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GTL-B2.4 -  A Chave da Autoridade do Ministério

Capítulo 4

 

SEÇÃO  B2

CHAVES PARA A AUTORIDADE  ESPIRITUAL

 

Capítulo 4

A Chave da Autoridade do Ministério

 

Leo Harris 

 

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Introdução

consideramos três importantes chaves de autoridade, a saber:

a autoridade de Cristo,

a autoridade do crente, e

a autoridade da Palavra de Deus.

Estas coisas representam a nossa autoridade de acesso às abundantes provisões de Deus para todos os crentes e a nossa autoridade sobre Satanás e as suas obras das trevas. Nós podemos libertar os cativos das obras do diabo.

Todos os crentes em Cristo possuem o privilégio de usar estas três chaves de autoridade. No entanto, há certas pessoas a quem o Senhor chamou e equipou para um ministério específico, tanto para a Igreja quanto para os nãos salvos.

Um chamado para um dom ministerial significa mais do que sermos uma simples testemunha pessoal. É o ministério de Cristo em e através de certos vasos escolhidos. Através deles, Jesus continua a edificar a Sua Igreja e a preparar um povo para o dia em que Ele voltará novamente.

Todos os que são chamados por Deus para um dom ministerial, mais cedo ou mais tarde precisam reconhecer o seguinte: “Preciso ser equipado com um poder sobrenatural do u para cumprir a minha missão e o propósito de Deus em meu ministério.”

Ao enfrentar esse desafio, o líder de igreja endurecerá o seu coração e fechará os seus ouvidos aos clamores dos cativos ou buscará do Senhor a capacidade sobrenatural que ele precisa para reproduzir o ministério de Cristo e libertar os cativos.

Este desafio veio à minha própria vida em 1955.

Eu estava vendo alguns resultados animadores no ministério. Muitos testificavam da realidade do poder de cura de Deus. Alguns haviam sido libertos de demônios que haviam afligido os seus corpos e atormentado as suas mentes.

Contudo, parecia que para onde quer que nos voltássemos, deparávamo-nos com pessoas cujos problemas pareciam desafiar as soluções. Aparentemente carecíamos do poder necessário para a libertação delas.

Naquela época, tínhamos pessoas que ficavam conosco em nossa pequena casa alugada, a fim de que pudéssemos ministrar às suas necessidades. Consequentemente, eu o conseguia escapar do desafio. Eu me deparava com ele dia após dia, e o encontrava nas horas das refeições, quando as pessoas, cujas vidas estavam amarradas, se assentavam à mesma mesa.

Foi nesta época, em 1955, que o Senhor, de forma tão maravilhosa, nos possibilitou a aquisição de uma casa maior, a fim de que pudéssemos ter espaço suficiente para dirigirmos esse trabalho e ampliarmos o nosso ministério.

Contudo, apesar das bênçãos de Deus e da Sua milagrosa provisão para a obra, continuei a viver cada dia sob a pressão das necessidades de homens e mulheres. Eu estava continuamente ciente da inadequabilidade do meu ministério.

Relembrando essa época, parece que durante mais de um ano passei tantas refeições longe na minha “toca” de estudos, buscando o Senhor, quanto passei à mesa de refeições. Passei tantas noites nesta “toca” quanto passei na minha cama.

Não era uma questão de se contar refeições perdidas ou noites gastas em oração, e sim uma questão de como viver com aquele fardo. Era um fardo que eu o havia buscado nem tampouco desejava, mas aparentemente ele foi colocado sobre mim pelo Espírito de Deus.

Para mim era óbvio que o era possível viver indefinidamente neste estado de pressão. Trabalhos muito necessários tinham de ser completamente negligenciados. As exigências colocadas sobre mim por uma obra de Deus que crescia rapidamente tinham de ser deliberadamente ignoradas.

Esta era aparentemente mais uma crise no meu ministério. Relembrando o passado, vejo claramente como o Senhor estava me preparando para receber uma outra chave de autoridade, a qual não era somente para mim mesmo, mas também para ser compartilhada com os outros na obra do Senhor.

As eternas verdades da Palavra de Deus que me foram reveladas e que fizeram uma profunda marca no meu espírito durante aquelas horas e dias gastos a sós na minha “toca desde então se tornaram parte do meu ministério.

O espaço limitado impede uma exposição detalhada de todas estas preciosas verdades. Tampouco é possível que eu fale sobre os devassadores e severos testes a que fui chamado a aceitar. Não posso lhes contar sobre os votos precipitados que fiz ao Senhor na esperança de que Ele honrasse o ministério que Ele me havia dado. Implorei a Deus que Ele o transformasse numa força eficaz para a Sua glória.

 

A. AUTORIDADE DIVINA DOS DONS MINISTERIAIS

Sinto muito que o espaço limitado não me permita contar sobre os conflitos muito reais com os poderes das trevas e sobre as gloriosas vitórias obtidas através da na Palavra de Deus e pela unção do Espírito Santo. Uma coisa, porém, que eu preciso compartilhar é a seguinte: a autoridade divina do ministério.

Não estou me referindo a um ministério profissional, nem a um ministério designado pelo próprio homem, nem a uma mera e hábil pregação ou grande oratória. Estou falando da autoridade do ministério que é designado por Cristo em Sua Igreja hoje.

Este conceito da autoridade divina de todo ministério chamado por Deus fez em mim uma profunda marca durante aquelas horas e dias em que passei a s com o Senhor.

O que segue é uma pequena parte desta revelação da autoridade que Deus outorgou aos dons ministeriais, e que somente foram concedidos aos verdadeiros servos de Deus na Igreja de Jesus Cristo.

Esta o é uma autoridade sobre a vida das pessoas, nem uma autoridade de um cargo numa organização, e sim a autoridade de Cristo sobre o diabo e todas as suas obras. É a autoridade para fazermos as, obras de Cristo, para edificarmos a Sua Igreja, para aperfeiçoarmos os santos e prepará-los para o dia em que serão apresentados ao Senhor.

É uma autoridade que torna o ministério eficaz e produtivo. É uma autoridade que torna frutífero cada diferente tipo de ministério em seu próprio âmbito.

 

1.  Dons Ministeriais Dados por Cristo

Estes ministérios dados por Cristo eso citados para s em Efésios 4:11 da seguinte maneira: E Ele deu alguns para apóstolos; e alguns para profetas; e alguns para evangelistas; e alguns para pastores e mestres.”

Temos aqui uma lista completa dos dons ministeriais de Cristo concedidos a certas pessoas da Sua Igreja. Há muitos outros dons que podem ser recebidos pelos líderes, sendo que alguns deles podem servir para equipá-los.

Esta lista, no entanto, cobre os principais tipos de ministério que se derivam do Próprio Cristo para benefício da Sua Igreja.

Vamos considerá-los agora um pouco mais detalhadamente.

a.  Apóstolos.

Esta palavra significa “um mensageiro especial”, um pioneiro, alguém que é chamado por Deus para restaurar alguma nova faceta da verdade, para inspirar uma nova visão, e para estabelecer e supervisionar igrejas cristãs locais.

b.  Profetas.  

Este ministério transmite a vontade de Deus à Igreja a fim de se suprir as necessidades de ocasiões específicas, exercitando-se os dons da Palavra de Sabedoria e da Palavra de Conhecimento, e exortando a Igreja com declarações inspiradas.

c.  Evangelistas.  

Os que possuem este dom ministerial são chamados para proclamarem o Evangelho de Cristo, levando homens e mulheres à salvação com uma mensagem que é normalmente confirmada através de sinais sobrenaturais.

d.  Pastores  e Mestres.

Estes dons ministeriais estão o intimamente ligados que alguns os consideram como sendo um só dom. Quer sejam um ou dois ministérios intimamente associados, estes ministérios são eficazes no pastoramento e na instrução das igrejas locais.

Muito embora estes dons se sobreponham e se harmonizem entre si, cada um deles é distinto em sua própria natureza e cada um deles é a concessão de uma capacitação divina através do Cristo vivo, por intermédio do poder do Espírito Santo.

Estes dons ministeriais representam o pleno e harmonizado ministério do Próprio Cristo, para que as Suas obras possam ser continuadas e a Sua vitória, que foi comprada a sangue, possa ser imposta sobre Satanás e todo o seu poder maligno.

 

2.  Os Dons Ministeriais Foram Ganhos por Cristo

Estes dons ministeriais foram ganhos para s no Calvário. É isto o que lemos em Efésios 4:8-10: “Pelo que diz que quando Ele subiu ao alto, Ele conduziu uma multidão de cativos e deu dons aos homens”.

 

“Ora, Ele subiu, o que é isto senão que Ele também desceu primeiramente às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu bem acima de todos os Céus para que Ele pudesse cumprir todas as coisas.”

 

Assim sendo, foi através da Sua morte e sepultamento, da Sua invasão do domínio de Satanás, e através da Sua ressurreição, com as chaves da morte e do inferno, que Cristo obteve a vitória.

Ele agora compartilha esta vitória com os homens por intermédio dos dons ministeriais. Ele distribui estes dons àqueles a quem Ele chamou para o Seu serviço.

O versículo 8 é uma citação de Salmos 68:18. O exame deste versículo nos fornecerá uma melhor compreensão da verdade que é apresentada.

Ele é uma ilustração de um rei guerreiro, o qual, tendo obtido uma poderosa vitória, retorna, num desfile triunfante, ao Monte de Sião.

Ele está arrastando em seu séquito uma multidão de cativos, com alguns deles acorrentados, outros amarrados às rodas das bigas todos demonstrando lamentáveis e temíveis evidências de sua derrota. E agora, assentado sobre o trono do vencedor, o rei guerreiro chama a si os que compartilharam da dor e do sangue da batalha, e a eles distribui os despojos que ganhou.

Tudo isto é aplicado ao nosso Rei Guerreiro, Jesus Cristo, o Qual Se aventurou no território inimigo do pecado, das enfermidades e da maldição da própria morte, o Qual derramou o Seu sangue na morte, porém ressuscitou dizendo: “Eu sou Aquele que vive e que estava morto; e eis que estou vivo para sempre, amém, e tenho as chaves do inferno e da morte (Ap 1:18)”.

Os anjos do Céu, perplexos com os mistérios da Sua obra redentora, reuniram-se em suas miríades para darem as boas-vindas ao Vitorioso Guerreiro de volta ao Trono do Céu.

Satanás, suas hostes demoníacas, e todas as suas obras destrutivas foram amarrados pelas cordas da autoridade de Cristo “comprada a sangue”, derrotados por Aquele que alcançou a vitória a um preço o alto assim.

Mas com quem Ele compartilha os frutos da vitória? Não com os anjos, pois eles o m parte alguma na batalha. Os despojos o compartilhados com nenhum outro, senão os que, pela , confessaram publica- mente a Jesus como seu Senhor (Rm 10:9,10). Ele compartilha os despojos com os que lutaram na batalha com Ele.

Mas nós não estávamos lá! Não tivemos nenhuma participação em Seus sofrimentos nem em Sua vitória exceto pela graça de Deus que nos colocou em Seu Filho. Esta é a maravilha da graça divina!

Tudo o que Cristo fez não foi para Si Próprio, e sim para nós. Foi em nosso nome que Ele morreu. Em nosso nome Ele foi sepultado e ressuscitou.

A vitória que Ele obteve foi em nosso nome. Ele foi o representante do homem que saiu como nosso substituto para der- rotar o nosso inimigo e obter a nossa vitória.

Por esta razão, Ele nos convoca para compartilharmos dos despojos, para nos assentarmos com Ele no Trono do vencedor, para sermos participantes da Sua autoridade sobre o inimigo e todo o seu poder.

 

3.  Os Dons Ministeriais Possuem a Autoridade de Cristo

Algumas pessoas supõem que as palavras “Ele levou cativo o cativeiro” significam que Cristo levou as almas cativas do Hades para o Céu por ocasião da Sua ressurreição.

Se isto aconteceu de fato ou o é difícil sabermos a partir deste versículo. O Novo Testamento Amplificado traduz este versículo da seguinte forma:

“Portanto se diz que, quando Ele subiu ao alto, Ele levou cativo o cativeiro Ele conduziu  uséquito de inimigos derrotados  – e concedeu dons aos homens. O Novo Testamento Amplificado possui a seguinte nota de rodapé, que é uma citação de Matthew Henry: “Ele conquistou aqueles que nos haviam conquistado, tais como o pecado, o diabo, e a morte.”

Isto é consistente com a alegoria que nos foi apresentada no Salmo 68, de onde este versículo é citado. Portanto, aqueles a quem os dons são dados compartilham da vitória de Cristo. Eles possuem a Sua autoridade delegada sobre todos os inimigos da humanidade o diabo, os demônios, e todas as suas obras malignas.

É uma autoridade para libertarmos os homens do pecado e das enfermidades. Jesus aos líderes de igrejas esta autoridade para libertarem os que estão aprisionados ou amarrados a poderes demoníacos que os retêm ilegalmente.

É uma chave para abrirmos portas de prisões e para anunciarmos a liberdade aos que têm sido escravizados pelo inimigo.
 

É o privilégio de proclamarmos as boas-novas de libertação por toda a terra.

O diabo odeia e teme o ministério de autoridade.

Já é tempo em que todos os que possuem um dom ministerial de Cristo, todos os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, ou mestres, deveriam reconhecer a autoridade dos seus ministérios e sair como pessoas que o embaixadores do nosso Rei Guerreiro Vencedor.

 

B. PROPÓSITO DOS DONS MINISTERIAIS

Esta autoridade não é somente desfrutada por aqueles que possuem dons ministeriais. Até certo ponto, ela é também com- partilhada por todos os santos de Deus.

Efésios 4:12 nos diz que os dons ministeriais de Cristo são “para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo.” As traduções modernas têm apresentado uma compreensão mais clara deste versículo. O versículo teria a seguinte tradução:

“Para a perfeição dos santos para a obra do ministério...”

 

1.  Reprodução do Ministério

Fica claro, portanto, que os dons ministeriais não foram dados com o propósito de monopolização do ministério e sim para a reprodução do ministério.

Eles devem treinar e equipar os membros para ministrarem ao Senhor, uns aos outros e ao mundo.

Os oficiais militares o escolhidos e treinados para que possam mais tarde treinar outros soldados de um exército. Desta mesma forma, Deus selecionou certas pessoas e lhes transmitiu fragmentos do ministério sobrenatural de Cristo, para que estes homens possam, por sua vez, preparar e equipar os santos de Deus para fazerem a obra do ministério.

Assim sendo, a autoridade de Cristo é canalizada através dos dons ministeriais para todo o Corpo de Cristo.

Homens e mulheres de Deus levantemo-nos em fé! Vamos tomar posse deste conceito da autoridade dos nossos ministérios.

Vamos tomar posse desta chave que nos é oferecida das mãos de Cristo. Saiamos para colocarmos em vigor a Sua vitória “comprada a sangue” e para levarmos a libertação a homens e mulheres que estão amarrados no cativeiro de Satanás.

Que maravilhosa chave de autoridade é oferecida à Igreja nos dons ministeriais de Cristo!

Que Deus possa levantar um poderoso ministério de autoridade, o qual, por sua vez, produzirá uma Igreja vitoriosa!

 

 

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