* *

Tradutor da Página

teste menu

D1.3 - Os Dons Do Espírito Santo

Seção D - D1.3 - Os Dons Do Espírito Santo

SEÇÃO  D1

 

O BATISMO  NO ESPÍRITO SANTO

E DONS DO ESPÍRITO SANTO

Gerald Rowlands, Austrália

 

 

 

Capítulo 3

Os Dons do Espírito Santo

 

 

A. DESCRIÇÃO DOS DONS

O grande reavivamento espiritual que está varrendo o mundo hoje, tem muitas vezes sido chamado de “Reavivamento Carismático”.

Esta frase tem sido empregada para descrever um aspecto extremamente importante deste reavivamento, o qual é a restauração à Igreja das manifestações sobrenaturais que eram tão poderosamente óbvias na Igreja Primitiva.

Estas manifestações, ou dons do Espírito, estiveram notadamente ausentes da Igreja por muitos séculos. Nos últimos cinquenta anos, Deus tem restaurado estas características, e o seu programa de restauração tem se acelerado grandemente nos últimos vinte anos.

A Renovação Carismática invadiu a cada canto da Igreja Cristã, trazendo uma nova vida e poder ao Corpo de Cristo. A restauração destas bênçãos cria uma grande necessidade de ensinamento sobre estes importantes assuntos.

Paulo disse à igreja de Corinto: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes (1 Co 12:1). Com certeza Deus tampouco quer que os crentes hoje sejam ignorantes.

 

1.  Categorias dos Dons

Há muitos dons carismáticos menciona- dos na Bíblia. As principais áreas de referências são: Rm 12:3-8; l Co 12:8-10; 28-30; Ef 4:11. Dentro do propósito deste breve estudo, limitar-nos-emos a uma consideração das nove manifestações encontradas em l Coríntios 12:8-10. Para simplificar o nosso estudo destas manifestações vamos classificá-las em três categorias:

 

a.  Dons Verbais

1) Línguas

2) Interpretação de Línguas

3) Profecia

 

b.  Dons de Revelação

1) Uma Palavra  de Sabedoria

2) Uma Palavra  de Conhecimento

3) Discernimento  de Espíritos

 

c.  Dons de Habilidades

1) Dom da

2) Dons de Curas

3) Dons de Milagres

 

2.  A Quem o Espírito Pode Usar na Operação de Tais Dons?

a.  Qualquer Membro do Corpo pode ser usado (1 Co 12:7,11; 14:26,31). Nenhum membro deveria ter falta de qualquer dom (1 Co 1:7).

b.  Deveríamos Ser Cheios com o Espírito (Ef 5:18).

cTemos que Ter o Desejo de Sermos Usados desta maneira (1 Co 12:31).

d.  o DeveríamoSer Ignorantes com relação à operação dos dons (1 Co 12:31).

e.  Temos que Desejar os Dons Espirituais  (1 Co 14:1,6).

f.  Deveríamos Ser Motivados por um Amor Genuíno ao Corpo (1 Co 13) e um desejo puro de edificar o Corpo (1 Co 14:12).

g.  DeveríamoBuscar  Ser Excelentes na operação dos dons (1 Co 14:12).

 

3.  O Dom de Línguas (1 Co 12:10)

a.  Duas Funções. Esta manifestação do Espírito tem duas funções.

Em primeiro  lugar, como “línguas devocionais”, o seu propósito é edificar a pessoa que as usa.

Em segundo lugar, como dom de línguas, o qual é usado juntamente com o dom de interpretação de línguas, é para edificação de toda a igreja, e o somente o indivíduo.

 

b.  Diretrizes  Para  o Uso de Línguas Numa Assembleia Pública:

1) O seu uso deveria  ser motivado pelo amor (1 Co 13:1).

2) Tem  que  ser  sempre  acompanhado  por  interpretação (1 Co14:5,13,28).

3) Deveria  ser  limitado  a três  expressões por reunião (1 Co 14:27).

 

Qualquer crente que, alguma vez, já tenha falado em línguas é capaz de edificar o Corpo através de uma expressão em línguas. Portanto, você deveria estar preparado para fazer isto a qualquer hora. Procure estar totalmente entregue ao Espírito. Esteja descansa- do em sua mente e seja aberto ao Espírito Santo. Desenvolva uma sensibilidade com relação ao que o Espírito está tentando fazer ou dizer em qualquer culto em particular.

Quando o Espírito Santo quiser trazer uma expressão em línguas através de você, geral- mente haverá uma conscientização interior disto por algum tempo antes que você fale de fato. Isto é geralmente uma sensação suave no seu espírito, uma empolgação e antecipação crescentes. Isto se desenvolve numa conscientização profunda que o Espírito trará uma expressão verbal e que esta expressão está dentro de você. Você o tem que falar imediatamente. O espírito, dentro do profeta, está sujeito ao (controle do) profeta (1 Co 14:32).

 

Você pode esperar silenciosamente pelo momento certo de falar. O Espírito Santo irá movê-lo claramente na hora certa. Ele não interromperá o que já está acontecendo no culto. Ele nunca causará uma confusão, pois Ele o é autor de confusão (1 Co 14:33). Permaneça calmo e descansado, e quando o Espírito Santo mover a você, fale numa voz audível normal, mas clara. Você o precisa gritar ou berrar. Você pode falar numa voz normal, com ritmo cadenciado, procurando sempre fluir silenciosamente com o Espírito, o qual está lhe dando a expressão verbal. Quando a expressão verbal estiver completa, todos devem esperar em Deus pela interpretação. Geralmente algum outro crente receberá a interpretação, mas quando isto não acontecer, então a pessoa que falou em línguas deve orar silenciosamente para que ela também receba a interpretação (1 Co 14:13).

 

4.  A Interpretação de Línguas (1 Co 12:10)

É o dom que acompanha o dom de línguas, e são sempre usados juntos. É a capa- citação sobrenatural, pelo Espírito Santo, de se interpretar uma expressão verbal em línguas na língua natural da congregação. Não é o dom de tradução. O intérprete não entende a língua empregada na expressão verbal que foi dada. A interpretação é tão sobrenatural quanto a expressão verbal. No entanto, pelo dom do Espírito, o crente em questão é capaz de tornar a expressão verbal inteligível, para que a congregação possa recebê-la e ser edificada por ela.

 

a.  Quem Pode Usar Este Dom? A interpretação de línguas é dada “como o Espírito quer (1 Co 12:11). Qualquer crente cheio do Espírito pode ser escolhido e ungido pelo Espírito para manifestar este dom. Novamente, devemos buscar o desenvolvi- mento de uma sensibilidade ao Espírito Santo. Enquanto você estiver adorando a Deus numa reunião de crentes, mantenha a sua mente e espírito abertos ao Espírito Santo. Frequentemente, você sentirá de antemão que haverá uma expressão verbal em línguas e que Deus está dando a você sua interpretação. Quando a expressão verbal vier, espere silenciosamente até que ela seja concluída. Inicialmente, talvez você tenha somente a primeira sentença da interpretação e uma vaga ideia do que se seguirá quando você começar a falar. Como todos os outros dons do Espírito, este também é operado pela . À medida que você começar a expressar o que o Espírito está dando a você, fale numa voz audível, normal e clara. Tome cuidado de não falar “além da medida da sua (Rm 12:6).

 

Evite avidamente que quaisquer pensamentos, sentimentos ou ideias pessoais comecem a entrar na interpretação. Deixe que os seus próprios pensamentos estejam em descanso e que a sua mente seja um canal limpo, para que o Espírito Santo possa fluir através dela. Quando a interpretação se completar e você sentir que o Espírito terminou tudo o que Ele queria falar, então pare! o tente interpretar a interpretação. Em outras palavras, o comece a dizer à congregação o que você “pensa que a interpretação significa. Deixe isto para a própria congregação. Após ter feito a interpretação, permaneça em silêncio enquanto a expressão verbal estiver sendo julgada por aqueles em seu derredor. Se há muitos crentes presentes que o comumente usados nos dons vocais, eles deveriam julgar se as palavras o realmente de Deus. O padrão pelo qual podemos julgar é semelhante ao que usaríamos para o julga- mento de uma profecia, que é a próxima manifestação que consideraremos.

 

5.  O Dom de Profecia (1 Co 12:10)

Simplesmente traduzida, a palavra profetizar significa “expressar palavras inspiradas”. De acordo com l Coríntios 14:31 todos os crentes podem exercitar este dom em determinadas ocasiões, como o Espírito quiser. Todos podem profetizar, um após o outro, e o mais que três, em qualquer reunião (1 Co 14:29-33).

 

a.  Seu Propósito.  O propósito de tais expressões proféticas é:

1) Edificar a Igreja. Isto significa estabelecer, fortalecer os crentes.

2) Exortar aos Crentes. Reavivá-los. Confrontá-los e desafiá-los.

3) Consolá-los. Falar palavras de consolo e encorajamento.

Frequentemente, as profecias incluem todos estes três elementos.

 

b.  Ts  Mal-Entendidos Sobre  as Profecias:

1) Elas o Devem Ser Confundidas com Uma Pregação. Muitos, hoje em dia, insistem que o dom de profecia é a habilidade de se pregar bem. No entanto, a pregação e o ensino o geralmente o resultado da meditação em oração da Palavra de Deus e de uma preparação meticulosa de nossa mente e espírito, para que possamos ministrar um entendimento ao povo. Em contraste, o dom de profecia não é o resultado de um estudo meticuloso. É uma expressão verbal espontânea pelo Espírito.

 

2) O Dom de Profecia  o é Para se Predizer  o Futuro. Este dom é para “clarificar e encorajar no presente ao invés de “predizer o futuro”. O seu propósito é a Edificação, Exortação e Consolo e não a predição de eventos futuros. Sempre que há um elemento de predição numa profecia, em geral é porque um outro dom (palavra de conhecimento ou sabedoria) operando juntamente.

 

3) Este Dom o é Para  Uma Direção Pessoal. Se estivermos em necessidade de uma direção pessoal, deveríamos pedir isto ao próprio Jesus (Tiago l :5). Também podemos buscar tal direção nas páginas da Palavra de Deus, a Bíblia. Se uma expressão profética vier a s com instruções para o futuro, isto deveria apenas confirmar o que Deus já nos mostrou pessoalmente.

 

c.  Ensinamento Bíblico Sobre o Dom de Profecia:

1) É Para se Falar Sobrenaturalmente aos Homens (1 Co 14:3).

Isto transmite a mente do Senhor à igreja. O profeta está falando aos crentes, em nome de Deus, para sua edificação, exortação e consolo.

2) A Profecia o Requer Nenhuma Interpretação. O dom de línguas requer um intérprete, mas o de profecia não.

3) A Profecia Convence os Indoutos (1 Co 14:24, 25). Através da operação do dom de profecia:

Eles serão convencidos de tudo.

Serão julgados por tudo.

Os segredos de seus corações serão manifestos.         

Eles se prostrarão diante de Deus com humildade.

Reconhecerão que Deus está verdadeiramente entre nós.

Adorarão a Deus.

4) A Profecia Funciona Para que os Crentes Possam Aprender (1 Co 14:31).

Isto não se refere ao ensinamento que normalmente vem da exposição da Palavra de Deus através do ministério de um mestre. Ao contrário, é o aprendizado de verdades espirituais através da unção do Espírito. Tais ensinamentos deveriam ser testados pela Palavra de Deus escrita, antes de serem digeridos.

 

5) Todos Deveriam  Desejar  e Procurar com Zelo Este Dom (1 Co 14:1,39).

Pois, desta maneira, podemos ser usados por Deus para o encorajamento do Seu povo.

6) A Pessoa que Estiver  Operando Este Dom é Responsável  Pelo Seu Uso ou Abuso (1 Co 14:32).

A profecia o é uma expressão vocal incontrolada. Nem tampouco está o profeta sob qualquer espécie de transe ou controle mental. Ele também o está fazendo ou dizendo nada contra a sua vontade. O espírito de profecia está sujeito ao profeta. É o profeta que está falando, em nome de Deus, e o profeta tem controle, em todas as ocasiões, de tudo que ele ou ela estiver dizendo.

7) Em Razão de o Elemento Humano Ser Falível, as Profecias  Devem Ser Julgadas (1 Co 14:29).

Veja mais, sobre este ensinamento importante, na Seção D2.

 

8) Diretrizes  Para  Julgamento de Uma Profecia:

a) Nunca Contradirá  a Palavra de Deus Escrita.  Portanto, todas as expressões proféticas deveriam ser “testadas pela Palavra de Deus. Deus nunca nos diria, por profecia, que fizéssemos algo que a Sua Palavra proíbe.

b) Sempre Exaltará a Jesus Cristo e Nunca o Difamará.

cEdificará, Exortará e Consolará aos Crentes. Nunca deveria deixá-los confusos, aflitos e inseguros.

d) Deveria Testificar com a Maioria dos Crentes Presentes. Especialmente os mais maduros, os quais são eles próprios frequentemente usados na operação dos dons vocais.

eo Quebrará o Espírito da Reunião, Ainda que Ela Possa Mudar a Sua Direção.

f)  Se Tiver um Aspecto de Predição, Este Virá a se Cumprir.

g) É Aprovada Pelo Teste do Fruto (Mt 7:16). Falando sobre os falsos profetas, Jesus declarou: “Por  seus frutos os conhecereis. Deveríamos rejeitar qualquer uma das assim chamadas profecias que venham de alguém cuja vida e ações sejam um opróbrio à causa de Cristo.

 

9) Como Profetizar. Descanse. Não fique tenso. Espere silenciosamente no Senhor em seu espírito. Mantenha a sua mente aberta para a Sua voz.

Quando você sentir o toque do Espírito dentro do seu espírito, entregue-se a Deus, novamente, como um canal por onde Ele possa fluir. Lembre-se que esse dom é operado pela fé.

Comece a falar tudo o que Deus der a você. Continue com simplicidade. Enquanto você estiver falando esteja esperando n’Ele silenciosamente para obter o resto da mensagem.

Não profetize além da medida da sua fé (Rm 12:6).

Discirna quando o Espírito acabou de falar e pare!

 

6. Uma Palavra  de Conhecimento (1 Co 12:8).

Definição: Uma Palavra de Conhecimento é um fragmento ou pequena parte do conhecimento de Deus que é dado a uma pessoa pelo Espírito Santo.

Ela nos dá certos fatos e informações atras da revelação sobrenatural do Espírito Santo. Estas informações eram anteriormente desconhecidas pela pessoa, e o conhecimento delas o poderia ter sido obtido de nenhuma forma natural. Ele é transmitido sobrenaturalmente.

 

a.  Exemplos das Escrituras:

 

1) No Ministério  de Jesus. Jesus sabia de certos fatos sobre Natanael antes de conhecê-lo (João 1:47-50). Novamente, Jesus sabia de muitos fatos sobre a mulher de Samaria, ainda que Ele nunca a tivesse visto anteriormente (João 4:16-20). Ela ficou maravilhada pela precisão do Seu conheci- mento com relação à sua vida passada e presente. O exercício desta Palavra de Conhecimento produziu posteriormente um grande reavivamento.

2) Na Igreja  Primitiva.  Ananias recebeu informações específicas, com muitos detalhes, sobre Saulo, o qual ele nunca havia conhecido (Atos 9:10-20). Ele soube exatamente qual era a rua e a casa em que Saulo estava. Ele soube que Saulo estava orando naquele presente momento e que quando ele impusesse suas mãos sobre Saulo, ele receberia a sua visão.

3) Exemplo do Antigo Testamento. Deus revelou a Natã certos fatos e detalhes com relação à transgressão de Davi (2 Samuel 12:1-14).

b.  Distinção. Uma Palavra de Conhecimento é diferente do conhecimento humano obtido através de maneiras naturais.

Uma Palavra de Conhecimento o pode ser obtida por um aprendizado intelectual.

Tal conhecimento não pode ser obtido pelo estudo de livros ou por uma carreira acadêmica de estudos numa faculdade ou universidade.

Ela não é tampouco a habilidade de se estudar, entender ou interpretar a Bíblia.

c.  O Seu Emprego  nas Escrituras.

1) Para revelar o pecado: (2 Sm 12:1-10; At 5:1-11).

2) Para  trazer as pessoas a Deus: (Jo 1:47-50; 4:18-20).

3) Para  guiar e dirigir: (At 9:11).

4) Para ministrar um encorajamento em tempos de desânimo: (1 Rs 19:9).

5) Para transmitir um conhecimento sobre eventos futuros: (Jo 11:11-14).

6) Para  revelar  coisas escondidas: (1 Sm 10:22).

 

d.  A Operação Deste Dom

 

1) É sobrenatural quanto ao seu caráter o é obtido por lógica, dedução, raciocínio, etc., nem pelos sentidos naturais, mas pela revelação sobrenatural atras do Espírito Santo.

2) É operadpela fé a pessoa que está recebendo a revelação faz isto pela fé.

3) A revelação  é recebida  em nosso espírito o no intelecto ou nas emoções.

4) o é essencialmentum dom vocal (At 9:11). Ele é recebido silenciosa e inaudivelmente dentro do espírito da pessoa.

5) Ele pode se tornar vocal ao ser compartilhado com outros (Jo 1:47; 4:18).

6) Qualquer cristãcheio do Espírito e que esteja disposto a ouvir a Deus pode  experimentar o funcionamento deste dom.

7) É uma ferramenta valiosa no ministério  de aconselhamento.

8) Uma ação e respostem obediência o essenciais para que esta manifestação continue funcionando em nosso ministério.

9) A Palavra de Sabedoria manifesta-se frequentemente junto com ele. Esta é a sabedoria divinamente transmitida para que saibamos o que fazer com relação a uma Palavra de Conhecimento e como aplicá-la correta e sabiamente.

 

7.  A Palavra de Sabedoria (1 Co 12:8)

Esse dom está no princípio da lista por- que ele é muito importante. Ele nos capacita a falarmos e agirmos com sabedoria divina e assim assegura o uso e aplicação corretos de outros dons. Quando a Palavra de Sabedoria está ausente os outros dons podem ser usados de maneira errada, o que causa muita confusão.

a.  Definição. A Palavra de Sabedoria é um fragmento da sabedoria divina sobrenaturalmente transmitida pelo Espírito Santo. Ela nos fornece a sabedoria imediata para que saibamos o que dizer ou fazer numa dada situação.

Deus frequentemente a junto com a Palavra de Conhecimento para que os crentes possam saber como aplicar esta Palavra de Conhecimento corretamente. Deus revelou a Ananias o paradeiro e a condição de Saulo através de uma Palavra de Conhecimento. Ele também lhe mostrou, pela Palavra de Sabedoria, o que ele deveria fazer nesta situação difícil.

 

Nota: É uma palavr(logos) de sabedoria, e o o dom de sabedoria.

 

b.  Ilustração. Um homem entra em dificuldades legais e consulta o seu advogado. O advogado não ao seu cliente toda a sabedoria e conhecimento que ele tem. Ele extrai a palavra, ou a porção do seu conhecimento que se aplica às necessidades de seu cliente, e transmite esta palavra. Igualmente, Deus, que sabe todas as coisas, extrai do seu estoque infinito de sabedoria, a porção de sabedoria em particular que é necessária para um de Seus filhos. Ele envia isto pelo Espírito.

 

c.  Distinção.

A PALAVRA DE SABEDORIA

1) o é uma sabedoria natural.

2) o é a sabedoria obtida por realizações acadêmicas.

3) o é a sabedoria obtida  pela experiência.

4) o é nem a sabedoria para  se entender  a Bíblia.

5) Ela é sobrenatural quanto às suas características.

6) Ela é dada como o Espírito Santo quiser (1 Co 12:11).

7) Ela é dada para  uma necessidade ou situação  específica.

8) Ela não  é o dom de sabedoria, mas a palavra de sabedoria.

 

d.  Alguns Exemplos Bíblicos

1) Lucas 4:1-13. Jesus tentado no deserto. As respostas que Jesus deu a Satanás foram palavras de sabedoria transmitidas pelo Espírito Santo.

2) Lucas 20:22-26. Os escribas tentaram armar uma cilada para Jesus, mas a Palavra de Sabedoria, dada pelo Espírito, confundiu a todos eles.

3) João 8:3-11. Novamente os escribas e fariseus tentaram armar uma cilada para Jesus, mas as Suas palavras sábias e a maneira como Ele cuidou da situação confundiu Seus adversários.

4) Atos 6:1-5. Dando sabedoria na administração da igreja.

5) Atos 15:28. Resolvendo uma crise na igreja.

6) Atos 27:23,24. Deu a Paulo o controle da situação, o que resultou na salvação de muitas vidas.

 

e.  Nota: A Palavra de Sabedoria foi prometida a todos os discípulos de Cristo: “Proponde  pois em vossos corações não premeditar como haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão  resistir  nem contradizer  todos quantos se vos opuserem (Lc 21:14,15).

 

f Observação. A Palavra de Sabedoria não é essencialmente um dom vocal mas sim um dom de revelação. Ela é recebida silenciosamente dentro do nosso espírito. Ela sai quando ela é expressa verbalmente em aconselhamentos, pregações, profecias, ou quando agimos baseados nela.

 

8.  Discernimento de Espíritos (1 Co 12:10)

O discernimento de espíritos é um assunto mais importante do que geralmente imaginamos. Se este dom espiritual fosse usado mais frequentemente com o seu complemento quando se expulsam demônios, muitos dos problemas que enfrentamos hoje seriam grandemente minimizados.

O discernimento dos espíritos é o terceiro dos dons de revelação. A Palavra de Sabedoria e a Palavra de Conhecimento o os outros dois. É um dom divino transmitido pelo Espírito Santo para que possamos penetrar na esfera espiritual para distinguirmos o espírito de Satanás (maus espíritos), o Espírito de Deus e o espírito humano. Através dele podemos discernir a origem de certas ações, ensinamentos, circunstâncias, etc., que foram inspirados por seres espirituais.

Este dom é mais limitado que os outros dois dons de revelação. A revelação dada neste caso é limitada à origem do comporta- mento em questão. No entanto, o discerni- mento de espíritos é tão sobrenatural em sua operação quanto qualquer um dos outros oito dons. Ele fornece à igreja informações que não são disponíveis de nenhuma outra maneira.

 

a.  A Função do Dom. O dom do discernimento dos espíritos nos dá um entendimento sobrenatural da natureza e atividade dos espíritos. Ele nos capacita a distinguirmos se determinada atividade espiritual tem uma origem divina, satânica ou humana e revela a natureza dos espíritos em questão.

É fácil confundirmos as obras do espírito de Satanás com as do Espírito de Deus.

Satanás sempre tenta falsificar as obras do Espírito Santo. Satanás é conhecido como o enganador, o pai das mentiras, e a serpente.

Todos estes títulos significam a fraudulência sutil e artificiosa que ele usa para produzir o mal sempre que possível. Muitas vezes as suas falsificações são tão plausíveis que as pessoas podem ser inteiramente engana- das, a menos que alguém que exercite o dom sobrenatural de discernimento de espíritos esteja presente. Se as atividades demoníacas estivessem o obviamente exalando uma intenção perversa e repulsiva como tendemos a imaginar, o haveria nenhuma utilidade para este dom do Espírito.

 

Na narrativa da jovem com o espírito de adivinhação em Atos 16, Paulo desafiou o espírito que talvez pudesse ter enganado facilmente a outros servos de Deus. A jovem fez uma declaração perfeitamente verdadeira quando ela disse: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, o ser- vos do Deus Altíssimo, mas o espírito que estava falando era um mau espírito.

Por que um espírito mau faria propaganda dos apóstolos desta maneira? Porque não era de nenhum crédito ou ajuda ao Evangelho ou seus ministros terem uma pessoa assim, seguindo-os e sem dúvida, fazendo com que muitos pensassem que ela era um deles.

 

b.  A Operação e Necessidade Deste Dom Hoje. O dom de discernimento de espíritos está experimentando o seu próprio reavivamento em muitas partes do mundo hoje em dia. Ele pode ser visto em ação no ministério de muitos homens de Deus, na renovação atual. É absolutamente essencial que este dom opere para que a Igreja possa realizar a sua missão por completo e destruir as obras do diabo. Há tantos demônios no mundo, hoje, quanto havia na época em que Jesus andou pela terra e nos dias da Igreja Primitiva. O propósito deles ainda é declaradamente maligno. Este dom sobrenatural é especialmente necessário para missionários e obreiros em terras pagãs onde o espiritismo, satanismo e ocultismo são abundantes.

 

c.  Como o Dom de Discernimento de Espíritos Funciona. A primeira e mais óbvia função deste dom é revelar a presença de espíritos malignos na vida das pessoas ou igrejas. No entanto, ele também funciona para avaliar a fonte de uma mensagem profética, de um ensinamento em particular, ou de alguma manifestação sobrenatural. A pessoa que exercita este dom será capaz de dizer se a fonte de uma mensagem ou ação é demoníaca, divina ou meramente humana.

 

Se for discernido que a fonte é demoníaca, a pessoa que exercita esse dom geralmente será capaz de revelar:

 

1) A Natureza  do Demônio. Isto se refere ao seu tipo de obra: mentir, causar enfermidades (como por exemplo câncer, cegueira, surdez, etc.), um comportamento impuro e coisas semelhantes.

2) O Nome do Demônio. Isto é geralmente revelado com a natureza do Demônio, ainda que o seja realmente incomum ter-se a revelação do nome próprio do Demônio.

3) O Número de Demônios. Este é o caso da “legião”, ou Maria, da qual Jesus expulsou sete demônios. Realmente não é incomum que uma pessoa seja possuída por mais de um espírito de uma vez. Esta é uma parte das informações reveladas pelo dom de discernimento de espíritos.

4) A Força de Determinados Demônios. Geralmente, durante um confronto com um espírito maligno, a pessoa que exercita o discernimento de espíritos sabe por revelação qual, dentre os vários demônios, é o mais forte e tem a maior autoridade.

5. Com Relação a ObteInformações. Muitas vezes, os próprios demônios o muitas informações, verbalmente, à pessoa que eles sabem que discerniu sobrenaturalmente a presença deles e que tem o poder de expulsá-los. No entanto, que podemos esperar que os demônios o mentir, é uma boa ideia tratarmos as informações que eles dão, com suspeitas e contarmos com as informações sobrenaturalmente dadas pelo Espírito Santo.

 

d.  O Discernimento de Espíritos nem SemprEnvolve a Fé Para  Expulsar os Demônios.

Ainda que o dom de discernimento de espíritos seja essencial para uma libertação eficaz, ele não é suficiente por si mesmo. Ele precisa operar junto com os dons da fé e de operação de milagres. o os que exercitam estes dons que têm mais êxito na expulsão de demônios.

 

9.  O Dom de (1 Co 12:9)

que a lida com o futuro e com o invisível as coisas o fisicamente experimentadas o dom de fé é a habilidade especial dada a alguém com o chamado de exercitar uma capacidade extraordinária de crer.


 

Deus sobrenaturalmente esvazia esta pessoa de qualquer dúvida e a enche com uma fé especial que a capacita a realizar o propósito de Deus, apesar de todas as circunstâncias contrárias e contraditórias da vida. É uma dispensação especial de que Deus concede a um crente cheio do Espírito quando a tarefa que Ele deu a este crente requer mais que uma ordinária ou geral.

O dom de fé tem uma função vastamente superior àquela da fé geral, a qual cresce da semente original da fé salvadora que Deus plantou em nosso coração (veja Rm 1:17). O grau da fé geral cresce com os estágios de desenvolvimento do crente (“pequena fé”, “grande fé”, etc.).A fé geral cresce como resultado de nos alimentarmos na Palavra, de sermos exercitados através das circunstâncias da vida, e assim por diante. Ela pode desenvolver-se até um nível muito elevado. Contudo, o dom de fé tem uma função superior até mesmo ao mais alto nível de fé geral.

Alguns tradutores se referem ao dom de fé como uma especial. Isto indica uma fé concedida pelo Espírito Santo para satisfazer as nossas necessidades em circunstâncias especiais e extenuantes. Isto ainda sugere que o dom de não reside permanentemente em nenhum crente, mas sim que cada manifestação é um dom de separado. Um episódio na vida de Elias ilustra isto quando ele declarou ao rei Acabe que o haveria chuva até que ele falasse a palavra e que depois haveria chuva novamente de acordo com sua palavra (1 Rs 17:1). O seu dom de fé produziu o cumprimento miraculoso desta profecia.

 

Contrariamente, esta fé extraordinária estava faltando quando Elias se assentou debaixo de um zimbro, temeroso, desanimado e querendo morrer porque não era necessário naquele momento (1 Rs 19:4). Ele não havia perdido a sua em Deus ou em Sua Palavra. Sua própria fé foi fortalecida e o ensinou a crer em Deus e a se reanimar quando Deus lhe disse que Ele tinha outros sete mil seguidores fiéis em Israel.

 

Deus quer que você saiba que você pode seguir adiante confiantemente, sabendo que quando exigências especiais são colocadas sobre você, Ele lhe dará, sobrenaturalmente, uma especial para capacitá-lo a cumprir os Seus propósitos.

 

a.  Como o Dom de Fé Funciona? Parece que o dom de fé funciona duma maneira passiva, mas isto nem sempre é assim. A proteção de Daniel dos leões (uma ocasião passiva do dom de ) parece contrastar com a ocasião em que Sansão matou o leão, o que é um exemplo do envolvi- mento ativo do homem na manifestação do poder de Deus. Este seria um exemplo da operação de milagres. Esta impressão de que o dom de fé funciona passivamente é porque ele geralmente é operado em cooperação com dons mais dramáticos (por exemplo, a operação de milagres, os dons de curas, etc.).

O dom de também funciona quando falamos a palavra de “Cri,  por isso falei”  (2 Co 4:13). Portanto, as palavras que um homem de Deus fala ao ser inspirado pelo Espírito são confirmadas por Deus como se fossem Suas próprias palavras.

Os resultados nem sempre são imediatos, mas eles o certos. Este dom pode funcionar de várias maneiras (por exemplo, para abençoar, para maldizer, para criar, para destruir, etc.).

 

Há alguns exemplos notáveis do dom de funcionando através da palavra falada:

1) Josué Ordenou que o Sol e a Lua Parassem  (Js 10:12-14).

2) Elias Controlou o Tempo Através de Sua Palavra, “...nestes anos nem orvalho nem chuva haverá  senão segundo a minha palavra...”, “...e,  por três anos e seis meses, não choveu sobre aterra” (1Rs 17:1; Tg 5:17).

3) Paulo  Silenciou  a El imas.  “...e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo (At 13:11).

4) Pedro Julgou a Ananias e Safira (At 5).

As Escrituras ensinam o princípio da palavra de fé: “...tudo o que disser lhe será feito (Mc 11:23), com relação à injunção: Tende fé em Deus (Mc 11:22) e a Jó 22:28 - “Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme...”

 

10.Dons de Curas (1 Co 12:9).

As três referências a este dom em l Coríntios 12 estão nos versículos 9, 28 e 30. Em cada uma destas, as palavras originais são: charismata iamaton. Ambas as palavras eso no plural, o que faz com que a tradução correta desta frase seja dons de curas.

Os dons de curas funcionam sobrenaturalmente para curarem doenças e enfermidades sem nenhuma espécie de meios naturais. É o poder do Espírito Santo que vem por sobre o corpo de uma pessoa, dissolvendo suas enfermidades e tirando suas dores para curá-la.

O uso dos substantivos no plural enfatiza a abundância dos dons de cura de Deus disponíveis aos homens que sofrem enfermidades. Isto também pode enfatizar que a cura de Jesus liberta de toda doença, fraqueza, praga, deformidade e aflição. Isto também sugere que há uma grande variedade de manifestações deste dom (1 Co 12:4-7).

 

O exercício dos dons de curas não dá à pessoa que o exercita a habilidade de curar todos os doentes em todo o tempo.

Algumas pessoas o compreendem bem este ponto e perguntam porque o entramos em hospitais e lugares semelhantes e curamos a todos os que estão doentes. Até mesmo Jesus o fez isto. Ele apenas foi a um lugar que poderia corresponder a um hospital moderno uma vez, quando Ele foi ao tanque de Betesda, onde havia multidões de doentes. Mesmo assim, Ele escolheu apenas um dentre todos eles e o curou. Muitas vezes lemos a respeito de grandes multidões de doentes que vieram a Jesus e vemos que Ele “os curou a todos”. Um princípio importante da cura divina é que a pessoa precisa vir a Jesus como um exercício de fé e cooperação.

 

a.  O Propósitdos Dons de Curas.

1) Libertar os Doentes e Aflitos e destruir as obras do diabo em corpos humanos (1 Jo 3:8; At 10:38 e Lc 13:16)

2) Provar  a Reinvidicação de Cristo de que Ele é o Filho de Deus (Jo 10:36-38).

3) Confirmar a Palavra  (Mc 16:17- 20, At 7:29-39, 33).

4) Atrair as  Pessoas  ao  Som do Evangelho (Mt 4:23, 25)

5) Trazer Glória  a Deus (Mc 2:12; Lc 13:13; 18:43; Jo 9:2,3).

 

O Espírito Santo dons de curas aos servos de Deus para que os transmitam a quem quer que o Senhor deseje curar para os Seus próprios propósitos. Como todos os outros dons, os dons de curas o somente têm que ser dados, mas também têm que ser recebidos. Assim como há um princípio de com relação a como ministrar estes dons, também um princípio que trata com a maneira de recebê-los. Ezequias teve dificuldades em receber o dom de cura que Deus enviou a ele. A sua fé teve que ser edificada de uma maneira especial, através do milagre registrado em 2 Rs 20:8-11 (Veja também 2 Rs 5:10-14). Naamã teve dificuldade em receber o dom de cura que Deus havia enviado a ele através de Eliseu. A cura em geral requer um duplo ato de fé: para receber e fé para administrar o dom de cura.

 

Ainda que haja exceções a esta regra, Deus sempre deseja curar. No entanto, às vezes, os canais normais, através dos quais o Seu poder de cura flui, não estão funcionando muito bem. Isto pode requerer que Deus envie um dom de cura especial. Às vezes, Deus comunica os dons de curas através dos canais de curas normais; em outras ocasiões, através de meios extraordinários, de acordo com a Sua vontade (por exemplo, a sombra de Pedro).

 

11.Operação de  Milagres (1 Co 12:10)

Um milagre acontece quando Deus intervém no curso normal da natureza. O dom de operação de milagres acontece quando Deus nos capacita com poder pelo Espírito Santo a fazermos algo completamente fora do campo das habilidades humanas. Ele nos isto numa ocasião específica para um propósito especial.

 

Todos os dons do Espírito são miraculosos, mas o uso da palavra “milagre”, neste caso, se refere a atos de poder.

 

a.  Os Milagres  o Uma Prova Inegável da Ressurreição. Se Jesus não estivesse vivo, o Seu nome não teria nenhum poder para curar os doentes e operar milagres (At 4:33). Pedro convenceu aos judeus incrédulos da ressurreição de Jesus Cristo e de sua necessidade de arrependimento por força do fato de que o nome de Jesus ainda tinha poder para curar os doentes e operar milagres.

 

b.  As Obras  de Milagres  em Nome de Jesus, Foram Acompanhadas do Seguinte:

1) Deu Ousadia. Isto deu ousadia aos crentes para que pregassem a Cristo (At 4:29,30). As pessoas reconheceram que eles haviam estado com Jesus, o Operador de Milagres (At 4:13).

2) Encorajou a Orar. Isto fez com que os crentes tivessem mais fome por Deus (At 4:31).

3) Convenceu dos Pecados. Isto convenceu e condenou os homens por seus pecados (At 5:28,33).

4) Cinco Mil Foram  Convertidos. Cinco mil pessoas se converteram, em um dia, através de um milagre (At 4:4; 5:14).

5) Glorificaram a Deus. Todos os homens glorificavam a Deus pelo que foi feito (At 4:21).

6) Espalharam o Evangelho. Isto espalhou o Evangelho rapidamente (At 5:14-16).

 

Antes que Jesus começasse a operar milagres, ninguém O seguia a nenhum lugar.

Ele deve ter pregado frequentemente na sinagoga, pois Lucas 4 diz que este era o Seu costume. Mas, quando os milagres em Lucas 4:33-35 aconteceram, a sua fama divulgou-se por todos os lugares em redor daquela comarca” (Lc 4:37). Daí em diante as multidões se comprimiam ao Seu re- dor para ouvirem as Suas palavras e para verem os Seus milagres. E grande multidão o seguia; porque via os sinais que operava sobre os enfermos” (Jo 6:2).

 

c.  Onde Quer que os Discípulos Pregavam, Curavam os Doentes, Expulsavam os Demônios e Operavam Milagres, Multidões  se Voltavam a Cristo.

1) Em Samaria. Samaria prestou atenção a Filipe, porque viam e ouviam os sinais que ele fazia (At 8:6).

2) Em Sarona e Lida. Todos os habitantes de Sarona e Lida voltaram-se ao Senhor quando Pedro disse a Enéias: “Jesus Cristo te saúde; levanta- te e faze a tua cama. E ele se levantou imediatamente (At 9:34).

3) Em Jope. Muitas pessoas em Jope creram quando Pedro ressuscitou a Dorcas (At 9:42).

4) Em Listra. O povo de Listra pensou que os deuses tivessem descido a eles quando eles viram o coxo andar e saltar por causa da palavra de Paulo (At 14:8-18).

 “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo, pelas mãos dos apóstolos. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais todos eram curados (At 5:12-16).

 

5) O Livro de Atos. O Livro de Atos termina com milagres em força total (At 28:8,9). Quando as pessoas viram a Públio curado, elas creram que se Deus podia curar uma pessoa, então Ele era capaz e queria curar a todos que tinham necessidade de cura.

Quando as pessoas pensam e creem corretamente com relação a Deus, então elas recebem d’Ele o que Ele tanto deseja dar para elas.

 

d.  Os Milagres  nas Vidas dos Crentes. A operação de milagres é a capacitação do Espírito Santo, dando ao crente a habilidade de operar um milagre, em contraste com Deus operando milagres na vida de um crente. Assim sendo, muitos que nunca receberam o dom de operação de milagres têm, muitas vezes, experimentado milagres estupendos que Deus operou para eles.

1) Libertação. Milagres de libertação como o de Pedro em At 5:17-20 e novamente em At 12:1-10. Também o de Paulo e Silas em At 16:15-30.

2) Transladação, “...o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e o o viu mais o eunuco (At 8:39).

Estes e muitos outros exemplos são milagres operados por Deus na vida dos crentes; às vezes até mesmo sem a cooperação dos crentes. Estes não são, portanto, exemplos em que o dom de operação de milagres estava em funcionamento. Em contraste, agora apresentamos três casos em que este dom estava funcionando.

 

e.  Milagres Operados pelos Crentes.

1) Atos 19:11: E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias”.

2) Atos 9:40.  Pedro ressuscitou a Dorcas.

3) Atos 20:9-12. Paulo restaurou a vida de Ético.

 

f.  Operação Prática Deste Dom

1) A Unção do Espírito  Santo para criar uma confiança e autoridade especiais.

2) Uma Palavra  de Fé e autoridade.

Elias disse que o deus que respondesse por fogo seria o Senhor de Israel. O fogo que desceu foi um exemplo da operação de milagres.

3) Um Ato Ousado de Fé.

 

Voltar ao Índice Geral Do Livro   Voltar ao Índice Anterior  Voltar ao Estudo Anterior   Prosseguir

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário