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GTL - C6.2: Perdidos e Restaurados

SEÇÃO  C6 - CAP 2 - Perdidos e Restaurados

  

SEÇÃO  C6

 

A RESTAURAÇÃO DA IGREJA

 

Capítulo 2

Perdidos e Restaurados

Aimee Semple McPherson

 

OBS.: USE AS SETAS DE NAVEGAÇÃO PARA RETORNAR AOS ITENS PRINCIPAIS. PARA PESQUISAR OS VERSÍCULOS MARQUE OS

 E DEPOIS  CLIQUE O BOTÃO DIREITO DO MOUSE E PESQUISE NO GOOGLE, DEPOIS É  SÓ FECHAR A JANELA QUE FOI ABERTA.

 

 

 

 

Introdução

Ralph Mahoney

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa nova...(Is 43:18, 19).

Deus prometeu fazer uma coisa nova nos últimos dias. Estamos vivendo na mais emocionante época da história da Igreja.

Ao olharmos para trás e examinarmos a história da Igreja, ficamos desanimados com a condição espiritual encontrada na Igreja nos séculos passados. Isaías descreve com as seguintes palavras: “Desde a cabeça até os pés, estais enfermos, débeis, e desfalecidos, cobertos com feridas, vergões, e ferimentos infeccionados, sem unção nem ataduras”.

“O vosso país jaz arruinado; as vossas cidades estão queimadas; enquanto observais, os estrangeiros estão destruindo e saqueando tudo o que veem”.

“Permaneceis desamparados e abandonados como uma choupana da sentinela no campo após o término da colheita – ou quando a colheita é devastada e roubada (Is 1:6-8).

 

Esta linguagem gráfica descreve precisamente a condição da Igreja em grande parte da sua história após o primeiro século.

Será que Deus está fazendo uma coisa nova? Sim, Ele está! Em nossos dias, Ele está visitando a Igreja para restaurá-la à sua beleza e glória.  O Salmista descreve precisamente a condição da Igreja para a qual Cristo logo retornará. “A filha do rei é toda gloriosa por dentro”. As suas vestes são de ouro trabalhado.

“Ela será levada ao rei com vestidos bordados; as virgens que a acompanham serão levadas a ti”.

“Com alegria e regozijo serão levadas: Entrarão no palácio do rei” (SI 45:13-15).

Você é alguém que o Senhor Jesus escolheu para conduzir o Seu rebanho e para ser um ministro de retidão no meio do povo de Deus? Em caso afirmativo, é importante que você compreenda isto. O Senhor está fazendo uma obra de restauração na Sua Igreja hoje através do atual derramamento do Espírito Santo.

Para ajudá-lo a compreender um pouco da magnitude da obra de Deus na Igreja em nossos dias, estamos incluindo uma mensagem que foi dada com uma grande unção profética.

 

Esta mensagem foi dada em Londres, Inglaterra, quando uma das servas do Senhor, Aimee Semple McPherson, estava a caminho da China como missionária.

Quando o Espírito do Senhor veio sobre ela no Royal Albert Hall, um salão com capacidade para 5.000 pessoas, ela começou a profetizar e a ter uma visão.  O que se segue é o seu próprio testemunho com relação ao que o Senhor lhe mostrou.

Ela viu o mostrador de um grande relógio, mas onde as horas deveriam estar, havia dez círculos com cada um deles descrevendo um estágio na deterioração, e, em seguida a eventual restauração das vidas e das bênçãos de Deus na Igreja (VEJA A ILUSTRAÇÃO A SEGUIR) durante quase 2.000 anos de história da Igreja.

Esta visão tem o seu aspecto correlativo bíblico na profecia de Joel, onde ele descreve uma colheita desperdiçada e devastada. O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto o comeu a locusta, e o que ficou da locusta, o comeu o pulgão (Jl 1:4).

Mais tarde Joel clama: “Chorem os sacerdotes, os ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio... porque, diriam eles [os incrédulos] entre os povos: Onde está o seu Deus?”

 

Como consequência deste tempo de arrependimento e humilhação, o Senhor dá a seguinte e maravilhosa promessa de restauração:

“Não temas, ó terra; alegra-te e regozija-te, pois o SENHOR fará grandes coisas”.

“E restaurar-vos-ei os anos que o gafanhoto comeu, a locusta, e o pulgão, e a lagarta, o Meu grande exército que enviei contra vós (Jl 2:21,25).

Eis aqui, portanto, a visão que foi dada a Aimee McPherson.

 

A. CÍRCULO I O PRIMEIRO DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO

Esta árvore saudável e repleta de frutos representa a introdução da dispensação do Espírito Santo, acompanhada de poderosos sinais e maravilhas.

No Dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, cerca de 3.000 almas foram salvas.

Logo depois Pedro e João estavam subindo ao Templo para orarem. Eles passaram por um homem manco na porta formosa, o qual estava pedindo esmolas.

Pedro respondeu:

“Não tenho prata nem ouro [não acho que os verdadeiros crentes jamais foram nem nunca serão demasiadamente abençoados com prata nem ouro]; mas o que tenho isso te dou. Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3:6).

O homem manco foi curado instantaneamente e entrou no Templo, andando, saltando e louvando a Deus.

Em Atos 5:16, vemos as multidões trazendo os enfermos e os que eram atormentados com espíritos imundos das cidades circunvizinhas de Jerusalém, os quais eram todos curados.

Os enfermos eram levados às ruas de Jerusalém e colocados em camas e camilhas. Se a sombra de Pedro passasse sobre eles, eram curados.

Sinais e maravilhas eram operados em toda parte, pelas mãos dos apóstolos, em conformidade com a palavra d’Aquele que havia dito: “...obras maiores do que estas fareis; porque vou para o Meu Pai (Jo 14:12).

 

1.  Poder Pentecostal Pleno

Enquanto a árvore vista no Círculo  I permaneceu na sua perfeição, a Igreja tamm permaneceu resplandecente com o pleno poder e glória pentecostal do Espírito Santo. As palavras de Jesus foram cumpridas de fato e de verdade.

Estes homens comuns, que haviam sido humildes pescadores, foram dotados com poder do alto. O tímido Pedro, que havia temido uma mocinha quando lhe perguntou se ele conhecia a Jesus, o era mais tímido.

Homens e mulheres foram transformados em ardentes evangelistas.

O derramamento do Espírito Santo não foi somente para judeus, mas também para os gentios. Em Atos 10, vemos Pedro pregando Jesus aos gentios. “Enquanto Pedro ainda falava”... o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a palavra, “Os judeus que vieram com Pedro se maravilharam de que sobre os gentios fossem derramados os dons do Espírito Santo, pois os ouviram falando com línguas e magnificando a Deus (At 10:44-46).

 

Novamente, naqueles maravilhosos dias do derramamento da chuva serôdia (chuva da primavera) do Espírito Santo, vemos a Saulo, a caminho de Damasco, para perseguir os cristãos. Ele foi atingido e ficou prostrado no caminho pelo poder do Espírito

Santo e ouviu a voz de Jesus, dizendo: “Saulo, Saulo, por que Me persegues?”

Mais tarde encontramos Paulo, o somente convertido e batizado no Espírito Santo, e, consequentemente, falando com outras línguas (l Co 14:18), mas também pregando a salvação e o Batismo no Espírito Santo.

Em Atos 19 Paulo visitou a Primeira Igreja Batista de Éfeso. Ele lhes perguntou se haviam recebido o Espírito Santo desde que creram. Disseram-lhe “Não!” Não haviam nem ouvido se existia ou não algum Espírito Santo. E quando Paulo impôs as suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles e falaram em línguas e profetizaram” (At 19:6).

Esta maravilhosa manifestação de se falar em outras línguas acompanhou o Batismo dos crentes com o Espírito Santo em toda parte.

 

2Uma Arvore com Frutos Perfeitos

Todos os dons e frutos do Espírito foram manifestos nesta Igreja Primitiva. Os nove dons e os nove frutos do Espírito estavam pendurados como 18 maçãs perfeitas naquela árvore perfeita.

“Porque a um é dada” pelo Espírito a palavra da sabedoria; a outro a palavra do conhecimento pelo mesmo Espírito; a outro a pelo mesmo Espírito; a outro os dons de cura pelo mesmo Espírito; “A outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o discernimento de espíritos; a outros diversos tipos de línguas; a outro a interpretação de línguas (1 Co 12:8-10).

Os enfermos eram curados, milagres eram operados, e quando outras línguas eram faladas na assembleia, alguém dava a interpretação (1 Co 14:27).

Todos os nove Frutos estavam presentes na Igreja: Amor, Alegria, Paz, Longanimidade, Benignidade, Bondade, , Mansidão e Temperança.

Assim sendo, temos este quadro perfeito visualizado no “Círculo I” do Diagrama.

Assim termina a era da história da Igreja Primitiva. A árvore está arraigada e fundada na de Jesus, com cada ramo, galho, folha e fruto em seu perfeito poder e força.

 

DIAGRAMA DA VISÃO UM GRANDE RELÓGIO

 

 

 

 

 

 

B. CÍRCULO II – A LAGARTA TRABALHANDO

 “O que a lagarta... (Jl 1:4).

Que dias gloriosos de um harmonioso amor e unidade a Igreja Primitiva desfrutou; dias em que ninguém dizia ser o dono de coisa alguma; dias em que os filhos do Senhor tinham todas as coisas em comum.

Foram dias em que eram surrados e aprisionados; dias em que os grilhões das prisões eram quebrados; dias em que sinais e maravilhas eram operados. Como temos ardentemente desejado que eles pudessem ter continuado.

Estas nossas ínfimas mentes mal conseguem compreender os eventos do passado eo totalmente incapazes de sondar as profundezas dos mistérios que encobrem o futuro!

Diferentemente de nós, no entanto, a grande mente e os olhos do Deus Todo-Poderoso contemplam o futuro tão claramente quanto o passado.

Diante dos Seus ardentes olhos de fogo e da glória da Sua presença, as trevas transformam-se em dia e são removidos os mais espessos nevoeiros.

 

1.  As Admoestações de Deus

Assim sendo, olhando para frente com olhos desobstruídos e infalíveis, Deus viu, e além disso profetizou através do profeta Joel, que a Igreja nem sempre reteria esta gloriosa condição de poder.

Joel viu que a lagarta e o pulgão roubariam, despojariam, mutilariam e destruiriam esta árvore perfeita com os seus dons e frutos. Ele viu que, gradativamente, a Igreja, ou árvore, perderia cada vez mais, até ser deixada desolada, estéril e desesperada (Jl 1:7).

 

Não foi somente Joel que viu isto. Jesus também o viu e enviou o Seu servo João para admoestar a Igreja:

“No entanto, tenho contra ti que deixas-te o teu primeiro amor”.

“Lembra-te, portanto, de onde caíste, arrepende-te e pratica as primeiras obras; caso contrário, virei a ti rapidamente e removerei o teu castiçal do seu lugar se não te arrependeres” (Ap 2:4,5).

As primeiras obras mencionadas aqui se referem às obras sobrenaturais executadas pela Igreja. A palavra grega é ergon. Esta palavra é usada por Jesus repetidamente com relação aos milagres que Ele fez (veja João 5:20,36; 6:28; 10:25).

Ele usou esta palavra ao prometer: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras [sobrenaturais] que Eu faço ele também fará, e maiores obras que estas fará, porque vou para o Meu Pai (Jo 14:12)”“.

Jesus estava claramente convocando a Igreja a voltar à unção, bênção e poder em que ela foi gerada.

 

2.  Frutos Perfeitos Destruídos

A Igreja não ouviu este clamor. A queda (apostasia) e destruição da árvore perfeita o aconteceu num só dia. Foi uma deterioração gradativa, realizada dia após dia, estágio após estágio.

Certo dia, apareceu a lagarta, comendo e destruindo tudo em seu caminho, até que, à medida que os anos se passaram, os Dons e Frutos do Espírito começaram a desaparecer.

Nem tantos enfermos eram curados como antes, nem tantos milagres eram executados. A fé estava diminuindo. Quando um membro da assembleia falava em línguas, o havia ninguém que interpretasse. As profecias já o eram o frequentes quanto antes.

Os frutos do amor abnegado, da alegria, e da paz, também foram atacados pela lagarta, a qual ficou cada vez mais audaciosa, à medida que os dias se passavam.

Gradativamente, as 18 maçãs começaram a desaparecer daquela firme árvore de retidão. A Igreja havia permanecido coberta de dons e frutos por muitos anos após o Dia de Pentecostes.

Este estado de infertilidade foi na verdade uma condição digna de ser lamentada, mas o que mais pena é que esta devastação não parou com a destruição feita pela lagarta.

Outros anos e outros vermes assumiram o trabalho de destruição no ponto em que a lagarta havia parado, até que o que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto (Jl 1:4).

 

C. CÍRCULO III O GAFANHOTO TRABALHANDO

O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto... (Jl 1:4).

O trabalho da lagarta é, obviamente, feito sobre as folhas. Abrangendo vastos territórios rurais, ela despoja e deixa estéril tudo o que toca.

 

1.  Perde-se o Batismo do Espírito Santo

Assim sendo, perderam-se de vista não somente os Dons e Frutos do Espírito pela grande maioria dos crentes, mas o batismo pessoal do Espírito Santo, acompanhado pelo falar em outras línguas, também se perdeu de vista em grande parte.

As fervorosas reuniões de oração e louvor estavam desaparecendo. O formalismo e o sectarismo estavam tomando os seus lugares.

À medida que se desvaneciam a humildade, a santidade e as manifestações do Espírito Santo, desvaneciam-se também as perseguições e o opróbrio.

À medida que as reuniões da antiga ordem eram convertidas em cultos dignificados e com uma forma mais ortodoxa, o Espírito Santo, como uma pomba dócil, foi reprimido, entristecido e sufocado, até que Ele silenciosamente retirou as Suas manifestações milagrosas. O gozo e a alegria foram contidos. “Porventura o mantimento o está cortado de diante dos nossos olhos, a alegria e o regozijo da Casa do nosso Deus? (Jl 1:16).

 

Pelo fato de significar um sacrifício grande demais, um excessivo esvaziamento e humilhação no pó diante de Deus, uma excessiva busca e espera, o Batismo no Espírito Santo o era recebido como antigamente.

 

2.  Professores e o Possuidores

Em seguida vieram homens que professavam ser batizados com o Espírito Santo de uma nova maneira, ou seja, sem o selo bíblico de se falar com outras línguas. Isto simplificava muito as coisas e o “professor” não precisava mais ser um “possuidor”.

Assim sendo, muitos perderam de vista o Batismo no Espírito Santo, muito embora sempre houvesse um remanescente, alguns santos fiéis e batizados no Espírito, através dos quais Deus Se manifestava de uma maneira sobrenatural.

Foi triste o dia em que as folhas foram assim arrancadas da árvore, quando o gafanhoto havia completado a sua obra; mas dias ainda mais tristes estavam por vir, pois lemos que: o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta (Jl 1:4).

 

D. CÍRCULO IV O TRABALHO DA LOCUSTA

O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto; e o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta...(Jl 1:4). Depois que os frutos e as folhas haviam sido destruídos, a locusta apareceu imediatamente e começou o seu trabalho sobre os galhos e delicados brotos da árvore.

 

1.  Santidade Perdida

Este inseto destrutivo é uma alegoria dos que se apartam do seu caminhar de santidade e temor a Deus. Estas pessoas não vivem mais acima do mundo e do pecado e não caminham mais pelo caminho estreito, por tanto tempo desfrutado pelos filhos do Senhor.

À medida que a seiva, a vida da árvore, era consumida e os galhos apodreciam cada vez mais, as coisas que costumavam parecer pecaminosas não mais o pareciam.

Os santos que se encontravam em pecado e que costumavam ser impedidos de entrarem pelas portas da Igreja recostavam-se agora, num confortável contentamento, em bancos de igreja almofadados, ou cantavam no coral.

Os cristãos rebaixaram o alto padrão de santidade ao Senhor que haviam sustentado numa posição elevada. Agora ficara para trás, manchado e despercebido na poeira. Sobre a trilha da locusta seguiu rapidamente o pulgão, e lemos que o que ficou da locusta, o comeu o pulgão (Jl 1:4).

 

E. CIRCULO V O TRABALHO DO PULGÃO

O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto; e o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta; e o ficou da locusta, o comeu o pulgão (Jl 1:4).

Estamos agora nos aproximando da parte inferior do círculo grande. A árvore perfeita não é mais perfeita. A árvore foi despojada dos seus frutos, despida das suas folhas, os seus galhos apodreceram e a sua casca foi removida.

Não demorou muito tempo para que o tronco e as raízes começassem a se deteriorar, e o pulgão fez o seu ninho nas cavidades deterioradas e apodrecidas da árvore.

Nenhuma árvore pode sobreviver sem as folhas, através das quais ela pode respirar, e galhos e ramos, através dos quais a seiva e a vida correm por suas veias.

Para o crente viver sem o Espírito Santo

o sopro de vida ou sem a vida santa de Jesus correndo através de suas veias, significa viver uma vida pobre e estéril.

 

1.  Justificação Pela Fé Perdida

E agora no Círculo V (cinco), vemos a árvore nas condições mais lamentáveis e jamais descritas: sem frutos, sem folhas, os galhos vazios, o tronco deteriorado, podre; um ninho para o pulgão.

Em outras palavras, sem os Dons e Frutos do Espírito Santo, sem a separação e a santidade, sem a justificação pela fé.

Os anjos bem que poderiam olhar abaixo do u e chorar. A nobre Igreja, a árvore perfeita, que outrora havia permanecido revestida com o poder e a glória do Espírito Santo, agora o tinha nada a o ser um nome. Agora, ao entrar na IDADE MÉDIA (ERAS DE TREVAS), ela o tinha sequer um remanescente do seu antigo resplendor.

“...conheço a tua reputação de igreja viva e ativa, mas agora estás morta (Ap 3:1).

 

F.  CÍRCULO VI A IDADE MÉDIA (“ERAS DE TREVAS”)

o é de se admirar que esta época seja chamada de “Eras de Trevas”. Escura de fato é à noite sem Jesus! Ele é a Luz do Mundo.

Quando a Igreja perdeu de vista a justificação pela fé e a expiação através do sangue de Jesus, houve um eclipse total.

A face do sol da retidão foi obscurecida, e os anos que se seguiram são conhecidos como a Idade Média (ou “Eras de Trevas”).

 

1.  Obras e o

Homens e mulheres tateando nesta espessa escuridão tentaram merecer a sua entrada no Céu, fazendo penitências, trancando-se em masmorras, caminhando descalços sobre brasas vivas, e infligindo indescritíveis torturas sobre si mesmas e sobre os outros. Cegos e ignorantes, tentavam pagar, através de alguma obra ou ação, o débito que havia sido pago na tosca Cruz do Calvário. Haviam perdido de vista por completo o fato de que:

“Jesus tudo pagou, E a Ele tudo devo, Uma mancha vermelha, havia deixado o pecado, Mas Ele a lavou, branca como a neve”.

Eles se esqueceram d’Aquele que prometera: “...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles ficarão brancos como a neve, ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a branca (Is 1:18).

A flecha grande que podemos ver no diagrama havia constantemente descido, descido, descido, impiedosa e implacavelmente para baixo, até parecer que nunca atingiria o fundo, até que, então, o atingiu: a Igreja institucional visível havia perdido tudo; a árvore estava morta.

 

Os anjos provavelmente choraram, e os mortais provavelmente teriam contorcido suas mãos, com a alma minguando dentro deles em total desespero.

 

2.  Restauração Prometida

Mas DEUS Aleluia! olhando para frente, no futuro, falou através do profeta Joel, dizendo:

“Restaurar-vos-ei os anos que o gafanhoto comeu, a locusta, o pulgão, e a lagarta, o Meu grande exército que enviei contra vós (Jl 2:25).

 

Ó amados, vocês estão vendo? Então gritem e louvem-No! TUDO! Pensem nisto! TUDO o que foi perdido seria restaurado. Aleluia! O que é impossível para os homens é possível para Deus!

Ora, a Igreja não perdera tudo isto de uma só vez. A restauração veio da mesma maneira que a perda linha sobre linha, preceito sobre preceito, um pouco aqui e um pouco ali, até que hoje estamos nos aproximando do término desta restauração.

Jesus voltará logo para levar Consigo a Sua Igreja perfeita, a Sua Noiva, a Sua Arvore carregada de frutos, onde, transplantada da terra para o Céu, esta árvore florescerá e produzirá os seus frutos ao lado do grande Rio da vida, para sempre.

 

Não, Deus o restaurou à Igreja de uma vez tudo o que ela havia perdido. Ele estava disposto a fazer isto certamente, mas os homens não tinham a luz naquela época.

Portanto, a última coisa que havia sido perdida foi a primeira a ser restaurada.

Eles tinham uma reputação de terem uma igreja viva e ativa, mas estavam mortos. Precisavam, portanto, se arrepender e praticar as suas primeiras obras novamente antes de tomarem qualquer passo mais elevado (Ap 3:1).

 

G. CÍRCULO VII OS ANOS DO PULGÃO RESTAURADOS

E restaurar-vos-ei os anos que o pulo comeu... (Jl 2:25).

Pouco antes de a flecha começar a subir e de se iniciar a obra de restauração, vemos a cena de ruína retratada por Joel em todo o seu horror.

No Capítulo l, versículos 9,10,17,18, 20, lemos o seguinte: “Foi cortada à oferta de manjar e a libação... o campo está assolado... o milho está destruído: o vinho novo se secou... os celeiros foram assolados, os armazéns foram derribados... O gado geme”! As manadas de vacas estão perplexas... os rebanhos de ovelhas foram destruídos... os rios de água se secaram, e o fogo devorou as pastagens do deserto.”

 

1.  Restaurada a Justificação Pela

Aí então, certo dia, no meio de toda essa desolação, Deus começou a Se mover. Os Seus passos foram ouvidos. No Círculo VII vemos as raízes da árvore uma vez mais se aprofundando muito na terra e a justificação pela restaurada.

Foi assim que tudo aconteceu: Certo dia Martinho Lutero (1483-1546) estava subindo os degraus da catedral, com as suas mãos e joelhos no chão, coberto de cacos de vidro, tentando fazer penitências, e, com isto, procurando pagar pelos seus pecados.

Enquanto estava lutando penosa e arduamente para subir os degraus desta maneira, com sangue escorrendo de suas mãos e joelhos cortados pelos cacos de vidro, ele ouviu uma voz do Céu, dizendo:

“Martinho Lutero, o justo viverá pela fé”.

Com estas palavras, uma grande luz caiu do Céu, expulsando as trevas e as dúvidas. Ela iluminou a alma de Martinho Lutero e revelou a obra consumada do Calvário e o único Sangue que pode pagar pelo pecado.

“Pois nada de bom tenho eu, Pelo qual Tua graça pudesse clamar, Lavarei minhas vestes e ficarão brancas No sangue do Cordeiro do Calvário.”

 

Os dias que se seguiram foram agitados; dias memoráveis, cheios de sacrifícios abnegados e sofrimentos. O Senhor havia falado e prometido que todos os anos que haviam sido comidos seriam restaurados.

Dos vales de penas e de sofrimentos semelhantes a um trabalho de parto, que seguiram as pregações da justificação pela fé, nasceu um pequeno grupo de peregrinos lavados pelo sangue e provados pelo fogo, dispostos a sofrerem perseguições por amor ao Nome de Jesus.

Talvez você tenha lido como Martinho Lutero e os seus seguidores foram expulsos das igrejas, difamados falsamente e acusados de todos os tipos de males. Muitos foram queimados vivos, amarrados a uma estaca – porque não renunciavam à sua fé no sangue derramado na Cruz por eles.

 

2.  OSantos Sofrem Perseguições

Pelo fato de Martinho Lutero, Calvino, Knox, Fletcher e muitos outros abençoados filhos do Senhor terem permanecido firmes pelas verdades da salvação e de uma vida imaculada, eles sofreram todo tipo de perseguição.

A Palavra de Deus diz: “Os que querem viver piamente em Cristo Jesus sofrerão perseguições (2 Tm 3:12). Se você e a sua igreja professam viver em santidade, e, contudo, nunca sofrem perseguições, se você se tornou popular e a vergonha e o opróbrio da Cruz acabaram, há algo radicalmente errado em algum lugar, pois os que vivem em santidade ainda sofrem perseguições.

À medida que esta nobre árvore uma vez mais começou a aprofundar as suas raízes da justificação no fértil solo da , à medida que a vida uma vez mais começou a pulsar através do tronco e dos ramos da árvore, todos os demônios do inferno pareciam estar enraivecidos e berrando contra os que viram e aceitaram a luz da salvação.

 

Mártires foram apedrejados até a morte, enforcados em cadafalsos públicos e sofreram as torturas da inquisição. Os seus olhos foram arrancados com ferros quentes, foram surrados até que enormes cortes se formassem em suas costas, sal foi esfregado em seus ferimentos e foram lançados em escuras masmorras. Ainda assim, permaneceram fiéis e inflexíveis na em Jesus.

Foram torturados de maneiras indescritíveis, decapitados, e enviados à guilhotina.

Os que estavam em aliança com Deus foram expulsos de colina a colina, e, geralmente, tinham que se esconder em cavernas para poderem orar ou cantar os louvores do Senhor. Foram caçados e atormentados a cada passo.

 

Mas Deus havia dito: “Restaurarei os anos que foram comidos.” E, apesar da estaca em chamas, apesar do sangue, do fogo, e das profundas águas da tribulação, apesar da fúria do inferno, a grande flecha que por tanto tempo havia descido, começou finalmente a subir, para nunca mais parar até alcançar o topo da árvore, a qual uma vez mais foi restaurada à sua perfeição.

As perseguições não conseguem deter a Deus. As enchentes não conseguem retardar os Seus passos. O fogo não consegue atrasar o Seu progresso.

Assim sendo, linha sobre linha, preceito sobre preceito, um pouco aqui, um pouco ali (Is 28:10-13), a obra de restauração tem continuado.

O Senhor restaurou o somente os anos que o pulgão havia comido, mas também os anos que a locusta havia comido.

 

H. CÍRCULO VIII – OS ANOS DO PULGÃO RESTAURADOS

E restaurar-vos-ei os anos que o... pulo comeu... (Jl 2:25).

 

1. A Santidade Restaurada

Uma total consagração e a santidade ao Senhor foram pregadas. Deus chamou um povo para ser ainda mais separado, com uma compreensão mais profunda sobre o que significava viver uma vida totalmente devotada e consagrada ao Senhor. Parece que as pessoas que se encontram um degrau abaixo sempre se opõem às pessoas que se encontram um degrau acima. No entanto, à medida que o trabalho de peneiração e separação continuou, Deus conduziu o Seu povo para frente, a posições mais elevadas.

Quando uma igreja se esfriava e perdia o seu primeiro amor, ou combatia as verdades mais sublimes, ela perdia no campo espiritual.

 

o logo um credo (grupo) se recusasse a caminhar na luz que lhe foi dada pelo Senhor, ou começasse a se organizar e a estabelecer um governo humano, o Senhor simplesmente Se retirava por sobre as suas paredes e os deixava com os seus formalismos e cerimoniais, e levava Consigo o pequeno rebanho dos “chamados dentre os chamados”.

Em muitos casos, o anjo registrador teve que escrever sobre a porta das igrejas elegantemente formais:

“...tens um nome de que vives, e estás morta” (Ap 3:1), ou Tendo a aparência de piedade mas negando a sua eficácia...” (2 Tm 3:5).

 

A obra, no entanto, não foi detida. Em algum lugar, as pessoas estavam orando; em algum lugar, corações famintos estavam se reunindo em pequenas reuniões de oração nos lares, ou nas esquinas, e os delicados brotos e galhos estavam sendo estendidos sobre a árvore.

A consagração e a santidade estavam sendo pregadas, e os anos que a locusta havia comido estavam sendo restaurados.

 

2.  Um Povo Separado

John Wesley (1703 - 1791) foi um homem com uma mensagem para a Igreja e o mundo do Século XVIII (1700). Ele também sofreu perseguições. Ao pregarem nas esquinas naqueles dias, os seus fiéis seguidores eram apedrejados e golpeados com ovos podres. Foram combatidos, porém não derrotados. O poder de Deus se manifestava na velha e querida Igreja Metodista.

Da mesma forma, nas reuniões de Charles Finney (um americano que pregava reavivamentos no Século XIX [1800]), homens e mulheres caíam no chão sob o poder de Deus. Às vezes, o chão ficava coberto de pessoas que caíam no chão sob o poder do Senhor.

Sinais e maravilhas acompanhavam os que pregavam e traziam a “comida em seu devido tempo (Sl 145:15).

 

Enquanto estas igrejas viveram vidas de santidade, de oração, de poder em Jesus, elas sofreram perseguições. Mas quando elas também começaram a ser gradativamente levadas ao mesmo estado de frieza e formalidade das igrejas que lhes precederam, o poder e as manifestações do Espírito começaram a se retirar da sua presença.

Quando as “salas de jantar tomam o lugar dos cenáculos”, e os concertos tomam o lugar das reuniões de oração, o Espírito Se entristece e Se afasta.

À medida que cada grupo de crentes começou a se organizar e a lançar paredes de diferenças, Deus simplesmente passou por cima delas e formou outro grupo de pessoas separadas, dispostas a sofrerem e a se sacrificarem por Ele.

 

Chegou então o dia em que William Booth (fundador do Exército da Salvação) foi chamado para decidir se esmoreceria nos absolutos de Deus, ou se seguiria a luz maior que Deus lhe havia dado. Ao hesitar por alguns momentos, a sua esposa bradou do mezanino daquela igreja abarrotada: “Diga não, William!”

E William Booth disse “Não!”, e, negando-se a esmorecer nos padrões absolutos, saiu de lá, pregando a mensagem que lhe havia sido dada.

Nos primórdios do Exército da Salvação, eles eram impopulares, pessoas singulares que sofreram perseguições, exatamente como os outros mencionados anteriormente haviam sofrido no início.

Eles também foram apedrejados e aprisionados. Alguns foram até mesmo martirizados. No entanto, nem o diabo nem os seus agentes conseguiram deter a Deus e a Sua obra de restauração.

 

Nesses primórdios do Exército da Salvação, não era nada incomum vermos homens e mulheres caídos no chão sob o poder de Deus. Alguns deles receberam o Espírito Santo e falaram com outras línguas.

Reuniões de oração que duravam a noite toda, danças diante do Senhor, e um grande poder eram manifestos em seu meio. Fiéis às profecias, e enquanto viveram vidas santas e separadas, foram perseguidos e impopulares com o mundo.

 

Vieram então as “Igrejas Holiness (de Santidade), maravilhosamente abençoadas por Deus, e o Senhor Se moveu poderosamente no meio delas.

Muitas destas queridas pessoas achavam que o Senhor havia restaurado tudo o que Ele restauraria para a Igreja e acreditavam que já tinham tudo o que o Senhor tinha para elas. Mas o foi bem assim!

Deus havia dito: “Restaurar-vos-ei os anos que o gafanhoto comeu, a locusta, e o pulgão, e a lagarta... (Jl 2:25). Isto significava necessariamente que TUDO o que fora perdido seria restaurado.

Até aquele momento, somente os anos comidos pelo pulgão e pela locusta haviam sido restaurados. E os anos comidos pelo gafanhoto e pela lagarta? Quando Deus diz “Tudo”, será que Ele quer dizer tudo, ou somente a metade? Ora, Ele certamente quer dizer tudo. Portanto, temos em seguida:

 

I.  CÍRCULO IX OS ANOS DO GAFANHOTO RESTAURADOS

“E restaurar-vos-ei os anos que o gafanhoto comeu... (Jl 2:25).

 

1.  O Batismo do Espírito Santo Restaurado

Em todos os séculos da história da Igreja, um pequeno remanescente fiel de santos recebeu o Espírito Santo e falou em línguas como nos dias bíblicos. Contudo, para a Igreja de uma forma genérica, os anos que o gafanhoto havia comido no Círculo III (o Batismo do Espírito Santo e os Dons do Espírito) não haviam sido restaurados de uma maneira significativa.

Portanto, esta era a próxima coisa a ser restaurada. Pedro, citando o profeta Joel diz: “...nos últimos dias, diz Deus, derramarei do Meu Espírito sobre toda carne” (At 2:17).

Joel diz: “Alegrai-vos portanto, filhos de Sião, e regozijai-vos no SENHOR vosso Deus, porque Ele vos deu a chuva temporã [no Pentecostes] moderadamente, e Ele fará com que desça para vós a chuva temporã [Pentecostal] e a chuva serôdia [Tabernáculos] no primeiro s (Jl 2:23).

O “primeiro mês” nesse versículo se refere à época em que a Festa dos Tabernáculos (ou Festa das Colheitas) era observada.

Veja a Seção C10 para compreender isto melhor.

 

2.  Cai a Chuva Serôdia

Foi somente há alguns anos atrás que esta chuva serôdia começou a cair. Talvez você se recorde do grande reavivamento do País de Gales, onde, sob a pregação de Evan Roberts, o fogo caiu.

Muitos foram salvos e batizados com o Espírito Santo. Os que receberam o Consolador, o Espírito Santo, falaram em outras línguas.

Em Muki, índia, uma missionária, Pandita Ramabai, estava orando com um grupo de moças hindus. Elas haviam passado dias e noites em oração, quando, subitamente, o Espírito foi derramado em seu meio, como havia acontecido no Dia de Pentecostes.

Conta-se que um fogo visível foi visto sobre a cama de uma das moças, e, quando as outras moças foram buscar água para apagar o fogo, descobriu-se que era o fogo do Espírito Santo, exatamente como Moisés viu na sarça ardente, que não se consumia.

Estas queridas moças hindus que receberam o Espírito Santo falaram com outras línguas, concedidas pelo Espírito Santo. Uma moça falou na língua inglesa (que ela nunca havia aprendido), e a mensagem falada através dela foi a seguinte: Jesus voltará logo. Aprontem-se para se encontrar com Ele.”

 

E o grande reavivamento espalhou-se cada vez mais. Quase que simultaneamente, o Espírito foi derramado nos Estados Unidos da América, na Inglaterra, no Canadá, na África, na China e nas ilhas dos mares.

Nunca se havia ouvido falar de um reavivamento mundial desse tipo que se espalhasse tão rápida e simultaneamente. O Espírito foi derramado sobre grupos de oração em vários locais, grupos que nunca haviam ouvido falar sobre o Batismo no Espírito Santo.

Em todos os casos, sem exceções – os que receberam o Espírito Santo falaram em outras línguas, exatamente como os que O haviam recebido nos dias bíblicos. A chuva serôdia estava caindo sobre a terra.

 

A fim de poder receber o Espírito Santo era necessário que a pessoa se esvaziasse de si mesma e se humilhasse. Os pobres e os ricos, os negros ou brancos, a patroa e a empregada semelhantemente recebiam o Espírito Santo ao se humilharem e buscarem a Deus de todo coração.

Os que receberam louvaram o Senhor e magnificaram o Seu Nome como ninguém mais pode fazê-lo, a não serem os santos batizados no Espírito.

Ondas de glória e enchentes de louvor cobriam as assembleias que haviam recebido o Espírito Santo. Aparentemente, era impossível deter este grande reavivamento.

 

3.  O Derramamento do Espírito Santo Condenado

Assim como os demônios e os homens haviam combatido a restauração dos anos comidos pelo pulgão e pela locusta, com renovado vigor eles combateram então a restauração dos anos que haviam sido comidos pelo gafanhoto.

Uma vez mais a história se repetiu, e os santos que se encontravam um degrau abaixo, relutantes em se humilhar, combateram os que haviam subido um degrau acima, e muitos se recusaram a caminhar na luz.

Eles não compreenderam que Deus estava realmente falando sério ao prometer que restauraria TUDO” o que havia sido perdido.

Eles perderam de vista o fato de que o Senhor viria buscar uma Igreja perfeita, revestida de todo poder e glória do Espírito.

Alguns até declararam que o Batismo do Espírito Santo não era para estes dias e não compreenderam que estamos vivendo na dispensação do Espírito Santo e que assim estaremos até que Jesus volte.

 

Os pregadores saltaram para os seus púlpitos e começaram a condenar os que haviam recebido o Espírito Santo da maneira bíblica, gritando: “Fogo de palha! Emocionalismo! Hipnotismo! Falso ensinamento! Todo tipo de injúria era lançado contra eles.

Ó, a cegueira dos olhos destes queridos perseguidores! Os que haviam sido, eles próprios, perseguidos pela luz e verdade restauradas alguns anos antes estavam agora, eles próprios, perseguindo os que estavam indo avante para uma luz maior.

Jornais e documentos foram publicados para se condenar o derramamento do Espírito. Grandes pregadores montaram as suas plataformas e o denunciaram, mas o conseguiram impedir que Deus restaurasse o Batismo do Espírito Santo e o derramamento da chuva serôdia, assim como os antigos perseguidores o conseguiram parar a restauração da salvação e da santidade ao Senhor.

 

Os que combateram o Espírito Santo fecharam as suas portas ou abriram guarda-chuvas de incredulidade, e imediatamente começaram a secar espiritualmente. No momento em que as assembleias e igrejas que outrora estavam fervorosas por Deus e pela pregação da “...santidade, sem a qual ninguém veria ao Senhor (Hb 12:14) rejeitaram o Espírito Santo, elas começaram a perder o seu poder.

Ó, por que o conseguiram ver que este derramamento da chuva serôdia do Espírito era exatamente o que precisavam e haviam pedido?! Por que o conseguiram simplesmente se humilhar e permitir que o Espírito, o Qual havia estado com elas agora estivesse “nelas, tornando-as o Templo do Espírito Santo?! (Jo 14:17).

 

4.  O Derramamento Não Pode Ser Detido

As lutas e as perseguições, no entanto, o conseguiram extinguir o derramamento do Espírito sobre os que O buscavam fervorosamente, com corações limpos e humildes.

Combater o derramamento do Espírito Santo era exatamente igual ao homem, com uma vassoura em suas mãos, tentando varrer de volta as ondas de um maremoto no Oceano Pacífico. Enquanto ele as varre de volta num lugar, as ondas chegam a grandes quantidades em inúmeros outros lugares.

Além disso, se ele permanecer por muito tempo onde a maré alta está subindo e o recuar, as ondas logo fluirá sobre ele, e ele será “um deles”. Aleluia!

Uma vassoura o consegue deter a maré do oceano. Tampouco as lutas conseguem impedir que a chuva serôdia caísse, pois Deus assim o falou. “Nos últimos dias derramarei do Meu Espírito sobre toda carne.” Ó, parem de lutar contra Deus e abram os seus corações para receberem e darem as boas-vindas à Sua dádiva, o Espírito Santo.

Durante os últimos noventa anos, centenas de milhões de pessoas que O buscaram fervorosamente foram batizadas no Espírito Santo.

Assim sendo, no Círculo IX (9) do diagrama, vi na minha visão que as folhas que haviam sido comidas pelo gafanhoto haviam sido novamente restauradas à árvore.

 

Assim como muitos dos que se encontravam nos Círculos VII (7) e VIII (8) haviam acreditado que, quando o Senhor restaurou a plena salvação e a santidade, eles já haviam obtido tudo o que havia para eles, assim também muitos dos que haviam recebido o Batismo do Espírito acreditaram que já possuíam tudo o que o Senhor tinha para eles.

Eles creram conscienciosamente, que uma vez que haviam sido batizados com o Espírito e que haviam falado em outras línguas, de fato tinham tudo o que o Senhor tinha para eles, e pararam de buscar mais.

Isto, no entanto, o era tudo o que a Igreja havia perdido, e, portanto, não era tudo o que deveria ser restaurado.

 

J.  CÍRCULO X – OS ANOS DA LAGARTA RESTAURADOS

“E restaurar-vos-ei os anos que a... lagarta comeu... (Jl 2:25).

 

1.  Os Dons e Frutos Sendo Restaurados

Assim como o Pai concedeu a dádiva do Seu Único Filho Jesus ao mundo, e assim como Jesus concede o Dom do Espírito Santo, a Promessa do Pai sobre o crente, assim também, por sua vez, o Espírito Santo tem dons para conceder aos que O recebem.

Os nove Dons e Frutos do Espírito vistos no Círculo I estão sendo restaurados novamente à árvore. Muitos filhos abençoados do Senhor param na salvação e na consagração somente, e deixam de receber o Espírito Santo.

 

2Busque os Dons

Da mesma forma, muitos que receberam o Espírito Santo param e deixam de “procurar com zelo os melhores dons(1 Co 12:31).

Ao buscar que mais da vontade de Deus seja operada em sua vida, após ter recebido o Espírito Santo, não peça mais do Espírito Santo, porque, se você já O recebeu, você O recebeu por completo. Ele não é divisível.

Ou você recebeu ou o recebeu o Espírito Santo. Portanto, se Ele já entrou e assumiu a Sua morada, e já falou através de você com outras línguas, como em Atos 2:4, ore para que você seja mais entregue ao Espírito que habita dentro de você.

Alguém poderia dizer: “Ó, o busquem os dons, e sim o Doador.” Mas amados, se vocês já receberam o Espírito, vocês receberam o Doador, e Paulo diz: “...procurai com zelo os melhores dons... procurai ser excelentes para a edificação da igreja..."

O que fala numa língua estranha ore para que possa interpretar... para que a igreja possa ser edificada, procurai profetizar... (1 Co 12:31; 14:12,13,39).

 

um Dom de Profecia verdadeiro e genuíno muito embora o inimigo tenha tentado falsificá-lo. O discernimento de Espíritos é necessário. O Dom de Curas e todos os outros Dons deveriam estar sendo manifestos em nossos cultos nas igrejas.

Os Dons e Frutos estão reaparecendo sobre a árvore.

A um é dado pelo Espírito a palavra da sabedoria, e a outro a palavra do conhecimento, de acordo com este mesmo Espírito.

A outro, a fé pelo mesmo Espírito, a outro dons de cura pelo mesmo Espírito. A outro, a operação de milagres, a outro, a profecia, a outro o discernimento de espíritos, a outro, vários tipos de línguas, e a outro, a interpretação de línguas”. Tudo isto é ativado pelo mesmo e único Espírito, o Qual reparte a cada um, individualmente, exatamente como o Espírito escolher” (1 Co 12:8-11).

 

No Círculo X (10), vemos que os frutos ainda não estão completamente maduros. Mas, à medida que orarmos e nos entregarmos ao Espírito, Ele repartirá os Dons a todos os membros da Igreja, da maneira como o Espírito escolher. Ele fará com que os Dons e Frutos do Espírito sejam visíveis em nosso meio.

 

3.  Prossigamos Firmes Para a Perfeição

Jesus voltará logo; voltará para buscar uma igreja perfeita, revestida de poder e glória. Jesus virá buscar a árvore perfeita, com todos os dons e frutos pendurados em seus galhos, frutos suculentos, amadurecidos, em absoluta perfeição.

Acordemos, portanto, e prossigamos firmes para a perfeição! O inverno acabou e é coisa do passado; a primavera, com a sua chuva temporã passou; o verão está passando, e a chuva serôdia já está caindo há muito tempo. A Colheita está à mão, e o Mestre está procurando frutos amadurecidos e perfeitos.

Deus seja louvado pelas raízes e o tronco da salvação! Deus seja louvado pelos firmes e fortes ramos e galhos da santidade e da consagração! Deus seja louvado pelas folhas verdes do Espírito Santo. O Mestre, no entanto, exige frutos da Sua árvore nestes últimos dias que precedem a Sua Vinda - não frutos verdes e imaturos, mas frutos perfeitos. Ele está sussurrando neste exato momento: “Restaurarei todos os anos que foram comidos.”

 

Queridos, ainda terra à nossa frente a ser possuída. Permita que o Fruto do Amor seja operado em sua vida com Alegria, Paz, Longanimidade, Benignidade, Bondade, Fé, Mansidão e Temperança.

Voltemos ao Pentecostes, e daí prossigamos até a plenitude do poder e da glória pentecostal registrada na Palavra de Deus, pois Jesus voltará logo, voltará em breve, muito em breve, para buscar a Sua Igreja perfeita, que O aguarda, a Sua Noiva, o maculada pelo mundo. Jesus voltará para buscar a Sua árvore, com seus frutos puros e perfeitos.

Muito em breve Ele nos levantará e nos transplantará para o Jardim Celestial, onde as nossas folhas não se secarão e os frutos não se deteriorarão.

 

A flecha está quase no topo agora. A hora em que Jesus irromperá pelo estrelado do piso celestial para descer e buscar os Seus amados está próxima. O grande relógio de Deus está quase atingindo a hora marcada.

Não permita que nada atrapalhe a obra de preparação de sua vida. Sejamos cuidadosos para não extinguirmos o Espírito.

Estejamos em alerta para não cairmos nas mesmas armadilhas que caíram outras pessoas que outrora foram usadas por Deus: armadilhas do formalismo, da frieza, da organização, a construção de muralhas ao nosso redor, e de não reconhecermos os outros membros do nosso Corpo “pois por um só Espírito somos todos batizados num SÓ CORPO (1 Co 12:13).

 

Se por acaso levantarmos muros e cairmos nestas armadilhas do formalismo, Deus passará por sobre os nossos muros e escolherá outro povo, o certo quanto Ele o fez antes.

Prossigam, portanto, resolutamente em direção à perfeição. o parem a meio caminho, sem receber o melhor de Deus. Se você colocar de lado a sua coroa, outra pessoa a tomará, e o número ficará completo ninguém estará faltando. Somente os que têm prosseguido resoluta e constantemente em direção ao Seu padrão serão arrebatados.

Se você tem duvidado de Deus, não duvide mais. Ele está esperando para restaurar todos os anos que foram comidos e para fazer com que você fique de e firme naquele glorioso “grupo da árvore perfeita”, pronto e esperando por Jesus.

 

 

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