B.
CÍRCULO
II –
A
LAGARTA
TRABALHANDO
“O
que
a
lagarta...”
(Jl
1:4).
Que
dias
gloriosos
de
um
harmonioso
amor
e
unidade
a
Igreja
Primitiva
desfrutou; dias
em que ninguém
dizia ser o
dono de coisa
alguma; dias
em que
os filhos
do Senhor
tinham todas
as coisas
em comum.
Foram
dias
em
que
eram
surrados
e
aprisionados;
dias em que
os grilhões das
prisões eram quebrados;
dias em que
sinais e
maravilhas
eram
operados.
Como
temos
ardentemente
desejado
que
eles
pudessem
ter continuado.
Estas
nossas ínfimas
mentes mal
conseguem compreender
os eventos do
passado e são
totalmente
incapazes
de
sondar
as profundezas dos
mistérios que
encobrem o futuro!
Diferentemente
de
nós,
no
entanto,
a grande mente e
os olhos
do Deus
Todo-Poderoso
contemplam o
futuro tão
claramente quanto o
passado.
Diante
dos Seus
ardentes olhos
de fogo e
da glória
da Sua
presença, as
trevas transformam-se
em dia
e são
removidos os
mais espessos nevoeiros.
1.
As
Admoestações de
Deus
Assim
sendo,
olhando
para
frente
com olhos desobstruídos
e infalíveis,
Deus viu, e
além disso profetizou
através do
profeta Joel, que
a Igreja
nem sempre reteria
esta gloriosa
condição
de
poder.
Joel
viu
que
a
lagarta
e o
pulgão
roubariam,
despojariam,
mutilariam
e
destruiriam
esta
árvore
perfeita
com
os
seus
dons
e
frutos.
Ele
viu
que,
gradativamente,
a
Igreja,
ou
árvore,
perderia
cada
vez
mais,
até
ser
deixada
desolada,
estéril
e
desesperada
(Jl
1:7).
Não
foi somente
Joel que
viu isto.
Jesus também o
viu e
enviou o
Seu servo
João para admoestar
a Igreja:
“No
entanto,
tenho
contra
ti
que
deixas-te o
teu primeiro
amor”.
“Lembra-te,
portanto, de onde caíste,
arrepende-te e
pratica as
primeiras
obras; caso
contrário, virei
a ti rapidamente
e removerei
o teu castiçal
do seu lugar
se não te
arrependeres” (Ap 2:4,5).
As
primeiras
obras
mencionadas aqui se
referem às
obras sobrenaturais
executadas
pela
Igreja.
A
palavra
grega
é
ergon.
Esta
palavra é
usada por
Jesus
repetidamente com relação
aos milagres
que Ele
fez (veja
João
5:20,36;
6:28;
10:25).
Ele
usou esta
palavra ao
prometer:
“Na verdade,
na verdade
vos digo que
aquele que crê
em Mim,
as
obras
[sobrenaturais] que Eu
faço ele
também fará,
“e
maiores
obras
que
estas
fará,
porque
vou
para
o
Meu
Pai’’
(Jo
14:12)”“.
Jesus
estava claramente
convocando a Igreja
a voltar
à unção,
bênção e
poder em que
ela
foi
gerada.
2.
Frutos
Perfeitos
Destruídos
A
Igreja não
ouviu este
clamor.
A queda (apostasia) e
destruição da
árvore perfeita
não
aconteceu
num
só
dia.
Foi
uma
deterioração
gradativa,
realizada
dia
após
dia,
estágio
após estágio.
Certo
dia,
apareceu
a
lagarta,
comendo
e destruindo tudo
em seu
caminho, até
que, à medida
que os
anos se
passaram, os
Dons e Frutos
do Espírito começaram
a desaparecer.
Nem
tantos
enfermos
eram
curados
como
antes,
nem
tantos
milagres
eram
executados. A
fé
estava
diminuindo.
Quando
um
membro
da
assembleia
falava
em
línguas,
não
havia
ninguém
que
interpretasse.
As
profecias já
não
eram
tão
frequentes
quanto
antes.
Os
frutos do
amor abnegado,
da alegria, e
da paz,
também foram atacados
pela lagarta,
a
qual
ficou
cada
vez
mais
audaciosa, à
medida que
os dias
se passavam.
Gradativamente,
as 18
maçãs começaram
a desaparecer
daquela firme
árvore de
retidão.
A
Igreja
havia
permanecido
coberta de
dons e frutos por muitos
anos após o Dia de Pentecostes.
Este
estado
de
infertilidade
foi
na
verdade
uma condição digna de
ser lamentada, mas
o que
dá mais
pena é
que esta
devastação não
parou com a
destruição feita pela lagarta.
Outros
anos e
outros vermes
assumiram o trabalho
de destruição
no ponto
em que
a lagarta havia parado, até
que
“o
que
ficou da
lagarta,
o
comeu
o
gafanhoto”
(Jl
1:4).
C.
CÍRCULO
III
– O
GAFANHOTO
TRABALHANDO
“O
que
ficou
da
lagarta,
o
comeu
o
gafanhoto...”
(Jl
1:4).
O
trabalho
da
lagarta
é,
obviamente,
feito
sobre
as
folhas.
Abrangendo
vastos
territórios
rurais,
ela
despoja
e
deixa
estéril
tudo o
que
toca.
1.
Perde-se
o
Batismo
do
Espírito
Santo
Assim
sendo, perderam-se
de vista não somente
os Dons
e Frutos do Espírito pela
grande maioria
dos crentes,
mas o
batismo pessoal do Espírito
Santo, acompanhado
pelo
falar
em
outras
línguas,
também
se perdeu
de vista
em grande
parte.
As
fervorosas
reuniões
de
oração
e
louvor
estavam
desaparecendo.
O
formalismo e
o sectarismo
estavam
tomando
os
seus
lugares.
À
medida que
se desvaneciam
a humildade,
a santidade
e as
manifestações do
Espírito
Santo,
desvaneciam-se
também
as perseguições
e o
opróbrio.
À
medida que
as reuniões
da antiga
ordem eram
convertidas em
cultos dignificados
e com
uma forma
mais ortodoxa,
o Espírito
Santo, como
uma pomba dócil,
foi reprimido, entristecido
e sufocado,
até que Ele
silenciosamente retirou as
Suas manifestações milagrosas.
O gozo
e a
alegria foram
contidos.
“Porventura o
mantimento
não
está
cortado
de
diante
dos
nossos
olhos, a
alegria e
o
regozijo
da
Casa
do
nosso
Deus?”
(Jl
1:16).
Pelo
fato
de
significar
um
sacrifício
grande
demais,
um
excessivo
esvaziamento
e
humilhação
no
pó
diante
de
Deus,
uma
excessiva
busca e
espera, o Batismo
no Espírito
Santo
não
era
recebido
como
antigamente.
2.
Professores
e
Não
Possuidores
Em
seguida vieram
homens que
professavam ser batizados
com o Espírito
Santo de uma nova
maneira, ou
seja, sem o
selo bíblico de
se falar
com outras
línguas. Isto simplificava
muito as
coisas e
o “professor”
não precisava
mais ser um
“possuidor”.
Assim
sendo, muitos perderam
de vista o
Batismo
no
Espírito
Santo,
muito
embora sempre
houvesse um
remanescente, alguns santos
fiéis e
batizados no
Espírito, através dos
quais Deus
Se manifestava
de uma
maneira
sobrenatural.
Foi
triste o
dia em que
as folhas
foram assim arrancadas
da árvore,
quando o
gafanhoto já
havia completado
a sua
obra; mas
dias
ainda
mais
tristes
estavam
por
vir,
pois lemos
que:
“o
que
ficou
do
gafanhoto,
o comeu
a
locusta”
(Jl
1:4).
D.
CÍRCULO
IV
– O
TRABALHO
DA LOCUSTA
“O
que
ficou
da
lagarta,
o
comeu
o
gafanhoto;
e o
que
ficou
do
gafanhoto,
o comeu a
locusta...”
(Jl
1:4).
Depois
que
os frutos
e as
folhas haviam
sido destruídos,
a locusta
apareceu
imediatamente
e
começou o seu
trabalho sobre os
galhos e delicados brotos da
árvore.
1.
Santidade
Perdida
Este
inseto
destrutivo
é
uma
alegoria
dos
que
se
apartam
do
seu
caminhar
de
santidade
e temor a
Deus. Estas
pessoas não
vivem mais acima
do mundo
e do
pecado e não
caminham mais
pelo caminho
estreito, por tanto tempo
desfrutado pelos
filhos do
Senhor.
À
medida que
a seiva,
a vida
da árvore,
era
consumida
e
os
galhos
apodreciam
cada vez
mais, as
coisas que
costumavam parecer
pecaminosas não
mais o
pareciam.
Os
santos que
se encontravam
em pecado
e que
costumavam ser
impedidos de
entrarem
pelas
portas
da
Igreja
recostavam-se agora,
num confortável
contentamento, em
bancos
de
igreja
almofadados,
ou
cantavam no
coral.
Os
cristãos rebaixaram
o alto
padrão de
santidade
ao
Senhor
que
haviam
sustentado
numa
posição
elevada.
Agora
ficara
para
trás, manchado
e despercebido
na poeira.
Sobre a trilha
da
locusta
seguiu rapidamente o
pulgão,
e
lemos
que
“o
que
ficou
da
locusta, o
comeu
o
pulgão”
(Jl
1:4).
E.
CIRCULO V
– O
TRABALHO DO
PULGÃO
“O
que
ficou
da
lagarta,
o
comeu
o
gafanhoto;
e o
que
ficou
do
gafanhoto,
o comeu
a
locusta;
e o
ficou
da
locusta, o
comeu o
pulgão”
(Jl
1:4).
Estamos
agora
nos
aproximando
da
parte
inferior do
círculo grande.
A árvore
perfeita
não é
mais perfeita.
A árvore foi
despojada dos
seus frutos, despida das
suas folhas, os
seus galhos
apodreceram e
a sua
casca
foi
removida.
Não
demorou muito tempo
para que
o tronco e
as raízes
começassem a
se deteriorar,
e o pulgão
fez o seu
ninho nas cavidades
deterioradas e
apodrecidas da
árvore.
Nenhuma árvore
pode sobreviver sem as
folhas, através
das quais
ela pode
respirar, e
galhos e
ramos, através dos quais
a seiva e
a vida
correm por
suas veias.
Para
o
crente
viver
sem
o
Espírito
Santo
–
o sopro
de
vida
– ou
sem
a
vida
santa
de Jesus
correndo através
de suas
veias, significa
viver uma
vida pobre
e estéril.
1.
Justificação
Pela
Fé
Perdida
E
agora no
Círculo V (cinco),
vemos a
árvore
nas
condições
mais
lamentáveis
e
jamais descritas:
sem frutos, sem folhas,
os galhos vazios,
o tronco
deteriorado, podre; um
ninho para
o pulgão.
Em
outras palavras,
sem os
Dons e
Frutos do
Espírito Santo,
sem a
separação e a santidade,
sem a
justificação pela
fé.
Os
anjos
bem
que
poderiam
olhar
abaixo
do
Céu
e
chorar.
A
nobre
Igreja,
a
árvore
perfeita,
que
outrora
havia
permanecido
revestida
com
o
poder
e a
glória
do
Espírito
Santo,
agora
não
tinha
nada
a
não
ser
um
nome.
Agora,
ao
entrar
na
IDADE
MÉDIA
(ERAS
DE
TREVAS),
ela
não
tinha
sequer
um
remanescente
do
seu
antigo
resplendor.
“...conheço
a
tua
reputação
de
igreja
viva e
ativa,
mas
agora
estás
morta”
(Ap
3:1).
F.
CÍRCULO
VI
– A
IDADE
MÉDIA
(“ERAS
DE
TREVAS”)
Não
é
de
se
admirar
que
esta
época
seja
chamada
de
“Eras
de
Trevas”.
Escura
de
fato é
à
noite
sem
Jesus!
Ele
é a
Luz
do
Mundo.
Quando
a
Igreja
perdeu
de
vista
a
justificação
pela
fé
e a
expiação
através
do
sangue de Jesus,
houve um
eclipse total.
A
face
do
sol
da
retidão
foi
obscurecida, e
os anos
que se seguiram
são conhecidos
como
a
Idade
Média
(ou
“Eras
de
Trevas”).
1.
Obras
e
Não
Fé
Homens e
mulheres tateando nesta
espessa escuridão
tentaram merecer
a sua
entrada
no
Céu,
fazendo
penitências,
trancando-se
em masmorras,
caminhando descalços
sobre brasas
vivas, e
infligindo indescritíveis
torturas sobre
si mesmas e
sobre os
outros.
Cegos e
ignorantes,
tentavam pagar,
através de alguma obra
ou ação,
o débito que
já havia
sido pago
na tosca
Cruz do Calvário.
Haviam perdido de
vista por completo
o fato de
que:
“Jesus
tudo
pagou, E
a
Ele
tudo
devo, Uma
mancha
vermelha,
havia
deixado o
pecado, Mas
Ele a
lavou, branca como
a neve”.
Eles
se esqueceram
d’Aquele que
prometera:
“...ainda que os
vossos pecados sejam
como
a escarlata,
eles
ficarão
brancos
como a
neve, ainda
que sejam
vermelhos como
o carmesim,
tornar-se-ão como a
branca
lã”
(Is
1:18).
A
flecha
grande
que
podemos
ver
no
diagrama
havia
constantemente
descido,
descido,
descido,
impiedosa
e
implacavelmente para
baixo,
até
parecer
que
nunca
atingiria
o fundo, até
que, então, o
atingiu: a Igreja
institucional
visível
havia
perdido
tudo;
a árvore
estava
morta.
Os
anjos provavelmente
choraram, e
os mortais provavelmente
teriam contorcido suas mãos,
com a alma minguando
dentro deles em total
desespero.
2.
Restauração
Prometida
Mas DEUS
– Aleluia!
– olhando
para frente, no
futuro, falou
através do profeta
Joel,
dizendo:
“Restaurar-vos-ei
os
anos
que
o gafanhoto
comeu,
a
locusta,
o
pulgão,
e a
lagarta, o
Meu grande exército
que enviei
contra
vós”
(Jl
2:25).
Ó
amados, vocês
estão
vendo?
Então gritem e louvem-No!
TUDO!
Pensem nisto!
TUDO
o
que
foi
perdido
seria restaurado.
Aleluia! O
que
é
impossível
para
os homens
é possível para Deus!
Ora,
a Igreja não
perdera tudo
isto de uma só
vez. A
restauração veio
da mesma
maneira
que
a
perda
–
linha
sobre
linha,
preceito sobre preceito,
um pouco aqui
e um pouco
ali,
até
que
hoje
estamos
nos
aproximando
do término
desta restauração.
Jesus
voltará logo
para levar
Consigo a Sua
Igreja perfeita,
a Sua
Noiva, a
Sua Arvore
carregada
de
frutos,
onde,
transplantada
da terra
para o
Céu, esta
árvore florescerá
e produzirá
os
seus
frutos
ao
lado
do grande
Rio da
vida, para
sempre.
Não,
Deus
não
restaurou
à
Igreja
de
uma vez
só tudo
o que
ela havia
perdido. Ele
estava
disposto
a
fazer
isto
certamente,
mas os
homens não
tinham a
luz naquela
época.
Portanto,
a última coisa que havia sido
perdida foi
a primeira
a ser
restaurada.
Eles
tinham
uma
reputação
de
terem
uma
igreja
viva
e
ativa,
mas
estavam mortos. Precisavam,
portanto, se
arrepender e
praticar as
suas primeiras obras
novamente antes de
tomarem qualquer
passo mais
elevado (Ap
3:1).
G.
CÍRCULO VII
– OS ANOS
DO PULGÃO
RESTAURADOS
“E
restaurar-vos-ei
os
anos
que o
pulgão
comeu...”
(Jl
2:25).
Pouco
antes de
a flecha
começar a
subir e de
se iniciar
a obra
de restauração,
vemos a
cena
de
ruína
retratada
por
Joel
em
todo
o seu
horror.
No
Capítulo
l,
versículos
9,10,17,18,
20, lemos
o seguinte:
“Foi
cortada
à
oferta
de manjar
e a
libação...
o
campo
está
assolado...
o
milho
está
destruído:
o
vinho
novo se
secou...
os
celeiros
foram
assolados,
os armazéns
foram
derribados...
“O
gado
geme”!
As
manadas
de
vacas
estão
perplexas...
os
rebanhos
de
ovelhas foram
destruídos...
os
rios
de
água
se
secaram,
e o
fogo
devorou
as
pastagens
do
deserto.”
1.
Restaurada
a
Justificação
Pela
Fé
Aí
então,
certo
dia,
no
meio
de
toda
essa desolação,
Deus começou a
Se mover.
Os Seus
passos
foram
ouvidos.
No
Círculo
VII vemos
as raízes
da árvore
uma vez
mais se aprofundando muito
na terra e a justificação
pela fé
restaurada.
Foi
assim que tudo
aconteceu: Certo
dia
Martinho Lutero
(1483-1546)
estava
subindo
os
degraus
da
catedral,
com
as
suas mãos
e joelhos no
chão, coberto de cacos
de
vidro,
tentando
fazer
penitências,
e,
com isto,
procurando pagar pelos seus
pecados.
Enquanto
estava
lutando
penosa
e
arduamente
para subir
os degraus
desta maneira,
com
sangue
escorrendo
de
suas
mãos e
joelhos
cortados
pelos
cacos de
vidro, ele
ouviu
uma
voz
do
Céu,
dizendo:
“Martinho
Lutero, o
justo viverá pela
fé”.
Com
estas
palavras,
uma
grande
luz
caiu do
Céu, expulsando
as trevas
e as
dúvidas. Ela iluminou
a alma
de Martinho Lutero
e revelou a
obra consumada
do Calvário
e o único
Sangue que
pode pagar
pelo pecado.
“Pois
nada
de
bom
tenho
eu, Pelo
qual
Tua
graça
pudesse
clamar,
Lavarei minhas
vestes e ficarão brancas
No
sangue
do
Cordeiro
do
Calvário.”
Os
dias
que
se
seguiram
foram
agitados; dias
memoráveis, cheios
de sacrifícios
abnegados e
sofrimentos. O
Senhor havia
falado e
prometido que todos
os anos que haviam sido
comidos seriam
restaurados.
Dos
vales de
penas e
de sofrimentos
semelhantes a
um trabalho de
parto, que
seguiram
as
pregações
da
justificação
pela
fé,
nasceu
um
pequeno
grupo
de
peregrinos
lavados
pelo
sangue
e provados
pelo
fogo,
dispostos
a
sofrerem
perseguições
por
amor ao
Nome de
Jesus.
Talvez
você tenha
lido como
Martinho Lutero
e
os
seus
seguidores
foram
expulsos das
igrejas, difamados
falsamente e
acusados de
todos os
tipos de
males. Muitos foram queimados
vivos, amarrados
a uma estaca –
porque não
renunciavam à sua
fé no sangue
derramado na
Cruz por
eles.
2.
Os
Santos
Sofrem
Perseguições
Pelo
fato
de
Martinho
Lutero,
Calvino, Knox,
Fletcher
e
muitos
outros
abençoados filhos
do
Senhor
terem
permanecido
firmes pelas
verdades da salvação e de
uma vida imaculada, eles
sofreram todo tipo
de perseguição.
A
Palavra de
Deus diz:
“Os que
querem viver piamente
em Cristo
Jesus sofrerão
perseguições”
(2
Tm
3:12).
Se
você
e a
sua
igreja
professam
viver
em
santidade,
e,
contudo,
nunca sofrem perseguições,
se você
se
tornou
popular
e a
vergonha
e o
opróbrio
da
Cruz
acabaram,
há
algo
radicalmente
errado
em
algum
lugar,
pois
os
que
vivem
em santidade
ainda sofrem
perseguições.
À
medida
que
esta
nobre
árvore
uma
vez mais
começou a
aprofundar as suas raízes
da
justificação
no
fértil
solo
da
fé,
à
medida que
a vida
uma vez
mais começou
a pulsar através do
tronco e
dos ramos
da árvore, todos
os demônios
do inferno
pareciam estar enraivecidos
e berrando contra os
que viram e
aceitaram a
luz da
salvação.
Mártires
foram apedrejados
até a
morte, enforcados em
cadafalsos públicos
e sofreram
as
torturas
da
inquisição.
Os
seus
olhos foram arrancados
com ferros quentes, foram
surrados
até
que
enormes
cortes
se
formassem
em suas
costas, sal
foi esfregado em
seus ferimentos e
foram lançados
em escuras
masmorras.
Ainda
assim,
permaneceram
fiéis e
inflexíveis na
fé em
Jesus.
Foram
torturados de
maneiras indescritíveis,
decapitados,
e
enviados
à
guilhotina.
Os
que estavam em
aliança com
Deus foram expulsos de
colina a
colina, e, geralmente,
tinham
que
se
esconder
em
cavernas para
poderem
orar
ou
cantar
os
louvores
do Senhor.
Foram caçados
e atormentados a cada passo.
Mas Deus havia dito:
“Restaurarei os anos que
foram comidos.” E,
apesar da
estaca
em
chamas,
apesar
do
sangue,
do
fogo, e
das
profundas
águas
da
tribulação,
apesar da
fúria
do
inferno,
a
grande
flecha
que
por tanto
tempo só
havia descido,
começou finalmente
a subir,
para nunca
mais parar
até alcançar o topo
da árvore, a
qual uma vez mais
foi restaurada
à sua
perfeição.
As
perseguições não
conseguem deter
a Deus. As
enchentes não
conseguem retardar
os Seus
passos. O
fogo não
consegue atrasar o
Seu progresso.
Assim
sendo,
linha
sobre
linha,
preceito sobre
preceito, um
pouco aqui,
um pouco ali
(Is 28:10-13),
a obra
de restauração
tem continuado.
O
Senhor
restaurou
não
somente
os
anos
que
o
pulgão
havia
comido,
mas
também
os anos
que a
locusta havia
comido.
H.
CÍRCULO VIII
– OS ANOS
DO PULGÃO
RESTAURADOS
“E
restaurar-vos-ei
os
anos
que
o...
pulgão
comeu...”
(Jl
2:25).
1.
A
Santidade
Restaurada
Uma
total consagração
e a
santidade ao Senhor
foram pregadas.
Deus chamou um
povo
para
ser
ainda
mais
separado,
com uma compreensão
mais profunda sobre o que
significava viver
uma vida totalmente
devotada
e
consagrada
ao
Senhor.
Parece que
as pessoas
que se
encontram um degrau
abaixo sempre
se opõem
às pessoas que
se encontram um degrau
acima. No
entanto, à
medida que
o
trabalho
de peneiração e
separação
continuou,
Deus conduziu
o Seu
povo para
frente, a
posições mais
elevadas.
Quando
uma
igreja
se
esfriava
e
perdia
o seu primeiro
amor, ou combatia
as verdades
mais sublimes,
ela perdia
no campo
espiritual.
Tão
logo
um
credo
(grupo)
se
recusasse
a caminhar
na
luz
que
lhe
foi
dada
pelo
Senhor,
ou
começasse
a
se
organizar
e a
estabelecer
um
governo
humano,
o
Senhor
simplesmente
Se
retirava
por
sobre
as
suas
paredes e
os
deixava
com
os
seus
formalismos
e
cerimoniais,
e
levava
Consigo
o
pequeno
rebanho
dos
“chamados
dentre
os
chamados”.
Em
muitos
casos,
o
anjo
registrador
teve que
escrever sobre
a porta
das igrejas
elegantemente
formais:
“...tens
um nome de que
vives, e
estás morta” (Ap 3:1),
ou
“Tendo
a
aparência
de
piedade
mas
negando
a
sua
eficácia...” (2
Tm 3:5).
A obra,
no entanto,
não foi
detida. Em algum
lugar,
as
pessoas
estavam
orando;
em algum
lugar, corações
famintos estavam
se reunindo em
pequenas reuniões de
oração nos lares,
ou nas
esquinas, e os delicados
brotos e
galhos estavam sendo
estendidos sobre a
árvore.
A
consagração
e a
santidade
estavam
sendo
pregadas, e
os anos que a
locusta havia comido
estavam sendo
restaurados.
2.
Um
Povo
Separado
John
Wesley
(1703 -
1791)
foi
um
homem
com uma
mensagem para
a Igreja
e o
mundo
do
Século
XVIII
(1700).
Ele
também
sofreu perseguições.
Ao pregarem
nas esquinas naqueles
dias, os
seus fiéis
seguidores eram apedrejados
e golpeados
com ovos
podres.
Foram
combatidos,
porém
não derrotados.
O poder
de Deus
se manifestava
na velha
e querida
Igreja Metodista.
Da
mesma forma,
nas
reuniões
de Charles Finney (um
americano que
pregava
reavivamentos
no
Século
XIX
[1800]), homens
e mulheres
caíam no chão
sob o poder
de Deus.
Às vezes,
o chão
ficava coberto
de pessoas que
caíam no
chão sob
o poder
do
Senhor.
Sinais
e maravilhas
acompanhavam os que
pregavam e
traziam a
“comida em
seu devido
tempo”
(Sl
145:15).
Enquanto
estas
igrejas
viveram
vidas
de santidade, de
oração, de
poder em Jesus,
elas
sofreram
perseguições.
Mas
quando
elas
também
começaram a
ser
gradativamente
levadas
ao
mesmo
estado
de
frieza
e
formalidade das
igrejas que lhes
precederam, o poder
e
as
manifestações
do
Espírito
começaram
a se
retirar da
sua presença.
Quando
as “salas
de
jantar”
tomam o lugar dos
“cenáculos”,
e os
concertos tomam
o
lugar
das
reuniões
de
oração,
o
Espírito
Se entristece
e Se
afasta.
À
medida que
cada grupo
de crentes
começou a
se organizar
e a
lançar paredes
de diferenças, Deus
simplesmente passou
por cima
delas
e
formou
outro
grupo
de
pessoas
separadas, dispostas
a sofrerem
e a
se sacrificarem
por
Ele.
Chegou
então
o
dia
em
que
William
Booth
(fundador
do
Exército
da
Salvação) foi
chamado
para
decidir
se
esmoreceria
nos
absolutos
de
Deus,
ou
se
seguiria
a
luz
maior
que
Deus
lhe
havia
dado.
Ao
hesitar
por
alguns
momentos, a sua esposa
bradou do
mezanino
daquela
igreja
abarrotada:
“Diga não,
William!”
E
William
Booth
disse
“Não!”,
e,
negando-se
a esmorecer
nos padrões
absolutos, saiu de
lá, pregando
a mensagem que
lhe havia
sido
dada.
Nos
primórdios
do
Exército da
Salvação, eles
eram impopulares,
pessoas singulares
que
sofreram
perseguições,
exatamente
como os outros
mencionados anteriormente
haviam sofrido
no início.
Eles
também foram
apedrejados e
aprisionados. Alguns
foram até
mesmo martirizados. No
entanto, nem o
diabo nem os seus
agentes conseguiram
deter a
Deus e
a Sua obra
de restauração.
Nesses primórdios
do Exército
da Salvação,
não era
nada incomum
vermos homens
e mulheres
caídos no
chão sob o poder
de Deus.
Alguns deles
receberam o
Espírito Santo
e falaram
com outras
línguas.
Reuniões
de
oração
que
duravam
a
noite
toda,
danças
diante
do
Senhor,
e
um
grande poder
eram manifestos
em seu meio. Fiéis
às
profecias,
e
enquanto
viveram
vidas
santas
e separadas,
foram perseguidos
e impopulares
com o
mundo.
Vieram
então
as
“Igrejas
Holiness”
(de Santidade),
maravilhosamente
abençoadas por
Deus, e
o Senhor
Se moveu poderosamente
no meio
delas.
Muitas
destas queridas
pessoas
achavam que
o Senhor
já havia
restaurado tudo o
que
Ele
restauraria
para
a
Igreja
e
acreditavam
que já tinham
tudo o que o
Senhor tinha
para elas.
Mas
não
foi
bem
assim!
Deus
havia dito:
“Restaurar-vos-ei os anos
que
o
gafanhoto
comeu,
a locusta,
e o
pulgão,
e a
lagarta...”
(Jl 2:25).
Isto significava
necessariamente
que
TUDO
o
que
fora perdido seria
restaurado.
Até
aquele momento,
somente os
anos comidos pelo
pulgão e
pela locusta
haviam sido restaurados. E
os anos comidos pelo
gafanhoto e
pela lagarta?
Quando Deus
diz “Tudo”, será que Ele
quer dizer tudo, ou
somente
a
metade?
Ora,
Ele
certamente
quer dizer
tudo. Portanto, temos
em seguida:
I.
CÍRCULO
IX –
OS ANOS
DO GAFANHOTO
RESTAURADOS
“E
restaurar-vos-ei os anos
que o
gafanhoto
comeu...”
(Jl
2:25).
1.
O
Batismo
do
Espírito
Santo Restaurado
Em
todos os
séculos da
história da
Igreja,
um
pequeno
remanescente
fiel
de
santos recebeu
o
Espírito
Santo
e
falou
em
línguas como
nos dias
bíblicos. Contudo,
para a
Igreja
de
uma
forma
genérica,
os
anos
que
o gafanhoto havia comido
no Círculo
III (o Batismo do
Espírito Santo
e os Dons
do Espírito) não
haviam sido restaurados
de uma
maneira
significativa.
Portanto,
esta era
a próxima
coisa a
ser restaurada. Pedro,
citando o
profeta Joel
diz:
“...nos
últimos
dias,
diz
Deus,
derramarei
do
Meu
Espírito
sobre
toda
carne” (At 2:17).
Joel diz:
“Alegrai-vos portanto,
filhos de Sião,
e regozijai-vos
no
SENHOR vosso Deus,
porque Ele
vos deu
a chuva
temporã [no Pentecostes]
moderadamente, e
Ele fará com
que desça para
vós a
chuva temporã
[Pentecostal]
e a
chuva
serôdia
[Tabernáculos]
no
primeiro
mês”
(Jl
2:23).
O
“primeiro mês”
nesse versículo
se refere
à época
em que
a Festa
dos
Tabernáculos
(ou Festa
das Colheitas)
era observada.
Veja
a Seção C10
para compreender isto
melhor.
2.
Cai
a
Chuva
Serôdia
Foi
somente há alguns anos
atrás que esta
chuva serôdia
começou a
cair.
Talvez
você
se
recorde
do
grande
reavivamento
do
País
de
Gales,
onde,
sob
a
pregação
de
Evan Roberts,
o fogo
caiu.
Muitos foram
salvos e
batizados com
o Espírito
Santo.
Os
que
receberam
o
Consolador,
o Espírito
Santo, falaram
em outras línguas.
Em
Muki, índia,
uma missionária,
Pandita
Ramabai,
estava
orando
com
um
grupo de
moças
hindus.
Elas
haviam
passado
dias e
noites em
oração, quando,
subitamente, o Espírito
foi derramado
em seu
meio, como havia
acontecido no
Dia de
Pentecostes.
Conta-se
que um
fogo visível foi visto sobre
a cama
de uma
das moças,
e, quando
as
outras
moças
foram
buscar
água
para
apagar
o fogo,
descobriu-se que
era o
fogo do Espírito
Santo, exatamente como
Moisés viu na
sarça ardente,
que não
se consumia.
Estas
queridas moças hindus
que receberam
o Espírito
Santo falaram
com outras
línguas,
concedidas pelo
Espírito
Santo. Uma
moça falou
na língua
inglesa (que
ela nunca
havia
aprendido),
e a
mensagem
falada
através
dela
foi
a
seguinte:
“Jesus
voltará
logo.
Aprontem-se
para
se
encontrar
com
Ele.”
E
o
grande
reavivamento
espalhou-se
cada vez
mais. Quase
que simultaneamente,
o Espírito
foi
derramado
nos
Estados
Unidos
da
América,
na
Inglaterra,
no
Canadá,
na
África,
na
China
e
nas
ilhas
dos
mares.
Nunca
se
havia
ouvido
falar
de
um
reavivamento mundial
desse tipo
que se
espalhasse tão
rápida e
simultaneamente. O
Espírito foi derramado sobre
grupos de oração
em vários
locais, grupos
que nunca
haviam
ouvido
falar
sobre
o
Batismo
no
Espírito
Santo.
Em
todos os
casos, sem exceções –
os que receberam
o Espírito
Santo falaram
em outras línguas,
exatamente como
os que
O haviam
recebido
nos
dias
bíblicos.
A
chuva serôdia
estava caindo
sobre a
terra.
A
fim de
poder receber
o Espírito
Santo era necessário que a
pessoa se esvaziasse de
si mesma
e se
humilhasse. Os
pobres e os
ricos, os
negros ou
brancos, a
patroa e
a empregada semelhantemente
recebiam o Espírito
Santo ao
se humilharem
e buscarem
a Deus
de todo
coração.
Os
que receberam
louvaram o
Senhor e magnificaram
o Seu
Nome como
ninguém mais pode
fazê-lo, a
não serem
os santos
batizados
no
Espírito.
Ondas
de glória
e enchentes
de louvor cobriam
as assembleias
que haviam
recebido
o
Espírito
Santo.
Aparentemente,
era
impossível
deter
este
grande
reavivamento.
3.
O
Derramamento do
Espírito Santo
Condenado
Assim
como os demônios
e os
homens haviam combatido a
restauração dos
anos comidos pelo pulgão e
pela locusta, com
renovado
vigor
eles
combateram
então
a
restauração
dos
anos
que
haviam
sido
comidos pelo
gafanhoto.
Uma
vez mais
a história
se repetiu,
e os
santos
que
se
encontravam
um
degrau
abaixo,
relutantes em
se humilhar,
combateram os que haviam
subido um degrau
acima, e muitos
se recusaram
a caminhar
na luz.
Eles não
compreenderam que
Deus estava realmente
falando sério
ao
prometer que restauraria
“TUDO”
o que
havia sido perdido.
Eles
perderam de
vista o
fato de
que o Senhor
viria buscar
uma Igreja
perfeita, revestida
de todo
poder e glória
do Espírito.
Alguns
até
declararam
que
o
Batismo
do Espírito
Santo não
era para
estes dias
e não
compreenderam
que
estamos
vivendo
na dispensação
do Espírito
Santo e que assim estaremos
até que
Jesus volte.
Os
pregadores
saltaram
para
os
seus
púlpitos
e
começaram
a
condenar
os
que
haviam recebido
o
Espírito
Santo
da
maneira
bíblica,
gritando:
“Fogo
de
palha!
Emocionalismo!
Hipnotismo!
Falso
ensinamento!”
Todo
tipo
de
injúria
era
lançado
contra
eles.
Ó,
a cegueira
dos olhos
destes queridos
perseguidores!
Os
que
haviam
sido,
eles
próprios,
perseguidos pela
luz e
verdade restauradas
alguns anos antes estavam
agora, eles próprios, perseguindo
os que
estavam indo avante
para uma
luz maior.
Jornais
e documentos
foram publicados para
se condenar
o derramamento
do Espírito.
Grandes pregadores
montaram as
suas plataformas
e o
denunciaram,
mas
não
conseguiram impedir
que Deus
restaurasse o
Batismo
do
Espírito
Santo
e o
derramamento da
chuva serôdia,
assim como os
antigos perseguidores
não
conseguiram
parar
a
restauração
da salvação
e da
santidade ao
Senhor.
Os
que
combateram
o
Espírito
Santo
fecharam
as suas
portas ou
abriram guarda-chuvas de
incredulidade, e imediatamente começaram
a
secar
espiritualmente.
No
momento
em que
as assembleias
e igrejas
que outrora
estavam
fervorosas
por
Deus
e
pela pregação
da
“...santidade,
sem
a
qual
ninguém
veria
ao
Senhor”
(Hb
12:14)
rejeitaram
o
Espírito
Santo,
elas
começaram
a
perder
o seu
poder.
Ó,
por
que
não
conseguiram
ver
que
este
derramamento
da
chuva
serôdia
do
Espírito era
exatamente o
que precisavam
e haviam
pedido?!
Por
que
não
conseguiram
simplesmente
se humilhar
e permitir
que o Espírito,
o Qual
havia estado
“com”
elas agora
estivesse “nelas”,
tornando-as
o
Templo
do Espírito Santo?!
(Jo 14:17).
4.
O
Derramamento Não Pode
Ser Detido
As lutas
e as
perseguições, no
entanto, não
conseguiram
extinguir
o
derramamento do
Espírito sobre
os que
O buscavam
fervorosamente, com corações limpos e
humildes.
Combater
o derramamento
do Espírito
Santo
era
exatamente
igual
ao
homem,
com uma
vassoura em
suas mãos,
tentando varrer
de volta
as ondas
de um
maremoto no Oceano
Pacífico. Enquanto
ele as
varre de volta
num só
lugar, as
ondas chegam a grandes
quantidades em inúmeros
outros lugares.
Além
disso, se
ele permanecer
por muito
tempo onde
a maré
alta está
subindo e
não
recuar,
as
ondas
logo
fluirá
sobre
ele,
e ele será
“um deles”.
Aleluia!
Uma
vassoura
não
consegue
deter
a
maré do
oceano.
Tampouco as lutas
conseguem impedir
que
a
chuva
serôdia
caísse,
pois
Deus assim
o falou.
“Nos últimos
dias derramarei
do Meu Espírito
sobre
toda
carne.” Ó, parem
de lutar
contra Deus
e abram
os seus corações para
receberem e
darem as boas-vindas
à Sua
dádiva, o
Espírito Santo.
Durante os últimos
noventa anos,
centenas de
milhões de pessoas
que O
buscaram
fervorosamente
foram
batizadas
no
Espírito
Santo.
Assim
sendo,
no
Círculo
IX
(9)
do
diagrama,
vi
na
minha
visão
que
as
folhas
que
haviam
sido
comidas
pelo
gafanhoto
haviam
sido
novamente
restauradas
à
árvore.
Assim como
muitos dos
que se
encontravam
nos
Círculos
VII
(7)
e
VIII
(8)
haviam
acreditado
que,
quando
o
Senhor
restaurou
a plena
salvação e a
santidade, eles já haviam
obtido tudo
o que
havia para
eles, assim
também
muitos
dos
que
haviam
recebido
o
Batismo
do
Espírito
acreditaram
que
já
possuíam
tudo
o
que
o
Senhor
tinha
para
eles.
Eles
creram
conscienciosamente,
que
uma vez
que haviam
sido batizados
com o
Espírito e
que haviam
falado em
outras línguas, de
fato já
tinham tudo
o que
o Senhor
tinha para eles,
e pararam
de buscar
mais.
Isto,
no
entanto,
não
era
tudo
o
que
a Igreja havia perdido,
e, portanto,
não era tudo
o que
deveria ser
restaurado.
J.
CÍRCULO
X – OS
ANOS DA
LAGARTA
RESTAURADOS
“E
restaurar-vos-ei os
anos que
a...
lagarta
comeu...”
(Jl
2:25).
1.
Os
Dons
e
Frutos
Sendo Restaurados
Assim
como
o
Pai
concedeu
a
dádiva
do Seu
Único Filho Jesus ao
mundo, e assim como
Jesus
concede
o
Dom
do
Espírito
Santo,
a Promessa
do Pai
sobre o
crente, assim também,
por sua
vez, o
Espírito Santo tem dons
para conceder
aos que
O recebem.
Os
nove
Dons e
Frutos
do
Espírito
vistos
no
Círculo
I
estão
sendo
restaurados
novamente
à
árvore.
Muitos
filhos
abençoados do
Senhor
param
na
salvação
e
na
consagração
somente,
e
deixam
de
receber
o
Espírito
Santo.
2.
Busque
os
Dons
Da
mesma
forma,
muitos
que
receberam o Espírito
Santo param
e deixam de
“procurar
com
zelo
os
melhores
dons”
(1
Co
12:31).
Ao
buscar que
mais da
vontade de
Deus seja operada
em sua
vida, após
ter recebido o
Espírito Santo,
não peça
mais do
Espírito Santo,
porque,
se
você
já
O
recebeu,
você
já O
recebeu por
completo. Ele não é divisível.
Ou
você
recebeu
ou
não
recebeu
o
Espírito
Santo.
Portanto,
se
Ele
já
entrou
e
assumiu
a
Sua
morada,
e
já
falou
através
de
você com
outras línguas,
como em
Atos 2:4,
ore para que
você seja
mais entregue
ao Espírito
que habita dentro
de você.
Alguém
poderia
dizer:
“Ó,
não
busquem os
dons, e sim
o Doador.”
Mas amados,
se vocês já receberam
o Espírito,
vocês receberam
o Doador, e
Paulo diz:
“...procurai com
zelo os
melhores dons... procurai
ser excelentes
para
a edificação
da
igreja..."
“O
que
fala
numa
língua
estranha
ore para que
possa interpretar...
para que a igreja
possa ser edificada,
procurai profetizar...”
(1
Co
12:31;
14:12,13,39).
Há
um Dom de
Profecia verdadeiro e
genuíno
–
muito
embora
o
inimigo
tenha
tentado
falsificá-lo.
O
discernimento
de
Espíritos
é necessário.
O Dom de
Curas e todos
os outros
Dons deveriam
estar sendo
manifestos em
nossos cultos
nas igrejas.
Os
Dons e
Frutos estão
reaparecendo sobre a
árvore.
“A
um é
dado
pelo
Espírito
a
palavra
da
sabedoria, e
a
outro
a
palavra
do
conhecimento,
de
acordo
com
este
mesmo
Espírito.
“A
outro,
a
fé
pelo
mesmo
Espírito,
a outro
dons
de
cura
pelo
mesmo
Espírito.
“A
outro,
a
operação
de
milagres,
a
outro,
a
profecia,
a
outro
o
discernimento
de espíritos,
a
outro,
vários tipos
de
línguas, e a
outro,
a
interpretação
de
línguas”.
Tudo
isto
é
ativado
pelo
mesmo
e
único
Espírito, o
Qual
reparte
a
cada
um,
individualmente,
exatamente como
o Espírito
escolher” (1
Co
12:8-11).
No
Círculo X
(10), vemos
que os
frutos ainda não
estão completamente maduros.
Mas, à
medida que
orarmos e
nos entregarmos ao
Espírito, Ele
repartirá os Dons
a todos
os
membros
da
Igreja,
da
maneira como
o Espírito
escolher.
Ele fará
com que os
Dons e
Frutos do
Espírito sejam
visíveis em nosso
meio.
3.
Prossigamos
Firmes Para a
Perfeição
Jesus
voltará logo;
voltará para
buscar uma
igreja
perfeita,
revestida
de
poder
e
glória.
Jesus virá
buscar a
árvore perfeita,
com todos os
dons e
frutos pendurados
em seus
galhos,
frutos
suculentos,
amadurecidos,
em absoluta
perfeição.
Acordemos,
portanto,
e
prossigamos
firmes
para a
perfeição! O
inverno acabou
e é coisa
do passado;
a primavera,
com a
sua chuva temporã
já passou;
o verão
está passando,
e a
chuva serôdia já está
caindo há muito
tempo. A Colheita
está à
mão, e
o Mestre está procurando
frutos amadurecidos
e perfeitos.
Deus
seja louvado
pelas raízes
e o
tronco da
salvação! Deus
seja louvado
pelos firmes e
fortes ramos
e galhos
da santidade e
da consagração!
Deus seja
louvado pelas folhas
verdes do
Espírito Santo. O
Mestre, no entanto,
exige frutos
da Sua
árvore nestes
últimos
dias
que
precedem
a
Sua
Vinda
- não frutos
verdes e
imaturos, mas frutos
perfeitos. Ele
está sussurrando
neste exato momento:
“Restaurarei
todos
os
anos
que
foram
comidos.”
Queridos,
ainda há
terra à
nossa frente
a ser
possuída.
Permita
que
o
Fruto
do
Amor seja
operado
em
sua
vida
com
Alegria,
Paz,
Longanimidade,
Benignidade,
Bondade,
Fé, Mansidão
e
Temperança.
Voltemos
ao
Pentecostes,
e
daí
prossigamos
até
a
plenitude
do
poder
e
da
glória
pentecostal
registrada
na
Palavra
de
Deus,
pois
Jesus
voltará
logo,
voltará
em
breve,
muito em
breve,
para
buscar
a
Sua
Igreja
perfeita, que
O
aguarda,
a
Sua
Noiva,
não
maculada pelo
mundo.
Jesus
voltará
para
buscar
a
Sua árvore,
com
seus
frutos
puros
e
perfeitos.
Muito
em breve
Ele nos
levantará e
nos transplantará para
o Jardim
Celestial, onde as
nossas folhas não
se secarão
e os frutos não se
deteriorarão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário