* *

Tradutor da Página

teste menu

E7.3 - A Pregação Plena do Evangelho de Cristo

A Pregação Plena do Evangelho de Cristo

SEÇÃO E7

CONSERVANDO A COLHEITA

Leo Harris

Capítulo 3

 

A Pregação Plena do Evangelho de Cristo

 

Introdução:

“Pois o ousarei falar de nenhuma das coisas que Cristo o tenha operado através de mim, para tornar os gentios obedientes, por palavra e obras, através de poderosos sinais e maravilhas, pelo poder do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusam e arredores, até ao Ilírico, tenho PREGADO PLENAMENTE o Evangelho de Cristo...

“E estou certo de que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do Evangelho de Cristo” (Rm 15:18,19,29).

Em nossos capítulos anteriores, apresentamos vários segredos do reavivamento na igreja de uma cidade ou na igreja local (ou “caseira”), que certamente são fundamentais para o êxito em qualquer igreja. Contudo, precisamos ter uma mensagem, a mensagem certa, a mensagem de Deus de acordo com a Sua Palavra.

 

Este, portanto, é um indispensável segredo do reavivamento: O Poder do Evangelho Pleno.

 

A. O QUE É O EVANGELHO PLENO?

Quando usamos o termo “Evangelho Pleno”, algumas pessoas acham que estamos concluindo que dois Evangelhos na Bíblia. Isto, obviamente, não é assim.

Creio que Paulo expressou o conceito muito claramente ao escrever: Tenho pregado PLENAMENTE o EVANGELHO de Cristo, e, repetindo, a PLENITUDE da bênção do EVANGELHO de Cristo”.

É o mesmo Evangelho na sua Bíblia e na minha, mas a questão que devemos enfrentar é se o Evangelho está sendo “plenamente pregado ou não. Será que estamos apresentando a “plenitude da bênção do Evangelho ou não?

o podemos ter um reavivamento neo-testamentário a menos que preguemos o Evangelho neo-testamentário. Não podemos obter os resultados que Paulo obteve a menos que preguemos o Evangelho da maneira como Paulo o pregou.

Isto, portanto, é um desafio para s – individualmente, e como uma Igreja. Será que estamos pregando como Paulo pregou? Será que a nossa igreja está pregando como Paulo pregou? Será que estamos pregando plenamente o Evangelho de Cristo?

 

B. COMO PAULO PREGOU O EVANGELHO?

Observamos que Paulo disse: “DE MANEIRA QUE... tenho pregado plenamente o Evangelho de Cristo.”  Vemos, portanto, que havia certas coisas que eram essenciais na mente de Paulo, para pregarmos plenamente o Evangelho.

Para compreendermos todos os detalhes da mensagem de Paulo, seria necessário fazermos um estudo minucioso, tanto do Livro de Atos quanto das epístolas de Paulo. Isto, obviamente, não podemos fazer aqui. No entanto, certos fundamentos notáveis do ministério de Paulo que serão estudados por nós.

 

1.  Ele Pregou com Demonstrações.

Paulo disse: “...para fazer os gentios obedecerem o Evangelho, por palavra  e obras (Rm 15:18). “Palavras e obras” eram necessárias na pregação plena do Evangelho. Havia o somente palavras, mas também obras sobrenaturais no ministério de Paulo.

As boas novas (Evangelho) da ressurreição de Cristo não eram uma mera teoria no ministério de Paulo. Ele havia visto o Senhor ressurreto. Ele provou a mensagem e a confirmou por uma demonstração do poder de Deus. Isto estava de acordo com todo o ministério dos primeiros apóstolos e evangelistas do Livro de Atos.

Lucas, no primeiro versículo do Livro de Atos, cita o Evangelho que escreveu: “Fiz o primeiro tratado [Evangelho de Lucas], ó Teófilo, de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar  (At 1:1). Aqui, Lucas afirmava que o registro do ministério de Jesus, contido em seu Evangelho, era “de tudo o que Jesus começou, o só a FAZER, mas a ENSINAR.”

Enquanto Lucas escreve o Livro de Atos, ele está escrevendo o registro do ministério da Igreja Primitiva mostrando como, através do poder do Espírito Santo, Jesus continuou, o só a fazer, mas a ensinar.  O ministério do Novo Testamento precisa incluir o FAZER, como também o ENSINAR. É preciso que haja obras de poder, como também palavras de instrução.

De acordo com este padrão, o Apóstolo Paulo pregou plenamente o Evangelho, através de palavras  e ações.

 

2.  Ele Pregou a Bênção da Salvação.

E estou certo de que, indo ter convosco chegarei com a plenitude da bênção do Evangelho de Cristo (Rm 15:29). Ao dizer isto, Paulo incluiu a bênção da salvação pessoal.

Anteriormente, em sua epístola, ele escreveu: “Estou pronto para pregar o Evangelho a vós que estais em Roma também. Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação  de todo aquele que crê (Rm 1:15,16).

Ao pregar plenamente o Evangelho de Cristo e apresentar a plenitude da bênção do Evangelho, Paulo ensinou que a salvação era uma experiência bem real e definida, executada pelo poder de Deus.

Assim também hoje, o poder do Evangelho pleno que pregamos inclui uma experiência de salvação vital, que transforma os corações. Precisamos pregar para salvarmos as almas! o ousamos nos contentar, a menos que a nossa pregação, ou a pregação da nossa igreja local (ou “caseira”) traga homens e mulheres à salvação pelo poder de Deus.

 

Como alguém pode afirmar que está desfrutando da plenitude da bênção do Evangelho se esta bênção não estiver trazendo a salvação a homens e mulheres? Como alguém pode estar satisfeito em usufruir do poder do Evangelho pleno se esse poder não estiver tocando a vida dos que não são salvos?

 

3.  Ele Pregou a Bênção da Obediência.

Ele disse que o Evangelho que ele pregava era “para fazer os gentios obedientes” (Rm 15:18). Crer verdadeiramente no Evangelho significa obedecê-lo. O primeiro passo de obediência para os que dizem que crê- em no Evangelho é, obviamente, o de serem batizados na água.

Basta-nos ler o Livro de Atos e as muitas passagens nas Epístolas de Paulo para descobrirmos quão firmemente ele acreditava no batismo na água em obediência ao mandamento de Cristo.

Um resultado prático da nossa pregação plena do Evangelho será visto naqueles que seguem a Cristo através das águas do batismo em obediência ao Seu mandamento.

 

4. Ele Pregou com Sinais e Maravilhas.

As palavras usadas por Paulo “através de poderosos sinais e maravilhas (Rm 15:19) são traduzidas, numa outra versão, pelo poder de sinais e milagres. Foi pelo poder de sinais e maravilhas sobrenaturais que Paulo pregou plenamente o Evangelho em seus dias. O Evangelho que pregamos hoje em dia precisa incluir as mesmas manifestações sobrenaturais.

Ao lermos o registro do ministério de Paulo, de acordo com o que encontramos no Livro de Atos, é impossível não observarmos o lugar bem proeminente que é dado ás curas milagrosas.

Em Atos 14, o homem de Listra, que era aleijado de nascença e foi milagrosamente curado através do ministério de Paulo.

Em Atos 19, lemos a respeito de milagres especiais executados através do ministério de Paulo. Lenços e aventais eram levados do seu corpo e colocados em enfermos e endemoninhados, os quais eram, então, curados e libertos.

Em Atos 28, lemos sobre a cura milagrosa de Públio e dos outros habitantes da ilha, após o naufrágio que Paulo sofreu a caminho de Roma.

Aí então, em 1 Coríntios 12, Paulo escreve sobre o Dom da , os Dons de Curas e a operação de milagres sendo estabelecidos na Igreja como uma parte essencial do seu ministério.

Amigos, o Apóstolo Paulo somente poderia pregar plenamente o Evangelho de Cristo pelo poder de sinais e maravilhas.

Qualquer coisa inferior a isto não poderia ser chamada de a plenitude da bênção do Evangelho. Qualquer coisa inferior não poderia ser denominada de “pregação plena do Evangelho”.

Se quisermos pregar plenamente o Evangelho, se quisermos oferecer aos homens e mulheres a plenitude da sua bênção, eno (como era o caso com Paulo, assim também conosco), é preciso que haja o poder de sinais e maravilhas, especialmente na cura milagrosa dos enfermos. Não poderá haver nenhum reavivamento neo-testamentário onde estas manifestações naturais estiverem faltando.


 

A Igreja do Novo Testamento é uma Igreja que cura. O Evangelho do Novo Testamento é confirmado com sinais e maravilhas.

 

5.  Ele Incluiu a Bênção do Poder Espiritual.

Paulo disse que pregou plenamente o Evangelho “atravédo poder do Espírito Santo (Rm 15:19).

O Senhor havia dito em Atos 1:8:

“Recebereis poder depois que o Espírito Santo vier sobre vós.”

Paulo recebeu o Espírito Santo (At 9:17). Paulo, da mesma forma, levou os crentes a receberem o Espírito Santo e a serem revestidos de poder.

Em Atos 19, o apóstolo cumprimentou os discípulos de Éfeso com a seguinte pergunta: “Recebestes o Espírito Santo quando crestes?”

Em seguida, ele impôs as suas mãos sobre eles, os quais receberam o Espírito Santo, com o resultado de que falaram em línguas e profetizaram.

A mesma coisa acontece hoje em dia. Nós, os que afirmamos que pregamos um Evangelho pleno e que oferecemos a bênção plena do Evangelho, cremos e ensinamos que todos os crentes deveriam ser batizados no Espírito Santo.

Que não seja um ministério de palavras somente, mas de palavras e obras, para que possamos constantemente testemunhar esta gloriosa experiência – homens e mulheres batizados no Espírito Santo e revestidos de poder do alto.

Esta é a vital e palpitante vida de todos os crentes de todas as igrejas locais (ou “caseiras”). o podemos ser “Evangelho Pleno”, nem podemos pregar plenamente o Evangelho, sem a bênção do Espírito de Deus.

 

6.  Ele Pregou a Segunda Vinda de Cristo.

Como foram claros os ensinamentos de Paulo sobre esta grande verdade! Ele afirmou veementemente que quando Cristo voltar no final desta era, os crentes mortos serão ressuscitados. Ele disse que os crentes vivos seriam transformados à imortalidade, e, juntos, seriam arrebatados para se encontrarem com o Senhor na Sua vinda (1 Ts 4:17).

Creio que Paulo sumarizou os seus ensinamentos sobre a Segunda Vinda em Tito 2:13: “Aguardando a abençoada esperança e o glorioso aparecimento  do grande Deus e do nosso Salvador Jesus Cristo.”

Paulo disse que esta é a abençoada ou feliz esperança do cristão. Se de fato formos salvos e estivermos aguardando o Senhor, s também descobriremos que esta é a nossa feliz esperança que logo o Senhor Jesus Cristo voltará.

O pensamento da volta do nosso Senhor certamente traz uma nota de urgência ao nosso ministério de serviço para Ele. Se em algum tempo devemos pregar plenamente o Evangelho, precisamos fazê-lo agora. Se em algum tempo devemos ver sinais e maravilhas sobrenaturais, agora é o tempo.

Muitas e muitas pessoas desenvolveram o hábito de esperarem estas coisas para o futuro. No entanto, é AGORA que precisamos desfrutar e apresentar aos outros “a plenitude da bênção de Cristo (Rm 15:29).

 

C. SUMÁRIO.

Os fundamentos que acabamos de considerar eram essenciais ao Apóstolo Paulo. Ele pregou plenamente o Evangelho. Como poderemos pregar algo inferior a isto? Como poderemos crer em algo menor que isto? Vamos nos dedicar ao poder do Evangelho pleno não somente em palavras, mas em ações também.

Este Evangelho é a provisão de Deus para o espírito, a mente e o corpo. É a maneira de libertação de Deus para os que eso aprisionados. É o caminho para o reavivamento do Novo Testamento.

No dia em que nos apresentarmos diante do nosso Senhor, que possamos repetir intrepidamente as palavras de Paulo: “Não me esquivei de vos declarar todo o conselho de Deus” (At 20:27).

 

 

 

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Anterior  Voltar ao Estudo Anterior  Prosseguir

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário