira as nossas orações. Há ocasiões em que Deus traz certas pessoas às nossas mentes. Deveríamos considerar seriamente esses pensamentos e impressões. É a voz do Espírito, dizendo: “Ora por esta pessoa, e ora agora! Este é o teu chamado divino para a intercessão. o deixes para mais tarde!

Vemos, portanto, que na intercessão, o Espírito Santo diz quando, como, e por quem orarmos. Esta é a parte de Deus. A nossa parte é obedecer e orar.

 

3.  Sabendo que Haverá Resultados Divinos

A intercessão faz uma diferença. A oração muda as coisas. A oração intercessória é a causa que produz o efeito. um resultado divino de oração que o pode acontecer de nenhuma outra maneira.

A ideia de que a oração pode de fato fazer uma diferença em nossa vida e em nosso mundo é totalmente contrária à mente natural do homem. Muitas vezes o pequeno mundo que forma o nosso “círculo de influência” parece estar completamente fora do nosso controle. Sentimo-nos como vítimas desamparadas e desesperadas. Esta ideia é extrapolada ao mundo exterior com sentimentos ainda mais profundos e sombrios. O destino está fixado, o futuro estabelecido, e o há nada que possamos fazer a respeito. A única coisa que podemos fazer é submetermo-nos aos acontecimentos mundiais, da forma como são, pois não podem ser mudados. Não podemos lutar contra um destino que foi determinado.

Jesus ensinou exatamente o oposto. A Sua vida, morte e ressurreição provaram que este mundo pode ser redimido e restaurado ao plano e propósito originais de Deus. Nem tudo está perdido. Não fomos sentenciados à morte, e sim destinados à vida. Quando Cristo veio para esta terra, Ele expôs a mentira do diabo e nos chamou para uma vida de fé, esperança e amor.

Além disso, Ele nos deu o direito de orar como Ele orava. As Suas orações transformavam vidas e estremeciam a terra de o poderosas que eram. s e este mundo, nunca mais seremos os mesmos. Porém, primeiramente, Jesus teve de entrar em cena; Jesus teve de tomar uma posição e expor o Homem das Trevas e as trevas que estavam no homem. Jesus deu este passo e tomou esta posição. E é isto o que também precisamos fazer!

 

D. TRÊS FORÇAS OPERANTES NA GUERRA ESPIRITUAL

 

1.  As Forças Espirituais Envolvidas

Quando nos opomos ao diabo, envolvemo-nos numa guerra espiritual. Para vencermos, é necessário sabermos quais o as forças espirituais que estão em operação. Há três:

a.  O espírito das trevas

b.  O espírito  do homem

c.  O Espírito  de Deus

 

2.  A Preocupação do Homem com as Forças Espirituais

a.  O HomeSujeito  ao Poder  de Satanás. O espírito das trevas é chefiado por Satanás, o diabo. Não estamos lidando com uma idéiazinha engraçada. Estamos lidando com uma personalidade cruel e sagaz que se opõe a Deus e a Seus propósitos. Uma vez que Deus criou o homem com propósitos santos em mente, não é de surpreender que o homem se tornasse o alvo de seus ataques. Satanás odeia tudo que revele qualquer faceta da imagem ou plano divino. Por esta razão, na forma de uma serpente, ele enganou a Eva e fez com que Adão caísse da posição de autoridade e de caráter santo que lhe haviam sido outorgados.

Desde essa ocasião, o homem tem estado sujeito não somente ao poder de Satanás, mas também ao domínio da sua própria natureza decaída.

b.  O HomeSujeito  ao Poder  da Carne.  A parte anímica e sensual do homem a sua vontade, a mente, as emoções e os sentidos, independentemente do Espírito de Deus é citada nas Escrituras como a carne”. Há uma energia na “carne ímpia o suficiente para estragar a nossa vida, até mesmo sem a ajuda direta do diabo. Podemos estragar tudo por nós mesmos!

Até mesmo o melhor que o homem tem a oferecer é condenado à deterioração, caso venha independentemente de Deus. Até mesmo as suas maiores realizações nesta terra, no final, sucumbem ao pó. Tanto o espírito das trevas como a própria natureza pecaminosa do homem o compelem numa só direção: a da morte e da deterioração. Seria um quadro bastante sombrio e lúgubre não fosse aquele luminoso raio de gloriosa luz: o Senhor Jesus Cristo.

c.  O Homem Domina Através do Poder do Divino Espírito Santo. A este mundo de trevas veio Ele, e introduziu o misericordioso dom do Espírito Santo de Deus. No poder deste Espírito vivificador, o homem pode uma vez mais ter domínio sobre as tenebrosas forças da morte e da deterioração.

Ao submetermo-nos a Jesus Cristo como Senhor de nossa vida, colocamo-nos sob a Sua autoridade. No poder desta autoridade, podemos nos opor às forças malignas do mundo, da carne e do diabo. Jesus Cristo nos libertou para que pudéssemos trabalhar como Seus agentes e levar esta mesma liberdade à vida de outras pessoas. Ele nos redimiu comprou-nos e restaurou-nos aos propósitos divinos para que pudéssemos nos tornar ministros da Sua graça redentora por todo o mundo.

 

3.  Intercessão: Uma  Arma Poderosa

Cumprimos este chamado divino de duas maneiras: através da oração e do ministério, e nesta ordem. A oração intercessória prepara e abre o caminho para o ministério eficaz. Ela quebra o poder das mentiras do diabo que obscurecem a mente e o coração humano. A oração também sustenta os missionários – os enviados de Deus que levam as boas novas do Evangelho pelo mundo inteiro, os quais, por sua vez, podem tocar, amar, servir, dar, ajudar e ministrar a vida do Deus Vivo no pleno poder e autoridade do Seu Santo Espírito.

Poderíamos, portanto, definir, agora, uma igreja bem-sucedida como sendo uma comunidade de crentes dados à oração e comprometidos com o ministério. Era isto o que acontecia na Igreja de Antioquia. Haviam aprendido os caminhos de Deus e buscavam obedecer a Sua Palavra e esperar n’Ele. À medida que faziam isto, Deus dizia: Vou transformar o mundo ao seu redor, e vou usá-los nesta tarefa.”

Compreenderam que a transformação envolveria o jejum e oração, e o envio de missionários. Eles obedeceram e o mundo foi transformado. A História mudou o seu rumo devido àquela reunião de oração em Antioquia, Síria, há 2.000 anos atrás. Pode-se seguir o rastro da o de Deus no fluxo da civilização ocidental até essa ocasião de oração intercessória. As pessoas de oração podem de fato mudar o rumo da história humana quando buscam a vontade de Deus e a obedecem.

Muitas vezes, a nossa salvação é vista como uma mera fuga de um mundo cruel e condenado à destruição. Mas Deus quer alcançar este mundo com o Seu amor e a Sua graça, assim como Ele nos alcançou. No entanto, Deus pode fazer isto somente através de crentes que orem e obedeçam.

 

E. TRÊS  CONCEITOS IMPORTANTES NA INTERCESSÃO

Gostaria de ampliar, agora, a nossa definição de intercessão com três palavras diferentes que me foram dadas pelo Senhor. Estas três palavras são bem parecidas, porém cada uma delas tem um significado muito especial.o elas: intervenção, interseção, e interceptação. Consideraremos cada uma delas separadamente.

 

1.  Intervenção

No sentido em que estamos usando esta palavra, “intervir significa entrar numa dada situação com um propósito divino em vista. Jesus entrou em nosso mundo para que pudéssemos conhecer e experimentar o propósito redentor de Deus para a humanidade. Ele tinha o poder e a autoridade para fazer isto. E, ao fazer isto, Ele colocou os poderes das trevas sob os Seus s (Mt 28:18).

Agora, Ele nos envia a este mesmo mundo com esta mesma autoridade.

“Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós... Eis que vos dou autoridade e poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Jo 20:21; Lc 10:19).

Em outras palavras, Jesus está dizendo o seguinte: “Olhem aqui! Vocês são membros do Meu Corpo. Para que estas coisas malignas sejam mantidas sob os nossos pés, é necessário que vocês entrem em cena. Quando observarem as forças malignas do mundo, da carne e do diabo em operação, vocês terão a autoridade para intervirem. Não fiquem parados e não percam as oportunidades.”

Talvez você diga: “Mas o que podemos fazer? Orem! Muitos talvez replicariam: “Já oramos, mas o que podemos fazer agora?A Intercessão é a base por onde vem a direção divina. Em Antioquia, vocês se lembram que eles jejuaram, oraram, ouviram a voz do Espírito e obedeceram. Depois de falarem com Deus, Deus falou com eles. As pessoas que sempre estão perguntando o que devem fazer talvez precisem verificar a qualidade e a profundidade de sua vida de oração.

 

2.  Interseção

Uma intersecção é o lugar onde duas estradas se encontram e se cruzam. Às vezes, chamamos isto de “cruzamento”. Deus faz com que os caminhos de todos os tipos de pessoas, lugares e eventos, com suas necessidades e problemas, se “cruzem” com os nossos caminhos. Quando trazemos a vitória e o poder da Cruz de Cristo nestes pontos de encontro, estes tornam-se de fato “cruzamentos divinos. Em Sua Cruz, Jesus Cristo quebrou todos os poderes do mundo, da carne e do diabo. Foi um triunfo total, uma vitória completa!

Contudo, o poder da Cruz precisa ser focalizado pessoalmente nos “cruzamentos” das necessidades do mundo. A oração é o que introduz o poder da Cruz de Cristo nos lugares problemáticos do nosso globo terrestre. Deus fez a Sua parte; agora, nós precisamos fazer a nossa parte. Este princípio é visto claramente no plano da salvação. Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho para morrer na Cruz pelos nossos pecados. Esta foi a Sua parte. A nossa parte é achegarmo-nos a Deus em oração e confessarmos tanto o nosso pecado quanto a obra salvadora do Filho de Deus. O poder da Cruz nunca tocará a nossa vida ou o nosso mundo até que apresentemos em oração a nossa vida e as necessidades do nosso mundo.

Há muitos no mundo cotidiano de nossa vida que conhecem muito pouco do amor e do poder de Deus. o sabem como chegar diante d’Ele em oração. Precisam de uma outra pessoa que possa orar a seu favor. Estas necessidades começam na nossa própria vizinhança e se estendem para o resto do mundo. Há, por exemplo, aquele amigo que está enfrentando um divórcio; a situação das drogas nas escolas das nossas vizinhanças; o crime em nossas cidades; as crises que ocorrem em nossos governos estaduais e nacionais; a perda da liberdade pessoal e religiosa em grupos inteiros de nações; a fome e a doença mundial... Esta lista continua, quase que indefinidamente.

Deus está levantando um poderoso exército de guerreiros de oração em todas as nações do mundo. Estão unindo-se às fileiras, aos milhares, dezenas de milhares, e até mesmo centena de milhares, como verdadeiros soldados da Cruz.

Em termos bem práticos, isto significa que a qualquer hora em que estivermos orando, tornamo-nos parte de uma reunião de oração que está crescendo em tamanho e que nunca terminará até que Jesus volte. Isto não é uma coisa insignificante, pois é a chave para o reavivamento de Deus para o final dos tempos que deverá cobrir o mundo todo. Uma das chaves do Reino, indubitavelmente, é a oração intercessória. As próprias portas do inferno não podem prevalecer contra a Igreja de Jesus Cristo quando esta está de joelhos.

Talvez ainda haja alguns que queiram dizer: “Mas s temos de fazer mais do que simplesmente orarmos. Está certo. Eu nunca vi pessoas que “simplesmente oraram e isto foi tudo não, se oraram de fato. Como na Igreja de Antioquia, a oração e o ministério sempre vão juntos. Devo acrescentar, contudo, que já vi muitas pessoas que tentaram se “ocupar muito”, fazendo muitas coisas sem oração. Coisas e pessoas ocupadas, sem oração, nunca o muito produtivas. Tudo que fazem é cansar a si mesmas e aos demais, com pouca coisa a oferecerem pelos seus muitos esforços. Sim, o ministério e a oração devem sempre ir juntos.

 

3.  Interceptação

“Interceptar significa parar, dominar, e até mesmo reverter a direção de alguma coisa. Vemos isto em alguns tipos de jogos. A bola está sendo levada em direção a um objetivo. Um jogador adversário para a bola, domina-a e move-a em direção a outro objetivo. O que começa como uma jogada vitoriosa para um time é mudado e, devido à “interceptação”, o outro time vence.

A oração intercessória faz exatamente isto. O inimigo está entrando como uma inundação. A situação parece desesperadora. então, alguém entra em cena (intervenção), aplica o poder da Cruz através da oração (interseção), a situação é dominada para Deus, e a inundação é completamente revertida (interceptação). O que parecia uma vitória para o diabo torna-se um triunfo para o Senhor. Isto é o poder do Reino em ação.

Quando Paulo e Barnabé voltaram a Antioquia de sua viagem missionária à Chipre e à Ásia Menor, eles tinham muitas vitórias deste tipo para compartilhar com os que os haviam apoiado fielmente com suas orações. Deve ter sido uma ocasião de alegres celebrações (At 14:26-28). Estes três princípios da intercessão funcionaram bem para eles, e também funcionarão para nós.

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Atual    Voltar a Estudo Anterior     Prosseguir

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 7

 

Nações e Países Estrangeiros

 

(OFERECENDO O MUNDO INTEIRO)

 

 

 

A. INTERCESSÃO PELAS NAÇÕES

“Pede-Me, e Eu Te darei as nações por herança (direito de primogenitura), e os fins da terra por Tua possessão (Sl 2:8).

O Senhor nos deu uma grande promessa nesta passagem. Ele nos prometeu as nações. Recentemente, comprei um Atlas do mundo. Descobri que era muito útil nas minhas intercessões pelas nações. Funciona da seguinte maneira. Sigo um diagrama

de oração semanal para as minhas orações diárias; então senti que deveria fazer o mesmo pelas nações do mundo.

Em certo dia, oro pela Alemanha. “Senhor, hoje eu gostaria de orar pela Alemanha. Como se ora pela Alemanha? As nossas orações são pelas necessidades da Alemanha de hoje.

Enquanto olho para o mapa da Alemanha, vejo um lembrete que cerca de 80 milhões de pessoas na Alemanha. Este pensamento me impressiona muito. Mas, o Senhor disse em Sua Palavra: “Pede-Me e Eu Te darei as nações...”  Uma promessa tão grandiosa assim está quase além da minha compreensão, porém escolho crer nela.

Aí então, começo a orar pelas multidões da Alemanha. Vejo muitos lugares no mapa, como: Baixa Saxônia, Wurtemburg, Baviera, Westphalia, que o regiões. Enquanto olho para estas diferentes regiões, vejo o nome de várias cidades e vilarejos: Stutgardt, Frankfurt, Munique, Berlim, Colonia, Hanover, Brunswick, Hamburgo. Quando coloco as minhas mãos sobre o mapa e oro, algo começa a acontecer em mim. Acontece com você também. A Alemanha torna-se mais do que um mero nome; é um lugar real com pessoas reais e com problemas reais. Começo a perceber também que Deus tem um propósito para esse lugar e esse povo. “Quanto tempo você continua fazendo isto?”, talvez você pergunte. Não por muito tempo. Talvez uns dois ou três minutos. Aí então digo algo semelhante a: “Senhor, oro pelas pessoas que moram em Hamburgo. Em nome de Jesus, peço-Te que envies o Espírito de Graça e salvação sobre elas. Senhor, oro agora por toda a região de Westphalia.”

Por que faço isto desta maneira? Porque isto me impede de simplesmente orar pela Alemanha de uma forma vaga e genérica. Começo a realmente identificar-me com as pessoas e suas necessidades. O Espírito Santo coloca em meu coração o Seu grande amor por elas, e sou movido a interceder por elas. Estou agora orando com significado e poder, e não somente recitando uma lista de nomes.

Não é necessário cobrirmos uma lista grande de nomes todos os dias. Talvez você cubra somente uma nação ou talvez parte de uma nação. No entanto, você terá um sentimento de realização.

 

B. INTERCESSÃO POR  NOSSOS MISSIONÁRIOS

“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Fazendo sempre com alegrioraçãpor s em todas as minhas súplicas. Pela vossa cooperação no Evangelho desde o primeiro dia até agora.

“Tendo por certo isto mesmo, que Aquele, que em s começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Fp l :3-6).

Era isto o que Paulo estava fazendo em sua prisão em Roma ao escrever para a Igreja de Filipos. Ele estava alcançando os que eram uma extensão da sua própria vida. Ele mantinha contato com eles e os apoiava com o seu amor e orações. Sua vida frutífera era uma fonte de grande alegria para ele.

Devemos orar fielmente por nossos missionários – os nossos “enviados”. Eu oro, nome por nome, por todos os missionários que enviamos para estabelecerem igrejas em toda a nossa nação nos últimos 14 anos. Comecei pela Costa Leste e fui seguindo para o Oeste, orando por cada pastor e esposa e pelas igrejas que pastoreiam.

Da mesma maneira, precisamos orar por nossos missionários. Eles dependem das nossas orações para que tudo que Deus determinou através de sua vida e ministérios possa ser alegremente cumprido em Cristo Jesus.

 

C. GUERRA ESPIRITUAL PELA EVANGELIZAÇÃO

Orai no Espírito em todo o tempo e de todas as formas, vigiando e intercedendo sempre por todos os santos, e em toda parte. Orai também por mim para  que eu possa proclamar com liberdade e ousadia as verdades ocultas do Evangelho (Ef 6:18,19).

Paulo nos diz no Sexto Capítulo de Efésios que devemos tomar as nossas ar- mas e armaduras para a guerra espiritual e então orarmos para que portas de ministério se abram.

Devemos resistir aos poderes e forças das trevas que estão em operação no mundo. Como Paulo foi sustentado pela intercessão de crentes colaboradores, assim também devemos orar pelos homens que são chamados por Deus para proclamarem o Seu Evangelho.

Os milagres da graça de Deus não acontecem simplesmente porque um evangelista entra em cena. Qualquer servo genuíno de Deus sabe que os verdadeiros reavivamentos nascem da oração e intercessão. Antes que vejamos as vitórias raiarem aqui na terra, é preciso que haja uma batalha que é vencida nos lugares celestiais. Satanás é o Príncipe dos poderes do ar, e o Homem Forte precisa ser amarrado antes que o seu domínio terreno possa ser quebrado. É por isto que Paulo conclui as suas palavras sobre a guerra espiritual com uma súplica pela oração intercessória. Será que nós, em nossos dias, podemos nos contentar com algo menos do que isto?

 

D. INTERCESSÃO PELOS LÍDERES NACIONAIS E PELA PAZ

“Admoesto-te pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças  por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em autoridade, para que possamos ter uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e santidade (1 Tm 2:1,2).

Precisamos discernir a vontade de Deus e orarmos de uma maneira bem responsável pelos nossos líderes nacionais. Deus pode até fazer com que a ira do homem produza louvor. Portanto, não é necessário sermos tímidos ou temerosos, e sim orarmos com ousadia por aqueles que estão em posição de autoridade.

 

E. CONCLUSÃO

Lembre-se de que a intercessão não é somente para um pequeno grupo de pessoas super espirituais ou extra santas. Há, de fato, algumas pessoas que m um chamado especial para a oração intercessória, porém este privilégio é para todos. Até mesmo os que reconhecemos como veteranos guerreiros de oração tiveram que começar de algum ponto. uma primeira vez para tudo, e a maioria de vocês está bem além deste ponto inicial. Amados, simplesmente continuem orando! Talvez alguns digam: “Bem, eu comecei, e aí então perdi uns dois ou três dias e sinto-me um derrotado. Se eu fosse o diabo, também tentaria fazer com que você se sentisse derrotado. Faria qualquer coisa para impedi-lo de continuar com a sua vida de oração. Deus não tem um enorme placar onde Ele adiciona ou subtrai os seus dias de oração fervorosa. Se isto fosse verdade, alguns de s ficaríamos tão para trás que nunca poderíamos nos pôr em dia.

O seu Pai Celestial está esperando que você venha a Ele, exatamente como você está. Se você tiver alguns fracassos a confessar, faça-o e receba o Seu perdão. então, continue com a sua vida de oração. Esta é a maneira com que devemos corresponder ao Seu ministério de graça.

Jesus disse que se “pedíssemos e continuássemos pedindo receberíamos (Lc 11:10 Versão Amplificada). Parece que ele está dizendo que as nossas orações vão se acumulando, e, portanto, deveríamos continuar com as nossas orações. É bom sabermos que quando estamos orando no Espírito e com fé, Deus ouve as nossas orações, independentemente de como nos sentimos. A oração traz resultados, e muitas orações trazem muitos resultados!

Alguns problemas e questões podem parecer maiores do que as nossas orações.

Talvez seja verdade, porém não são maiores do que Aquele a Quem oramos! Portanto, continue crescendo e orando, e continue orando e crescendo. Deus terá o Seu exército de guerreiros de oração e você poderá ser um deles!

 

COMECE AGORA E DEUS ABENÇOARÁ!

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Atual    Voltar a Estudo Anterior     Prosseguir

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário