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GTLA3.2 : LIMITES DE AUTORIDADE

Capítulo 2

SEÇÃO A3

 

O USO E ABUSO DA AUTORIDADE

Ralph Mahoney

 

Capítulo 2

Limites da Autoridade

 

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Introdução

“Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; e o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Do incremento deste governo e da paz o haverá fim... (Is 9:6,7).

Aproximadamente 2800 anos atrás, Isaías profetizou sobre a vinda de um governante, o qual seria chamado de “Príncipe da Paz”. O cumprimento desta profecia encontra-se em Jesus.

Ao comentar sobre o Seu domínio real, o Apóstolo Paulo nos assegurou que a retidão, a paz, e a alegria no Espírito Santo seriam as marcas dos que aceitassem o Seu governo sobre sua vida (Rm 14:17).

Como podemos reconhecer este governo que Cristo deseja colocar sobre nós e que Ele deseja que seja expresso através da igreja, de sua liderança e de seus membros? Que tipo de governo é este?

Com toda certeza, o é um governo humanístico onde todo e qualquer homem é livre para fazer “o que lhe agrada ou o que lhe parece correto”, a despeito do impacto que isto nos causa outros. É isto o que a filosofia “playboy” machista e hedonística advoga em geral.

o é a liberdade de se viver em relacionamentos homossexuais e lésbicos pecaminosos e contrários à natureza, como advogam alguns membros do movimento de “liberação feminina”.

Tampouco é uma permissividade eclesiástica a qual, em nome da Igreja e de Deus, impõe uma autoridade infalível autocrática sobre a humanidade.

O governo de nosso Senhor Jesus Cristo é um governo de amor, um governo que abençoa, que une e que motiva os homens a um caminhar mais próximo de Deus e de uns com os outros.

O propósito deste estudo é familiarizar-nos com este governo de retidão, paz e alegria no Espírito Santo, o qual o nosso Senhor deseja colocar sobre s em Sua Igreja.

 

A. QUATRO NÍVEIS DA AUTORIDADE OUTORGADA À HUMANIDADE

Os quatro níveis de autoridade reservados para o homem, os quais, quando apropriadamente utilizados, produzem a retidão, a paz e a alegria no Espírito Santo, são os seguintes:

 

1.  Autoridade Delegada

O Apóstolo Paulo nos dá esta instrução com relação à nossa submissão aos cinco dons ministeriais, a saber: apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre (Ef 4:11). “Obedecei aos que têm o governo sobre vós e submetei-vos a eles, porque velam por vossas almas...” (Hb 13:17).

A palavra “governo” não significa que os líderes espirituais devam reinar como ditadores implacáveis, ou seja, forçando a sua própria vontade aos outros, mas, ao contrário, significa terem “uma liderança semelhante a um pastor de ovelhas”. No sentido bíblico, um pastor é alguém que entrega a sua vida pelas ovelhas, alguém que é totalmente dedicado a servir, proteger e alimentar. Um pastor o é alguém que “governa”, e sim alguém que “cuida, se importa e ama”. O bom Pastor dá a Sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11).

Hebreus 13:17 poderia, portanto, ser traduzido corretamente da seguinte maneira: “Siga os que exercem a liderança pastoral, e submeta-se ao seu cuidado, alimentação espiritual, e repreensões em amor; pois hão de prestar contas de sua alma ao Supremo Pastor, Jesus!”

 

a.  Os Limiteda Autoridade Delegada. A chave para compreendermos os limites da autoridade delegada é esta:

1) A autoridade delegada nunca vai além da nossa responsabilidade, e

2) Uma autoridade delegada nunca procedde nada  além da responsabilidade.

 

Por exemplo: devido ao fato de que você tem responsabilidade para com a sua esposa e filhos, você tem também autoridade no seu lar. Por que você o tem autoridade na casa da família do vizinho? Porque você não tem responsabilidade para com aquela esposa e os filhos dela.

A autoridade nunca vai além da responsabilidade alcança até onde ela vai e nada mais.

 

b.  Os Líderes de Igrejm Responsabilidade  Delegada. Uma das razões pela qual Deus estabelece congregações de igrejas locais é a seguinte: elas fornecem um contexto para o desenvolvimento de relacionamentos cotidianos, ativos e práticos, onde as pessoas podem tornar-se responsáveis pelas necessidades mútuas.

Quando um pastor toma a responsabilidade pelo rebanho, ele recebe a autoridade de alimentar, visitar, defender, proteger, cuidar e disciplinar as ovelhas de Deus com amor.

Os líderes espirituais funcionam como representantes de Deus. Como “embaixadores de Cristo... rogamos-vos... da parte de Cristo...” (2 Co 5:20). “Em vez de Cristo estar aqui”, diz Paulo “eu estou aqui representado-O, pois sou Seu agente.”

Eles devem agir na responsabilidade delegada, numa dada situação, da mesma maneira que Cristo agiria se estivesse fisicamente presente. Eles o agentes que representam o cuidado de Cristo para com a Sua Igreja e para com o seu desenvolvimento espiritual e moral.

 

Talvez isto possa ser explicado melhor por um exemplo da “lei da representação”.Há alguns anos atrás, um pastor envolveu-se num sério acidente de automóvel, no qual várias pessoas ficaram criticamente feridas. Não somente o pastor foi processado, mas também a denominação a que ele pertencia. O Tribunal determinou que a denominação deveria ser responsabilizada porque, em sua opinião, o pastor estava funcionando como um “representante” daquela organização. o somente ele era responsável, mas também a organização.

Deus opera desta maneira. Ele designa os que atuam em Seu lugar, como agentes Seus no contexto da autoridade pastoral, a qual provém da responsabilidade assumida. Isto é chamado de responsabilidade delegada a autoridade de representar os outros e fazer o que fariam caso estivessem presentes. Esta autoridade vai até onde vai a responsabilidade nada além.

 

2.  Autoridade Estipulada

Esta é a autoridade de contratos ou acordos legais, onde duas partes (ou grupos) concordam em executar ações específicas, com base em benefícios mútuos, caso estas ações sejam cumpridas, ou em penalidades, caso sejam violadas. Explicaremos isto melhor posteriormente.

 

3.  Autoridade dos Costumes ou da Tradição

Onde há uma prática estabelecida e que é aceita por todos porque se provou através dos anos que é para o bem comum, desenvolve-se aí a autoridade dos costumes e da tradição. No Novo Testamento, Paulo apela para a autoridade dos costumes ao escrever: “Mas, se alguém quiser ser contencioso, não temos tal costume... (1 Co 11:16).

Um conflito interessante entre a autoridade estipulada e a autoridade dos costumes acontece no relacionamento entre Jacó e o seu tio Labão (Gn 29:9-30).

Foi feito um acordo entre eles especificando que, se Jacó trabalhasse sete anos, Raquel, a filha mais jovem de Labão, se tornaria a esposa de Jacó. Contudo, quando chegou o tempo de se cumprir o contrato, Labão colocou a autoridade dos seus costumes acima do seu acordo com Jacó, dando-lhe a sua filha primogênita, Léia, em lugar de Raquel. Quando Jacó acordou da sua noite de núpcias e encontrou a Léia ao seu lado, podemos imaginar muito bem a sua ira, ao exigir que Labão lhe explicasse o motivo de tê-lo enganado e quebrado o acordo deles.

Labão replicou, explicando que o costume de se casar a filha mais velha antes da mais jovem não podia ser violado. Se Jacó ainda quisesse a Raquel, ele teria que trabalhar mais sete anos. Relutantemente, Jacó submeteu-se à autoridade dos costumes e da tradição, a qual, neste caso, suplantou a “autoridade estipulada” do acordo original deles.

 

4.  Autoridade Funcional

 

a.  Provém da Habilidade. Por autoridade funcional, queremos dizer a autoridade que provém da nossa competência ou capacidade. Todos nós temos aptidões resultantes de:

1) Nascimento: Aptidão natural;

2) Treinamento: Através do qual desenvolvemos a nossa educação;

3) Graça: Aquilo que vem pela capacitação divina de Deus; e

4) Experiência: Aquilo que vem do que conhecemos como “escola das cabeçadas”.

Como funciona esta autoridade? Suponhamos que você se depare com um acidente de automóvel, no qual um homem jaz mortalmente ferido, próximo ao seu carro acidentado, ao lado da estrada. No local estão um médico, um policial e um mecânico.

Quem tem a autoridade de ditar qual o tratamento que deve ser dado ao homem que está a ponto de morrer? É claro que seria o médico! Através de seu treinamento e perícia, ele tem a competência e, consequentemente, a autoridade de saber o que é melhor naquela situação. O mecânico, com todas as suas ferramentas, não poderia oferecer ajuda alguma, como tampouco poderia o policial com as suas insígnias.

Quando fosse hora de se desviar o trânsito ao redor do acidente, quem teria a autoridade? O policial! Por quê? Ele é treinado e incumbido de fazer isto.

Contudo, quando chegasse a hora de se reparar o carro, a quem chamaríamos? O mecânico! Por quê? Por causa da sua capacidade, da sua autoridade para tal função.

Suas respectivas capacidades os qualificam a terem autoridade para executarem funções para as quais foram treinados. Na maioria das nações do mundo, aquele policial seria processado por uso incorreto da autoridade, caso tentasse controlar o médico e ditar o tratamento para o homem que estava para morrer. Suas insígnias de autoridade lhe conferem apenas uma autoridade limitada.

 

bReconhecimentnas Escrituras. Jesus reconheceu a autoridade funcional ao dizer: “Não necessitam de médicos os sãos, mas sim os doentes” (Mt 9:12).

No lar, Paulo nos diz que os maridos e esposas devem submeter-se um ao outro no temor de Deus (Ef 5:21). Na área de suas capacidades, as esposas devem se submeter aos maridos, e estes devem se submeter a suas esposas. Ambos devem reconhecer a autoridade funcional do outro. A submissão baseada no amor produz um respeito mútuo pelas capacidades com que cada cônjuge pode contribuir para o casamento e para o lar.

Todos estes sete níveis de autoridade, adequadamente administrados, dentro dos limites bíblicos, fazem parte do “incremento do Seu governo e da paz... (Is 9:7).

 

B. OS PROBLEMAS COM A AUTORIDADE HUMANA

Onde começam os problemas? No mundo em que vivemos, até mesmo na Igreja e no lar, temos problemas com a autoridade. O que acontece que vem a causar as condições caóticas? Por que, em geral, temos somente uma trégua constrangida entre os membros da família, ao invés de uma paz duradoura em alguns lares e igrejas? Talvez seja por causa da nossa falha em compreendermos a autoridade e a sua função.

 

1.  Problema 1: Exercendo a Autoridade que Pertence Somente a Deus.

Os problemas certamente se seguirão se tomarmos a autoridade estipulada, dos costumes, ou funcional, e as elevarmos ao nível das autoridades soberana e veraz, ou da autoridade da consciência.

Se os homens elevarem sua autoridade limitada ao nível da autoridade total e inquestionável, fazendo-se assim iguais ou maiores que Deus e a Sua Palavra, é certo que os problemas se seguirão.

É muito fácil para os líderes de Igreja fazerem o papel de Deus, executando o que lhes parece certo aos seus próprios olhos e reivindicando a autoridade para isto. Esta atitude é perigosa em qualquer ocasião; é porém duplamente perigosa quando infecta o povo de Deus e a liderança da Igreja.

Está bem claro nas Escrituras que Deus não permite que a Sua autoridade soberana seja usurpada.

Jesus disse: “Se permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos (Jo 8:31). Devemos nos submeter a Deus e à Sua Palavra. o podemos nunca atribuir a um líder religioso, político, ou militar uma autoridade soberana ou veraz.

Jesus declara claramente que somos Seus discípulos (somente) se continuamos na Sua Palavra. A Bíblia é a autoridade suprema da e da prática. Jesus esclareceu este fato ao dizer: A Escritura o pode ser quebrada [desobedecida] (Jo 10:35).

 

2.  Problema 2: A Autoridade Religiosa e as Escrituras em Conflito Este ponto foi dramaticamente ilustrado no confronto entre Ananias, o sumo sacerdote, e o Apóstolo Paulo.

Aqui está a história: “E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência. Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada  [ou sepultura caiada]: tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir? (At 23:l-3).

 

Primeiro  Ponto  

 

Paulo apelou para a autoridade das Escrituras nesta situação, alertando Ananias que as Escrituras tinham mais autoridade do que ele tinha como juiz.

E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? E Paulo [desculpou-se e] disse: Não sabia, irmãos, que era  o sumo sacerdote;  porque está escrito: o dirás mal do príncipe do teu povo (At 23:4,5).

 

Segundo Ponto

 

Através de sua desculpa ao sumo sacerdote (baseada na admoestação bíblica), Paulo realmente esclareceu que ele também (como apóstolo) era submisso às Escrituras.

Examinemos cuidadosamente este acontecimento. Paulo estava testemunhando. O sumo sacerdote Ananias ficou furioso e ordenou que Paulo fosse ferido na boca um gesto de censura. Paulo, não sabendo que Ananias era o sumo sacerdote, reagiu, chamando-o de “sepultura caiada”, e apelou para as Escrituras para a retificação da situação. A agressão a Paulo era contrária ao que a Bíblia dizia com relação à conduta dos juízes. Quanto a isto, Paulo estava certo, pois as Escrituras têm mais autoridade do que qualquer líder religioso, político, ou militar.

 

Contudo, quando disseram a Paulo que ele estava falando com o sumo sacerdote, ele se desculpou imediatamente. Por quê? Porque as Escrituras “... está escrito... diziam lhe a o “dizer mal do príncipe do povo.” O apóstolo era submisso às Escrituras.

Ainda que o sumo sacerdote estivesse num nível elevado de autoridade na sala do tribunal, nem a autoridade do apóstolo, nem a do sumo sacerdote era igual à autoridade da Palavra de Deus. Por suas ações nesta história, Paulo ilustra claramente que a autoridade das Escrituras era uma autoridade maior que a do sumo sacerdote ou que a do próprio apóstolo.

Deus o concede a nenhum homem uma autoridade maior que a das Escrituras ou igual a Si Mesmo. Tampouco outorga Deus, a ninguém, o direito de limitar a consciência dos outros ou de exigir de ninguém uma obediência cega.

Toda e qualquer autoridade precisa ser examinada à luz dos princípios de Deus, da maneira como estão esboçados na Sua Palavra.

 

3.  Problema 3: Elevação dos Costumes e das Tradições Acima da Autoridade da Bíblia

É um erro grave praticarmos tradições ou costumes religiosos que sejam contrários à Palavra de Deus.

No Evangelho de Mateus, lemos o seguinte: “Então  chegaram ao de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois o lavam as mãos quando comem pão. Ele. porém, respondendodisse-lhes: Por  que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?” (Mt 15:1-3).

Jesus salientou aos líderes religiosos da Sua época que eles haviam tomado suas tradições e as haviam elevado a um nível mais alto que o das Escrituras. Como resultado, Jesus os condenou como hipócritas.

 

As Escrituras ordenavam: “Honra [sustenta financeiramente] a teu pai e a tua mãe...” (Ex 20:12). A tradição dos judeus dizia: “Se você der ao Templo o dinheiro que pertence aos seus pais, você estará dispensado do mandamento das Escrituras com relação ao cuidado devido aos pais.”

Através de suas tradições, eles estavam defraudando seus pais de suas aposentadorias ao consagrarem dinheiro ao Templo.

Ele disse: “... bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas em o Me adoram, ensinando doutrinas que o preceitos [costumes ou tradições] dos homens” (Mt 15:1-9).

Ainda hoje fazemos isto quando elevamos as práticas e tradições das nossas igrejas acima da Palavra de Deus. É fácil esquecermo-nos que os costumes e as tradições m valor somente se estiverem num relacionamento subordinado às Escrituras. Os costumes e as tradições (não importa quantos séculos de idade tenham), se forem antibíblicos, contrários às Escrituras, precisam ser eliminados.

 

a.  Nada  Deve Ser Acrescentado  à Obra de Cristo na Cruz. Eu filmei as celebrações da Sexta-feira Santa num certo país há muitos anos atrás, onde flagelados cortavam as suas costas com vidros afiados até sangrarem, colocavam coroas de espinhos em suas cabeças, e marchavam vários quilômetros debaixo do causticante sol tropical, chicoteando-se.

As cerimônias terminavam num grande campo aberto, onde vários deles, com pregos cravados nas palmas de suas mãos, eram levantados em cruzes.

Um deles aparentemente entrou numa convulsão do tipo demoníaco ao ser descido da cruz e levado a uma casa perto dali. Talvez tenha sido um choque extremo não dava para saber com certeza. Ele gritava e golpeava-se incontrolavelmente.

Tudo isto estava sendo feito com as bênçãos da liderança daquela igreja numa clara violação das Escrituras.

Aos do Novo Testamento que confiavam no ritual de cortarem a si mesmos, Paulo escreveu esta admoestação: “Se vos deixardes circuncidar [cortar a sua carne], Cristo de nada vos aproveitará. Separados estais de Cristo... da graça tendes caído (Gl 5:2,4).

 

Saímos da Graça, tentando obter méritos ou bênçãos através de nossas próprias obras de retidão. Isto desonra a Cristo e ao Seu sacrifício na Cruz. Fazer isto implica que a obra de Cristo na Cruz o foi suficiente e temos que adicionar as nossas boas obras à Sua obra para sermos salvos ou abençoados. Isto o honra a Cruz. Somente desonra-a.  Ainda que estas coisas tenham uma aparência externa religiosa (e até mesmo espiritual), elas interferem claramente com a obra do Espírito Santo de nos aperfeiçoar.

 

o duvido da sinceridade dos que guardam santinhos e amuletos, queimam velas, rezam aos santos, e mantêm muitas outras tradições para as quais o há nenhuma bênção ou autoridade bíblica. o muito sinceros, assim como o são os que se torturam nas celebrações da Páscoa. Porém a estes, o Apóstolo Paulo faz esta séria advertência:

“Quisera  apenaque estes mestres que querem que vos corteis fossem eles cortados de vós e vos deixassem em paz” (Gl 5:12 Versão “A Bíblia Viva”).

Paulo ficou muito perturbado porque as tradições dos judeus estavam sendo impostas aos crentes gentios da Galácia. A sua epístola aos crentes gálatas deveria ser decorada por todos os sinceros servos de Deus, e as suas sérias advertências deveriam ser obedecidas.

Rogo aos homens e mulheres de Deus em toda parte que renunciem às práticas que sejam antibíblicas.

Submetam-se à autoridade de Deus e da Sua Palavra (a Bíblia). Não permita que líderes religiosos ou outras autoridades os mantenham presos a tradições e práticas antibíblicas.

 

O Espírito Santo já fez a Sua obra com alguns de vocês e vocês já se decidiram pelo Senhor. Mas agora, sob a pressão dos líderes religiosos, vocês estão dando as costas ao que o Espírito Santo lhes falou. o façam isto! Sejam fiéis a Deus e à Sua Palavra e vocês serão abençoados e aprovados por Deus.

“Aconselho-vos que obedeçais somente às instruções do Espírito Santo. Ele vos dirá aonde ir e o que fazer, e assim nunca estareis fazendo as coisas erradas...” (Gl 5:16 Versão “A Bíblia Viva”).

     

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