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GTL-B1.3 -  Mantendo-se a Vitória

Capítulo 3

SEÇÃO B1

A VIDA CRISTÃ VITORIOSA

Capítulo 3

Mantendo-se a Vitória

 Ralph Mahoney

 

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

 E DEPOIS  CLIQUE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E PESQUISE NO GOOGLE, DEPOIS É  SÓ FECHAR A JANELA QUE FOI ABERTA.

 

 

 

Introdução

Jesus Cristo nos deu uma perfeita vitória sobre o diabo e seus poderes demoníacos. Esta foi a parte d’ Ele. A nossa parte é aplicarmos e mantermos esta vitória, e vivermos nossa vida como cristãos vitoriosos. O propósito deste estudo é ajudar-nos a fazermos isto.

vimos como é muito importante sabermos quem somos em Cristo Jesus. Quando recebemos o Senhor Jesus em nosso coração, nascemos na amada família de Deus. Os nossos nomes foram escritos nos registros reais do Céu.

Por causa disto, temos uma autoridade divina que podemos exercer para controlarmos o nosso inimigo (o diabo e os demônios) aqui na terra. Esta é uma emocionante e importante verdade que estudaremos agora mais detalhadamente.

 

A. UMA AUTORIDADE DIVINA

 

Vocês se lembram da história de Lucas 10, dos setenta discípulos que Jesus enviou para pregarem as boas novas do Reino? Eles retornaram muito entusiasmados. Relataram alegremente como até mesmo os demônios tinham que obedecê-los ao falarem em nome de Jesus. O Senhor respondeu ao relatório deles com as seguintes palavras, incomuns, porém muito importantes:

“Não é somente o vosso poder sobre os demônios que deveria trazer-vos alegria; antes, regozijai-vos porque os vossos nomes estão escritos no céu” (Lc 10:20 simplificado).

 

1.  O Relacionamento nos Concede Autoridade

 

A fonte da autoridade deles não era o mero falar em nome de Jesus, e sim no relacionamento deles com Ele (como Senhor deles). o podemos colocar a nossa fé numa “fórmula mágica de palavras. E necessário mais do que palavras corretas para enfrentarmos e lutarmos contra o diabo. É necessário um relacionamento correto com o Deus Todo-Poderoso.

Quando confessamos Jesus como nosso

Senhor e Salvador, os nossos nomes são registrados no Céu. Recebemos a autoridade que pertence aos filhos e filhas reais de Deus. Este relacionamento com Cristo é a fonte da nossa autoridade sobre o inimigo.

O filho primogênito da Rainha Elizabeth da Inglaterra tem uma grande influência e autoridade no reino da Grã-Bretanha. Quando a Rainha o envia como seu representante, o seu relacionamento com ela faz com que as palavras deste seu filho tenham uma grande autoridade.

Por quê? o somente porque ele diz: Venho no nome da Rainha Elizabeth! A sua autoridade é o resultado do seu relacionamento (de herdeiro legítimo do trono), e o somente das palavras proferidas por ele.

Se eu me levantasse no Parlamento Britânico e dissesse: “Estou falando com vocês no nome da Rainha Elizabeth”, eu seria repreendido e ridicularizado. Por quê? Porque não tenho nenhum direito de falar no nome dela. Não somos parentes.

Por estas mesmas razões, as nossas palavras proferidas contra o diabo ou seus demônios terão poder somente se estivermos num relacionamento correto com Jesus, o Qual triunfou sobre todos os poderes da morte e do inferno. Até mesmo os demônios sabem se você tem um relacionamento correto com Jesus.

uma dramática história no Livro de Atos que confirma e apoia este conceito. O Apóstolo Paulo era muito bem-sucedido na libertação das pessoas dos poderes demoníacos.

 

a.  Os Sete Filhos de Sevas.

Um homem judeu chamado Sevas tinha sete filhos, os quais decidiram tentar o “método de Paulo de expulsar os demônios, usando o nome do Senhor Jesus. Ao se depararem com um homem endemoninhado, eles falaram as seguintes palavras: “No nome de Jesus, a Quem Paulo prega, ordeno-vos que saiam!”

 

O espírito maligno respondeu-lhes: “Jesus eu conheço, e bem sei quem é Paulo, mas vós quem sois?” Os demônios ficaram irados com esta falsa reivindicação ao nome de Jesus porque aqueles rapazes o tinham nenhum relacionamento com Jesus. Os demônios, então, fortaleceram grandemente aquele endemoninhado, o qual atacou todos os sete rapazes. Ele os surrou duramente e os expulsou daquela casa, nus e sangrando (At 19:13-16).

Eles usaram as palavras corretas, porém não tinham um relacionamento correto com Deus. Os seus nomes não estavam escritos no Céu.

 

2.  Nomes Escritos no Céu

É interessante observarmos que os nomes de Jesus e de Paulo eram conhecidos pelos demônios. Parece que Deus tem um quadro de avisos no Céu. Nele encontram- se os nomes de todos os que são Seus filhos. Os poderes demoníacos verificam este registro e sabem muito bem quem está nele e quem o está. Se o seu nome estiver nele e se você estiver andando em e obediência, então você terá a autoridade e o poder para resistir ao diabo e afugentá-lo.

Se o seu nome estiver escrito no Céu, então ele será conhecido no Inferno!

Sim, os nomes dos retos estão escritos no Céu. No entanto, os nomes dos ímpios também estão registrados num outro lugar: Ó Senhor, Esperança de Israel, todos aqueles que Te deixam serão envergonhados. Os que se apartam de Ti serão escritos sobre a terra, porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas (Jr 17:13 simplificado).

Os nossos nomes estão gravados num lugar ou no outro. É possível termos um nome na terra e sermos desconhecidos no Céu. Semelhantemente à escrita na areia, a nossa vida será então como uma breve memória que logo se dissipa com o passar do tempo. As posições e poderes terrenos duram somente um momento, quando comparados com a eternidade.

Como cristãos, podemos nos regozijar, pois os nossos nomes estão escritos para sempre no Livro da Vida do Cordeiro. Fazemos parte do propósito eterno de Deus e Ele nos deu o poder para evangelizarmos esta terra. Os nossos nomes escritos no u nos o a autoridade aqui na terra. Os demônios sabem, creem nisto, e estremecemDeveríamos saber, crer nisto, e regozijarmo-nos!

 

3.  Uma Fé Como de Criança

“Aí então Jesus regozijou-Se no Espírito Santo e disse: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas dos que o sábios aos olhos do mundo. Ao invés, Tu as revelaste às criancinhas aqueles que têm uma simples, como de criança. Sim, Pai, porque assim Te aprouve” (Lc 10:21 simplificado).

Jesus também disse num outro lugar: “Qualquer que o receber o Reino de Deus como uma criancinha, de maneira nenhuma entrará nele (Mc 10:15 simplificado).

Em outras palavras, a chave para o poder e a autoridade do Reino é uma simples, como de criança. Como filhos do Rei, temos domínio sobre o diabo e seus demônios. o porque sejamos pessoas grandiosas, mas porque temos um parentesco com Alguém grandioso. Somos filhos de Deus! Por causa disto, não devemos ser um povo atemorizado, e sim um povo de fé.

Deus Se deleita em usar os Seus filhos para derrotar o inimigo. Ele escolheu um jovem pastorzinho para matar o grande gigante Golias. Paulo nos diz que Deus escolheu o que o mundo chama de pobre, fraco e tolo, para envergonhar os ricos, os poderosos e os sábios (1 Co 1:25-30).

Isto significa que Deus pode derrotar o diabo através de qualquer um de Seus filhos, se souberem quem são em Cristo e agirem na autoridade do Seu nome. Na verdade, o nosso Pai Celestial alegra-Se muito e regozija-Se ao ver os Seus filhos e filhas colocando o diabo no seu devido lugar.

 

B. O ENGANO: A ARMA DE SATANÁS

Se o diabo e seus demônios foram despojados da sua autoridade pela vitória de Cristo na Cruz, por que tantos cristãos derrotados? A resposta encontra-se numa só palavra: o engano. O diabo nos engana fazendo com que creiamos que uma mentira é a verdade; que algo é real, quando não é; que o errado é certo, e que o certo é errado.

Se crermos em suas mentiras, ele terá ganho um espaço em nossa vida. Aí então, ele tomará todo o espaço que lhe concedermos. Ele o tem nenhum direito legal de fazer isto, porém ele o fará se o permitirmos.

Jesus disse que o objetivo do ladrão é matar, roubar e destruir (Jo 10:10). Satanás é um ladrão. Ele tenta roubar e destruir o que não é legalmente seu.

Temos sempre o poder e a autoridade de pará-lo. Contudo, ele tenta fazer com que pensemos que não temos este poder e autoridade. Ele tenta aparentar e agir como se ele estivesse no comando.

Ele quer que pensemos e nos sintamos como vítimas fracas e desamparadas, sob o seu poder e controle. Se puder nos enganar, o diabo sabe que nos retrairemos atemorizados e não o resistiremos com fé.

Se o diabo não puder nos enganar nas coisas grandes, ele tentará nas coisas menores. algum tempo atrás, um amigo meu estava lidando com um homem endemoninhado. Enquanto tentava expulsar o demônio em nome de Jesus, o demônio o repreendeu audaciosamente. Você o pode me expulsar porque você não jejuou!”

O que você faria se um demônio o acusasse de não ter jejuado? Será que você se sentiria despreparado para uma situação destas? Isto, obviamente, era uma tentativa do diabo de fazer com que o meu amigo colocasse a sua no seu jejum, ao invés de colocá-la no Senhor.

A princípio, o meu amigo ficou desanimado porque ele percebera que não houvera jejuado de antemão. Ele quase foi convencido a retirar-se e deixar aquele homem na situação em que se encontrava. Aí então, ele percebeu o que o diabo estava fazendo. Assim sendo, ele replicou veementemente:


 

“Seu demônio mentiroso! Eu o jejuei, mas Jesus jejuou. Agora sai em nome de Jesus!” E o demônio saiu imediatamente!

 

1.  Acusação e Condenação

As Escrituras nos dizem que devemos estar cientes das artimanhas e táticas enganosas do diabo (2 Co 2:11). Quais são, portanto, os métodos pelos quais o inimigo tenta enfraquecer a nossa através do temor? Duas formas importantes o através da acusação e da condenação.

Satanás primeiramente acusa ou culpa o cristão por alguma falta, falha, ou fraqueza em sua vida. A acusação pode ser verdadeira ou falsa. Em ambos os casos, se a aceitarmos, sentir-nos-emos culpados e incapacitados. Fomos levados ao temor do julgamento ou da condenação.

 

a.  Convicção Versus Condenação

Precisamos ser capazes de discernirmos ou sabermos a diferença entre:

1) a “convicção do Espírito Santo e

2) a “condenação do diabo

O Espírito Santo nos “convence do pecado, salientando-o claramente para nós. Uma vez que tenhamos visto a nossa culpa, arrependemo-nos (abandonamos o nosso pecado). O verdadeiro arrependimento faz com que nos entristeçamos por havermos pecado contra a lei e o amor do nosso Pai Celestial. Em seguida, o Espírito nos dirige a confessarmos o nosso pecado e a receber- mos o perdão de Deus. Nisto tudo, somos restaurados à alegria da nossa salvação.

“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça – pensamentos, palavras  e ações erradas” (1 Jo 1:9 simplificado).

“Contra Ti, contra Ti somente pequei, e fiz o que a Teus olhos parece mal... lava- me, e ficarei mais alvo do que a neve... Esconde a Tua face dos meus pecados e apaga-os de diante de Ti... Cria em mim, ó Deus, um coração  puro, e renova em mim um espírito forte e reto... Restaura em mim a alegria da Tua salvação e dá-me um espírito voluntário, que queira fazer a Tua vontade (Sl 51:4,7,9,10,12 simplificado).

 

Satanás, no entanto, “nos acusa e nos condena”, tanto pelos nossos pecados, como por nossas fraquezas. Às vezes, não somos nem mesmo culpados das coisas de que somos acusados. De qualquer forma, no entanto, o seu objetivo é conduzir-nos a sentimentos de condenação e desespero. Ele quer que pensemos que Deus nos desamparou e que temos poucas esperanças para o futuro. Se o conseguir nos levar o longe assim, ele tentará nos manter sob uma incômoda nuvem de desaprovação divina. O seu desejo é enfraquecer a nossa de tal modo que cheguemos até a achar que não somos suficientemente fortes espiritualmente para o enfrentarmos numa batalha.

 

É isto o que o Apóstolo João nos ensina:

“Se os nossos corações o nos condenam, então temos fé para com Deus (1 Jo 3:21). Se os nossos corações estiverem pesarosos pela condenação, então a nossa fé será fraca ou totalmente inexistente. Sem fé o lutamos! É isto o que o diabo quer um cristão que não lute, nem resista.

 

b.  As Falsas Acusações.

O nome “diabo significa alguém que acusa ou falsamente culpa uma outra pessoa. Mais cristãos são derrotados pelas acusações e condenações do que qualquer outra coisa. O método de ataque de Satanás é bem conhecido pela maioria de nós, muito embora possamos não estar cientes de quem está por detrás dele.

Aliás, seremos vítimas de um engano duplo se não pudermos reconhecer nem o mentiroso, nem as suas mentiras!

Por exemplo, todos nós, numa ocasião ou noutra, já falamos com outra pessoa mais áspera ou rispidamente do que deveríamos ter falado. Muito embora tenhamos talvez confessado rapidamente a nossa falta ao Senhor, ainda assim o diabo tenta arrastar-nos para debaixo de uma nuvem de condenação. Ele nos lembra de e nos acusa, vez após vez, da nossa conduta anticristã.


 

Arrependemo-nos do mesmo pecado repetidamente, mas aparentemente não conseguimos nos libertar do nosso sentimento de culpa, o qual estraga a nossa vida de oração e atrapalha a nossa adoração. Além disso, este sentimento rouba a nossa e alegria, e enfraquece a nossa fé. Temos medo de engajarmo-nos em batalhas espirituais, por nós mesmos, e em prol dos outros. Satanás será bem rápido em nos dizer que estamos à sua mercê porque fracassamos em nosso caminhar cristão. Parece familiar?

 

2.  Pensamentos Malignos e Mentirosos

Uma outra forma pela qual o diabo nos ataca é atirando pensamentos malignos em nossas mentes como “dardos flamejantes”. Eles podem vir até mesmo em momentos especiais, como por exemplo, durante as nossas orações, durante a adoração, ou até mesmo durante a Santa Ceia.

Se o inimigo puder nos tentar para que desenvolvamos os pensamentos em palavras ou ações malignas, ele o fará.

Se, no entanto, formos rápidos em resistir a estas tentações, ele tentará uma outra tática: a condenação. Ele nos acusará de termos uma mente maligna e um coração impuro. Ele nos dirá que outros cristãos nunca têm pensamentos deste tipo. Talvez ele até chegue ao ponto de dizer que estamos em perigo de perdermos tudo o que Deus tem para nós. Ele ampliará a sua obra de condenação em nossa vida tanto quanto possível.

Se aceitarmos estas mentiras do diabo, ficaremos desamparados, desesperados e sem nenhuma fé. Os dardos flamejantes do diabo terão produzido as chamas da dúvida e do temor. Aí então, quando nos depararmos com um problema espiritual, não teremos a para nos achegarmos a Deus, em para resistirmos ao diabo. Assim sendo, abrimos mão, cedemos e desistimos. Não é de se admirar que Pedro dissesse:

“Sede sóbrios, vigiai, porque o vosso adversário,  o diabo, andem derredor, bramandcomo leão, buscando a quem possa tragar e destruir” (1 Pe 5:8 simplificado).

 

C. NOSSAS DEFESAS  CONTRA  O DIABO

 

1.  Três Princípios Básicos

Como lidamos com este problema das condenações? Como podemos enfrentar as mentiras e acusações do nosso enganador, o diabo? A resposta envolve três verdades ou princípios básicos:

 

a.  Concorde rapidamente com o seu adversário.

b.  A resposta “Sim Mas!”

c.  Volte-se para  Jesus  como seu refúgio.

 

2.  Os Princípios Detalhados

Estudemos agora estas três verdades mais detalhadamente. Juntas, elas formam uma forte defesa contra os ataques do nosso adversário (inimigo), o diabo.

 

aConcorde  com o Seu Adversário.

Foi Jesus que disse: “Concorde com o seu adversário rapidamente...” (Mt 5:25). Ele estava Se referindo a um inimigo que está tentando acusar alguém diante de um tribunal. O nosso “adversário”, obviamente, é o diabo. Ele sempre tenta acusar-nos, não somente diante de nós, mas também diante do Trono de Deus.

 

A princípio, talvez pareça errado concordarmos com um inimigo deste tipo. No entanto, se as suas acusações forem verdadeiras, o venceremos tentando defender a s mesmos. Se de fato caímos ou fracassamos aos olhos do Senhor, o adiantará nada negarmos o fato. A nossa autoridade sobre o diabo o se baseia em nossa santidade ou boas obras. Às vezes, pecamos e nos afastamos muito do santo propósito de Deus para a nossa vida em Cristo.

 

Jesus o nos falou para discutirmos com o diabo e nos defendermos. Ele disse que deveríamos concordar com ele, e que deveríamos fazê-lo rapidamente. O que Ele quis dizer com isto, e como funciona? Consideremos um exemplo possível:

 

b.  “Sim Mas!” 

O diabo acabou de acusá-lo, por exemplo, de ter tido um pensamento sombrio e maligno. Você responde com as palavras: “SIM, diabo, você está certo, e eu estava errado. MAS... Agora vem à resposta que deixa o diabo totalmente derrotado. SIM, você está certo, MAS o sangude JesuCristo  me purificou de todo pecado.”

Você não pode ser justificado com base na sua própria retidão, tentando negar as suas falhas. Você sabe que você falhou, e o diabo também o sabe. Se você tentar discutir com ele sobre este ponto, você terá perdido antes mesmo de começar. Não; o fundamento para a nossa fé não é a nossa bondade, e sim a retidão de Cristo, com a qual nos revestimos.

 

c.  Volte-se Para  Jesus.  O que fazemos, então, quando o inimigo estiver tentando fazer com que nos retraiamos, atirando em nós seus grandes dardos de acusações e condenações? Concordamos rapidamente com ele e voltamo-nos imediatamente para Jesus como nosso refúgio. Ele é a nossa fortaleza e segurança.

Quando tentamos enfrentar o inimigo fundamentado em nossa santidade ou retidão, estamos sendo afastados do nosso refúgio em Cristo. No momento em que fazemos isto somos derrotados.

Fora de Jesus não temos nenhuma defesa. Em Cristo Jesus, no entanto, não somente estamos protegidos e seguros, mas também certos de uma vitória perfeita.

 

1) o Há Condenação  em Cristo.

Sim, a condenação é uma poderosa arma nas mãos de Satanás. Ele é muito astuto em sua utilização. Ele pode até mesmo nos abordar como um “anjo de luz (2 Co 11:14). Ao fazer isto, ele tenta enganar-nos a pensarmos que o nosso sentimento de condenação é proveniente de Deus.

Como dissemos anteriormente, Deus de fato nos convence do pecado. O propósito, no entanto, é levar-nos ao arrependimento e ao perdão. Depois que nos arrependemos e fazemos as restituições (se o nosso pecado foi contra uma outra pessoa), quaisquer sentimentos de culpa remanescentes não são de Deus é a condenação do diabo.

 

Deus nunca nos condena quandpecamos ou falhamos,  caso nos arrependamos e confessemos o nosso pecado a Jesus (1 Jo 1:9). Ele veementemente repreende e corrige a nossa vida, porém sempre com amor.

 

A Sua correção nunca traz nem mesmo a menor insinuação de rejeição. Corrigir-nos, sim. Rejeitar-nos, o! Fomos aceitos para sempre na retidão de Cristo.

“Quem ousará acusar-nos, se foi Deus que nos escolheu para Si? O Próprio Deus?

Não! Foi Ele Quem nos perdoou e nos justificou diante de Si Mesmo. Quem então nos condenará? Cristo? Não! Foi Ele Próprio que morreu pors e foi ressuscitado até a destra de Deus, onde intercede por nós... Portanto, agora o há nenhuma condenação para  os que estão em Cristo Jesus!” (Rm 8:33,34; 8:1 simplificado).

Satanás é a fonte da nossa condenação.

Ele encontra uma área de fraqueza em nossa vida e vez após vez, a coloca diante de nós. Ele a usa para incutir em nosso coração sentimentos de culpa, temor, dúvida e desespero. Através das suas mentiras, ele tenta nos afastar do nosso refúgio em Cristo a nossa justiça n’Ele. Se for bem-sucedido, ele sabe que o resistiremos, nem nos oporemos a ele com fé.

É este o motivo pelo qual precisamos saber o que foi ensinado acima. Caso contrário, não seremos cristãos vitoriosos e felizes.

 

2.  Permanecendo Justos em  Cristo

Através da Sua morte na Cruz, fomos salvos da culpa e da penalidade dos nossos pecados. Estamos jus-ti-fi-ca-dos (que significa justo, como se nunctivéssemos pecado diante de Deus).

Além disso, também fomos “santifica- dos tornamo-nos santos  e retos  em Cristo.  Quando Deus olha para nós, Ele não vê os nossos pecados, fraquezas, ou falhas, e sim a retidão do Seu Filho. Somos aceitos n’Ele e recebemos a bondade da Sua vida!

o somente permanecemos sem temor, em Cristo, diante de um Deus santo, mas podemos também enfrentar sem temor todos os espíritos malignos. A nossa posição de retidão em Cristo é à base da nossa vitória sobre o diabo.

 

3.  Uma Defesa Tripla

Satanás sabe disto, mas Ele o quer que o saibamos ou que vivamos no poder que isto tem. Para ele, significa a derrota. Por- tanto, ele tenta destruir a nossa e a nossa disposição de resisti-lo, usando o pesado bordão da condenação. o é de se admirar que Paulo nos dissesse que “devemos estar cientes das suas astutas e enganosas táticas” (2 Co 2:11 simplificado).

Vemos, portanto, que a nossa defesa contra as condenações do diabo é tripla:

a.  Concordamos  com o nosso adversário, mas

b.  reivindicamos a retidão que temos em Cristo,  e

c.  voltamo-nos para Jesus como nosso refúgio.

Agora estamos prontos para prosseguirmos confiantemente em direção à vitória.

 

4.  A Espada do Espírito

Jesus é o nosso exemplo para a vida vitoriosa. A Sua vitória sobre o diabo e os poderes demoníacos foi obtida pelo uso da Palavra de Deus. Durante as Suas tentações e provações no deserto, Jesus refutou e derrotou ao diabo usando as Escrituras “Está escrito!”

“Refutar” significa provar que a palavra de alguém está errada, falando-se a verdade.

Jesus refutou as palavras do diabo, falando a Palavra de Deus. Jesuvenceu com a Palavra, e s podemos vencer também!

 

D. OS VENCEDORES SÃO VITORIOSOS

A derribada final de Satanás é descrita no Livro do Apocalipse com muito senti- mento e veemência. O nosso papel como vencedores também é explicado. A base dupla para a nossa vitória sobre o diabo é de grande interesse:

“Então ouvi uma grande voz nos céus, dizendo: Aconteceu finalmente! A salvação de Deus e o poder, domínio, e autoridade do Seu Cristo estão finalmente aqui. O acusador dos nossos irmãos foi derribado. Ele os acusava dia e noite diante do nosso Deus. E os nossos irmãos o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho a palavra da verdade falada...” (Ap 12:10,11 simplificado).

 

1.  Duas Chaves Para a Vitória

As duas chaves para sermos vencedores são:

a.  O Sangue do Cordeiro   que lavou os nossos pecados, e, portanto, somos aceitos por Deus (exatamente  como se nunca tivéssemos pecado).

b.  A Palavra  do Nosso Testemunho – que são as nossas palavras proferidas de acordo com o que Deus disse na Bíblia.

 

2.  Usando as Chaves

a.  Pelo Sangudo Cordeiro. Como vencemos pelo “Sangue do Cordeiro”?

Tenho certeza que vocês compreendem que o “Cordeiro” da maneira usada neste versículo se refere a Jesus. Vocês se lembram de que, ao ver Jesus aproximando-Se para ser batizado, João Batista disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29,36).

Quando os discípulos de João ouviram Jesus sendo citado como “O Cordeiro de Deus”, eles deixaram João e seguiram Jesus. Como israelitas, compreendiam muito bem o significado disto. Os israelitas experimentavam o perdão e a expiação (que significa sermos redimidos ou reconciliados com Deus) através do seguinte processo:

Deus havia prescrito que um cordeiro fosse trazido, como oferta pelo pecado, ao altar de bronze do Templo. O pecador, então, impunha as suas mãos sobre a cabeça do cordeiro, enquanto este último jazia sobre o altar e o pecador confessava os seus pecados. Através deste processo, os peca- dos confessados eram transferidos ao cordeiro.

 

Devido ao fato de que a penalidade para o pecado era a morte, o cordeiro, então, tinha de morrer no altar. O cordeiro o morria por haver pecado. cordeiro era morto em lugar do pecador (o que realmente merecia morrer). O cordeiro tornava-se um sacrifício em substituição pelo pecador, mor- rendo em seu lugar.

 

1) Jesus  Derramou o Seu Sangue

PoNós. Isto ilustra o que Jesus fez na Cruz por você e por mim. Nós éramos os que mereciam morrer pelos nossos pecados. No entanto, Jesus (o Cordeiro) morreu como nosso substituto em nosso lugar. Eu deveria estar pendurado lá naquela Cruz, porém Jesus tomou o meu lugar (e o seu). Assim sendo, posso ser reconciliado com Deus. Sou perdoado e desfruto de uma justificação diante de Deus “justo”,  como se nunca  tivesse pecado.

Devido ao fato de que os nossos pecados são “perdoados e esquecidos pelo sangue que Jesus derramou na Cruz por s (como Cordeiro), o diabo odeia o sangue de Jesus.

 

2) O Sangude Jesus  é Poderoso Contra o Inimigo.

Aquela Cruz e o sangue que Jesus derramou nela por nós derrotaram o diabo e os demônios. Por isto, eles odeiam o sangue de Jesus.

A minha primeira tentativa de expulsar um demônio foi em 1948. Eu era um cristão jovem, com mais zelo do que conhecimento ou sabedoria. Ao tentar expulsar o espírito maligno daquele homem, eu estava tentando fazer algo muito além do meu desenvolvimento e experiência espiritual.

Contudo, com essa tentativa, aprendi algo que permaneceu comigo a minha vida inteira. Quando falei com o demônio e lhe disse para sair daquele homem, o demônio gritou: O sangue de Jesus é sangue de porco!” O demônio repetiu esta terrível profanidade várias vezes. Isto me deu arrepios que subiam e desciam nas minhas costas.

Com isto, compreendi o tremendo poder que o sangue de Jesus tem contra os desígnios e artimanhas de Satanás e seus seguidores demoníacos.

O “Sangue do Cordeiro” manteve Satanás (o destruidor) do lado de fora das casas dos israelitas na noite de Páscoa no Egito.

O sangue dos cordeiros sacrificiais do Antigo Testamento impedia que Satanás reivindicasse os retos que acreditavam. Na morte, os que eram “salvos pelo sangue iam para o Paraíso longe do alcance e da reivindicação de Satanás (Veja Lucas 16:19-26).

 

O sangue tem frustrado os planos do diabo por todos os séculos. Não é de se admirar que os escritores do Novo Testamento falassem o entusiasticamente sobre o sangue de Jesus.

“ ...fostes redimidos... com o precioso sangue de Cristo... Ele (Jesus) nos amou e nos lavou dos nossos pecados no Seu Próprio sangue... Ele nos redimiu a Deus pelo Seu sangue, de toda a tribo, e língua, e povo, e nação... (1 Pe 1:18,19; Ap 1:5; 5:9 simplificado).

3) Clame o Sangue.

O meu bom amigo David contou-me a história do seu pai, o qual havia sido um anglicano, mas que realmente se converteu, foi batizado no Espírito Santo, e tornou-se um pregador pentecostal na Inglaterra.

Ele tinha os seus trejeitos engraçados. Um deles era andar o tempo todo cantarolando e sussurrando: “Sob o Sangue, Senhor! Sob o Sangue!”

Certo dia, David perguntou ao seu pai: “Por que você faz isto, pai?” Com uma voz bem alta, o seu pai respondeu: “Bom, você conhece alguma outra coisa que seria melhor para um homem velho sussurrar?”

David não respondeu, mas em sua mente pensou: “Não! Acho que não, velhinho. Não consigo pensar em palavras melhores do que estas para preencherem o ambiente ao meu redor. Portanto, David decidiu adotar o mesmo hábito, e, frequentemente anda para e para sussurrando a mesma coisa.

E você? O que você sussurra?

“E os nossos irmãos o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho – a palavra  da verdade falada... (Ap 12:10,11 simplificado).

Quando você resistir o inimigo em oração, diga as seguintes palavras; “Poderes das trevas, eu clamo o sangue de Jesus contra vocês. Ordeno-lhes a libertarem esta pessoa em nome de Jesus. O sangue de Jesus comprou a liberdade desta pessoa, e ordeno-lhes a saírem e a abrirem mão desta vida agora mesmo!”

Este tipo de oração e confissão de faz com que os demônios tremam e fujam. Use o sangue de Jesus em oração. É uma forte arma espiritual.

 

b.  Pela Palavra  do Seu Testemunho.

 

1) Nossa Salvação.

Há poder no que dizemos – o nosso testemunho ou confissão. Sabemos que aparte do homem na salvação é:

 

a) crer em seu coração, e

b) confessar com a sua boca.

“Se confessares com a tua boca que Jesus é Senhor e creres em teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo (Rm 10:9 simplificado).

Quando cremos e também confessamos que Jesus morreu que derramou o Seu sangue pelos nossos pecados e confessamos que Deus em seguida O ressuscitou dos mortos, somos salvos e entramos na vida cristã vitoriosa.

 

2) Nossa Confissão.

Uma coisa é entrarmos na vitória da vida de Cristo, mas como continuamos andando em vitória sobre Satanás? Bem, obtemos a vitória e a mantemos da mesma forma – pela confissão da nossa boca.

Muitos de nós consideramos os nossos problemas com pensamentos de dúvida, temor e desespero. Deveríamos, no entanto, resistir ao inimigo, falando palavras de fé, esperança e amor.

A palavra confissão significa “dizer a mesma coisa que”, ou “concordar com”.

Quando confessamos os nossos pecados, estamos concordando com Deus que eles o errados. o prejudiciais para s e dolorosos para Ele. Não negamos nem damos desculpas pelos nossos pecados, mas dizemos a mesma coisa que Deus diz sobre eles.

Esta é a parte negativa  ou o lado triste da nossa confissão.

o somente confessamos os nossos pecados, mas confessamos também o que Deus diz na Sua Palavra (a Bíblia) sobre a nossa salvação, provisão financeira, curas e bênçãos.

Quando estamos doentes, confessamos:

“Eu sou o Senhor teu Deus que te cura... Ele cura todas as minhas enfermidades... Pelas Suas pisaduras eu sou curado... (Ex 15:26; Sl 103:3; Is 53:5 simplificado).

Esta é Palavra de Deus e concordamos com Ele. É correta e verdadeira para nós! Esta é a parte positiva ou lado alegre da nossa confissão.

 

3.  A Vitória no Tribunal Celestial

A Bíblia diz que Jesus é o Sumo Sacerdote da nossa confissão (Hb 3:1). Isto significa que Ele trabalha com o que dizemos para aplicar a vitória para nós. “Ele vive para fazer intercessão por (Hb 7:25 simplificado).

um aspecto legal quanto à nossa salvação que se relaciona com a nossa confissão. Jesus é o nosso advogado. Para Ele ser bem-sucedido como nosso advogado, dependerá principalmente da nossa confissão (o que dizemos).

Satanás visita o Céu habitualmente para acusar aos irmãos (Veja Capítulos l e 2 e Apocalipse 12:10). Quando ele faz isto, como Jesus responde e refuta as acusações de Satanás? Pelo seu testemunho: – pelo que você diz!

a.  As Três Coisas Ditas. Um famoso evangelista americano explicou isto da seguinte maneira:

Quando o diabo está acusando você diante de Deus, há três coisas queo ditas:

1) O que o diabo diz;

2) O que  a Bíblia  (a Palavra  de Deus) diz;

3) O que você diz!

Se você concordar com a Palavra de Deus e disser o que a Palavra de Deus diz, então o seu testemunho será usado por Jesus para refutar as acusações do diabo.

bRepresentação de Quatro Funções. Imaginemos o átrio celestial como sendo o grande tribunal de justiça de Deus. Quatro funções diferentes podem ser vistas neste cenário:

1) O “Juiz, que decide quem é culpado e qual será a penalidade.

2) O “promotor, que tenta provar que o acusado é culpado, de acordo com as acusações.

3) O “réu, que foi acusado e precisa de alguém que o defenda das acusações.

4) O “Defensor”,  que tenta provar que o seu cliente não é culpado, conforme as acusações.

c.  Quem  o  os Representantes?

Quem o os representantes destas funções, no tribunal celestial? Eles o os seguintes:

1) O Juiz  é o Próprio  Deus, que é totalmente sábio e justo.

2) O promotor é o diabo, também conhecido como “o acusador dos irmãos”.

3) O réu é o crente (você ou eu), que entrou na condenação do diabo.

4) O Defensor é Jesus Cristo, o nosso Advogado e Intercessor.

 

d.  O Julgamento. O promotor fala primeiramente, pressionando as suas acusações contra nós diante do Juiz. Algumas das suas acusações são verdadeiras; outras, porém, não são.

O caso dele é o convincente que talvez nos sintamos confusos e temerosos. Em caso afirmativo, provavelmente ficaremos cabisbaixos e o diremos nada. Ou, o que é pior ainda, talvez tentemos nos defender e até mesmo negar as acusações verdadeiras.

Isto poderia causar a nossa derrota, pois o nosso Defensor precisa apresentar o nosso caso com base no que confessamos. Jesus explicou isto, de forma simples, porém, poderosa, com as seguintes palavras: Tes  qualquer  coisa que disseres! (Mc 11:23 simplificado).

É muito mais sábio concordarmos com o nosso adversário, o promotor, onde talvez estejamos errados, porém também afirmar- mos que a penalidade pelos nossos erros já foi paga pelo nosso Defensor – com o Seu próprio sangue.

Aí então entregamos a nossa defesa a Jesus. Ele tomará a nossa confissão de pecado e salvação e pleiteará, diante do Seu Pai e nosso Juiz, a Sua própria morte na Cruz.

Com base na Cruz e em seu Sangue derramado, a justiça foi satisfeita. O Juiz nos declara inocentes e somos libertos, sem penalidade alguma. O promotor foi derrotado. Ele o tem mais nenhum fundamento para as suas acusações. Ele foi vencido pelo sangudo Cordeiro  E pela palavra  do nosso testemunho!

Além disso, uma vez que tenhamos sido inocentados de todas as suas acusações, ficamos numa posição de poder acusá-lo por todas as mentiras que usou em sua tentativa de causar a nossa derrota. Confessando a verdade, não somente somos libertos, mas também permitimos que o próprio inimigo seja colocado mais tarde na mesma prisão (inferno) que havia preparado para nós.

 

E. REVISÃO DOS PRINCÍPIOS

Unimos quatro princípios básicos no estudo da vida cristã vitoriosa, os quais merecem uma revisão nossa:

 

1. Rejeite a Condenação   Aceite a Convicção;

2. Concorde  Rapidamente com o Seu Adversário;

3. Volte-se Para  Jesus  Como Seu Refúgio;

4. Use a Espada do Espírito a Palavra de Deus;

5. Faça a sua Confissão de a Jesus Para  que Ele o Defenda.

 

Que estas verdades sejam estabelecidas em nosso coração e mente. Com elas podemos ser vencedores o tempo todo. Elas são uma defesa segura e forte contra os ataques do diabo.

Ele o pode mais empregar suas armas de acusação e de condenação para enfraquecer a nossa e as nossas orações. Levantar-nos-emos, falaremoconfiantemente,  e libertaremos a s próprios e aos outros  com a infalível Palavra  do Senhor.

 

A VITÓRIA É NOSSA AGORA E PARA SEMPRE!

 

 

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