Manual Para Novos Convertidos
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Capítulo 14
Comunhão
A. O PROPÓSITO DA COMUNHÃO
A comunhão dos cristãos é muito importante, pois é nessa união que...
1. O crente é encorajado e
cresce em Cristo.
“Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados, isto é,
para que junta- mente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha.” (Rm :11,12.)
2. O mundo passa a saber que Jesus foi enviado por
Deus.
“E eu dei-lhes a glória
que a mim me deste,
para que sejam um, como nós somos
um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.” (Jo 17:22,23.)
B. CONDIÇÕES DA COMUNHÃO
1. Um compromisso básico de uns para com os outros
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12:10.)
Sem uma confiança básica
não é possível que haja comunhão alguma.
O nível da comunhão varia de acordo com o nível de compromisso.
2. O nosso compromisso precisa estar baseado
no “ágape”
“Ágape” é um amor unidirecional, que ama “apesar
de” e não “por causa de”. As- sim sendo, um compromisso desse tipo não é afetado pelo comportamento inconsistente da outra pessoa.
“Um novo mandamento vos dou:
Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis.” (Jo 13:34.)
3. A verdadeira comunhão
é cristocêntrica.
A nossa comunhão de uns para com os
outros baseia-se em
nosso compromisso comum para com Cristo.
“... a nossa comunhão
é com o Pai e
com
seu Filho Jesus Cristo.”
(1 Jo 1:3 – veja também Filipenses 2:1,2.)
4. Andar na luz.
A nossa comunhão inclui
a necessidade de sermos abertos, honestos
e verdadeiros uns para com os outros.
Isto, às vezes, pode significar:
a. A confissão dos nossos próprios pecados aos outros,
ou o encobrimento amoroso
do pecado de uma outra
pessoa. “Se dissermos que temos
comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Mas, se andar- mos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com
os
outros, e o sangue de Jesus Cristo,
seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 Jo 1:6,7 – veja também
Mateus 18:15.)
b. A obediência à luz – mandamentos gerais e específicos que Deus deu.
c. A remoção de quaisquer máscaras
ou falsas coberturas. Uma
grande parte da comunhão
do mundo é hipócrita
– as pessoas fazem atuações teatrais e não são
genuínas.
“Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos
ardentemente uns aos outros, com um coração
puro.” (1 Pe 1:22.)
5. Um interesse genuíno
no bem-estar do outro
Não deve haver segundas
intenções de benefício próprio. O nosso desejo
deve ser o de darmos, e não o de recebermos.
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade;
cada um considere
os outros superiores
a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente
seu, mas cada qual também
para o que é dos outros.”
(Fp 2:3,4.)
6. Uma disposição de entregarmos a nossa vida.
“O meu mandamento é este: Que vos ameis
uns aos outros, assim como eu vos
amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus
amigos.” (Jo 15:12,13.)
“Vida” envolve mais do que a vida física.
Ela inclui também nossas posses materiais, nossos interesses
e preferências pessoais,
etc. (Tg 2:15,16). Significa também uma disposição de compartilharmos abertamente
sobre
a nossa vida. Somente podemos conhecer
as pessoas até o ponto em que estão preparadas
para revelarem a si próprias.
C. A COMUNHÃO
NA IGREJA SIGNIFICA...
1. O compartilhamento de todas as coisas
Houve três estágios de desenvolvimento na comunhão dos cristãos em Atos 4:32
– em primeiro lugar, eles tinham
um só coração (espírito), em seguida, tinham uma só
alma (mente), e aí então seguiu-se a expressão
física de terem todas as coisas em comum.
“Todos os que criam estavam
juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas
e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.”
(At 2:44,45.)
2. A entrega de nossa vida
“Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo
Jesus, os quais pela minha vida expuseram
a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.” (Rm 16:3,4.)
3. A nossa devoção
em servirmos os irmãos
“Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a família
de Estéfanas é as primícias
da Acaia e que se tem dedicado ao ministério dos santos).”
(1 Co 16:15.)
4. Sermos canais de
suprimentos a outros
necessitados
“...mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância
supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade.”
(2 Co 8:13,14 – veja também l Coríntios
16:17.)
5. O compartilhamento nas aflições
“Todavia, fizestes bem em tomar parte
na
minha aflição.” (Fp 4:14.)
6. Uma doação sacrificial
“...como, em muita prova de tribulação, houve
abundância do seu gozo,
e como
a sua
profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu
poder, deram voluntariamente.” (2 Co 8:2,3.)
7. A prática da hospitalidade
“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os
estranhos.” (3 Jo 5 – veja também Hebreus 13:2.)
8. A edificação e o encorajamento
mútuos
“Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade
quiséramos comunicar-vos,
não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria
alma; porquanto nos éreis muito queridos.” (1 Ts 2:8 – veja também 2 Timóteo 3:10-14.)
D. OS RESULTADOS
DA
COMUNHÃO
Os resultados da comunhão na Igreja Primitiva foram:
• um temor a Deus (At 2:43)
• alegria (At 2:46)
• simpatia de todas as pessoas
(At 2:47)
• acréscimo de novos crentes
(At 2:47)
• todas as necessidades supridas (Fp 4:19)
• surgimento de líderes (l Co 16:15,16).
MEU COMPROMISSO
Através deste estudo
compreendo agora a importância de termos
comunhão continuamente com outros cristãos. Comprometo-me
hoje a fazer parte de um grupo de crentes, ao qual darei a minha lealdade,
o meu amor e o
meu serviço.
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