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E1.4 - A Nossa Grande Salvação

O Plano de Deus Arruinado: Rebelião

PARTE I: A EDIFICAÇÃO DA IGREJA

 

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Capítulo 4

 

A Nossa Grande Salvação

 

Introdução

“Como escaparemos se negligenciarmos a nossa grande salvação? (Hebreus 2:3).

 

 

Se você não estiver interessado em sua grande salvação, os profetas e anjos estão.

Os profetas do Antigo Testamento estavam muito interessados no grande plano de salvação de Deus. Ansiavam em conhecer os detalhes do plano de Deus, o qual seria restaurado através da morte, sepultamento, e ressurreição de Cristo através da Sua vitória sobre o pecado, Satanás, e a sepultura.

Não foram somente os profetas, no entanto, que ansiavam em conhecer o que agora nos é revelado os próprios anjos ansiavam fervorosamente por compreender e participar do grande plano que era somente para você!

Mas este plano não era para os profetas do Antigo Testamento Deus não incluiu nele nem mesmo os anjos Ele o reservou todinho para você!

 

Pedro expressa esse pensamento com as seguintes palavras:

 

“Os profetas inquiriram cuidadosamente e tentaram aprender mais sobre esta grande salvação. O Espírito de Cristo estava nestes profetas, e Ele lhes falava sobre as coisas que Cristo sofreria e a glória que se seguiria.

“Eles queriam saber o tempo e para quem seriam estas coisas. Aí então foi-lhes mostrado que a revelação o seria cumprida em seus dias. Estavam, no entanto, falando da graçque viria para nos.

 

“Sim, era para s e para a nossa época. Recebemos as boas-novas da salvação atravéde pregadores  que se moveram através deste mesmo Espírito Santo enviado do Céu. Esta salvação é o maravilhosa e grandiosque os próprios anjos anelam em saber mais a respeito dela!” (1ªPedro 1:10-12).

Os profetas do Antigo Testamento teriam dado tudo para conhecer o que a Bíblia nos diz sobre este fantástico e tremendo plano que Deus tem para você!

Contudo, se o soubermos quais as grandes riquezas que temos em nossa salvação, esta falta de entendimento nos deixará num lugar de escravidão e pobreza espiritual.

Para que isto não acontecesse, o Pai nos enviou o Seu Próprio Espírito Santo para nos ensinar quem somos e o que o Pai nos deu e planejou para nós no Senhor Jesus.

O Apóstolo Paulo disse: “...recebemos o Espírito de Deus para que pudéssemos conhecer e compreender o que Ele nos deu gratuitamente ( Coríntios 2:12).

Muitos cristãos estão orando e fervorosamente pedindo coisas que Deus lhes deu. Fiz isto durante muitos anos. Quando você ora pelo que foi dado, você desperdiça o seu tempo e o tempo de Deus.

O Espírito Santo lhe foi dado para que você saiba as coisas que Deus já lhe deu em nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Assim sendo, estudemos cuidadosamente o importante papel que a nossa salvação tem no grande plano de Deus de todas as eras!

 

A. A CONDIÇÃO DE PECADO

O primeiro problema que A Nossa Grande Salvaçãoprecisa resolver é a questão do pecado. É o nosso pecado que nos separa da santa vontade de Deus e do Seu propósito para a nossa vida.

Precisamos compreender porque somos pecadores e porque pecamos se quisermos compreender a grandeza da nossa salvação. Isto levanta então duas importantes questões:

Será que somos pecadores porque pecamos?

Ou será que pecamos porque  somos pecadores?

Há séculos os teólogos e os estudiosos das Escrituras vem debatendo estas questões.

A maioria das pessoas hesitam em responder porque elas próprias o m certeza. Contudo, algo o importante assim deveria ser claramente respondido na blia.

 

1.  O Pecado Entrou no Mundo Através de um Homem

 

A chave para compreendermos a relação entre o pecado e o pecador pode ser encontrada em Romanos, Capitulo 5. Paulo está falando sobre a origem do pecado e como ele afeta a cada um de nós. Ouça as suas palavras:

 

O pecado entrou no mundo (na raça humana) por um só homem Adão. O resultado do pecado foi a morte. Portanto, a morte se espalhou a todos os homens porque (em Adão) todos pecaram (Romanos 5:12).

 

A palavra “mundo” é a mesma palavra encontrada em João 3:16: “Porque  Deus amou o mundo de tal maneira... Ela vem da palavra grega “kosmos e refere-se à raça humana. Paulo está dizendo que, como cabeça da raça humana, Adão contaminou toda a humanidade através do seu próprio pecado. O resultado desta incrível contaminação pelo pecado foi a morte tanto espiritual quanto física.

Paulo explica esta verdade da seguinte forma. Entre a época de Adão e de Moisés, ninguém foi julgado como culpado por seus pecados, pois a lei ainda o havia sido dada. Contudo, morriam assim mesmo. A morte dessas pessoas, portanto, não poderia ser devida diretamente aos seus pecados, uma vez que não havia nenhuma lei que decretasse este julgamento.

Assim sendo, concluiu Paulo, a razão da morte dessas pessoas pode ser devida ao pecado de Adão. Estávamos “em Adão” quando ele desobedeceu a Deus. Portanto, sofremos a penalidade desse pecado porque somos membros da raça adâmica.

Eis a história nas próprias palavras de Paulo: O pecado estava no mundo antes que a lei de Moisés fosse dada. No entanto, ninguém é condenado sem a lei. Apesar disto, os homens morreram nesta época, muito embora nenhum deles houvesse pecado da mesma forma que Adão pecou... O pecado de um só homem (Adão) fez com que a morte dominasse através dele a toda a humanidade... Pelo fato de um só homem ter desobedecido a Deus, muitos foram feitos pecadores... (Romanos 5:13,14,17,19).

 

 a.  Uma Doença Assassina. Um exemplo ajudará a nossa compreensão. uma terrível doença incurável que está se espalhando rapidamente através da África e das nações ocidentais chamada AIDS. Os médicos a denominam Acquired Immune Deficiency Syndrome” (Síndrome Adquirida de Deficiência de Imunização).

 

Como você sabe, os cortes e contusões que rompem a pele causam a infiltração de bactérias em seu sangue e carne que podem originar terríveis infecções e enfermidades.

Geralmente, o seu corpo consegue resistir às enfermidades e infecções que entram nele como consequência das bactérias. Isto se deve ao fato de você possuir um sistema de imunização.

No entanto, se você tiver AIDS, o sistema de imunização do seu corpo o funcionará mais e numa questão de meses, terríveis furúnculos, feridas, e infecções penetrarão em todas as partes do seu corpo e, dentro de um ou dois anos, você morrerá.

Mas qual é a pior coisa com relação a AIDS? Se os seus pais a tiverem, você será contaminado no útero da sua mãe. Você nascerá com ela e devido a isto você morrerá também, num curto período de tempo.

 

O pecado é semelhante a isto! O primeiro homem a viver o nosso ancestral Adão pecou. O seu pecado contaminou não somente a si próprio mas também todos os seus descendentes. Você e eu nascemos contaminados pelo pecado e morreremos, física e espiritualmente, se alguém não nos salvar milagrosamente.

 

2.  Em Adão Todos Pecam e Todos Morrem

A verdade é bem clara, todos nascemos pecadores devido ao pecado de Adão. Independentemente de qualquer ato pecaminoso da nossa parte, somos herdeiros do pecado de Adão e da sua natureza pecaminosa.

Até mesmo se nunca tivéssemos pecado nem mesmo uma vez ainda assim seríamos pecadores. Pela ofensa de um só homem, o julgamento veio sobre todos. “A morte veio através de um homem... Por que em Adão todos morrem... ( Coríntios 15:21,22).

Em Adão todos pecamos, e em Adão todos morremos. Este conceito ou idéia de estarmos em Adão é um conceito importante, que precisamos compreender.

Como veremos nos capítulos posteriores, esse mesmo raciocínio se aplica ao nosso relacionamento de estarmos em Cristo, e esta será uma das verdades pelas quais poderemos compreender muito melhor a nossa grande salvação.

a.  Um exemplo dNatureza.  Esse conceito de estarmos num outro”  tamm pode ser visto num exemplo da natureza. Ao tentarmos produzir uma melhor variedade de arroz, os cientistas da agricultura expõem as sementes de arroz a raios de alta energia. Esta radiação é capaz de transformar a constituição genética da semente.

Através desta radiação de alta energia, a natureza da semente de arroz é transformada. A maneira pela qual ela cresce e sobrevive é alterada.

A maioria das transformações nos genes (ou material hereditário) por radiação são maléficas, mas as vezes, as transformações produzem melhorias. As mudanças provenientes das radiações somente podem ser conhecidas plantando-se a semente e observando-se como é a colheita que ela produz.

Uma semente de arroz produz um talo com muitas sementes. Cada uma destas novas sementes da planta apresenta estas transformações genéticas quer sejam melhores ou piores. O mesmo acontece também com todas as gerações subsequentes destes grãos de arroz.

 

À medida em que as sementes são plantadas vez após vez, é possível que surja em alguns anos uma grande colheita de arroz. Cada planta terá as mesmas características e a mesma qualidade que as que foram “fixadas naquela primeira semente irradiada.

Se as transformações genéticas foram de melhorias, de onde veio então esta grande colheita de arroz com qualidade superior? Daquela primeira semente! Muitos alqueires deste arroz melhorado estavam todos naquela  única  semente”.

A mesma coisa acontece se a transformação genética foi para o pior. Naquela únicsemente ruim  encontram-se muitos alqueires de arroz de qualidade inferior. Os resultados da radiação serão transmitidos a todas as gerações subsequentes.

Nenhuma radiação adicional é necessária para se transmitir os resultados prejudiciais que foram produzidos na primeira semente. A natureza do arroz foi transformada para todas as gerações futuras!

 

b.  Nos Lombos de Adão. Agora podemos compreender melhor o que Paulo quis dizer ao afirmar que “em Adão” todos pecamos. Quando Adão pecou, estávamos nos lombos (corpo) de Adão. A semente de humanidade de onde você e eu viemos estava em Adão desde o inicio. O que aconteceu então a você e a mim quando Adão pecou? Tornamo-nos pecadores! “Pela  ofensa de um só homem, o julgamento veio sobre todos (Romanos 5:18).

Davi tinha plena consciência desta verdade. Ele afirmou claramente este conceito num dos seus Salmos: “Certamente eu era pecaminoso quando do meu nascimento; pecaminoso desde o tempo em que minha mãe me concebeu” (Salmo 51:5).

Davi estava confessando que havia nascido pecador. Ele havia sido feito pecador (como todo outro ser humano) em Adão.

Ele sabia que precisava de um coração puro e de um novo espírito, o somente por causa dos seus pecados, mas também por causa da sua natureza pecaminosa inata.

 

Sim, nascemos pecadores porque estávamos em Adão. Pecamos porque temos uma natureza pecaminosa. Isto se torna evidente muito cedo em nossa vida.

s que somos pais já vimos isto em nossos próprios filhos. o foi necessário que os ensinássemos a pecar. Eles simplesmente aprenderam naturalmente de seus pais.

Aprenderam rapidamente como satisfazer suas próprias vontades e maneiras de ser.

Sempre que as suas vontades não eram satisfeitas, suas pequeninas naturezas pecaminosas ficavam cada vez mais ruidosas e fortes. Aquele traço de pecado parecia crescer mais rapidamente do que eles próprios.

Qual era a razão para isto? Porque todos puxamos ao nosso ancestral Adão. “Quando ele pecou, muitos foram feitos pecadores” (Romanos 5:19). Todos estávamos em Adão desde o início.

 

3.  Pecadores de  Nascença

É verdade também que você é pecador porque peca. Sim, todos nascemos pecado- res. No entanto, validamos isto pelos nossos muitos e repetitivos atos pecaminosos. Paulo nos diz bem claramente que não “nenhum justo, nenhum sequer... Todos pecaram  e destituídos estão da glória  de Deus” (Romanos 3:10,23).

Portanto, se nos perguntassem: “Pecamos porque somos pecadores?” teríamos que responder “Sim”. Se também nos perguntassem: “Somos pecadores porque pecamos?”, teríamos que responder “Sim novamente. Ambas as respostas são corretas. Não são duas afirmações do tipo “ou esta ou aquela”.

Nascemos pecadores, e todos provamos este fato pelos nossos muitos pecados. Portanto, fomos julgados como pecadores de acordo com estes dois históricos de acordo com o nosso ancestral pecaminoso (Adão) e de acordo com as nossas ações pecaminosas. o os dois lados da mesma moeda.

 

Sim, todos somos pecadores de nascença. No entanto, muitas pessoas religiosas ainda o enxergam a necessidade de serem salvas. Não se consideram pecadoras.

Vivem uma vida boa e honesta. Frequentam uma igreja ou vão a um templo pagão regularmente e o sustentam com suas finanças. Pagam suas contas, não bebem, e não falam palavrões. Tentam guardar os Dez Mandamentos, e crêem que irão para o Céu através de suas próprias obras de retidão.

Este é um erro trágico, pois estão errados, tremendamente errados! Todos somos pecadores duas vezes por nascimento e por nossas obras. É um fato da história, é um fato da vida. o há nada em s mesmos que possamos fazer a respeito. Nenhuma quantidade de boas obras transformará a nossa natureza pecaminosa, nem cancelará a penalidade pelos nossos pecados.

As Escrituras dizem que, na melhor das hipóteses, “as nossas justiças (retidão) são como trapo de imundícia (Isaías 64:6). Não podemos ter a esperança de cobrirmos os nossos pecados através de nossas “boas obras”.

À luz resplandecente da santidade de Deus, podemos somente ser vistos como pecadores, como de fato somos. A nossa esperança nunca pode estar ancorada em nossa bondade somente na graça de Deus. Precisamos compreender que estamos com uma doença fatal devido ao pecado de Adão e aos nossos próprios pecados antes de podermos receber a Sua cura.

 

B. A PENALIDADE PELO PECADO

vimos que a condição de pecado é “universal”. Com isto queremos dizer que todas as pessoas, em toda parte o pecadoras. Além disso, a penalidade pelo pecado é universal. Todos estão condenados a morrer devido a seus pecados. Todos pecaram... e o salário (penalidade) do pecado é a morte (Rm 3:23; 6:23 simplificado).

 

1.  Na Lista da Morte

A Bíblia descreve todos os seres humanos como estando na “lista dos condenados a morte sob sentença de morte. Independentemente da graça de Deus, ninguém é isentado. Todos enfrentamos o mesmo destino sombrio – a morte!

Desde o inicio, a sentença pelo pecado tem sido a mesma. Deus, veemente e claramente, admoestou a Adão e Eva que a desobediência significava a morte.

“Nãpodeis comer da árvore..pois quando dela comerdes, certamente morrereis” (Gn 2:17).

O profeta Ezequiel confirma a penalidade de morte pelo pecado nas seguintes palavras, simples, porém muito fortes: “A alma que pecar, essa morrerá (Ezequiel 18:4,20).

Nada poderia ser mais certo. O salário, ou resultado, do pecado é a morte. Pela nossa natureza e por nossas ações somos pecadores. Escolhemos seguir o nosso próprio caminho, ao invés de seguirmos o caminho de Deus. Todos s andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho...” (Isaías 53:6).

Quais são os resultados de termos tudo de acordo com as nossas próprias vontades e de seguirmos os nossos próprios caminhos? “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12).

O caminho do homem é uma rua sem saída! Não podia na verdade ser diferente, pois Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim (Jo 14:6).

A vontade e o caminho do Pai para a vida centralizam-se em Seu Filho. Qualquer outro caminho leva à morte. Quando escolhemos desobedecer a Deus e seguir o nosso próprio caminho, isto nos leva somente numa direção: para baixo, em direção à destruição.

Uma definição do pecado é a seguinte: a oposição à vontade e o caminho de Deus com a nossa própria vontade e caminho. Por sua própria natureza, a desobediência pode somente nos levar à morte. É por isto que todos os pecadores estão condenados à morte. Todos escolhemos voluntariamente a estrada errada.

Começou “em Adão” quando ele escolheu desobedecer a Deus. Não somente fomos vítimas dessa escolha, mas também a nutrimos com nossos próprios atos de desobediência. Independentemente de Deus e da Sua graça, estamos neste mundo sem esperança. A morte é o nosso destino!

 

C. A PROVISÃO DE DEUS PARA O PECADOR

Todo pecador neste mundo não tem a Deus e não tem nenhuma esperança. É de fato uma escura noite de desespero. Contra este negro pano de fundo, no entanto, brilha a resplandecente luz do amor de Deus. A Bíblia nos diz que “onde há muito pecado, há muito mais ainda da graça de Deus” (Romanos 5:20).

Podemos ser realmente agradecidos por haver uma segunda parte no versículo que declara: “...o salário do pecado é a morte... Ela continua para nos trazer uma mensagem de esperança e amor: “... mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 6:23).

 

1.  A Vida Eterna: a Dádiva do Amor de Deus

Somos informados sobre esta grande dá- diva do amor de Deus numa passagem mui- to familiar do Evangelho de João:

“Porque Deus amou o mundo [de pecadores] de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça [morra], mas tenha a vida eterna (João 3:16).

 

a.  Definição de Uma Dádiva. A definição legal de uma dádiva envolve três partes necessárias. Estes elementos são os seguintes:

1) Uma oferta;

2) Uma aceitação;

3) Sem pagamentos.

 

Uma dádiva é algo que foi oferecido gratuitamente e que foi aceito sem nenhum pensamento de pagamento.

 

b.  Deus Fez a Sua Oferta.  Deus fez a Sua oferta quando deu o Seu Filho. No entanto, a Sua oferta não é legalmente uma dádiva até que seja aceita.

Vocês se lembram que “Jesus veio aos que eram Seus, mas os Seus não O receberam (João 1:11). Pelo fato de os judeus que viviam na época de Jesus o O terem aceitadoo receberam os benefícios e bênçãos da oferta de Deus. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus...” (João 1:12).

 

c.  Salvação: Uma Dádiva Oferecida Gratuitamente. Uma dádiva é algo que é oferecido gratuitamente. Nenhum pagamento pode estar envolvido, ou a “dádiva” torna-se uma “aquisição”, algo que foi comprado.

O dom da salvação de Deus foi dado gratuitamente. Ele o nos oferece algo que temos de comprar Ele nos oferece uma dádiva.

Todos pecaram e destituídos estão da glória  de Deus. Porém, qualquepessoa pode ser justificada ou reconciliadcom Deus através do dom gratuito da Sua graça... através de Jesus Cristo” (Romanos 3:23,24).

Algumas pessoas não compreendem totalmente que o dom da salvação de Deus foi dado gratuitamente. Tentam, portanto, transformar o dom numa aquisição, tentando receber a graça de Deus pelo seu próprio me- recimento.

No sudeste asiático, há um grupo de pessoas que tem se esforçado de uma maneira extremamente trágica. o chamadas de “flagelistas”. Na Sexta-Feira da Paixão (antes da Páscoa), o chicotadas em suas costas até ficarem ensanguentadas. Alguns chegam a ponto de introduzirem pregos em suas mãos numa cruz.

 

Por que as pessoas fazem essas coisas terríveis em nome do cristianismo? É porque o compreendem que a sua salvação é uma dádiva. A vida eterna é uma dádiva de Deus.

Não nada que possamos fazer para merecermos ou adquirirmos a graça de Deus.

Somos salvos pela graça, e o pelas “obras”. Caso contrário, poderíamos nos gabar de nossos esforços (Efésios 2:8,9).

A nossa salvação foi “totalmente paga” no Calvário. Quando Jesus estava morrendo naquela Cruz, Ele disse: “Está consumado”. (João 19:30).

A nossa fé, portanto, fundamenta-se totalmente na obra consumada de Cristo na Cruz.

É verdade que estas pessoas do sudeste asiático são sinceras. Conversei com várias delas. No entanto, são ignorantes. Não sabem, nem compreendem a grandeza da salvação de Deus.

Estão buscando a salvação, porém estão fazendo as coisas à sua própria maneira. São de fato muito zelosas, mas o zelo e a sinceridade não nos salvam. Podemos ser sinceros e estarmos enganados ao mesmo tempo terrivelmente enganados.

 

Paulo cita este zelo religioso em sua carta aos romanos:

“Conheço o zelo que eles tem por Deus, porém isto o se baseia no conhecimento. Eram ignorantes e o conheciam a justiça que vem de Deus. Tentaram justificar-se diante de Deus da sua própria  maneira. Não quiseram aceitar a maneira de Deus de serem justificados, crendo em Cristo” (Romanos 10:2-4).

 

O que podemos concluir? Será que estas pessoas são sinceras? Sim. Zelosas? Sim.

Enganadas? Sim. Perdidas? Sim – através da ignorância!

o há nenhuma maneira pela qual possamos ser justificados diante de Deus através dos nossos próprios esforços ou obras. Este não é o caminho de Deus para a vida eterna.

A salvação é uma dádiva, e o uma aquisição. Não pode ser comprada por nenhuma coisa que possamos fazer. A obra da salvação foi feita por Cristo na Cruz. A nossa parte é recebermos o presente que nos foi o graciosamente dado. o nenhuma outra maneira.

Muitas pessoas já aceitaram a Cristo como seu Salvador e m a vida eterna. Existem alguns, no entanto, que acham que de alguma maneira precisam acrescentar algo à obra consumada de Cristo na Cruz. Talvez não cheguem a agredir seus corpos fisicamente, mas muitas vezes torturam-se de outras maneiras.

Trabalham arduamente para ganharem a aprovação de Deus, porém nunca se sentem totalmente aceitos. Estão sempre se esforçando para atingirem objetivos mais elevados, mas fracassam sempre. Aí então, dão duras chicotadas em si próprios, com sentimentos de culpa e condenação. Sinceros? Sim. Zelosos? Sim. Enganados? Sim. Perdidos? Bem... não perderam a sua salvação, e sim a alegria da sua salvação através da ignorância!

 

d.  A dádiva Precisa Ser Aceita. Billy Graham, certa vez, chocou a muitas pessoas, dizendo: “Um dos grandes mistérios da redenção é o seguinte: muitos homens maus o para o Céu, e muitos homens bons vão para o inferno!”

Por que os homens maus o para o Céu? Porque aceitaram a dádiva de Deus da vida eterna.

 

1) O Ladrão na Cruz. Vocês se lembram daquele ladrão crucificado ao lado de Jesus, não é? Pouco antes de morrer, ele disse: “Lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino!” (Lucas 23:42).

 

Esta simples coração estava imbuída de fé. Ela continha todos os elementos da fé salvadora. Quais são eles?

a) Ele acreditou que Jesus era o Rei (Senhor)

b) Ele acreditou que o Rei teria um Reino

c)  Ele pediu para ser incluso neste Reino

 

Jesus respondeu: “Hoje estarás Comigo no Paraíso (Lucas 23:43). Jesus aceitou o ladrão porque ele O aceitou como Senhor e Rei.

Por que muitos homens bons vão para o inferno? Porque recusaram a dádiva de Deus e confiaram em suas próprias “boas obras”.

Jesus expressou esta mesma verdade aos fariseus (que eram muito religiosos, porém muito perdidos) da seguinte maneira: “Em verdade vos digo que os coletores de impostos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus” (Mateus 21:31).

Por que estes pecadores entravam no Reino, e os fariseus eram deixados de fora? Os fariseus eram homens muito religiosos – frequentavam o Templo, oravam, pagavam os dízimos, tinham os seus dias de jejum e de festas, e guardavam o Sábado.

Por que os fariseus iriam para o inferno, e as meretrizes iriam para o Céu? Porque as meretrizes recebiam a dádiva de Deus, e os fariseus não queriam recebê-la. Ao invés, tentavam assegurar a sua salvação através de suas próprias obras de retidão. O Caminho Divino para a vida eterna estava bem diante deles, mas escolheram seguir o seu próprio caminho.

 

A pequena frase “submeter-se a retidão de Deus” encontra-se em algumas versões de Romanos 10:3. Refere-se à aceitação da dádiva de Deus da salvação em Cristo Jesus.

Para muitos de nos, é difícil “submetermo-nos” a qualquer coisa. Algo dentro de nós rebela-se contra qualquer tipo de autoridade até mesmo a de um Deus sábio e amoroso.

 

Ralph Mahoney (fundador do World MAP o ministério que fornece O Cajado do Pastor) recorda-se dos tratamentos de Deus em sua própria vida, quando ele era um adolescente orgulhoso: “Fico impressiona- do por poder ter sido o cheio do próprio orgulho e auto-retidão. A coisa mais difícil para mim foi submeter-me a dádiva da retidão de Deus. Acho que eu queria salvar a mim mesmo e depois gabar-me diante de Deus de como eu o havia feito!

 

“O que existe no coração humano que nos torna tão orgulhosos e teimosos? Preferimos morrer tentando fazer as coisas da nossa própria maneira do que recebermos de Deus o dom gratuito da retidão.

Teria sido mais fácil para mim atravessar os Estados Unidos de joelhos do que andar 10 metros em direção a um altar e humildemente ajoelhar-me para orar em atitude de arrependimento.

“Fico muito contente de que o meu Pai Celestial tenha sido paciente comigo durante esses primeiros anos da minha vida. Finalmente cheguei ao fim da minha estrada e busquei a Sua saída. Finalmente, submeti a minha vida à Sua vontade, e recebi a Sua dádiva da vida eterna. Jamais me arrependi de ter feito esta escolha... nenhuma vez sequer!”

 

D. O CORAÇÃO PATERNAL DE DEUS

uma linda história no Antigo Testamento que ilustra claramente o coração paternal de Deus, repleto de amor.

Nessa história, Deus revela-Se não somente como um Pai-Criador, mas também como um Pai-Redentor.

O profeta Isaías viu esta revelação dupla do caráter de Deus. “Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: não temas, porque Eu te redimiChamei-te pelo tem nome, tu és Meu” (Is 43:1).

O Deus que cria também redime. Comprar o homem e restaurá-lo ao propósito da família de Deus custou ao Pai a vida do Seu Único Filho. A Sua vida foi dada como um Cordeiro Sacrificial para nos redimir.

 

1.  Abraão e Isaque: um Quadro Profético do Amor Redentor

“E aconteceu depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse Deus: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra  de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que Eu te direi.

“Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu a lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

“Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós. E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. “Então falou Isaque a Abraão seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro  para  o holocausto? (Gênesis 22:1-7).

Neste ponto da história, talvez pudéssemos perguntar o motivo pelo qual Deus pediria que um homem matasse o seu único filho. Isaque, que significa “riso”, foi um “bebê-milagre quando do seu nascimento. Tanto Abraão quanto Sara estavam bem além da idade de ter filhos.

Contudo, Deus havia prometido um filho a Abraão, e Ele havia mantido a Sua palavra. Abraão havia esperado 25 anos por aquela promessa e ficou extremamente alegre quando Isaque nasceu. Agora, após aproximadamente 20 anos, Deus diz a Abraão para matar o seu único filho. Será que Deus realmente faria uma coisa dessas? E, em caso afirmativo, por quê?

 

um propósito divino para essa história estar na Bíblia. O seu propósito é revelar-nos uma importante verdade. Essa história deveria ser um quadro profético do plano de Deus para a redenção. Ele quer que compreendamos claramente as funções que o Pai e o Filho precisam assumir na obtenção da nossa salvação.

 

a.  Isaque – o Filho Obediente.  Sabemos que Isaque, como filho obediente, é um protótipo do Senhor Jesus. A madeira para o holocausto foi colocada sobre os ombros de Isaque enquanto subiam a montanha. Dois mil anos mais tarde, o Único Filho de Deus carregaria uma Cruz de madeira sobre os Seus ombros, enquanto uma outra montanha era galgada: o Monte do Calvário!

Às vezes, subestimamos o fato de que Abraão é um protótipo de Deus-Pai. Ficamos maravilhados ao imaginarmos a dor que deve ter estado em seu coração enquanto carregava em suas mãos o cutelo e o fogo.

Deus havia prometido a Abraão que através de Isaque viria uma família tão grande em número quanto as estrelas do Céu.

Como poderia ser cumprida esta promessa, se Isaque tivesse que morrer, e a menos que houvesse a esperança de uma ressurreição? (Hebreus 11:17-19).

 

b.  E Caminharam Ambos Juntos. Há um toque de muita ternura em nossa história quando lemos que “caminharam ambos juntos”. Lado a lado, andando em silêncio – um pai amoroso com o seu filho e um filho amoroso com seu pai.

O pai Abraão move-se com os firmes passos da e da obediência, mas há uma grande dor em seu coração, a qual é somente aliviada pela esperança que ele tem na promessa de Deus.

Finalmente, o silêncio é quebrado por uma pergunta dos lábios de Isaque: Onde Está o Cordeiro?

Escondido na resposta encontra-se um lindo quadro profético do grande amor redentor de Deus.

“E disse Abraão: Deus proverá para Si o cordeiro para  o holocausto, meu filho. Assim caminharam  ambos juntos (Gênesis 22:8).

A palavra “juntos” aparece pela segunda vez na narrativa e encontra-se repleta de um tremendo significado. Ela retrata o amor que um tinha pelo outro; retrata também a fé e a obediência deles para com Deus.

 

Abraão deve ter contado a Isaque sobre a vontade de Deus para a sua morte e da promessa de Deus para a sua vida. Ambos estavam dispostos a se submeterem à Palavra do Senhor. Isaque era um jovem forte e poderia ter reagido facilmente contra seu idoso pai.

Que tremenda revelação profética do amor de Deus! Um pai disposto a sacrificar o seu filho amado, e um filho disposto a submeter-se a este sacrifício. A única coisa que podemos fazer é ficarmos observando – em atônito silêncio!

Conhecemos o final da nossa história, é claro. No último momento, Deus proveu de fato um sacrifício, na forma de um carneiro que estava preso num arbusto das redondezas. A vida de Isaque foi poupada, e Deus renovou a Sua promessa a Abraão. Através de Isaque viria um povo destinado a abençoar todas as nações da terra.

 

2.  A Mesma História: Dois Mil Anos Mais Tarde

Dois mil anos mais tarde, vemos o desenrolar da mesma história. A única diferença é que desta vez não nenhum resgate de último minuto d’Aquele que entrega a Sua vida como sacrifício.

a.  Jesus   o Filho AmadoEstamos falando do Filho de Deus, o Qual entregou a Si Mesmo como “Cordeiro de Deus”. Abraão e Isaque formam um lindo protótipo do relacionamento Pai-Filho dentro da Trindade.

A primeira vez que uma palavra ou conceito importante aparece nas Escrituras estabelece um padrão para os seus usos subsequentes. Assim sendo, o cenário em que esta palavra se encontra pressupõe um significado muito especial.

Com isto em mente, é interessante descobrirmos que a palavra “amor aparece primeiramente com referência ao amor de um pai por um filho. Mais especificamente, foi o amor de Abraão por Isaque. Toma... teu filho, Isaque, a quem amas...” (Gênesis 22:2).

 

A palavra “amor” no Novo Testamento aparece pela primeira vez nos Evangelhos Sinóticos nesta notável frase: Tu és Meu amado Filho, em Quem Me comprazo!” (Mt 3:17; Mc 1:11; Lc 3:22). Se Abraão amava o seu único filho, como é tremenda- mente maior o amor de Deus pelo Seu único Filho!

O Evangelho de João é o Evangelho do amor de Deus. Qual é a primeira referência ao grande amor de Deus neste livro especial? Quando descobrimos qual é, ficamos comovidos, grandemente maravilhados, e humildemente atônitos:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê o morra, mas tenha a vida eterna! (João 3:16).

b. Eles “Caminharam Juntos”. Sim, o Pai sempre amou o Seu Filho. Desde toda a eternidade passada, Ele O amou (João 17:24).

De fato, Eles Se amavam tremendamente.

No entanto, somos incluídos nesse amor também. Jesus nos diz que o Pai nos ama assim como Ele ama ao Seu Próprio Filho (Jo 17:23).

Foi antes da fundação do mundo que o Cordeiro de Deus foi morto. É quase além da nossa compreensão, mas o Pai e o Filho planejaram, em amor, a nossa redenção, antes mesmo que o mundo fosse criado. “Caminharam juntos” neste amor por você e por mim.

Mais do que isto ainda, Eles “executaram este plano juntos” na Cruz.

Muitos de nós pensamos erradamente que o Pai estivesse estranhamente afastado do Seu Próprio Filho durante aquela horrível hora em que Ele foi “abandonado”. É verdade que um Deus Santo não pode contemplar o pecado e que Cristo tomou sobre Si Mesmo o nosso pecado naquela Cruz.

O Pai fez com que o Seu Próprio Filho

o Qual o conheceu nenhum pecado Se tornasse pecado por nós, para que n’Ele, pudéssemos ser justificados diante de Deus” (2 Co 5:21).

Isto, porém, não significa que o Pai sentiu menos dor que o Filho, em Sua agonia na Cruz.

Quando o santo, puro, e imaculado Filho de Deus tomou sobre Si Mesmo o nosso pecado, algo terrível aconteceu. Pela primeira vez em toda a eternidade passada, a Sua comunhão com o Pai foi quebrada!

O pecado separa. A morte espiritual é uma separação de Deus. Como Filho do Homem, Ele pagou por completo a penalidade pelo nosso pecado sozinho sobre uma Cruz.

O Pai, no entanto, também sentiu a dor dessa penalidade por completo. Quando a comunhão é quebrada, ambas as partes compartilham dessa tremenda dor. Ambos caminharam juntos por essa dolorosa estrada até o final.

Paulo está alcançando o clímax do significado dessa terrível, porém maravilhosa verdade nas seguintes palavras à Igreja de Corinto:

“Deus-Pai estava pessoalmente presente em Cristo, reconciliando Consigo o mundo, para o mais imputar os pecados dos homens ( Coríntios 5:19).

Esta é uma parte do mistério da Santíssima Trindade. Jesus disse: “Eu estou no Pai e o Pai está em Mim” (João 14:10,11).

Quando Jesus nasceu da virgem, lemos em Mateus 1:23 que O chamariam de “Emanuel”, que significa “Deus conosco”. João o Batista, ao ver a Jesus, declarou: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29).

c.  “EMorrerei no Lugar  Deles. Lembramo-nos que Abraão disse a Isaque: “Meu filho, Deus proverá para Si um cordeiro para o holocausto (Gênesis 22:8).

Estas palavras proféticas apresentam um lindo quadro do amor pessoal de Deus por nós. Deus proverá a Sua Própria Pessoa como cordeiro Sacrificial pelo nosso pecado. Ele tomou sobre Si Próprio a responsabilidade pela nossa salvação.

Um Deus santo e justo declarou: A alma que pecar, esta morrerá”  (Ezequiel 18:4). E com isto, o Juiz de toda a terra condenou à morte toda a raça humana. Era a única coisa que a justiça poderia fazer.

Contudo, o poderoso Criador do Universo e Juiz de toda a humanidade é também um Pai-Redentor. Ele olha com amor e misericórdia o mundo pecaminoso e toma uma decisão incrivelmente maravilhosa, e contudo terrível: “Morrerei no lugar deles. Pagarei a penalidade que a justiça exige para que possam viver. Eu os amo demais!”

 

E foi isto o que Deus fez. Ele estava em Cristo Jesus reconciliando o mundo Consigo. Em Seu Filho, Ele reuniu toda a raça humana, e morreu numa cruz. Agora, esta passagem da carta de Paulo aos romanos torna-se viva e com muito mais significado: “Através  do pecado  de um homem (Adão), a penalidade da morte veio sobre todos os homens. Da mesma maneira, atras do ato de justiça de um só Homem (Cristo), o dom gratuito da vida veio para todos os homens, os quais foram n’Ele justificados diante de Deus.

“Pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores. Porém, pela obediência de um Homem, muitos serão justificados... O pecado reinou outrora através da morte. Agora, a graça reina, justificando nos em Jesus Cristo nosso Senhor. Portanto,  haveremos de viver para  sempre” (Romanos 5:18,19,21).

Todo o louvor seja para o nosso Deus pelo Seu amor, graça, e misericórdia em Cristo Jesus!

 

E. HOJE É O DIA DA SALVAÇÃO

E óbvio que isto o significa que todos os homens sejam salvos sem se achegarem pessoalmente a Cristo para receberem o Seu dom da salvação. Lembramo-nos que uma dádiva não é uma dádiva até que seja aceita.

Lemos em Romanos 5:17 que precisamos “receber” pessoalmente o dom gratuito de Deus de vida em Cristo Jesus. Se não for recebido, Ele não nos traz nenhum beneficio. A oferta foi feita, mas precisa ser aceita, Somente os que recebem ao Senhor Jesus como seu Salvador, desfrutarão da vida eterna.

 

“Ouçam  por favor! Agora é o tempo certo. Eis que hoje é o dia da salvação (2ª Coríntios 6:2). Deus o está chamando hoje para você fazer somente uma coisa: receber o Seu Filho como seu Salvador.

Nada mais é realmente importante.

 

Charles Wesley escreveu o lindo hino: “Nada trago em minhas mãos, somente a Tua Cruz abraço.” E ele disse tudo.

Andrew Murray falou da seguinte maneira: Todos os seres humanos deveriam colocar todos os seus pecados numa pilha, e todas as suas obras numa outra pilha. Aí então, deveriam fugir de ambas as pilhas em direção a Jesus!”

“Sim, o salárido pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna através de Jesus Cristo nosso Senhor... Ele veio aos Seus, mas os Seus não O receberam. Contudo, a todos quantos O receberam e creram no Seu Nome a estes deu- lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Rm 6:23; Jo 1:11,12). Aleluia, que grande Salvador! E que GRANDE SALVAÇÃO temos N’Ele!

 

1.  Uma Oração de Salvação

“Querido  Senhor Jesus, eu Te recebo como meu Senhor e Salvador. Abro a porta do meu coração a Ti e peço-Te que entres e vivas em mim. Creio no meu coração que Deus Te ressuscitou dos mortos. Perdoa- me pelos meus pecados pois arrependo-me verdadeiramente. Através da Tua ajuda e do Teu Espírito, buscarei viver uma vida que seja agradável a Ti. AMÉM.

“Se você crer no seu coração que Deus ressuscitou a Jesus, dentre os mortos, e se você disser com a sua boca que Jesus é o Senhor, então você será salvo” (Romanos 10:9).

Agora diga a alguém: “Acabei de receber a Jesus como meu Senhor e Salvador!”

 

 

 

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