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GTL - D7:  Evite a Presunção na Cura

SEÇÃO  D7

SEÇÃO  D7

 

EVITE A PRESUNÇÃO  NA CURA

 

Larry Parker

 

Capítulo 1

 

 

Fé Versus Presunção

 

Nota do Editor. Muitas vezes a e a presunção o  consideradas como sendo exatamente a mesma coisa. No entanto, o  são.

simples fato  de  tomarmos um versículo das  Escrituras e dizermos: “Creio nisto!”, e, aí então, darmos um salto  presunçoso do pináculo do templo, pode  ser desastroso a s ou aos outros. (Leia Mateus 4:5-7.)

O diabo  deu  a Jesus um versículo das  Escrituras (Sl 91:11,12) e, em seguida,  pediu-Lhe para  fazer  uato presunçoso. Se  o coração dJesus estivesse cheio  dorgulho  (como estão alguns corações), talvez  Ele tivesse sido  tentado. Ele,  nentanto, sabia a diferença entre  a fé e a presunção. Este  testemunho é dado  para lhes  ensinar esta diferença.

 

Introdução

Estou escrevendo este testemunho com a esperança e a oração de que de alguma forma eu possa compartilhar com vocês uma lição que aprendi a um preço muito alto. Foi somente pela graça de Deus, e pelo infalível e todo-abrangente amor de Jesus Cristo nosso Senhor, que a minha esposa e eu pudemos passar por esta tribulação.

 

A. O NOSSO ERRO

Levamos o nosso filho diabético, Wesley, para a frente do púlpito de nossa igreja para receber uma oração de acordo com Tiago 5:14: “Está alguém entre s doente? Chame os presbíteros da igreja e orem sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.”

Subseqüentemente, cremos que a fé para a sua cura exigia que o lhe déssemos mais nenhum remédio. Decidimos então permanecer firmes na promessa das Escrituras em Isaías 53:5 e, l Pedro 2:24: “por cujas feridas [de Jesus] fostes curados.”

Após três dias de oração, jejum, e um grande sofrimento fisicamente por parte do nosso filho, e uma angústia mental de nossa parte – o Wesley faleceu.

Pela nossa compreensão, o havíamos feito nada errado. Em nossa mente, achávamos que a única razão para a morte do Wesley era a de um milagre maior. Como no caso de Lázaro (João 11), o Senhor havia demorado para curá-lo a fim de que Ele pudesse ressuscitar o Wesley dentre os mortos.

Quando isto o aconteceu, ficamos atordoados e o sabíamos o que pensar. Sabíamos em nossa mente que Jesus nunca falha, e, contudo, o nosso filho estava morto. Como isto era possível? A quem poderíamos recorrer?

Foi aí então que João 6:68 veio à nossa mente. “Senhor,  a quem iremos nós? Tu tens as palavras  da vida eterna.”  Muito embora estivéssemos tremendamente confusos sabíamos que tínhamos de manter a nossa em Jesus Cristo nosso Senhor.

Após alguns meses, a minha esposa pôde aceitar o fato de que o Wesley deveria estar com Jesus. Para mim, no entanto, foram necessários três anos.

 

B. A REPREENSÃO DE DEUS

Nos meses seguintes, o Senhor lidou conosco de uma maneira muito amorosa, benevolente e gentil. A Sua repreensão foi repleta de compaixão à medida que Ele nos revelava, com um passo de cada vez, o nosso erro trágico.

Numa reunião com um profeta cerca de um mês após a morte do Wesley, o Senhor falou conosco. Este profeta não sabia nada sobre quem éramos, nem sobre a tragédia pela qual havíamos passado. Ele pediu que ficássemos de pé. Através dele, o Senhor falou as seguintes palavras: “Nem tudo o que vocês fizeram foi correto.”

Ó como são amáveis e gentis os caminhos do Senhor. Ele nos ensinou primeiramente que havíamos cometido um erro, e, em segundo lugar, exatamente o que estava errado nisto tudo.

Queríamos ver o nosso filho curado, mas empreendemos esta tarefa da forma errada. Pelo fato de as nossas ações estarem erradas, em verdade amarramos o Espírito Santo (Mt 18:18), e impedimos a execução da cura do Wesley.

Aprendemos que qualquer ação contrária às Escrituras impede que o Espírito de Deus opere nessa área da vida da pessoa.

Ao mesmo tempo, Deus viu a intenção do nosso coração de fazermos o que era certo – confiarmos n’Ele para a cura do Wesley.

Assim sendo, Ele nos consolou em toda aquela situação, e, quando o Wesley faleceu, Jesus nos levou ao Vigésimo-Terceiro Salmo para consolar o nosso coração quebrantados.

 

C. O CONSOLO  DE DEUS

Num período de alguns meses, o Senhor pôde revelar à minha esposa que, ainda que o nosso amor pelo Wesley o fosse inferior ao amor que todos os pais possuem por seus filhos, ele, no entanto, carecia do amor divino que nunca falha (1 Co 13:8).

Isto, porém, o aconteceu sem uma grande dose de dor e angústia mental, emocional e espiritual. Os médicos dão aos pacientes um anestésico para aliviar a dor. O Espírito Santo teve que nos anestesiar.

 

Foi esta anestesia que nos permitiu manter a nossa sanidade. Até mesmo este entorpecimento emocional tinha de ser reconhecido pelo que ele é de fato. Não conseguíamos compreender a paz que estávamos tendo no meio de uma tribulação tão grave assim.

Descobrimos a resposta em Filipenses 4:7: “E a paz de Deus, que excede todo entendimento, manterá [guardará] os vossos corações e mentes [pensamentos] através de Cristo Jesus.”

Certa noite, enquanto a minha esposa estava orando, o Senhor lhe mostrou exatamente o quanto Ele estava nos protegendo.

Ela perguntou ao Senhor: O que está errado comigo? Por que o consigo expressar o enlutado pesar que eu sei que tenho pelo meu filho? Em resposta, Ele removeu a Sua paz por alguns momentos. A subseqüente dor mental, emocional e espiritual foi tão excruciante que ela não conseguiu aliviá-la, por mais que chorasse.

Este enlutado pesar, juntamente com a compreensão de que ela era responsável pela sua própria infelicidade, tornou-se uma pressão física que explodiu no interior do seu peito. Isto a teria levado à loucura se ela não tivesse pedido que o Senhor o removesse. Ela aprendeu que tinha de lançar todas as suas preocupações sobre Ele (1 Pe 5:7). Verdadeiramente, Ele tomou sobre Si as nossas angústias e carregou as nossas tristezas” (Is 53:4).

 

D. A REVELAÇÃO DE DEUS

Em seguida, um outro golpe terrível nos atingiu. As pessoas que executam a lei nos acusaram de homicídio involuntário e maltrato infantil criminoso. Poderíamos ser mandados para a prisão com uma longa condenação. Ficamos aniquilados.

Foi durante o nosso julgamento no tribunal, por homicídio involuntário e maltrato infantil criminoso, que a minha esposa sentiu que poderia me contar o que o Senhor lhe havia mostrado. Ela me disse que o nosso amor, pelo fato de ser insuficiente, foi deficiente para o Wesley e que a Palavra de Deus diz: O amor nunca falha (1 Co 13:8).

 

Logo depois que ela me disse isto rejeitei completamente tal asserção. Nós amávamos o Wesley. Como foi difícil aceitar que o amor fora deficiente.

Alguns dias mais tarde, eu estava lendo o livro de Corrie Ten Boom “Marching Orders For The End Battle” (“Ordens de Marchar Para a Batalha Final”) e li a seguinte afirmação: “Quando o diabo não consegue nos reter, ele tenta nos empurrar tão rapidamente a ponto de exagerarmos. Aí então, estamos em perigo de nos esquecermos de amar.”

 

1.  Pusemos a Acima do Amor

Descobri então que havíamos permitido que o que pensávamos que fosse fé nos levasse a nos esquecermos de amar. Enquanto orávamos pelo Wesley e o víamos com dores óbvias, o nosso amor por ele queria lhe dar a insulina que sabíamos que pararia o seu sofrimento.

No entanto, achávamos que isto seria uma falta de e lhe custaria a sua cura.

Aprendemos que as nossas ações eram contrárias ao que dizem as Escrituras. A Palavra de Deus diz que o amor é maior que a fé (1 Co 13:13).

 o somente estávamos errados ao colocarmos a acima do amor, mas também a que estávamos tentando exercitar era o tipo errado de fé. Se tivesse sido o tipo certo de fé, o Wesley teria sido curado (Mt 17:20).

 

O problema encontra-se no fato de que confundimo“fé e “crença. Achamos que se crermos o suficiente, a cura acontecerá. Associamos a cura a algum tipo de capacidade de nossa parte de crermos  o suficiente ou seja, de termos suficiente.

Ouvi um irmão dizer algo que descobrimos que é verdadeiro: “Deus não envia a cura”. Ela está presente. Ele a revela. À medida em que buscamos o Médico, a cura acontece.”

 

2.  Há Uma Fé que Cura

muitos tipos de a em Jesus para a salvação, a para problemas financeiros, a fé para problemas emocionais, a para a cura, e a que cura.

A maior parte dos tipos de fé se associa ao nosso crer, como a fé para a cura. Este, porém,o é o caso da fé que cura de fato.

Podemos ter fé e crer que Deus curará, mas o é a fé que cura. Quando Jesus nos aplica a fé que cura, s somos curados!

Até que Deus revele a cura, Ele espera que façamos tudo de nossa parte para aliviarmos a dor e o sofrimento. A nossa recusa em darmos remédios, especialmente os remédios que preservam a vida, é um ato muito presunçoso de nossa parte e que na verdade atrapalha o Espírito de Deus em Sua obra.

 

Em Mateus 8:5-13 o centurião tinha fé em Jesus e acreditava que o seu servo seria curado no momento em que Jesus dissesse a palavra. Jesus maravilhou-Se e declarou que esta era uma grande fé.

Como em Hebreus 11:1, ele tinha a evidência de que o seu servo seria curado, mas, naquele momento, ele tinha uma cura não manifesta.

E o que o centurião fez com a que possuía? Será que ele declarou que o seu servo estava curado apesar do que via e parou de fazer o que estava ao seu alcance para aliviar o seu sofrimento? Não! Ele levou a sua a Jesus.

A cura não aconteceu com o tipo de fé que o centurião tinha. Foi Jesus Quem deu ao centurião a que cura ao dizer-lhe: “E assim te seja feito.” Quando a que cura foi dada ao centurião por Jesus, a cura aconteceu “naquela  mesma hora”.

 

3.  Precisamos Ter Compaixão

O Senhor disse aos fariseus: “Não necessitam de médicos os que estão sãos, mas sim os que estão doentes” (Mt 9:12). Negligenciamos este importante princípio e ignoramos o que os médicos haviam receitado para manter o nosso filho com vida.

então Jesus perguntou aos fariseus o que Ele quis dizer ao falar: “Misericórdia [compaixão] quero e não sacrifício” (Mt 9:13). Ele repete esta mesma pergunta ao relembrar aos fariseus: “Mas, se vós soubésseis o que significa: misericórdia [compaixão] quero e o sacrifício, o condenaríeis os inocentes.”

É possível compreender agora? Em nossa recusa de darmos remédio ao Wesley depois que oraram por ele, a minha esposa e eu estávamos oferecendo um sacrifício (um sacrifício muito difícil) de . Mas ao fazermos isto, “condenamos  os inocentes” (o nosso próprio filho) a uma morte prematura, antes do seu tempo.

Fizemos exatamente a mesma coisa que os fariseus estavam fazendo. Jesus condenou esta atitude e comportamento.

Estávamos aplicando as Escrituras sem o importantíssimo ingrediente do amor. Oferecemos um sacrifício sem a misericórdia exatamente o oposto do que o Senhor queria. O que o Senhor aprova é “...a fé que opera pelo amor (Gl 5:6).

Através das nossas experiências, aprendemos que os remédios que preservam a vida o bons. Deus está interessado na preservação da vida. José disse: “...pois Deus me enviou de fato diante de vós para preservar a vida” (Gn 45:5).

A retenção do bem é algo maligno. “Não retenhas o bem dos que o merecem, estando em tuas mãos o poder paragir (Pv 3:27). Romanos 12:9 diz: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.”

 

4.  Nem Todos o Curados

Não sei de fato como explicar a fé, ou o motivo pelo qual algumas pessoas são curadas e outras não. Não sei o motivo pelo qual um grande homem de como Eliseu morreu de uma enfermidade. E Eliseu ficou doente da sua enfermidade da qual morreu...” (2 Rs 13:14). Ele teve uma vida repleta de milagres (o dobro dos milagres de Elias).

o consigo explicar o motivo pelo qual o Apóstolo Paulo pôde curar muitos, mas escreveu a Timóteo e disse: “Deixei Trófimo doente em Mileto” (2 Tm 4:20).

 

O Apóstolo Paulo receitou um tratamento para Timóteo. “Pare  de beber somente água e use um pouco de vinho por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades” (1 Tm 5:23).

Talvez Paulo tivesse aprendido sobre o tratamento de enfermidades com o Doutor Lucas, o médico que viajava com Paulo (2 Tm 4:11; Cl 4:14). O que foi acima exposto esclarece que Deus usa tanto as orações que curam quanto os remédios que curam para ajudar as pessoas. Deveríamos nos lembrar disto. Sei de fato que Jesus realmente executa milagres de curas, que Ele realmente nos ama, que Ele morreu por nós, e que Ele ressuscitou para que pudéssemos ser salvos.

 

5.  O Amor  é a Medida Para a Ação

Sei de fato que algum dia verei novamente o meu filho no Céu. Através do meu erro trágico aprendi que em todas as áreas da vida a medida para a ação é o amor, e que todos os nossos mandamentos dependem do amor.

E Jesus lhe disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.” Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22:37-40).

 

6.  o Seja Presunçoso

A minha esposa e eu sabemos o que significa as pessoas crerem que o uso de remédios (depois de termos orado e crermos na cura) demonstra dúvida e incredulidade. No entanto, não cremos mais nisto! Mas, à medida que nos esforçamos para sermos praticantes da Palavra, é importante lembrarmo-nos que se a maneira pela qual aplicamos um versículo bíblico à nossa vida for contrária a qualquer outro versículo blico, aí então esta aplicação será errônea, e Deus não poderá honrá-la.

Assim sendo, não seja culpado de atos presunçosos como nós o fomos. As pessoas morrerão desnecessariamente se você fizer isto.

 

E. NÃO RECUSE OS REMÉDIOS

Confie em Deus para a cura. Ore pelos enfermos. No entanto, até que a evidência da cura seja confirmada pelos médicos, NÃO RECUSE OS REMÉDIOS das pessoas que precisam deles. Quando Jesus curava alguém, Ele geralmente os enviava aos examinadores médicos para a confirmação de suas curas.

E aconteceu que, indo Ele [Jesus] a Jerusalém, passou por Samaria e Galiléia. E, ao entrar numa certa vila, saíram-Lhe ao encontro dez homens que eram leprosos... “E levantaram as suas vozes e disseram: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós”.E quando Jesus os viu, Ele lhes disse: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos (Lc 17:11-14).

Se você ler Levítico 13, você descobrirá que Deus designou os sacerdotes para serem os examinadores médicos em Israel. Ele descreveu quais seriam os sintomas das enfermidades e qual seria a aparência do corpo da pessoa curada.

Jesus enviava os leprosos a estes examinadores médicos incrédulos a fim de que pudessem confirmar as curas. Se um médico confirmar que você está curado, aí então você poderá parar de tomar os remédios receitados por ele. Caso contrário, talvez não seja correto agir desta maneira.

 

 

 

 

 

 

 

 

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TEXTOS UTILIZADOS NESTE ESTUDO

Mt 4.5-7 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

Sl 91 11-12 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 12Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.

Mt 18.18   Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

Sl 23. 1-6    O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. 2Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. 3Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. 4Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. 5Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 6Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias.

Jo 11.1 - A Ressurreição de Lázaro.

1Estava, então, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. 2E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão, Lázaro, estava enfermo. 3Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. 4E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela. 5Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. 6Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. 7Depois disso, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia. 8Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá? 9Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz. 11Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. 12Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. 13Mas Jesus dizia isso da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. 14Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto, 15e folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis. Mas vamos ter com ele. 16Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele. 17Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura. 18(Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.) 19E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão. 20Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa. 21Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas também, agora, sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. 23Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. 24Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia. 25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso? 27Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. 28E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te. 29Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele. 30(Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.) 31Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali. 32Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 33Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se. 34E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê. 35Jesus chorou. 36Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. 37E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse? 38Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela. 39Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multidão que está ao redor, para que creiam que tu me enviaste. 43E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora. 44E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir. 45Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera creram nele.

1 Co 13 - A suprema excelência do Amor

1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. 3E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. 4A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, 5não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 9porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. 10Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado. 11Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. 13Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.

Mt 17.20  E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar; e nada vos será impossível.

Mt 8.5-13 - O Centurião de Cafarnaum

5- E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe 6e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e violentamente atormentado. 7E Jesus lhe disse: Eu irei e lhe darei saúde. 8E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará, 9pois também eu sou homem sob autoridade e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu criado: faze isto, e ele o faz. 10E maravilhou-se Jesus, ouvindo isso, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. 11Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus; 12E os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 13Então, disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E, naquela mesma hora, o seu criado sarou.

2 Tm 4.11 Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.

Cl 4.14 Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas.

 

Mt 22.37-40

37- E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38Este é o primeiro e grande mandamento. 39E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Lv 13

1Falou mais o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo: 2O homem, quando na pele da sua carne houver inchação, ou pústula, ou empola branca, que estiver na pele de sua carne como praga de lepra, então, será levado a Arão, o sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes. 3E o sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pêlo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, praga da lepra é; o sacerdote, vendo-o, o declarará imundo. 4Mas, se a empola na pele de sua carne for branca, e não parecer mais profunda do que a pele, e o pêlo não se tornou branco, então, o sacerdote encerrará o que tem a praga por sete dias. 5E, ao sétimo dia, o sacerdote o examinará; e eis que, se a praga, ao seu parecer, parou, e a praga na pele se não estendeu, então, o sacerdote o encerrará por outros sete dias. 6E o sacerdote, ao sétimo dia, o examinará outra vez; e eis que, se a praga se recolheu, e a praga na pele se não estendeu, então, o sacerdote o declarará limpo: apostema é; e lavará as suas vestes e será limpo. 7Mas, se o apostema na pele se estende grandemente, depois que foi mostrado ao sacerdote para a sua purificação, outra vez será mostrado ao sacerdote. 8E o sacerdote o examinará, e eis que, se o apostema na pele se tem estendido, o sacerdote o declarará imundo: lepra é. 9Quando, no homem, houver praga de lepra, será levado ao sacerdote. 10E o sacerdote o examinará, e eis que, se há inchação branca na pele, a qual tornou o pêlo branco, e houver alguma vivificação da carne viva na inchação, 11lepra envelhecida é na pele da sua carne; portanto, o sacerdote o declarará imundo; não o encerrará, porque imundo é. 12E, se a lepra florescer de todo na pele e a lepra cobrir toda a pele do que tem a praga, desde a sua cabeça até aos seus pés, quanto podem ver os olhos do sacerdote, 13então, o sacerdote o examinará, e eis que, se a lepra tem coberto toda a sua carne, então, declarará limpo o que tem a mancha: todo se tornou branco; limpo está. 14Mas, no dia em que aparecer nela carne viva, será imundo. 15Vendo, pois, o sacerdote a carne viva, declará-lo-á imundo; a carne é imunda: lepra é. 16Ou, tornando a carne viva e mudando-se em branca, então, virá ao sacerdote, 17e o sacerdote o examinará, e eis que, se a praga se tornou branca, então, o sacerdote declarará limpo o que tem a mancha; limpo está. 18Se também a carne em cuja pele houver alguma úlcera se sarar, 19e, em lugar do apostema, vier inchação branca ou empola branca, tirando a vermelho, mostrar-se-á, então, ao sacerdote. 20E o sacerdote examinará, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e o seu pêlo se tornou branco, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é; pelo apostema brotou. 21E o sacerdote, vendo-a, e eis que nela não aparece pêlo branco, nem está mais funda do que a pele, mas encolhida, então, o sacerdote o encerrará por sete dias. 22Se, depois, grandemente se estender na pele, o sacerdote o declarará imundo: praga é. 23Mas, se a empola parar no seu lugar, não se estendendo, inflamação do apostema é; o sacerdote, pois, o declarará limpo. 24Ou, quando na pele da carne houver queimadura de fogo, e no que é sarado da queimadura houver empola branca, tirando a vermelho ou branco, 25e o sacerdote, vendo-a, e eis que o pêlo na empola se tornou branco, e ela parece mais funda do que a pele, lepra é, que floresceu pela queimadura; portanto, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é. 26Mas, se o sacerdote, vendo-a, e eis que, na empola não aparecer pêlo branco, nem estiver mais funda do que a pele, mas recolhida, o sacerdote o encerrará por sete dias. 27Depois, o sacerdote o examinará ao sétimo dia; se grandemente se houver estendido na pele, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é. 28Mas, se a empola parar no seu lugar e na pele não se estender, mas se recolher, inchação da queimadura é; portanto, o sacerdote o declarará limpo, porque sinal é da queimadura. 29E, quando homem ou mulher tiverem chaga na cabeça ou na barba, 30e o sacerdote, examinando a chaga, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e pêlo amarelo, fino nela há, o sacerdote o declarará imundo: tinha é; lepra da cabeça ou da barba é. 31Mas, se o sacerdote, havendo examinado a praga da tinha, e eis que, se ela não parece mais funda do que a pele, e se nela não houver pêlo preto, então, o sacerdote encerrará o que tem a praga da tinha por sete dias. 32E o sacerdote examinará a praga ao sétimo dia, e eis que, se a tinha não for estendida, e nela não houver pêlo amarelo, nem a tinha parecer mais funda do que a pele, 33então, se rapará; mas não rapará a tinha; e o sacerdote, segunda vez, encerrará o que tem a tinha por sete dias. 34Depois, o sacerdote examinará a tinha ao sétimo dia; e eis que, se a tinha não se houver estendido na pele e ela não parecer mais funda do que a pele, o sacerdote o declarará limpo; e lavará as suas vestes e será limpo. 35Mas, se a tinha, depois da sua purificação, se houver estendido grandemente na pele, 36então, o sacerdote o examinará, e eis que, se a tinha se tem estendido na pele, o sacerdote não buscará pêlo amarelo; imundo está. 37Mas, se a tinha, a seu ver, parou, e pêlo preto nela cresceu, a tinha está sã; limpo está; portanto, o sacerdote o declarará limpo. 38E, quando homem ou mulher tiverem empolas brancas na pele da sua carne, 39então, o sacerdote olhará, e eis que, se na pele da sua carne aparecem empolas recolhidas, brancas, bostela branca é, que floresceu na pele; limpo está. 40E, quando se pelar a cabeça do homem, calvo é; limpo está. 41E, se lhe pelar a frente da cabeça, meio-calvo é; limpo está. 42Porém, se na calva ou na meia-calva houver praga branca avermelhada, lepra é, florescendo na sua calva ou na sua meia-calva. 43Havendo, pois, o sacerdote examinado, e eis que, se a inchação da praga na sua calva ou meia-calva está branca, tirando a vermelho, como parece a lepra na pele da carne, 44leproso é aquele homem; imundo está; o sacerdote o declarará totalmente imundo; na sua cabeça tem a sua praga. 45Também as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgados, e a sua cabeça será descoberta; e cobrirá o lábio superior e clamará: Imundo, imundo. 46Todos os dias em que a praga estiver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial. 47Quando também em alguma veste houver praga de lepra, ou em veste de lã, ou em veste de linho, 48ou no fio urdido, ou no fio tecido, seja de linho, seja de lã, ou em pele, ou em qualquer obra de peles, 49e a praga na veste, ou na pele, ou no fio urdido, ou no fio tecido, ou em qualquer coisa de peles aparecer verde ou vermelha, praga de lepra é; pelo que se mostrará ao sacerdote. 50E o sacerdote examinará a praga e encerrará a coisa que tem a praga por sete dias. 51Então, examinará a praga ao sétimo dia; se a praga se houver estendido na veste, ou no fio urdido, ou no fio tecido, ou na pele, para qualquer obra que for feita da pele, lepra roedora é; imundo está. 52Pelo que se queimará aquela veste, ou fio urdido, ou fio tecido de lã, ou de linho, ou de qualquer obra de peles, em que houver a praga, porque lepra roedora é; com fogo se queimará. 53Mas, se, vendo-a o sacerdote, a praga se não estendeu na veste, ou no fio urdido, ou no tecido, ou em qualquer obra de peles, 54então, o sacerdote ordenará que se lave aquilo em que havia a praga e o encerrará, segunda vez, por sete dias. 55E o sacerdote, examinando a praga, depois que for lavada, e eis que, se a praga não mudou a sua aparência, nem a praga se estendeu, imundo está; com fogo o queimarás; praga penetrante é, seja pelado em todo ou em parte. 56Mas, se o sacerdote vir que a praga se tem recolhido, depois que for lavada, então, a rasgará da veste, ou da pele, ou do fio urdido, ou do tecido. 57E, se ainda aparecer na veste, ou no fio urdido, ou no tecido, ou em qualquer coisa de peles, lepra brotante é; com fogo queimarás aquilo em que há a praga. 58Mas a veste, ou fio urdido ou tecido, ou qualquer coisa de peles, que lavares e de que a praga se retirar, se lavará segunda vez e será limpo. 59Esta é a lei de praga da lepra da veste de lã, ou de linho, ou do fio urdido, ou de tecido, ou de qualquer coisa de peles, para declará-lo limpo ou para declará-lo imundo.

 

 

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